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Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas

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Mensagem  Portugal Sáb Ago 08, 2009 6:23 pm

Dispersos e Ópusculos informativos sobre os domínios da casa de Bragança no Mundo.


Última edição por Portugal em Sáb Ago 08, 2009 7:56 pm, editado 1 vez(es)
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Mensagem  Portugal Sáb Ago 08, 2009 7:06 pm

Sistema de Ensino em Portugal em formato genérico

Escola Primária - Alfabetização básica, universal, e obrigatório.
O ciclo de estudos é composto por quatro anos, designados de "Classe". Localizados em todas as sedes de Concelho.
Os alunos são obrigados a apresentarem-se uniformizados ás aulas.

Uniforme de Inverno Masculino: "Pullover" de Bico de cor Cinza-Rato, Calça preta, camisa branca, gravata preta, sapato liso preto.

Uniforme Masculino de Verão: Colete de Malha com gola em bico de cor cinza rato, camisa branca, gravata preta, calção preto, meia preta, sapato preto liso.

Uniforme de Inverno Feminino: Precisamente o mesmo que o masculino, com a excepção do uso de uma saia preta até meio das canelas.

Uniforme de Verão Feminino: Precisamente o mesmo que o Masculino, com a excepção do uso de uma saia preta até meio das canelas.

Os professores são obrigados a usar roupas sóbrias e austeras, de tons escuros.


Depois de concluído este ciclo de estudos, o aluno é obrigado a optar, Liceu ou Escola Comercial ou Escola Industrial.

Liceu - "Ano zero da Universidade"

5º ao 9º ano, rudimentos generalistas diversos de ciências.
10º ao 12º, pré-especialização numa área do saber.
Localizados nas capitais de Comarca, ou então em certas cidades as quais o Estado concedeu prerrogativas para possuir tal instituição. São interpretadas como "Academias", para se ser docente num Liceu tem que se possuir o título académico de Mestre. Os alunos são obrigados a andar uniformizados. O uniforme é a tradicional "Capa e Batina". Os docentes são obrigados a apresentarem-se ás aulas uniformizados com o seu uniforme correspondente. Os colégios regem-se pela mesma norma.
Para se aceder ao Liceu, é mediante exame de admissão em Setembro.

Escola Industrial e Escola Comercial

5º ao 6º, rudimentos generalistas do oficio.
7º ao 12º, especialização num oficio.
São localizadas no mesmo regime que os liceus. São escolas de cariz prático e de "saber funcional" com vista a profissionalizar as pessoas para o comércio e a industria (sectores terciário e secundário). Resumindo são Escolas Profissionais.
Os alunos são obrigados a apresentarem-se de fato preto, camisa branca e gravata preta, e a ostentar um dístico na lapela com o logótipo da sua escola. As alunas usam um fato feminino do mesmo género.
Os professores são obrigados a apresentarem-se de forma decorosa, austera e sóbria, com roupas em tons escuros.

É facultado aos alunos que frequentam estas escolas a entrada na universidade nos cursos de sua área.


Universidade/Politécnico/Escola Superior/Instituto (Ensino Superior)

Regime lectivo:

Bacharelato: 3 anos
Licenciatura: Bacharelato + 1 ano (prelacção de defesa de Licenciatura)
Mestrado: Licenciatura + 2 anos (defesa de tese)
Pós-Graduação: Licenciatura + anos estipulados (vulgarmente 1 ano)
Doutoramento: Mestrado + 3 anos

As universidades são autênticas instituições corporativas. Os reitores das Universidades portuguesas possuem assento nas Cortes (Parlamento). São os grandes centros nevrálgicos da ciência do país, aliados a Sociedades cientificas e Academias (estas mais agremiações de mestres do saber e eruditos com vista a produzir e cultivar a ciência)
Das Universidades destaca-se a de Coimbra, pela sua ancestralidade e projecção internacional, que é motivo de orgulho para os portugueses. As universidades possuem foro privado e policia própria, em Coimbra é o Verdeal e na Universidade do Minho o Pastrano por exemplo.
Os estudantes são obrigados a apresentarem-se ás aulas uniformizados. Não há uniformidade nos uniformes, conhecidos vulgarmente por "trajes". Há instituições que optaram pela clássica capa e batina, e outras que procuraram soluções de design mais moderno (caso da Universidade de Aveiro). Os docentes também são obrigados por lei a apresentar-se ao serviço uniformizados.
Os grandes politécnicos proeminentes do reino são o Politécnico de Lisboa e o Politécnico do Porto, contudo normalmente há politécnicos em todas as capitais de distrito. As Escolas Superiores essas repartem-se um pouco pelo país fora. As Universidades privadas, também se regem pelas normas acima descritas.

Para se aceder á universidade é mediante exames de admissão realizados em Setembro.
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Mensagem  Portugal Sáb Ago 08, 2009 8:40 pm

Há dois exércitos em Portugal: O Exército Continental e o Exército Colonial. Operam ambos debaixo dos mesmos princípios. Apenas muda o uniforme.

O Exército Português está no todo agrupado em linhas no que respeita a infantaria. Tropas de 1ª linha, soldados regulares do exército permanente, 2ª linha as Milícias que são tropas recrutadas entre conscriptos, e 3ª linha as "Ordenanças" que são milícias a nível local cujo o único objectivo é a defesa da terra

Há actualmente o que se considera de tropas de "Linha 0", os granadeiros. Os granadeiros são as forças de assalto do exército português. São soldados escolhidos a dedo entre os recrutas. Além de um treino imenso, são especialistas em manobrar todo o tipo de pequenos explosivos, especialmente as granadas. Possuem ainda um treino aprimorado no que toca na batalha corpo a corpo. Não são grandes especialistas em combates a longa distância, pois o seu treino consiste no uso da superioridade indiscriminada de fogo combinada com a utilização de explosivos. É uma forma nitidamente projectava para combate a curta distância. Provavelmente são as melhores tropas do mundo.

Os Ordenanças, são a autêntica "tropa saloia". Há de tudo, desde soldados que combatem com valentia e método, até indivíduos que ao primeiro tiro disparado pelo inimigo desatam a correr até onde as pernas os levarem. Estão agrupados em Companhias nos Concelhos mais pequenos, e em Batalhões nos maiores, como por exemplo Braga. O oficialato, além de apresentar assimetrias, vulgarmente padecem de um mal endémico, uma péssima organização em batalha, pautada por descoordenações. São uma entidade militar independente do exército. Resumem-se a exércitos miniatura dos Concelhos, a quem única e simplesmente estão a cargo. Logo pode-se encontrar Ordenanças bem treinadas e equipadas, como por exemplo o caso do Porto, como se pode encontrar Ordenanças um tanto esfarrapadas e com armamento obsoleto no Marco de Canaveses.
Vulgarmente as melhores tropas encontram-se em Concelhos serranos, com soldados rudes mas extremamente resistentes e aptos para o terreno. Podem consistir pesadelos para o invasor apenas num factor, na guerra de guerrilha e emboscadas de "atira e foge", visto serem gentes da terra e conhecerem o terreno. Rarissimamente e apenas em caso de desespero total é que saem da terra para combater como soldados regulares. Quando se observa a mobilização de Ordenanças, para fins que não sejam a "defesa de trincheira" da terra, é sinal que as forças portuguesas estão nitidamente à beira da ruína.

Outra força letal é a Guarda Real. A Guarda Real é a autêntica guarda pretoriana da coroa e do regime "saudosista" português. Apesar de não ser em números enormes, os seus soldados possuem um refinadíssimo treino que rivaliza com o dos granadeiros. Actuam como policias, policias políticos e soldados. O seu treino aparenta o dos comandos.

No que respeita a uniformes, os portugueses mantêm uma linha extremamente ortodoxa, que já remonta à 1ª Guerra Mundial! Há uma recusa quase histórica em abdicar desta uniformização, nas palavras do Marechal do Império D. Fernando de Noronha, "este uniforme combateu por duas vezes as forças do mal*, e honrou a liberdade. Despi-lo em troca de um farrapo da moda, seria como pedir a um general que abdicasse das suas condecorações. Este uniforme corporiza a liberdade e os ideais nobres que Portugal sempre defendeu e defenderá." A grande diferença reside na cor do uniforme. O Caçador por tradição usa um uniforme acastanhado, e o Ordenança um uniforme verde. O resto e tudo cinza-rato.


Última edição por Portugal em Ter Dez 28, 2010 12:09 pm, editado 2 vez(es)
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Mensagem  Portugal Dom Ago 09, 2009 2:24 pm

Personagens dos Dominios da casa de Bragança



D. Guilherme I de Portugal (Já Falecido)

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Hugh-laurie-new-movie

É uma personagem bastante excêntrica para o comum de Portugal, roça o ermita, o boémio e o erudito. Dotado de um humor lacónico, extremamente sarcástico, adora arranjar motivos para colocar rótulos de "incompetente" em qualquer um que se cruze com ele. Cognominado em Portugal pelo "Ermita", é também celebre pelas suas perguntas retóricas colocadas quando é interpelado por alguém. Passa grandes temporadas fechado por vontade própria nos Paços dos Duques em Guimarães, a sua residência. Isso choca as pessoas, pois o povo acha que o "frio e austero" paço medieval não é digno de um monarca, contudo ele parece adorar aquele ambiente a roçar o estilo de vida "gótico".
Guilherme I possui uma vastíssima cultura pessoal, que assombra qualquer um. É dos chefes de Estado mais cultos do mundo. Detesta multidões, mas é presença frequente em feiras e festas populares, onde o povo o recebe com extremo carinho e respeito. É comum ver-lo a dançar no meio do povo como se fosse um deles. Em visitas de estado, se estiver mal disposto ou não gostar do seu dialogante é capaz de ser extremamente irritante, ao ponto de o mais férreo cavalheiro se desfazer em insultos e pragas contra ele. É pouco dado à religião, e são célebres as suas sestas durante as pesadas cerimónias litúrgicas católicas em Espanha ligadas a realeza. Isso causa-lhe extremas desavenças com o clero espanhol, cuja sua resposta a tal naturalmente é um sarcasmo jocoso.
Nos seus dilatados retiros, passa o tempo no seu gabinete a ler vastas obras, ou então a compor obras que vão desde a poesia até à politica.
A nível da politica externa, pode vir a ser o "maior amigo" como o "maior pesadelo de sempre" de alguém.


Marechal General e Condestável do Reino, Óscar Carmona

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Retratos_large10

O Marechal Óscar Carmona, é o mais antigo oficial militar em serviço no Exército. Trata-se de uma personagem extremamente competente e afável. Os militares gostam imenso dele, ao qual o alcunham de "Paizinho". Nos seus 82 anos de vida, uma saúde jovial, e uma lucidez tremenda, Óscar Carmona é um veterano da 2ª Guerra Mundial, combatendo na frente no ano de 1945, sendo o único militar ao serviço do Exército que assistiu á derrocada final de Alfred Ulrich, chegando mesmo a ver o seu cadáver cremado no pátio de seu bunker.
No pós guerra, e já graduado, privou com grandes oficiais estrangeiros. O exército que ele mais teme no mundo é o da FUS, apesar de não ter nenhum ódio nem coisa que se lhe pareça a esta super-potência, não gostaria de nenhuma maneira de se defrontar directamente com ela.
Carmona é um plebeu num cargo tradicionalmente ocupado por militares da grande nobreza, contudo o seu currículo e História é invejável. Foi-lhe agraciado o título de Condestável do Reino, que apesar de não ser um cargo militar é um título de inerência militar. Ser Condestável é mais uma memória do Portugal Velho, que o regime tenta a todos os custos manter, e quem é que não deseja ser conotado com o herói Santo Condestável D. Nuno Alvares Pereira? O Rei, pelos seus feitos militares em todas as guerras de suas carreiras, prescindiu do Grão-Mestrado das Ordens, concedendo-lhe o título de Grão-Mestre das Ordens Militares portuguesas! Algo impensável e nunca feito, o que demonstra a extrema confiança, a empatia que o monarca possui para com esta personagem histórica. Sempre rejeitou os títulos de nobreza oferecidos pelos monarcas portugueses, alegando "não ser digno de tal casta honra" preferindo o seu "humilde status de plebeu", e que se o rei o quisesse honrar que lhe desse títulos não nobiliárquicos, e eis-los: Condestável e Grão-Mestre das Ordens. Isto demonstra a extrema mobilidade social da sociedade portuguesa, onde todos são livres de ter sucesso ou "largados na valeta".


Última edição por Portugal em Ter Dez 28, 2010 12:10 pm, editado 4 vez(es)
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Mensagem  Portugal Seg Ago 10, 2009 8:23 pm

Portugal em Sinopse

Portugal assume um papel ímpar à escala global. Vergado sobre o peso dos séculos, e de uma herança cultural e histórica riquíssima, Portugal surge no contexto global como o guardião do passado, a voz ancestral que se dirige ao globo, quase como um porta voz dos antepassados, ou um médium dos espíritos dos antepassados ancestrais.
Portugal vive orgulhosamente só num mundo em constante mudança e mutação. Dominando outros antigos, e outrora mais poderosos reinos como a Espanha, Portugal assume-se também como o fiel guardião da "Hispanidade". A Europa das nações, quase toda colapsou, mas Portugal subsistiu, nesse cruel e nocivo mundo estranho aos olhos da Portugalidade. Os portugueses acabam por ter um certo orgulho nisso.
O seu vasto império colonial, dos últimos a resistir na quase integra á vaga libertadora da década de 60, estagnou no progresso material e humano. Os nativos nem portugueses são considerados, vive-se um regime de Apartheid no mundo colonial português, com vista a manter a "casta" de colonizadores, e evitar a sua "desportugalização". O único caso, excepção e respeitada no mundo português foi o da India Portuguesa, em que os nativos eram tratados de igual forma, e não eram subtilmente discriminados pelos portugueses.
Os portugueses vivem no sonho de um dia recuperar os tempos dourados de D. Manuel, e a pátria pura e casta do seu tempo. Muitos afirmam que Afonso VII e Guilherme I conseguiram superar D. Manuel I, e é a opinião generalizada, o que faz destes monarcas o mais queridos de sempre da História de Portugal. Aos filhos de D. João I, chamou-se a "inclita geração", a geração modelo para os portugueses. A geração actual chamam-lhe a "áurea geração", pelo facto de esta ter feito de Portugal a terceira potência do mundo, e o Estado mais poderoso da Europa, e dilatado o Império.
Portugal, agora com poder e temido mundialmente, assume-se como uma potência colonialista predatória, podendo causar um terror em África, a qual Portugal observa alteiramente com um olhar ameaçador. No que se assume á politica externa, Portugal vive isolado sobre si mesmo. Não constitui uma ameaça a nível global, não despreza de forma alguma nenhum estado em particular, simplesmente ignora o globo. Há tendência para aproximação aos países da América Latina e da Europa. Mas a neutralidade é dominante, recusando orgulhosamente alinhar em algum dos blocos da "Cortina de Ferro", para Portugal só há um bloco, o Império Português e se tanto "vassalos e amigos" de El-Rei. Com a "anexação" de Espanha, o monarca português revestiu-se das prerrogativas imperiais dos Habsburgos da Áustria. Acabou por se tornar um velho sonho português. Contudo a conduta do poder para com Espanha não é de um senhor para um escravo, mas de um irmão para um irmão. Espanha vive em harmonia com Portugal, e aceitou o seu fatal destino de ser empurrada para a órbita da super-potência emergente da Europa. Contudo há quem resista, mas o seu lugar nesta nova Espanha não existe, e quem ousa a semelhante "blasfémia" a punição é severa e não é passível de misericórdia. Espanha vive numa gaiola de ouro com alimentação e tratamento gourmet praticamente.
Predominantemente rural, aposta de forma devota toda a sua ciência no desenvolvimento da agricultura, possuindo a agricultura mais avançada do mundo, que consegue produzir em massa mas em harmonia com o ambiente. A sociedade, as cúpulas do poder, em suma o mundo português órbita como satélites em torno da agricultura e do mar. Os portugueses não se coibem de considerar um povo de austeros agricultores, mareantes e aventureiros destemidos.
Orgulha-se de ter participado nas grandes guerra do globo. As motivações foram muitas, desde a defesa da nação até ao puro conceito da "guerra romântica" do soldado devoto da causa da liberdade e da emancipação dos povos das garras da tirania.

O futuro para Portugal é incerto, mas que a "Era Lusíada", o sonho de Teixeira de Pascoaes, é uma realidade, apesar de os portugueses sentirem que Portugal é como uma antiga caravela dos descobrimentos no meio de uma severa tempestade. A tempestade atrasa, mas a sua missão só se afunda se o navio afundar...
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Mensagem  Portugal Sáb Ago 15, 2009 5:31 pm

Guardia Civil e Policia Nacional (Espanha)

A Guardia Civil de Espanha, é um corpo polivalente e extremamente similar á Guarda Real portuguesa. Em 1975 já possuía certas prerrogativas de defesa do Chefe de Estado espanhol, contudo ocupando uma posição de segunda linha. O que se passou foi a célebre "Novembrada" quando as Cortes espanholas por decreto a criaram para defesa da família real criaram a Guardia Real, e para segurança das propriedades e bens da casa real.
A Guarda Real no fundo não passou de uma reestruturação e mudança "cosmética" da antiga "Gard du Corps" de Francisco Franco. Na altura, Alonso Mendez, eram um oficial graduado da Guardia Civil. Mendez era conhecido pela sua reprovação à entrega da chefia de estado de Espanha ao rei de Portugal, e fez-se isso como forma de o tentar compensar visto que ele possuía uma certa influência nos meios militares espanhois. Como acto provocatório, na cerimónia de apresentação da Guardia Real a D. Afonso VII, o "Espanhol", a Guardia Real virou as suas costas ao rei. D. Afonso VII era conhecido por ser extremamente irascível, e na altura insultou-os de forma extremamente elegante. A Guardia Civil, com Sancho Ortiz de fresco no comando, observava atentamente a cena de segunda linha. A Guardia Civil sempre foi famosa em Espanha por tomar partido na politica, e por um certo oportunismo dos seus chefes, Ortiz sabia que Espanha nunca mais seria independente, e se tentasse a independência, corria o risco de ser atacada por Portugal. Esperando subir na carreira, este jovem oficial, pega nas suas tropas e coloca-se em frente ao rei. D. Afonso VII assustou-se pensando que era uma cilada dos espanhóis para o matar, de repente, ouvem um grito de lealdade da Guardia Civil. D. Afonso VII ficou extremamente sensibilizado com "este heróico e honrado acto" nas suas palavras. Naquele momento proclamou da varanda do Palacio Real de Madrid, que doravante a Guardia Real estava extinta, os seus membros acusados de insubordinação, e que a Guardia Civil seria a sua guarda de honra em qualquer situação. O caso demorou, arrastou-se, e os "Guardas Reais" lá acabaram por ser perdoados pelo rei de Portugal no Natal de 1976.

A Guardia civil é a policia de destaque. Há Policia Nacional, mas não tem tanta fama e projecção como a Guardia Civil, e a sua acção e destacada actualmente para grandes centros urbanos. E possui apenas 1/5 do tamanho das forças da Guardia Civil.



Policia Nacional

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Policia_nacional

Guardia Civil

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Guardia_civil


Guardia Civil vs Guarda Real

A Guardia Civil é uma força extremamente respeitada por Guilherme I de Portugal. O monarca português considera-a a força policial e para-militar mais disciplinada de seus domínios. A grande diferença da Guardia Civil para a Guarda Real consiste precisamente no método e na disciplina. Os Guardas Reais são conhecidos pela sua extrema rudeza, visto que um dos requisitos para a profissão e "resistência física e psicológica", sendo portanto recrutados entre as populações serranas de Portugal. São caracterizados portanto por uma certa rudeza rústica, palavreado "pouco fino", e extremamente brutos e pouco discretos nas suas missões. Por vezes tende a ser uma força que coordena-se de forma indisciplinada no terreno, apesar da boa capacidade operacional dos seus integrantes. Já a Guardia Civil por seu torno, e conhecida pela austeridade dos seus integrantes, assim como os seus "métodos cirúrgicos" de operação. Ao passo que a Guarda Real ao desfazer-se de opositores ao regime tende a dar muito "estardalho" a Guardia Civil faz-lo de um modo subtil e disciplinado. São excelsos interrogadores, e possuem um porte muito elegante ao patrulhar as ruas. Já o Guarda Real apresenta uma certa rusticidade na sua apresentação, geralmente com um uniforme bastante amarrotado fruto da má qualidade dos tecidos de que são feitos. (Má qualidade = mais barato = mais soldados equipados [filosofia militar portuguesa])

A Guardia Civil é a força frequentemente destacada para resolver toda a espécie de imbróglio relacionado com resistências à dominação portuguesa, nomeadamente com situações de "terrorismo basco" e de "guerrilha carlista". Além disso são o grande pesadelo da comunidade cigana, sendo portanto o seu arqui-inimigo, estando desde há muitos anos presentes nas baladas da musica cigana.

Em Portugal são conhecidos pelos "Caricocos". Isto deve-se a uma célebre frase do Condestável Óscar Carmona durante a "Janeirada de 1975" para o rei: "Vossa Senhoria, eles são tantos que parecem Caricocos!"
Carmona fazia alusão ao "tricornio", o mítico chapéu regular da Guardia Civil, e a formação cerrada dos guardas civis, que lhe fizeram lembrar um amontoado de cigarros angolanos que eram vendidos a granel na altura!
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Mensagem  Portugal Sáb Ago 22, 2009 8:03 am

Literatura em Portugal

O ambiente literário português é dominado por derivados do Romantismo. O Romantismo, e um poderoso vector quer intelectual quer ideológico que faz mover Portugal e fornece quase inesgotavelmente substrato teórico ao regime "Saudosista". A corrente a nível literário dominante é o Neo-Garretismo e o Neo-Historicismo Herculiano. O Neo-Historicismo, é um derivado directo das obras de Herculano, é recente e iniciado em Coimbra durante os anos 80. Caracteriza este estilo o romance histórico com pendor épico, foca-se bastante sobre personagens históricas com uma áurea de heroicidade. O mais recente romance da área está em volta de "Alcaide De Faria", um herói desconhecido de Portugal que preferiu morrer a entregar as chaves do Castelo de Faria aos Castelhanos.
Há sempre um fundamento moral da classe intelectual e literária portuguesa, o seu grande objectivo e fomentar a sustentabilidade do Estado, mediante a "Colonização do Imaginário" dos Portugueses. Servem portanto estas obras, além de obras de recreio, como obras de exortação ao nacionalismo. Para um estrangeiro podem ser caracterizadas por um certo chauvinismo intelectualizante e oculto, mas a sua popularidade é imensa e abrangem todas as classes sociais, desde o camponês até ao nobre, passando pelos empresários.

São bastante típicas em Portugal as tertúlias literárias. Não têm necessariamente uma sede, nem tão pouco uma orgânica interna nem muito menos o estatuto de associação. São grupos de amigos que se reúnem num dado local, geralmente cafés/botequins/bares, para discutir uma serie de temática literária e intelectual. Organizam romagens de saudade a certos locais, organizam por vezes eventos evocativos. São um grande vector intelectual da sociedade portuguesa. Até mesmo os Republicanos, Democratas e Comunistas fazem o mesmo.
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Mensagem  Portugal Seg Ago 24, 2009 8:09 pm

Os rios, estradas e campos de batalha

Ao contrário das restantes nações Portugal tem dado uma esmerada projecção ao combate fluvial. Os rios são por vezes as grandes estradas que conduzem ao inóspito interior das colónias. Podem ser vias que facultem uma via de penetração rápida para o inimigo. Portugal não pode dar-se ao luxo de permitir semelhante.

Desde inícios do século XX, Portugal observou diversos modelos de navios. Lanchas, e navios patrulha não chegavam. Desenhou-se e projectou-se navios inspirados nos primórdios da marinha de guerra com cascos em metal.


Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Ironclads

Estes navios conhecidos pelas "Colaças" Ribeirinhas, em virtude de se parecerem com a peça de um automóvel do mesmo nome quando estão em fase de montagem num estaleiro, são a "Marinha Guerra" fluvial portuguesa. Em suma, uma Marinha de Guerra em miniatura para atacar intrusos e defender os rios de Portugal e Colónias.

Há dois grandes tipos de "Colaças", as de "reduto fixo" e as de torreta. As de "Reduto fixo" foram projectadas mais com o objectivo de fazer bloqueios fluviais, do que propriamente o ataque. As com torreta, o seu objectivo é um ataque dirigido e uma rápida resposta, pois são mais ligeiras e velozes, e artilharia implicaria um maior peso e maior espaço e consequentemente menor maneabilidade e velocidade.

As "Colaças" Ribeirinhas de "reduto fixo" podem atingir vários portes. Geralmente, conforme mencionado anteriormente, as de maior porte são colocadas à frente de bloqueios fluviais.

São no seu geral caracterizadas por uma volumetria baixa, o que as torna alvos difíceis de abater, e oponentes de peso num combate.

A sua navegabilidade no mar, é completamente nula, correndo o risco de em caso de ondulação forte inundar-se o convés e o navio afundar-se, apesar da existência de sistemas mecânicos de extracção de água em excesso.

Mas numa Marinha, não poderia faltar submarinos. Portugal, baseado no submarino de um engenheiro espanhol do século XIX, Isaac Peral, produziu um pequeno submarino fluvial para operar em rios com maior profundidade.
Trata-se de um submarino cuja operacionalidade no Mar é completamente nula mais uma vez, mas em caso de entrada de algum navio de guerra de menor porte num rio, pode constituir um terror, assim como os crocodilos o constituem para qualquer incauto viajante junto a um enorme rio tropical. Apenas possuem uma boca de lançamento de torpedos. É conhecido mundialmente pelos "Submarinos Anões".



Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Peral1888
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Mensagem  Portugal Dom Ago 30, 2009 5:52 pm

Estereótipos Nacionais

Espanha

Sempre que se fala em Espanha evoca-se na mente dos estrangeiros a imagem do "Touro Osborne", símbolo da marca Espanhola de brandis de Jerez. Outra imagem evocativa do espanhol, é um homem vestido de negro, com um chapéu negro "á Zorro" munido de uma guitarra. E da Espanhola, uma bela dançarina de flamengo ou sevilhanas. O regime falangista vincula este estereótipo, e até o usa como cartão de visitas de Espanha.

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Toro_osborne
O "Touro Osborne", um poderoso símbolo "não oficial" de Espanha

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas SuperStock_1792-3088
Os "típicos espanhóis"

Portugal

Portugal aparece como uma imagem de marca, o "Sandman", emblema de uma marca famosa de vinhos do Porto. Trata-se de um vulto de um homem, todo negro, com um "chapéu à Zorro" e uma capa negra. Já a nível do estereotipo do português, é sem sombra de dúvida o fadista, ou o estudante estúrdio e boémio de Coimbra, a deambularem por um beco escuro á noite fazendo serenatas. A mulher aparece sempre também como a fadista, dotada de uma angústia "semi-teologica" que a exprime mediante um belo canto.


Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Sandeman_blog
"Sandman"

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas Verdes_anos_2
Estudantes de Coimbra deambulando pela noite

Reino de Portugal, do Algarve e das Espanhas 2fado
Fadistas actuando

Sem sombra de dúvida que são estereótipos poderosos que se converteram em autênticas imagens de marca dos dois reinos. Muito devem ao romantismo e ao nacionalismo, e à busca desesperada de uma identidade nacional coesa que remonta aos primórdios do liberalismo. O Saudosismo em Portugal, e o Franquismo em Espanha foram definitivamente os "publicitadores" dessa imagem. Ambos têm traços em comum, isso agrada aos teóricos e intelectuais de ambos os lados, está estabelecida assim em matéria da estética do imaginário um vinculado grau de Hispanidade, que serve como cimento de coesão e justificação para a "União Ibérica".
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