Proposta para repudiar as acções belicistas do Brasil e de São Paulo

- Pedimos a esta Assembleia que se junte a nós e repudie publicamente as acções hostis e belicistas de dois países membros desta organização. Depois de toda a cooperação que a Burgolavia demosntrou para com estes países na questão dos mísseis, suspendendo o programa e retirando tropas da fronteira, é inadmissível que neste momento estes dois países aproveitem a guerra na Ásia para colocarem os seus exércitos às nossas portas, numa acção que só pode ser considerada de hostilidade pela nossa nação. É necessário que existe pressão por parte desta Assembleia para que estas acções terminem imediatamente.

Os soldados Brasileiros estão em Almeida Braz por um único motivo, Almeida Braz é um território recém-conquistado, na verdade trata-se de um pagamento de uma dívida que Polesania tinha com o Brasil do Norte, a parte devida a São Paulo ainda não foi paga, temos soldados não só na fronteira com Burgolávia, mas na fronteira com Polesania, na Fronteira com os "Estados Unidos do Brazil" não vamos arriscar perder Almeida Braz.

ooc: Almeida Braz é a fonte de mão de obra barata do Brasil do Norte

- Consideramos o timming destas operações demasiado suspeito para ser considerado apenas uma coincidência. É óbvio para nós que se trata de uma tentativa de intimidação para com os nossos aliados, e queremos deixar aqui claro que qualquer agressão ou violação territorial da Burgolavia terá consequências gravíssimas. Confiamos que Portugal saberá aconselhar sensatamente os seus amigos brasileiros relativamente a esta questão.

OOC: Alô!!! Alguém em casa?

- Lamento mas as justificações aqui apresentadas não são suficientes. Se os governos de São paulo ou o Brasil do Norte não conseguem manter a ordem dentro das suas fronteiras que peçam apoio internacional para o fazer. Não aceitaremos sob qualquer circusntância partilhar a segurança da nossa fronteira com outro país, essa é a tarefa primária do Governo Federal: garantir a segurança dos seus cidadãos. E neste momento os cidadãos que vivem nas regiões da fronteira não se sentem seguros e com razão.

E mais, relembro esta Assembleia que a Burgolavia já retirou tropas da fronteira e pediu inclusive a retirada dos militares da URS do país, pois nessa altura disseram-nos que essas acções é que desestabilizavam as zonas fronteiriças. Pois bem, fizemos tudo o que nos pediram e a situação piorou.

Barão Kassab: O Estado Paulista não irá mais responder as provocações de Burgolávia. São Paulo responderá apenas por São Paulo e não pelas ações destemperadas do Brasil do Norte. Agora São Paulo não pode fazer exercícios militares para prezervar sua soberania e sua integridade, pois Burgolávia entende como uma afronta?!
Se Burgolávia quiser solicitar algo da parte São Paulo, que procure a nossa Secretaria de Negócios Estrangeiros. Parece até que vocês não entendem que São Paulo é uma nação e o Brasil do Norte é outra. Ave Maria!

O Barão Gilberto Kassab e a delegação paulista após esta breve discussão se retirou do plenário deixando o delegado burgolávio falando sozinho e ao deus dará.

- Nossas tropas não estão apenas na fronteira com Burgolávia, nossas tropas estão nas Fronteiras com Ibelina, nas Fronteiras com Polesania e nas fronteiras com São Paulo, não se trata de ação com o objetivo de intimidação, trata-se de questão de SEGURANÇA NACIONAL, se quiséssemos um conflito armado com Burgolávia, ou com qualquer outra nação, teriamos atacado a um bom tempo, sendo assim não se trata de invadir A ou B, se trata apenas de defesa! Não tiraremos soldados da fronteira nem com Burgolávia, nem com Ibelina, nem com Polesania, muito menos com São Paulo, o que podemos e estamos até dispostos a fazer é reduzir o contingente em 1/3 na fronteira com Burgolávia, mas as fronteiras com TODOS os países permaneceram vigiadas!

- Uma coisa é proteger a fronteira outra diferente é ter o Exército preparado para agir na fronteira com outro país. São coisas bem diferentes, todos os países têm guarda fronteiriça, mas não colocam os exércitos junto de outro país.

E também quero fazer notar a esta Assembleia que São Paulo recusou o caminho do diálogo. Esperamos que todas as nações aqui presentes se coloquem na nossa situação e se apercebam de como a mesma é insustentável.

Não podemos apoiar a atitude burgolava de apoiar um GOLPE de Estado em Polesania, é necessário agir para restaurar o governo legalmente constituido, isto é o GOVERNO da COROA POLESANIA, a União das Repúblicas Socialistas age em apoio, juntamente com a Burgolávia, em favor do golpe de Estado.

Brasil do Norte escreveu:Não podemos apoiar a atitude burgolava de apoiar um GOLPE de Estado em Polesania, é necessário agir para restaurar o governo legalmente constituido, isto é o GOVERNO da COROA POLESANIA, a União das Repúblicas Socialistas age em apoio, juntamente com a Burgolávia, em favor do golpe de Estado.

- Esta acusação é gravíssima e exigimos que o governo brasileiro apresente provas do que acabou de afirmar perante esta Assembleia!

Os delegados soviéticos assistem preocupadíssimos a esta discussão e temem uma guerra na América do Sul em que a União Soviética seria pressionada a auxiliar a Burgolavia. Espera-se no entanto que o bom senso ainda prevaleça e que acima de tudo Portugal e a URS mostrem aos seus aliados o erro que estão prestes a cometer.

O delegado da União levanta-se visivelmente irritado.

- Meus senhores, estas acusações roçam a ofensa. Apesar dos pedidos dos socialistas polesanos, nenhum país membro da Internacional auxiliou militar ou diplomaticamente os mesmos, por considerarmos não apresentarem uma alternativa minimamente viável para o povo da Polesania. Logo estas acusações e mentiras têm que terminar de imediato nesta Assembleia.

Império do Brazil escreveu:O Império Brasileiro por meio do diplomata representante na SDN uma nota oficial de condenação sobre a intervenção da Internacional Socialista em Polesiania, propiciando mais instabilidade na América do Sul. Informa em nota também que as fronteiras com Burgolávia por segurança nacional estarão fechadas.

"Estes andam no vinho!" brinca um delegado. A inoperância e indiferença da Assembleia pela situação da Burgolavia começa a ser incomodativa para o Governo Federal. Apenas Portugal e os seus fantoches vão mandando umas larachas e mais ninguém parece interessado no assunto, sem ser a URS.

O representante athaúlphico intervém finalmente:

- Senhores, acabo de recever informações sobre as últimas acções dos "treinos" luso-brasileiros nas áreas do Río da Prata e a fronteira burgolava: o Império do Brazil está a mandar disparos de artilharia e aviões de combate a áreas perigosamente próximas da fronteira da Burgolávia.

Perante estes actos, senhores, não podemos continuar calados: os últimos actos estão a procurar propositadamente criar tensão na linha fronteiriça e portanto constituem uma evidente provocação contra Burgolávia. Se qualquer um desses canhões errasse o disparo ou qualquer um desses aviões se desviasse, entrando em território burgolavo, o governo paulista e os seus aliados seriam responsáveis das consequências. E não aceitaremos qualquer pretexto do tipo "apenas são treinos" ou "estamos actuando no nosso território", pois é evidente que os pretendidos "treinos" estão a procurar um conflicto fronteiriço.

Portanto, o Império do Brazil deve cessar imediatamente as suas acções provocadoras contra a Burgolavia. Caso contrário, consideraremos que a Burgolávia estará justificada para tomar as acções necessárias para garanti-la sua integridade territorial e que qualquer incidente bélico que aconteça será da exclusiva responsabilidade do governo paulista e os seus aliados.

O embaixador athaúlphico sínte-se ofendido pela condescendência de Linhares: "este janota pensa que somos estúpidos?", pensa:

- Não nos importa no mais mínimo o profissionalismo e a alta qualificação dos artilheiros nem da marinha de nenhum país, pois esse não é o assunto que está sobre a mesa. Se querem aprender a disparar, que o façam onde não haja perigo de atingir um país estrangeiro. Os brasileiros e vocês próprios têem extensos territórios em todo o mundo com toda clase de cenários para fazer todas as provas que quisserem.

Mas isto todo é só desconversa: reafirmo-me nas minhas afirmações e no repúdio destas provocações, e reclamamos o seu imediato cessamento.

- Isto é um ultraje e causa para guerra! Existe fogo de artilharia naval a cair a poucas centenas de metros dos nossos postos fronteiriços. O governo da Burgolavia deixa aqui um último aviso: se estas acções não cessarem, tomaremos medidas para terminar com elas. O governo de São Paulo está-se a comportar de forma vergonhosa, colocando a vida de civis em perigo, e a Burgolavia defenderá a segurança dos seus cidadãos, recorrendo a quaisquer meios para o fazer!