Auto de Expiação
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Re: Auto de Expiação
Maquiavel dá ordens aos operacionais da Federação do Comércio. Os mercenários privados recebem diversas ordens e entram imediatamente em acção.
Dois grupos seguem para Norte, onde as milícias cristãs estão muito activas. Santa Cruz será o primeiro objectivo.
No Sul, onde os combates continuam, o Exército recebe luz verde para interferir e desarmar os grupos armados do Duque de Cascais e seus apoiantes.
Mas os índios não se deixam intimidar e começam a incluir o exército cristiano nos seus ataques, convencidos que o Imperador saiu em ajuda dos donos das terras.
Dois grupos seguem para Norte, onde as milícias cristãs estão muito activas. Santa Cruz será o primeiro objectivo.
No Sul, onde os combates continuam, o Exército recebe luz verde para interferir e desarmar os grupos armados do Duque de Cascais e seus apoiantes.
Mas os índios não se deixam intimidar e começam a incluir o exército cristiano nos seus ataques, convencidos que o Imperador saiu em ajuda dos donos das terras.
Re: Auto de Expiação
Os últimos meses foram de intensos combates.
Um pouco por todo o território, as diversas forças em conflito sofreram e provocaram baixas aos adversários.
Decretada a Lei Marcial pelo Imperador, o Exército foi conseguindo coordenar esforços e foi impondo a força dos seus números emeios aos demais contendores.
As maiores resistências permanecem a sul, onde todo um povo luta pela sua autodeterminação. Assim, torna-se evidente ao poder de Nova Lisboa que a solução deve ser política e não militar.
Com o Povo Inca a apoiar a revolução índia, essa força torna-se difícil de controlar. Sonoros e Incas fazem grande parte da força do Império e D. Miguel não está disposto a deitar a perder tudo.
Um pouco por todo o território, as diversas forças em conflito sofreram e provocaram baixas aos adversários.
Decretada a Lei Marcial pelo Imperador, o Exército foi conseguindo coordenar esforços e foi impondo a força dos seus números emeios aos demais contendores.
As maiores resistências permanecem a sul, onde todo um povo luta pela sua autodeterminação. Assim, torna-se evidente ao poder de Nova Lisboa que a solução deve ser política e não militar.
Com o Povo Inca a apoiar a revolução índia, essa força torna-se difícil de controlar. Sonoros e Incas fazem grande parte da força do Império e D. Miguel não está disposto a deitar a perder tudo.
Re: Auto de Expiação
O Imperador começa a intensificar os contactos com os diversos grupos em conflito e manda organizar rondas negociais bilaterais.
Em primeiro lugar, a nobreza, seus maiores apoiantes mas a quem será preciso agradar e evitar que sintam que perdem privilégios e poder.
O Duque de Cascais, depois de ser "persuadido" a abandonar os combates a Sul, é chamado a Nova Lisboa, assim como mais alguns Nobres eminentes das Províncias Centrais do Império.
Maquiavel é informado dos intentos de D. Miguel e convidado a participar.
Em primeiro lugar, a nobreza, seus maiores apoiantes mas a quem será preciso agradar e evitar que sintam que perdem privilégios e poder.
O Duque de Cascais, depois de ser "persuadido" a abandonar os combates a Sul, é chamado a Nova Lisboa, assim como mais alguns Nobres eminentes das Províncias Centrais do Império.
Maquiavel é informado dos intentos de D. Miguel e convidado a participar.
Re: Auto de Expiação
O primeiro passo no Plano Imperial de Estabilidade e Progresso, elaborado pelo Imperador e que a muitos surpreendeu (especialmente Maquiavel) está em curso: a reunião com a Nobreza do Império, capitalista e proprietária de extenso território inicia-se em Almada, cidade ligada ao nascimento do Império e de onde é originária a Casa de Vera Cruz, família reinante do Império.
Durará cinco dias.
O local, "sugerido" por D. Miguel II, não tem nada de acidental. Almada é a cidade da Casa Real e é aí que a Casa Real receberá os nobres, para que não se esqueçam das hierarquias seculares.
E é aí que D. Miguel recebe o Duque de Cascais, o Conde da Batalha, o Marquês de Sade, o Barão de Santiago e o Visconde de Tomar, os Nobres eleitos pelos seus pares para representar os Condados Cristianos, quase iguais em território às Províncias da Beira, Costa, Aljubarrota, Foz e Trindade.
A reunião decorre com algumas trocas de relatórios e requerimentos. Contratos são discutidos e acordos celebrados.
Sub-comissões de especialidades reunem com assessores legais e económicos.
E na principal reunião, a ter lugar no quarto dia, o Duque de Cascais será o homem mais difícil de convencer. Os índios do Sul estão mesmo nas suas fronteiras.
Durará cinco dias.
O local, "sugerido" por D. Miguel II, não tem nada de acidental. Almada é a cidade da Casa Real e é aí que a Casa Real receberá os nobres, para que não se esqueçam das hierarquias seculares.
E é aí que D. Miguel recebe o Duque de Cascais, o Conde da Batalha, o Marquês de Sade, o Barão de Santiago e o Visconde de Tomar, os Nobres eleitos pelos seus pares para representar os Condados Cristianos, quase iguais em território às Províncias da Beira, Costa, Aljubarrota, Foz e Trindade.
A reunião decorre com algumas trocas de relatórios e requerimentos. Contratos são discutidos e acordos celebrados.
Sub-comissões de especialidades reunem com assessores legais e económicos.
E na principal reunião, a ter lugar no quarto dia, o Duque de Cascais será o homem mais difícil de convencer. Os índios do Sul estão mesmo nas suas fronteiras.
Re: Auto de Expiação
- NÃO!!
O berro, acompanhado de um murro na mesa, é do Duque de Cascais. O nobre está furioso com a proposta imperial de conceder autonomia aos índios Sonoros.
Naturalmente que o Duque está apenas acompanhado dos seus colegas. À frente do Imperador, seria crime de lesa-pátria. Mas já esteve mais longe de abandonar a reunião de Almada sob protesto.
O Marquês de Sade, mais cosmopolita, pouco ligado à nobreza rural, como o Duque, intervém: Meu Caro Duque, sabeis que podes contar com o apoio de todos nós, mas pensai: há muito tempo que reclamávamos o poder sobre as nossas terras e agora temos tal proposta, sem a interferência da Igreja. E agora poderemos levar a cabo uma reforma de costumes, um Império mais secular.
Os condados estarão unidos nesta luta, temos aqui um Pacto que está em cima da mesa: defesa mútua perante os demais Estados Autónomos que o Imperador quer criar. E se os índios causarem problemas, teremos muito tempo para os resolver.... desculpas não faltarão.
O berro, acompanhado de um murro na mesa, é do Duque de Cascais. O nobre está furioso com a proposta imperial de conceder autonomia aos índios Sonoros.
Naturalmente que o Duque está apenas acompanhado dos seus colegas. À frente do Imperador, seria crime de lesa-pátria. Mas já esteve mais longe de abandonar a reunião de Almada sob protesto.
O Marquês de Sade, mais cosmopolita, pouco ligado à nobreza rural, como o Duque, intervém: Meu Caro Duque, sabeis que podes contar com o apoio de todos nós, mas pensai: há muito tempo que reclamávamos o poder sobre as nossas terras e agora temos tal proposta, sem a interferência da Igreja. E agora poderemos levar a cabo uma reforma de costumes, um Império mais secular.
Os condados estarão unidos nesta luta, temos aqui um Pacto que está em cima da mesa: defesa mútua perante os demais Estados Autónomos que o Imperador quer criar. E se os índios causarem problemas, teremos muito tempo para os resolver.... desculpas não faltarão.
Re: Auto de Expiação
O acordo estava selado. O compromisso Imperial era claro. Desde que seja reconhecida a soberania do Imperador, os Condados Cristianos recuperavam a autonomia há muito perdida, desde o Reinado de D. Afonso III.
As Cortes Imperiais iriam confirmar o estatuto político e administrativo dos Condados, logo após o termo das negociações em curso.
Após a reunião de Almada, os nobres regressam às suas províncias como heróis e D. Miguel garante o seu apoio incondicional.
O Marquês de Sade regressa à cidade de Sade, pequena cidade costeira, uma das primeiras a presenciar o desembarque dos antigos colonos europeus. Era tempo de começar a trabalhar e promover o livre comércio e procurar investimento privado para o seu Condado, pensando já em assumir-se candidato a Governador do novo Condado da Trindade.
Entretanto, as atenções dos media viram-se para Nova Lisboa, onde se aproxima o momento do encontro do Imperador com o herdeiro Inca.
As Cortes Imperiais iriam confirmar o estatuto político e administrativo dos Condados, logo após o termo das negociações em curso.
Após a reunião de Almada, os nobres regressam às suas províncias como heróis e D. Miguel garante o seu apoio incondicional.
O Marquês de Sade regressa à cidade de Sade, pequena cidade costeira, uma das primeiras a presenciar o desembarque dos antigos colonos europeus. Era tempo de começar a trabalhar e promover o livre comércio e procurar investimento privado para o seu Condado, pensando já em assumir-se candidato a Governador do novo Condado da Trindade.
Entretanto, as atenções dos media viram-se para Nova Lisboa, onde se aproxima o momento do encontro do Imperador com o herdeiro Inca.
Re: Auto de Expiação
A cidade de Nova Lisboa está preparada para o acontecimento do século. Inca Capac a ser recebido pelo Imperador, debaixo de protestos de alguns sectores mais conservadores da sociedade e da Igreja, que tanto poder acumulou ao longo de séculos. Ameaças de morte e de atentados à bomba levam a Polícia Imperial a encerrar todos os acessos à cidade e um feriado local é decretado, de modo a manter as ruas vazias.
O avião que traz o índio de etnia Inca está quase a aterrar e o espaço aéreo está encerrado a todos os outros vôos, que são desviados para outras cidades. A Força Aérea tem várias aeronaves a controlar os céus sobre Nova Lisboa.
Entretanto, em Santa Cruz e em Belém, alguns membros eminentes da Igreja, sentindo-se ameaçados, começam a planear um Golpe de Estado. Vão lutar pelo poder até ao fim.
O avião que traz o índio de etnia Inca está quase a aterrar e o espaço aéreo está encerrado a todos os outros vôos, que são desviados para outras cidades. A Força Aérea tem várias aeronaves a controlar os céus sobre Nova Lisboa.
Entretanto, em Santa Cruz e em Belém, alguns membros eminentes da Igreja, sentindo-se ameaçados, começam a planear um Golpe de Estado. Vão lutar pelo poder até ao fim.
Re: Auto de Expiação
Nova Lisboa. Abrigo Subterrâneo indeterminado.
O Imperador recebe o índio nas suas instalações situadas no subsolo de Nova Lisboa, onde a segurança é máxima.
Assim que o índio entra, o Imperador dá ordens para que todos saiam. A reunião é a dois.
- Sua Majestade, finalmente tenho a honra de o conhecer.
- O prazer é meu, acredite. Penso que terá conhecido meu pai, mas sei que não guardará as melhores memórias dele. Por isso, proponho que passemos de imediato ao tema.
- Sim, Majestade. Reli todos os seus comunicados e propostas e tenho que conceder que são boas propostas. Como posso ter garantias de que serão cumpridas?
- Deixaremos o povo falar, logo que as Cortes aprovem o que pretendo.
- Vossa Majestade, perdoe, mas será que as Cortes o farão?
- A reforma vem aí, mas o poder ainda é meu. Só peço lealdade ao Império.
- Vossa Majestade contará com o meu apoio activo no respeito pela decisão do povo.
E assim os dois homens mandam entrar os seus secretários e começam a discutir uma série de documentos que têm à sua frente.
O Imperador recebe o índio nas suas instalações situadas no subsolo de Nova Lisboa, onde a segurança é máxima.
Assim que o índio entra, o Imperador dá ordens para que todos saiam. A reunião é a dois.
- Sua Majestade, finalmente tenho a honra de o conhecer.
- O prazer é meu, acredite. Penso que terá conhecido meu pai, mas sei que não guardará as melhores memórias dele. Por isso, proponho que passemos de imediato ao tema.
- Sim, Majestade. Reli todos os seus comunicados e propostas e tenho que conceder que são boas propostas. Como posso ter garantias de que serão cumpridas?
- Deixaremos o povo falar, logo que as Cortes aprovem o que pretendo.
- Vossa Majestade, perdoe, mas será que as Cortes o farão?
- A reforma vem aí, mas o poder ainda é meu. Só peço lealdade ao Império.
- Vossa Majestade contará com o meu apoio activo no respeito pela decisão do povo.
E assim os dois homens mandam entrar os seus secretários e começam a discutir uma série de documentos que têm à sua frente.
Re: Auto de Expiação
Com o acordo selado com o Inca, D. Miguel tem agora de resolver os dois problemas mais complicados: o poder da Igreja e os índios revoltosos de Sonora.
Para o primeiro, D. Miguel conta com Maquiavel, fidagal inimigo das ordens religiosas.
Regressado ao Palácio Imperial, o Imperador é confrontado com as notícias dos atentados e é surpreendido com notícias de movimentações anormais de milícias cristãs.
Sem aviso, forças leais à Igreja e às ordens religiosas que a dominam tomam posições chave nas cidades do Norte, como Santa Cruz e ainda em Belém, próximo da capital. O alarme é justificado: o exército tem forças concentradas no sul e a oeste, por causa da revolta índia e dos exageros dos nobres.
Assim, convoca uma reunião com o governo e ainda com o Marquês de Sade e o Duque de Cascais.
Para o primeiro, D. Miguel conta com Maquiavel, fidagal inimigo das ordens religiosas.
Regressado ao Palácio Imperial, o Imperador é confrontado com as notícias dos atentados e é surpreendido com notícias de movimentações anormais de milícias cristãs.
Sem aviso, forças leais à Igreja e às ordens religiosas que a dominam tomam posições chave nas cidades do Norte, como Santa Cruz e ainda em Belém, próximo da capital. O alarme é justificado: o exército tem forças concentradas no sul e a oeste, por causa da revolta índia e dos exageros dos nobres.
Assim, convoca uma reunião com o governo e ainda com o Marquês de Sade e o Duque de Cascais.
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