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Insurreição de York

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Mensagem  URS Qui Out 08, 2009 8:59 am

Os navios e porta-aviões de apoio chegam finalmente da Ásia. Por esta altura, todas as forças armadas islandesas já estão na Irlanda.

Sem marinha ou força aérea na Escócia, o ar é imediatamente controlado pela Força Aérea Nacional, que começa a bombardear aeroportos militares, enquanto todos os aviões comerciais começam a receber mensagens continuas para não entrarem em espaço aéreo escocês. É dito aos escoceses que dentro de 24 horas também os aeroportos civis poderão ser atacados caso não seja formalizada uma rendição.

A Força Aérea foca-se também na destruição de todas as defesas anti-aéreas.

No mar, sem marinha portuguesa ou australasiana, o controlo da Marinha Nacional também é absoluto, é criado um cordão isolando por completo a Escócia. Navios militares no mar são apreendidos ou destruídos. Navios militares em portos são bombardeados à distância ou por meios aéreos. Os navios comerciais são avisados de que a Escócia está "fechada" e são escoltados a portos ingleses ou irlandeses.

No solo, continuam a entrar militares starianos, com foco principal em blindados e artilharia. O NEB recebe uma declaração de guerra formal e o Exército Nacional começa a destruir a resistência. Contínuas ofertas de rendição são enviadas.

O povo do norte é convidado a fugir para o sul, onde a fronteira entre a Inglaterra e a Escócia é fechada a todos os suspeitos de tentar influenciar a guerra do lado unionista. Os trabalhistas recebem do melhor armamento que a União tem para oferecer para operarem a nível de guerrilha contra os unionistas e australasianos.

Os australasianos recebem a seguinte mensagem:

"Como vossas excelências podem verificar, a presença australasiana continua apenas a servir para manter a guerra a decorrer e aumentar o número de fatalidades. Dentro de 48 horas, o Exército Nacional vai avançar para os territórios ainda ocupados pelas forças unionistas. As tropas australasianas são convidadas a sair do país transportadas por navios civis. Caso isto não suceda, não faremos distinção entre rebeldes monárquicos e soldados da Australásia."
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Mensagem  Britannia Qui Out 08, 2009 11:08 am

Mensagem á URS:

A nossa presença é o que está a evitar que este conflito escale mais, não iremos forçar os nossos soldados a recuar, só sai quem quiser, sendo eles voluntários nesta grande missão, irão combater até ao fim, juntamente com os restantes, sugerimos fortemente que recuem, ou poderão ver-se numa situação de guerra de guerrilha intensa (occ: Nuno, convinha saber quantas pessoas cada lado têm, nem que sejam percentagens da população).
Lembramos ainda que sobre a lei internacional, quem é a potencia ocupante são voçês, não nós, e aconselhamo-vos a recuar.

Entretanto já em Nova Londres, William IV dirige-se á comunidade internacional:

O governo da Escócia foi parvo em ter aceite a ajuda da URS. Pensamos que iria ser uma força de pacificação, que acabou por ser de ocupação, a URS não planeia fazer eleições antes de eliminar todos os oponentes, e só deixar os partidos de esquerda, não se enganem, a Escócia foi tomada e ocupada pela URS.

Por esta hora confirmo tambem a minha abdicação, e a sucessão da Rainha da Australásia ao trono conforme a nossa constituição que considero ainda em vigor, confirmo tambem que o Novo Exército da Escócia é a força armada legitima da Escócia, que irá defender a nação da agressão stariana. Apelo ao mundo que não deixe que a Escócia caia novamente nas maõs da ocupação estrangeira, peço ao mundo que nos deixe finalmente ter um governo nacional e autodeterminação como um povo que merece dignidade e não ser forçado dentro de uma união á qual a maioria dos Escoceses não quer fazer parte.

Entretanto o NEB entrincheira-se nas montanhas, onde preparam uma guerra de guerrilha para durar anos, mas ainda confiam nas suas forças convencionais, especialmente num terreno em que Blindados são próximo de inuteis, e com grandes quantidades de nevoeiro para travar ataques aéreos.
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Mensagem  URS Qui Out 08, 2009 4:23 pm

Sam Boyd faz uma visita à Escócia. O objectivo é afastar os medos socialistas dos escoceses e passara mensagem de que uma adesão à União só fortalecerá a Escócia do ponto de vista económico e da segurança.

É levada a mensagem de que não existirão nacionalizações de empresas e que os negócios com Portugal e outros países não serão influenciados por Valtland. Boyd promete fundos para o mundo rural e abertura do mercado irlandês e islandês aos industriais.

A Escócia pode ser a peça no puzzle que o tornará no grande líder de centro direita dos territórios europeus da URS, devido à sua população conservadora e tradicionalista.

A propaganda passa por mostrar à população a todo o custo que o futuro da Escócia não será igual ao das Repúblicas asiáticas, mas que uma nova força não-socialista pode nascer na Europa.

O Conselho apenas aprova este discurso pois a descida do socialismo na Irlanda já parece inevitável, mas assim teriam a Escócia como parte da União. No entanto a facção marxista está apreensiva face ao que se passa na Europa.
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Mensagem  Portugal Sex Out 09, 2009 11:18 am

Em Lisboa, começa a haver agitação nos meios políticos da Corte... O Rei está debaixo de fogo, em especial pela Falange Espanhola. De Madrid chegam acusações graves, e Molina parece esquentado. Ameaça fazer uma campanha de voluntários, para o New British Army. De Portugal, a "Junta da Noite" está enfurecida, os conselheiros do Rei são todos anglófilos, e Mascarenhas e Meneses chega mesmo com uma ousadia tremenda a chamar "fantoche socialista" a D. Guilherme I.

Guilherme I toma uma acção... Manda correspondência ao velho Corleone, o Intendende Geral da Polícia e a velha raposa da espionagem portuguesa. O objectivo é simples, provocar a disrupção total da campanha socialista na Escócia a todo os custos.

Corleone não tem mais nada, abre a sua mítica gaveta de "podres nacionais", começa a contactar tudo que é empresa portuguesa na zona. Há ameaças para tudo, desde revelar casos de adultério, até mesmo casos de evasão fiscal e cooperação com a Máfia inglesa. Há um alvoroço generalizado nas empresas, e estas começam imediatamente a fazer ameaças de despedimento a quem esteja relacionado com a causa "trabalhista".
Por seu torno, Lord Hamilton e contactado via relâmpago. Avança a "Brigada Negra", que é uma das forças de choque da espionagem portuguesa. Espalham-se boatos, rumores, e toda a espécie de corrupção e compra de votos é feita...
Lord Hamilton recebe avultadas somas, para campanhas de rua.

Hamilton conta agora com o apoio directo da Coroa Portuguesa, Guilherme I assume-se como o padrinho da restauração do Império Britânico.


Mas o cerne da questão viria, quando Lourenço Antunes, um dos agentes mais perigosos ao serviço da Intendência da Policia, trás ás mãos de Hamilton, um escândalo envolvendo Tom Lewis.
Ao que parece Tom Lewis, além de manter relações homossexuais com jovens relacionados com a Juventude Trabalhista, realizou uma série de subornos com fundos provindos da URS a imensos agricultores e operários Neo-Jacobitas!

Lord Hamilton, não hesitou, a publicidade seria colocada imediatamente por todo o país, aliada a campanha anti-socialista.

Foi um escândalo generalizado no Partido Trabalhista! Tom Lewis não sabia por onde se virar. Muitos dos jovens, acabariam por alegar que ele "usava o sexo como ferramenta e promessa para nos promover politicamente"...
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Mensagem  URS Sex Out 09, 2009 11:21 am

O Exército Nacional começa a abandonar a Escócia e é desfeito o bloqueio naval. A interferência do Rei português deixa o Conselho perplexo. "Uma facada nas costas" - grita Bradzienitsch quando a notícia chega à Ásia.
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Mensagem  Britannia Sex Out 09, 2009 7:15 pm

O Primeiro-Ministro é avisado de noite, quase que é levado ao hospital com convulsões por não conseguir parar de rir. A libertinagem e a homossexualidade em expansão na URS tinham finalmente queimado os comunas, os sobornos e as pressões acabam por fim com a imagem de nação perfeita da URS, tinham agora uma oportunidade de ouro, ainda por cima como eram os Portugueses a organizar tudo, a hipotese de vitória era grande.

Conforme o acordo, tambem as tropas da Australásia começam a recuar, embora muito do seu armamento tenha ficado para trás com o New British Army, muitos soldados decidem tambem que gostam mais do ambiente guerreiro e de nova esperança da Escócia do que do mundo suburbano da Austrália, e decidem ficar como Escoceses. A BBC continua a transmitir as noticias dos escandalos de uma forma isenta e imparcial. O ultimo prego no caixão é mesmo a viagem planeada da Rainha á Escócia, a figura da dirigente será decisiva.
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Mensagem  URS Sáb Out 10, 2009 8:54 pm

O Exército Nacional termina a sua retirada da Escócia. É oferecida uma nova vida na Irlanda a todos os que não quiserem fazer parte da monarquia.

A propaganda pára. A União admite desta forma a derrota. Com os recentes eventos uma vitória no referendo é impossível.

Sam Boyd, o impulsionador da nova Escócia integrada na União, está à beira da demissão.
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Mensagem  Athaulphia Seg Out 19, 2009 3:07 pm

Depois de receber a autorização das nações implicadas, aprovar o envio na Xunta (a favor PDS e UDC, na contra APP, "Alternativa" se absteve), escolher voluntários, definir partidas orçamentárias para pagar o despregue, preencher os papéis da burocracia, responder a jornalistas impertinentes, acalmar protestos na imprensa, encher os depósitos de gasolina, preencher os impressos de controle e mais mil trâmites, as primeiras forças enviadas pelo Governo de Athaulphia a Escócia aterrizam na remendada pista do aeroporto da capital escocesa.

Insurreição de York - Página 3 1752607w

O General Martínez está ao comando da missão athaúlphica em Escócia, com instruções de manter a ordem e colaborar para realizar o referendum acordado. Uma vez que o resultado da votação esteja decidido, entregarão as chaves ao bando ganhador, recolherão as malas e regressarão à terrinha querida. Em teoria é uma missão fácil, mas Martínez não confia em ninguém e tem que tomar tabletes para dormir pela noite.

Ele e seus ajudantes não acabam de pôr-se de acordo num assunto que consideram do máximo interesse: quem estão mais doidos? os australianos, os escoceses, os irlandeses, os portugueses, os starianos, eles mesmos por terem aceitado ir lá? Enquanto debatem, não deixam de olhar com estranheza os novos capacetes e boinas de cor azul celeste com os que lhes dotaram, como sinal significativo de que não são forças combatentes nem starianas, nem australianas, nem portuguesas, nem irlandesas, nem guerrilleras de nenhum bando, nem nada. Seus tocados destacam ao longe: "ideais para os franco-atiradores", comenta um ajudante, sombrio.

Mas Martínez tem vários pontos em sua agenda para cumprir: deve reunir-se com seu homólogo das forças lusitias para coordenar-se; a seguir deve reunir-se com quem tenha autoridade sobre o terreno, seja Hamilton dos Unionistas, sejam os dirigentes sindicais... ainda que seria preferível ter como interlocutor local a alguém da antiga admistração de William IV. Em princípio está disposto a receber a qualquer dirigente, desde que aceite sua presença e esteja disposto a colaborar de maneira pacífica, assim que os irá recebendo segundo se apresentem.

Por outra parte, há uma instrução muito precisa que recebeu pessoalmente do Chanceler Miranda: "a nós não se nos perdeu nada em Escócia, só estaremos lá por este absurdo idealismo nosso pela liberdade, a paz e a democracia", disse-lhe o Chanceler com tom de cansaço, quase de arrependimento por ter-se oferecido a intervir; "além disso, não interessa se esse condenado lugar se integra em Australásia, na URS, volta a Portugal ou se declara independente. Portanto, de jeito nenhum devemos mostrar o mais mínimo apoio nem a mais mínima preferência (ou rejeição) por qualquer dos bandos ou opções: neutralidade absoluta. O único que nos deve preocupar é que ninguém faça armadilhas e se mantenha a acalma".

O General Martínez espera a reunir-se com o chefe da força lusitia ou com algum dirigente escocês, o primeiro que chegue.
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Mensagem  Portugal Seg Out 19, 2009 4:35 pm

Lord Hamilton chega-se a frente logo. Estava com as costas quentes, e sabia da sua vitória no referendo.

Lord Hamilton: Sejai bem vindo General, o povo da Escócia aplaude a chegada do exército libertador!
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Mensagem  Pierrine Ter Out 20, 2009 3:54 am

As Forças Armadas Lusitias são enviadas para a Escócia em numero suficiente para manter a estabilidade naquele território que já tinha causado muitos problemas.

ooc: Razz
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Mensagem  Athaulphia Ter Out 20, 2009 11:13 am

Martínez olhou um momento a seu ajudante e respondeu à saudação, apertando a mão de seu visitante:

- Muito obrigado, senhor... Hamilton (isso era, Hamilton). Agradeço suas boas vindas, ainda que devo recusar amavelmente esse título que nos dá de libertadores: só estamos aqui para ajudar a que os escoceses decidam seu futuro por eles mesmos, depois de todos os vaivéns que sofreram.

Martínez convidou a Hamilton a tomar assento em seu despacho, naquelas humildes instalações provisórias que lhe serviam de quartel geral. Uma vez acomodados, Martínez continuou enquanto colocava papéis sobre sua mesa:

- Bem, senhor Hamilton, estamos aqui com uma missão clara e uns objetivos que cumprir, assim que serei direto: esperamos uma total colaboração por parte das forças que você dirige e as de todos os bandos beligerantes. Antes de mais nada, é imprescindível que o cesar do fogo se mantenha e que não se altere a ordem. A partir de agora serão as urnas as que falem, e não haverá lugar para coações armadas nem vinganças políticas. As forças internacionais nos faremos cargo da segurança e a ordem pública durante este processo. Sei que esta parte não vai agradar a muita gente - Martínez olhou a Hamilton acima dos óculos para observar sua reação -, mas consideramos imprescindível um desarmamento de todas as facções armadas, para evitar um novo estalido. As armas e os arsenais deverão ser entregues às forças internacionais para sua custódia, e uma vez que o processo do referendum conclua as entregaremos às novas autoridades escocesas que se criem, sejam da cor que sejam (e depois nos retiraremos). Sei que aparecerão elementos incontrolados e insubmisos, mas conto com sua plena colaboração para manter a situação sob controle.

Martínez sorveu seu café enquanto observava a Hamilton: queria estar seguro de se poderia confiar nele. Martínez era um homem suspicaz e desconfiado e temia que os indomáveis escoceses não aceitassem que uns estrangeiros controlassem seu país, embora fosse por uns poucos meses.

- O seguinte ponto será a preparação do referendum. Precisamos da colaboração da antiga administração do Rei William IV, porque precisamos do censo eleitoral mais recente, ou qualquer registro que inclua a todos os cidadãos adultos. Espero que essa informação se conserve e não tenha sido destruída ou adulterada... ainda que de qualquer jeito o seguinte passo será verificar esse censo. Não é que pensemos que não seja fiável - Martínez não queria dar a imagem de que desconfiava dos escoceses, embora de fato o fizesse -, senão porque depois dos últimos combates muitos cidadãos terão morrido e teremos que que registrar esse fato... tão desgraçado, para garantir a exatidão do censo. Nossos agentes civis percorrerão as freguesías do país para verificar dados, e confio em que esse trabalho seja rápido e não apareça qualquer dificuldade.

Finalmente, com o país pacificado e os censos preparados, celebraremos o referendum com todas as garantias. Nosso trabalho nesse momento será garantir a segurança e limpeza das votações e da recontagem, e gostariamos que o processo fora aberto a observadores internacionais. Quando tivermos um resultado definitivo, corretamente verificado e reconhecido internacionalmente, será formado um novo governo escocês provisório que se encarregará de... "tramitar" a união que sair das urnas. E finalmente entregaremos nossos... "poderes" às forças do país que tenham escolhido, e voltaremos a nossa casa.

Espero poder tomar a ceia de Natal com minha família, depois de uma missão cumprida e sem nada a lamentar, senhor Hamilton. Posso contar com você e seus homens?
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Mensagem  Portugal Ter Out 20, 2009 7:14 pm

Hamilton tinha as "costas quentes", não hesitava em nada do que fazia...

Lord Hamilton: Caro General vossas vontades são como ordens, heis minha pistola pessoal, entrego-a a vós como símbolo da nossa rendição perante vós. Meus homens têm ordens para vos ceder as armas e ir para casa, e aguardar vossos procedimentos...

Antes de se ir embora, Hamilton vira-se para Martinez...

Lord Hamilton: General... Espero que haja com honra e cumpra sua palavra e papel imparcial no meio disto...
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Mensagem  Athaulphia Sáb Out 24, 2009 12:34 pm

Martínez ficou impressionado: não esperava um compromisso tão firme e decidido. Hamilton tinha ganhado seu respeito. "Parece que aqueles duros highlanders do passado, aqueles homens de honra e palavra, ainda vivem". Agora só ficava que os do outro bando tivessem a mesma desportividade. Martínez se despediu de Hamilton dando-lhe a mão:

- Lord Hamilton, comprovo com satisfação que é você um homem no que confiar, e lhe agradeço profundamente sua boa disposição para colaborar. Garanto-lhe que nós cumpriremos nossa parte. Agora esperemos que ninguém ponha dificuldades. Tenha você um bom dia e uma vez mais, muito obrigado por tudo. Manteremos-nos em contato.

Depois de despedir a Hamilton, Martínez regressou a seu escritório, esperando receber aos chefes do bando pró-URS.
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Mensagem  URS Seg Nov 02, 2009 10:32 am

Conforme o acordo, tambem as tropas da Australásia começam a recuar, embora muito do seu armamento tenha ficado para trás com o New British Army, muitos soldados decidem tambem que gostam mais do ambiente guerreiro e de nova esperança da Escócia do que do mundo suburbano da Austrália, e decidem ficar como Escoceses. A BBC continua a transmitir as noticias dos escandalos de uma forma isenta e imparcial. O ultimo prego no caixão é mesmo a viagem planeada da Rainha á Escócia, a figura da dirigente será decisiva.


Conselho da União

Já se passaram semanas desde que o Exército Nacional abandonou completamente a Escócia. E ao contrário do que foi deliberado na SDN e acordado por todas as partes envolvidas, ainda existe presença militar australasiana no país. Se esta situação se mantiver até ao referendo, consideraremos tal facto como uma interferência directa na decisão dos eleitores e não reconheceremos os resultados do mesmo.
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Mensagem  Athaulphia Seg Nov 02, 2009 3:04 pm

Comando da Missão Athaúlphica de Pacificação em Escócia

Comunicamos publicamente que não vamos aceitar que forças armadas de nenhuma potência estrangeira continuem ocupando Escócia, aparte das forças de pacificação lusitias e athaúlphicas. Urgimos a que qualquer resto de forças estrangeiras abandonem o país, e advertimos que não se celebrará o referendum enquanto essa retirada não se tenha verificado.

Por outra parte, ante as informações que circulam sobre que soldados e armas australianos permanecem em Escócia como parte do New Bristish Army, recordamos que o NBA e restantes facções serão desarmadas e desmovilizadas como parte do processo de paz em marcha. Aqueles que tenham entrado no país como parte de forças militares estrangeiras deverão retirar-se também enquanto dure o processo eleitoral, independentemente de que tenham sido licenciados ou tenham desertado.

Quanto aos rumores de uma possível visita da Rainha de Australásia a Escócia, lamentamos comunicar que isso não será possível enquanto dure o processo do referendum. De acordo com os termos do acordo, a Rainha não poderá trazer forças de segurança australasianas, e nós, como forças de pacificação, não poderíamos áceitar fazer-nos cargo de sua segurança, pois seria uma violação de nossa neutralidade. Qualquer visita da Rainha de Australásia a Escócia deverá ser autorizada pelas futuras autoridades surgidas do referendum.

General Martínez, Chefe da Missão Athaúlphica de Pacificação em Escócia
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Mensagem  Britannia Dom Nov 08, 2009 7:22 am

Sobre ameaça de tribunal marcial e de indiciamentos por traição, todos os soldados Australasianos desertores abandonam a Escócia, sem bem que fosse para regressar em breve, desse para onde desse o referendo. Entretanto a Rainha adia a sua viagem. Em Nova Londres, o governo prepara-se ansiosamente para o resultado do referendo, que estará para breve.
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Mensagem  Portugal Dom Nov 08, 2009 12:24 pm

O exército Athaulphico cumpriu os seus deveres de forma eximia. Com perseverança e paciência, e com a colaboração dos "insurrectos" de Lord Hamilton, que não causaram nenhum desacato. No mesmo caminho, os pró-URS. Contudo deste lado havia um misto de sentimento de vergonha, em virtude dos escândalos homossexuais no partido, e como forma de limpar a imagem tentaram ter o comportamento mais correcto possível.

Por outro lado, a grande presença de cidadãos australasianos no território, ajudou bastante a fomentar a confiança. Havia nos Neo-Jacobitas especialmente, uma secreta esperança, baseada na paixão da rainha Meredith pela Europa, que Glasgow se convertesse na capital e a Escócia no centro nevrálgico do império britânico.

O referendo decorreu na maior das calmarias, com ambos os lados fazendo propaganda. Lord Hamilton investiu largo nos agricultores e operários, prometendo reformas, reformas equiparadas ao sistema laboral português, tido por bastante justo no mundo anglo-saxónico. Acabou por entusiasmar muitos "orfãos" socialistas.

Por um lado, Portugal, durante este tempo mandou para a Escócia figuras proeminentes da intelectualidade e literatura portuguesas, em suma homens da cultura, a Escócia ficou seduzida pela "Tradição" e pelo "Passado".

No final do dia as urnas são abertas, as expectativas são grandes. Lord Hamilton, homem da velha guarda, tem a sua beira um velho revolver Webley. Ninguém sabe, mas ele está isolado no seu escritório. Se perder o referendo, para ele será a negação de uma vida devota à causa do Império Britânico, foram 40 anos de luta contra a secessão. Os minutos vão-se aproximando pouco a pouco, até que entra na fase dos segundos, correm suores frios por Hamilton e uma lágrima no seu rosto.

Os "resistentes" Trabalhistas estão todos em vigília numa enorme sala aguardando os resultados... O jornalista, anuncia imediatamente uma vantagem dos Trabalhistas sobre os Unionistas! De repente, irrompe pelo escritório de Hamilton o seu secretário, Hamilton já estava com a arma apontada à cabeça, o secretário dá um salto e arranca a arma das mãos a Hamilton...


Secretário MacGregor: Acalmai-vos senhor! Nem tudo está perdido, falta o mundo rural e as Highlands!

Hamilton stressa, e bebe uma garrafa de uísque com uma rapidez atómica, os resultados dos Unionistas, sobem lentamente, mas chega ás Highlands, Glasgow, York começam a disparar em flecha. No final da noite, os resultados eram:

Trabalhistas: 32%

Unionistas: 65%

Abstenção: 2%


Os Unionistas fazem uma festa descomunal! Hamilton não poupa nas palavras, em lágrimas faz um discurso que quase é uma proclamação da restauração da Grã Bretanha, e declara imediatamente Meredith I como Rainha da Escócia. Pouco tempo depois seguia um protocolo pedindo a reintegração na Australásia...
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Mensagem  Britannia Dom Nov 08, 2009 6:06 pm

A reacção na Australásia é estrondosa, a Escócia fazia parte do Reino Unido, com os diplomatas a assinar o documento de integração imediatamente, após décadas pelo menos uma parte da Grã-Bretanha tinha regressado, era uma vitória espectacular para o novo Reino, e uma derrota humilhante para a URS e a IS. Lord Hamilton recebe os parabens formais do governo e da Rainha Britanica, e é convidado a ser o primeiro-ministro provisório até á eleição do primeiro parlamento, que muitos na Austrália consideravam que iria ser ganho por ele de todas as formas, a Rainha decide entretanto preparar todo o tipo de honras para conceder ao heroico lider Escocês, que desde já, já era um "Cavaleiro de Honra do Império".

Rápidamente se preparam eleições para o parlamento Escocês, era importante iniciar no imediato a legitimação do novo território, um comité do parlamento é tambem imediatamente formado para a reconstrução da Escócia, e o estabelecimento de novas infraestruturas, incluindo uma possivel bolsa de valores em Glasgow caso não houvesse a recuperação da Inglaterra. O exército prepara-se para viajar rapidamente para a Escócia, para assumir o papel dos Athaulphianos, mas a ideia geral é mesmo manter o New British Army como o novo exército da Escócia, mas agora com armamentos e treino dignos.
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Insurreição de York - Página 3 Empty Re: Insurreição de York

Mensagem  Athaulphia Qui Nov 19, 2009 4:41 pm

Com o trabalho quase cumplido e sem incidentes nem problemas, a missão athaúlphica prepara o traspasso de poderes e o regresso a Athaulphia. O General Martínez passa o dia entre a papelada, mirando o almanaque cada 5 minutos.

O general Martínez, chefe da M.A.P.E. escreveu:
Mensagem para o governo do Reino Unido da Australásia

De acordo com os resultados, já verificados e validados, do referéndum, a soberanía da Escócia deve ser traspasada para seu governo. Pedimos que nomeiem um governador provisório ao que entregar o mando sobre o terreo e com o que coordinar a sustituição de nossas tropas por tropas australasianas. Os arsenais das facções desarmadas também lhes serão entregues para vocês dispor. Terminado o traspasso, retirar-nos-emos a nosso país dando por concluida a missão.

Desejamos que o novo régime escolhido pelos escoceses asegure a paz e a prosperidade desta terra no futuro, depois de tanta guerra e tanto sofrimento. Desejamos-lhes sorte nestas tarefas.

Atenciosamente,
General Artur Martínez, Chefe da Missão Athaúlphica de Pacificação em Escócia
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Insurreição de York - Página 3 Empty Re: Insurreição de York

Mensagem  Britannia Sex Nov 20, 2009 6:27 am

Com grande cerimónia, o exército Australasiano chega á Escócia, 5 divisões motorizadas, 1 mecanizada e 1 blindada compoêm o Corpo Escocês, enquanto que o NBA já vai em 9 divisões organizadas, agora a receberem treino e armamento decentes. Mas o governo antes de tudo, está preocupado com a situação eleitoral, é necessário que hajam eleições o mais rápido possivel, e assim ps partidos e movimentos começam a organizar-se.

Eleições Legislativas Escocesas 2009

Eleições para:
Parlamento Australasiano (20 MP´s a eleger)
Parlamento Escocês (60 Deputados a Eleger)
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Mensagem  Britannia Qua Dez 30, 2009 12:59 pm

Eleições Gerais para o Reino da Escócia

Os resultados são oficiais, e o Novo Partido Conservador Escocês de lord Hamilton vence as eleições e envia a maioria dos representantes para Nova Londres:

Resultados:
Parlamento Australasiano
Conservadores Escoceses - 14 MP´s
Trabalhistas - 4 MP´s
Liberais Democratas -2 MP´s

Parlamento Escocês
Conservadores Escoceses - 40MP´s (67%)
Trabalhistas - 11 MP´s (18%)
Liberais Democratas -9 MP´s (15%)
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