Purificação Nacional

Em Marrocos são mobilizadas grandes quantidades de soldados, bem como aviões e navios de guerra. Pelo Mediterrâneo a Marinha está em alerta máximo.

A restante Frota do Báltico, inclusive navios de transporte de soldados, blindados e Panzerhaubitzes 2000, vários aviões de transporte, partem da Acádia em direcção ao Ocidente.
Esta força é acompanhada por uma força de 150 caças Gripen NG, a esquadrilha de 8 Eurofighters T2 do Reino, a esquadrilha Chasseur 000 para guerra electrónica e 3 aviões AWACS.

Este contingente inteiro segue em direcção ao Reino Unido, onde se reúne e prepara para as possíveis missões de combate no sul.

Em casa, o alerta sobe para o nível máximo, algo que não acontecia desde 1945.

O Comando Militar da União envia a seguinte mensagem ao Conselho: "As nossas indicações vão no sentido de considerar que existe um compromisso secreto entre as forças da Entente e as forças da ATE para expulsar Triestin de África. Aconselhamos o não-envolvimento no teatro africano".

No entanto é necessária uma mensagem clara aos britânicos e acadianos (?) que estão em actividade elevada na zona do Reino Unido. É enviada aos dois governos uma mensagem com linguagem requintada mas com conteúdo bastante simples: qualquer violação do território nacional da Irlanda ou ataque contra embarcações ou aeronaves irlandesas terão como resposta uma declaração formal de guerra.

O Comandante das forças Acadianas recebe uma cópia da mensagem da URS proveniente de La Hire nas suas mãos quando estava no seu quartel general no Reino Unido. Ao abrir a mensagem, o General Napoleon LeBlanc permanece inexpressivo, lê-la sem mudar as suas expressões faciais até que termina de a ler e olha para a frente.

-....pfft. - faz com desdém e um pequeno riso, enquanto amachuca a mensagem e a atira para o lixo.

Vendo as movimentações da ATE e da Entente o Exército Democrata do Norte pressiona os triestinos para que continuem os bombardeamentos às posições nacionalistas junto da capital. No sul, apoiados pela RDT, retomam os ataques e continuam a avançar, libertando vila após vila.

Os líderes militares democratas exigem a Spinoza que não permita ataques da ATE a partir das suas bases pois estão convictos da vitória e formação do seu próprio país. Spinoza compromete-se a abordar a questão junto do Secretário Geral da ATE. Se perder o apoio dos democratas do Norte os velhos conflitos norte-sul podem regressar.

Em Siena os socialistas multiplicam as suas campanhas e organizam-se para a formação de um governo provisório. Os democratas há muito que consideram Siena um caso perdido e mudam-se para outras regiões. As milícias comunistas que combateram os nacionalistas recebem treino dos triestinos na expectativa de formarem o futuro exército de Siena.

James Jones havia preparado a operação e coordenado com Generais das Forças Aliadas. Já haviam poucos milhares de soldados scream_offenses em trondheim do norte, mas precisamente às 5h00, hora local, a Operação Amanhecer é dada como iniciada.

Das 3 bases da FUS, da base da ATE no Sahara, e de porta-aviões dos estados membros ao lado de Trondheim do Norte, várias centenas de caças ofensivos, iniciam a missão de supremacia aérea, o objectivo imediato era garantir o total controlo do espaço aéreo de trondheim do norte. É deixado de lado, Siena, para já.
O mesmo acontece à zona maritima, que é imediatamente selada. Em ambos os casos, é difundida uma mensagem ameaçadora sobre o facto de que qualquer intromissão levaria a abate.

75mil soldados scream_offenses, acompanhados de 25mil kalmarenses, saem da RDT e invadem trondheim do norte, acontecendo o mesmo com outros 30mil soldados kalmarenses e 40mil scream_offenses do Sahara.

Da Acádia, esperam-se movimentações em breve.

A missão das forças é a supremacia total das operações, acompanhando os soldados da RDT no combate aos fascistas. Mas a missão final é tambem obvia, cercar siena e invadi-la, mas até lá, poderá ser preciso alguns dias.

O General François Marie Leclerc lidera as forças Acadianas em África, o denominado le BALOH.
A força de cerca de 18000 homens com apoio de blindados parte da base da ATE onde estavam instalados em direcção a Trondheim do Norte, acompanhados por apoio aéreo dos 60 caças da DuC apoiados por uma esquadrilha inteira de aviões de guerra electrónica para bloquearem comunicações e radares do inimigo, juntamente com esta força segue um AWACS e aviões de reabastecimento aéreo. Do mar, 40 Rafale M da Marine de Guerre descolam a toda a velocidade em direcção às restantes forças da ATE.

Está tudo com o dedo no gatilho, ao mínimo sinal de perigo os soldados têm ordem para disparar sobre os inimigos sem fazer perguntas.

A Triestin é enviada uma mensagem, escrita cordialmente a exigir a retirada das suas forças militares de todo o hemisfério ocidental. Sem excepções.

O General James Jones, após receber as noticias do teatro de operações da Europa, e após ser informado através de Estocolmo da mensagem de Acadia, para Triestin, o Alto Comandante General, coloca todas as forças acadanianas em trondheim do norte em missões anti-fascistas, controlo e afins, mas longe de Sienna.

O espaço aéreo está aberto a Triestin, apesarem de eles saberem que esse privilégio está à venda a todos os países. No entanto o Norsefire pe-lhes que passem o mais disfarçadamente possível, avisando que qualquer avião que aterrar em Omaha será apreendido. Se algum for captado por outros países o Norsefire tem a resposta pronta: passaram sem autorização e não temos capacidade de os interceptar.

O porta-aviões triestino abandona a RDT com todas as tropas que estavam na costa, enviando mensagens de paz para com as frotas estrangeiras no local. A frota tem como destino a Burgolavia.

Em Siena os generais recebem a mudança de planos delineada pelo governo e pelo Exército Vermelho. As principais divisões de elite começam a fazer as malas para regressar a casa, a derrota era inevitável visto que Trondheim estava cercado por inimigos. Donets fazia questão de sair com dignidade, com os nacionalistas derrotados. A maioria dos blindados abandona também a linha da frente e recua até aos aeroportos.

No entanto é deixado com os comunistas e socialistas locais todo o apoio financeiro para continuarem com o seu projecto de formação de um estado.

Os aviões e caças que chegam de Marselha só reabastecem e abandonam Trondheim. Vão todos direitinhos à Arménia, qie será uma fortaleza no médio oriente.

Quantos às restantes divisões, uma de blindados e 3 de infantaria partem de Siena nessa mesma noite. As forças aéreas começam a partir para a Arménia e norte da União soviética. Nem um único soldado ou avião regressam directamente a Triestin.

Mensagem à ATE:

As nossas forças na linha da frente que seguram os nacionalistas aguardam a vossa chegada para controlarem vocês a situação, e de seguida sairão de Trondheim.

A frota já saiu de zona de perigo e atracará na Burgolavia.

Donets sente a maior humilhação da sua vida e regressa a Moscovo, onde prepara o futuro da Arménia. Se a Entente quer guerra, ele oferecer-lhes-á uma guerra.

A presença da ATE e das tropas norte-americanas é vista como uma verdadeira humilhação para as tropas e um tiro no seu orgulho. Ao contrário dos generais e políticos, que tinham em mente a instalação de estado fantoche em Siena, as tropas regulares de infantaria têm a ideia convicta de que estavam em África a libertar Siena para o seu próprio bem e progresso, e que agora Siena cairá sob controlo capitalista da RDT, considerado um fantoche da ATE. A retirada é feita como se o país tivesse perdido uma guerra, num clima de tristeza e embaraço.

O cabo Aleksey Novikov diz à televisão triestina já no aeroporto para retirar: "o socialismo e a liberdade morreram em África, e os americanos mataram-nos aos dois".

As suas palavras e a sua foto tornam-se um símbolo em toda a imprensa nacional da humilhação sofrida e gera-se, sem qualquer esforço de propaganda, uma enorme onda de patriotismo e apoio ao Exército.




A retirada continua e o Exército Vermelho envia tudo o que sai de Siena para a Arménia.

O primeiro contingente do Exército da União chega a Trondheim do Norte, não se sabendo ainda se será necessário o envio de mais soldados. São no total 12.000 soldados apoiados por 150 blindados e 20 caças. Espera-se agora uma coordenação geral entre todas as forças no local para derrotar de vez a resistência nacionalista.

O governo kalmarense começa a fazer pressão aos generais da ATE no terreno para darem por terminada a missão o mais rápido possível.

O Alto Comandante General prepara planos de retirada de parte significativa de forças, enquanto continua com operações anti-nacionalistas...


ooc: enquanto o trondheim não disser nada sobre a situação, é complicado... e a SDN? ninguem manda soldados?

As fronteiras com Trondheim são reforçadas porque se esperam muitos refugiados. As ordens são para não deixar entrar ninguém e prender ou eliminar quem o tente fazer ilegalmente. Apesar da simpatia para com os nacionalistas, estes já estão condenados e ninguém se junta à equipa perdedora a meio do jogo.

Mais 30 caças chegam a Trondheim vindos da Irlanda e a Força Aérea da União está a postos para um ataque final às forças nacionalistas. Espera-se que a superioridade aérea seja suficiente para que as forças democratas consigam avançar até à capital. A maioria dos soldados e blindados começam a chegar à linha da frente, colaborando com as forças militares da FUS e de Trondheim do Norte.

Cavani envia uma mensagem às forças da ATE e da SDN: se o deixarem, juntamente com 7 ministros e respectivas famílias exilarem-se em Omaha e for garantido que os generais da Wehrmacht não poderão sofrer a pena capital, o seu governo anunciará a rendição imediata e porá ponto final na guerra.

Nas linhas da frente mantém-se o impasse. Os nacionalistas esperam um ataque e os democratas do norte não sabem o que Spinoza estará a negociar com a ATE, mas recusam dar qualquer controlo do país a uma entidade estrangeira com receio de que se repita o que aconteceu no final da última guerra. Fala-se em banir partidos de inspiração fascista e nacionalista de quaisquer eleições futuras, coisa que a APTN recusou há alguns anos atrás. Desta vez os democratas não cometerão o mesmo erro e vários prisioneiros políticos capturados nas cidades libertadas são escondidos das forças da ATE e da SDN.

Em Siena a confusão é total com a saída de Triestin mas a esperança de um estado independente mantém-se. Esta intenção é publicamente comunicada à ATE, SDN e RDT.

Depois da papelada burocrática na SdN e na própria Athaulphia, começa o despregamento em Trondheim Norte da força de pacificação da Sociedade das Nações, a M.I.N.T. (Missão Internacional em Nord Trodheim) [OOC: se não gostam do nome, posso-o mudar]. As forças da MINT estavam compostas de tropas da URS, da FUS e um contingente athaúlphico de 10.000 soldados, principalmente da Guarda Nacional de Athaulphia, apoiados pessoal civil encarregado de tarefas humanitárias e médicas.



A força athaúlphica está comandada pelo General Alberte Asarta, un homem com experiência nestas missões, pois ele foi o segundo em comando do General Artur Martínez em Escócia. Segundo a resolução da SdN, ele era também o chefe da MINT, e confiava em poder mediar entre os starianos e o screamoffenses: embora algúns dos seus chefes temessem que dois galos num poleiro podiam trazer problemas, Martínez sabia que os seus colegas eram grandes profissionais e vinham de países civilizados, e que a colaboração entre todos havia trazer grandes frutos.



Contudo, esta missão é considerada mais perigosa do que a de Escócia e o mando athaúlphico gostaria de rematar o antes possível. Os militares e políticos athaúlphicos (e a opinião pública athaúlphica em geral) consideram que Trondheim no Norte é um país de loucos que não sabem viver civilizadamente: os fachos de Cavani, porque são um perigo para Trondheim e o mundo e uns criminosos assassinos; os esquerdistas do MUO, porque são uns estúpidos e uns sectários, que ao renunciar a acudir às eleições permitiram a subida ao poder de Cavani e esta guerra. Aliás, não confiam nos demócratas de Trondheim Norte e consideram que o melhor que se pode fazer é anexar o país à RDT.

Mas isto tudo são opiniões particulares de Asarta e os seus homens, que eles guardam para eles com toda a discrição possível. Face ao exterior, eles estão para fazer o que a SdN e o povo de Trondheim Norte decidam. Por agora, até recever ordens de ocupar todos os territórios, as forças da SdN ajudam no possível à população e aseguram a tranqüilidade num país devastado.