Julgamento de Patricio Fonk

Fonk é autorizado a trazer um advogado da FUS para o seu julgamento.

ooc: queres fazer isto interactivamente?

Um advogado de Omaha visita Fonk na prisão. Os advogados portugueses estão presentes. Não é permitido qualquer aparelho de gravação.

- Boa tarde, meus senhores. Vou ser breve e honesto nos meus conselhos ao Sr. Fonk. Se este caso chegar ao Tribunal Supremo da Pátria, que se dedica exclusivamente a casos de crimes contra o estado e o povo, as provas que a polícia tem, como contas bancárias e várias testemunhas serão suficientes para tornar a vida do Sr. Fonk bastante complicada. É altamente improvável que a pena capital seja aplicada, visto tratar-se de um cidadão estrangeiro, mas pode enfrentar uma longa estadia neste centro.

O meu conselho é o seguinte: o Sr. comparece no Tribunal Secundário, confessa os seus crimes, dizendo-se influenciado pela propaganda da Trabalhadores Unidos e mostra-se arrependido. Tudo isto seria filmado e mostrado na televisão, isso seria inevitável. Existe também uma pequena lista dos seus supostos cúmplices que o Sr. teria que denunciar ao tribunal. Depois disso, passaria 1 mês ou 2 em Three Oaks, com alguns privilégios para lhe facilitar a estadia. Após esse período, pediriamos um perdão à Chancelaria, e estou certo que usando os contactos certos, receberia esse perdão. Esta é a melhor forma de resolver a sua situação, Sr. Fonk, daqui a 3 meses pode estar em casa.

Portugal escreveu:Numa carta ao chanceler, o embaixador mostra-se irritado.

Vossa excelência, tenho de demonstrar o meu maior e profundo desagrado pelo julgamento com contornos de fanatismo e perseguição política que está a ser dirigido ao Sr Fonk. Concordo no que respeita a ter moderação na linguagem e não a ser obsceno, mas isso parte de uma questão moral e ética, não de um direito político que é o da Liberdade de Expressão, muito querido em nosso Reino e em demais estados da comunidade internacional.
Sua excelência, gostaria de resolver este assunto com a maior da rapidez com vossas excelências, pois se isto gerar um conflito internacional com a FUS, é garantido que de nossa parte não iremos dar-vos o apoio de aliado, pois pela graça de Deus, o Reino tem senso de justiça.

Aguardo resposta para breve, e se possível a libertação do Sr Fonk para que ele possa regressar a seu país para junto da sua família.

Carta do Chanceler

Sua excelência, o Sr. Fonk receberá uma oferta que lhe facilitará a vida, pois também não é do nosso interesse manter como prisioneiro um estrangeiro com alguma notoriedade internacional. No entanto também não podemos desacreditar o nosso sistema de justiça e os nossos tribunais, pelo que um processo judicial terá que ter lugar. Só a teimosia do Sr. Fonk poderá tornar este caso em algo que não necessita de ser. Se puder comunicar aos seus advogados que aconselhem o Sr. Fonk no sentido de aceitar o acordo que lhe será proposto, esta questão poderá estar resolvida em poucas semanas.

A Chancelaria

ooc: antes de seguir, dava jeito saber a resposta do homem à proposta

Fonk nega, e recusa-se a tecer qualquer palavra em Tribunal alem de palavras contra o sistema e a injustiça que lhe está a acontecer


ooc; eu estava à espera da reunião do papa com o teu chanceler mas está visto que isso ficou em águas de bacalhau

OOC: Ta a ir... Assume isto como tudo ao mesmo tempo...

IC:

A Defesa Portuguesa insinua parcialidade no Julgamento...

O Juíz pede por provas da suposta imparcialidade alegada pela defesa.

O juíz farta-se dos argumentos da defesa, que giram à volta de falsidades contra o Norsefire que não conseguem provar, e decide terminar a audiência. No dia seguinte, Patricio Fonk fica a conhecer a sua sentença: execução for fuzilamento por crime de espionagem e auxílio de organizações terroristas. A data da execução fica marcada para dentro de um mês e Fonk regressa ao Centro de Reabilitação de Three Oaks.

Agora só um perdão do Primeiro-Ministro Adam James Susan pode alterar esta sentença.

Os advogados portugueses, manifestam-se violentamente, inclusive perante a comunicação social internacional, acusando o julgamento de uma farsa para encobrir uma perseguição politica, a um jornalista que nada mais segue a sua vocação que é informar o mundo da verdade e dos acontecimentos, para evitar o obscurantismo e ignorância da verdade e realidade. Acusaram ainda o juiz de incompetência, aliado a parcialismo, pelo facto de ter um tempo de audiência diminuta, não ter em conta as provas. Jerónimo Abreu, um dos advogados ousa roçar a política...

"Isto vai gerar incontestavelmente um incidente não só diplomático como internacional... Não quero ser ave de mau agoiro, mas se os ares vindos do lado de lá do atlântico forem de tempestade, o Norsefire saberá bem o que semeou. Em Omaha está mais que provado que as relações entre Justiça e Politica são mais que promiscuas, e afirmaria em tom ousado que há uma união de facto senão um casamento legal entre política e justiça! Isto é se realmente se pode chamar Justiça ao sistema judicial de Omaha, pois eu creio mais que são critérios políticos do que de verdade que regem esta "justiça"... Os Historiadores que se deliciem perante tal sistema, pois têm ao vivo e a cores julgamentos quase medievais, que fariam inveja a Torquemada#!"



#OOC: Para quem não sabe, Torquemada foi o mais sádico de todos os inquisidores a nível mundial.

Este julgamento e toda a situação causam imensa surpresa na União. Não a acusação em si, pois todos sabem que Omaha é um antro de corrupção, sem sistema de justiça digno desse nome. O surpreendente é o facto de Portugal não conseguir ter ainda resolvido a situação. Quando tudo começou a opinião geral das pessoas é que bastaria uma carta do Rei para o Chanceler para a questão se resolver, mas agora já se fala em execução de Fonk. A ideia que passa é que Portugal não tem mão sobre os seus aliados teoricamente mais frágeis diplomaticamente.

A Polesânia como membro associado da Entente observa o ocorrido e declara que desde o começo, tal atitude de Omaha em deter Patrício Fonk, foi um absurdo.

Susan está furioso com as reacções da Entente pelos comentários feitos às suas políticas internas.