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Os Exércitos de El Rei

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Os Exércitos de El Rei Empty Re: Os Exércitos de El Rei

Mensagem  Portugal Qui Set 03, 2009 2:57 pm

"Paranóias" colectivas da Armada das Índias

A Armada da Índia converteu-se quase num mito da História Naval à escala global. Reconhecida como uma força de rudes marinheiros, dotados de um tremendo humor lacónico. São conhecidos por ser extremamente destemidos, resistentes, obedientes, alcoólicos, e excelentes "lobos do mar" assim como artilheiros com uma pontaria e uma rapidez assombrosa.

Contudo como é bem típico, fruto das superstições portuguesas, os marinheiros da Armada da Índia podem não temer ninguém ao cimo da terra, excepto os seus "arquiinimigos sobrenaturais", entre eles o Holandês Voador e o Kraken (em português Craca).

A lenda do Kraken parece ter sido transmitida aos portugueses no oriente por mercadores centricos estabelecidos em Java no século XVII. E ao que parece pegou de estaca. E é dos monstros mais temidos por muitos marinheiros da Armada das Índias.

Mas ainda mais temido que o Kraken é sem sombra de dúvida o Holandês Voador. Mais uma vez, um mito trazido por marinheiros centricos de Java. O Holandês Voador segundo a lenda, é um navio com uma tripulação inteira, que está impedido de regressar a casa, e condenado a vaguear pelo mar para toda a eternidade.
Os portugueses já por si são extremamente crentes em fantasmas, não é de admirar que o Holandês Voador seja considerado o "inimigo" numero 1 da Armada da Índia, e até mesmo da Armada Portuguesa.
Há imensos relatos de aparições deste sinistro navio fantasma, que correm a velocidade da luz, os navios e as tabernas de marinheiros.
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Mensagem  Portugal Ter Dez 28, 2010 12:16 pm

OOC: Editadas secções anteriores

Uniformes do Real Exército Português (incompleto)

Os Exércitos de El Rei Uniformes_52

(Da esquerda para a direita)

1 - Piloto da Real Força Aéria
2 - Oficial do Real Exército
3 - Guarda Real
4 - Caçadores

Os uniformes pouco variaram desde a 2ª Guerra Mundial, por uma questão cultural de conservadorismo do Reino. O Piloto possui um uniforme inspirado no modelo de uniforme da RAF britânica da 2ª Guerra Mundial. O oficial por seu turno tem um uniforme de inspiração austríaca, e fruto da Guerra Civil entre Monárquicos e Republicanos ocorrida entre 1917 e 1919. O Guarda Real o seu uniforme é directamente inspirado em uniformes do período vitoriano. O Caçador (Infantaria Ligeira) mantém as cores clássicas de um uniforme de um Corpo de Caçadores, o Castanho.
O corte das fardas acima disposto é o oficial. Contudo sendo já uma constante em Portugal, a má qualidade dos tecidos alia-se muitas vezes a cortes diferentes. É comum encontrar uniformes com corte derivado do francês da 1ª e 2ª Guerra Mundial, visto que a França era sempre o icon de moda português...

Os Exércitos de El Rei Mb3533_LRG

(idem)

1 - Ordenança
2 - Oficial de Caçador Paraquedista
2 e 3 - Caçadores Paraquedistas

O Ordenança, é equipado pelos Concelhos. Dependendo da riqueza destes pequenos exércitos municipais, tal é refletido no seu armamento e fardamento. Há um modelo de corte de farda regular, só que á falta de verbas e descrédito ninguém o cumpre. Os paraquedistas por seu turno o seu uniforme é uma cópia literal do uniforme do paraquedista britânico. Por debaixo do camuflado, mais uma vez o uniforme castanho de caçador.
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Mensagem  Portugal Seg Mar 07, 2011 3:54 pm

Armada das Índias (Companhia das Índias)

A Companhia das Índias é uma mega-corporação, feita por agregação por dissolução de imensas outras empresas pequenas que tratavam do comércio com o Oriente. Com o Acto Colonial de 1934, a Companhia das Índias fica consagrada nele, como uma entidade oficial. Omnipotente, arrogante e orgulhosa, a Companhia das Índias forjou nos últimos quase 80 anos um pequeno império comercial á escala mundial. É a última em vida, das grandes "Companhias das Índias" que proliferaram no antigamente, extremamente tardia na sua fundação, mas seguindo o modelo das "antepassadas" a Companhia das Índias ergue-se como um dos grandes vectores comerciais e financeiros portugueses, assim como um instrumento de colonização.

Conforme as suas "antepassadas" a Companhia possui uma frota de guerra privada, com as respectivas forças militares que lhe estão adscritas. A principal força de combate militar, é o "Fuzileiro", visto que na Companhia das Índias não há nem "Exército do Ar nem de Terra", a Armada da Companhia controla tudo.

Os fuzileiros, usam um uniforme similar ao português, contudo com diferenças grandes. O uniforme segue o padrão dos anos 20 em corte e manteve-se inalterado até aos dias de hoje. O capacete é de modelo holandês, visto que as primeiras remessas de capacetes foram compradas á Holanda. Vulgamente o uniforme tem cor colonial, o famoso Khaki, contudo á versões em cinza rato tecido militar tipicamente português. O armamento, é luso-espanhol, ou então armamento capturado e posto a uso (por questões de poupança).


Os Exércitos de El Rei Abe9d89c54
Fuzileiro da Armada da Companhia das Índias
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Mensagem  Portugal Ter Abr 19, 2011 7:09 pm

A FBP m/948, a lenda portuguesa...

Provavelmente dos armamentos com maior longevidade, e intensidade de uso na História da Guerra. A FBP m/948 vem tardia na sua essência pois já tinha sido antecedida pela MP 40 alemã, e pela Sten britânica... A história deve-se ao Coronel Gonçalves Cardoso, um artilheiro português na França, quando esta foi ocupada. Ficou impressionadissimo com a MP40 dos exércitos de Ulrich, e a sua versatilidade. Começou então na Grã Bretanha com Mp40s capturadas a desenhar a arma. Por seu turnos os britânicos começavam a utilizar a Sten, que chamou a atenção de Cardoso pelo seu sistema simples e de fácil fabrico. Mediante o estudo das duas, e de uma fusão de conceitos criou a FBP. A guerra ia assanhada, e os portugueses equipados com a Mauser Vergueiro II, fizeram toda a guerra com essa arma, mais uma espingarda semi-automática de origem americana, a M1 Garand, recalibrada para o uso das munições de tipo alemão usadas em Portugal. A nível de armas automáticas ligeiras, lá se devencilhavam com a problemática Sten, que mesmo assim tinha mais fãs entre os portugueses que entre os britânicos. Acabariam os portugueses, por usar a Sten e suas variantes por tempo indefinido, até que cessou a produção na Inglaterra. Nessa altura surge de novo Cardoso com a sua arma, desta vez com um melhoramento, a capacidade de fazer tiro semi-automático. Foi imediatamente aceite em 1948, e daí a arma foi produzida aos milhares de milhões sendo talvez a arma automática mais comum do mundo. Usa o mesmo carregador que a Sten, e não causa problemas, continuando as velhas Sten ainda em uso nos dias de hoje. No maior exército do mundo, cobre-se a logistica, mediante o uso e fabrico de armas em massa. A FBP m948 veio provar que é possivel fabricar uma arma em grande quantidade, relativamente boa e a baixo preço.

Os Exércitos de El Rei 9mm_FBP_1

Especificações:

Modelo: FBP M948

Fabricante: Arsenal do Exército - Fábrica Braço de Prata (armas ligeiras)
Tipo de arma: Submetralhadora --- Calibre: 9mm
Cadência de tiro: 500 disparos p/min.
Velocidade do projectil: 390 M/s
Alcance eficaz: 100M
Alcance máximo: 300M
Dimensões: Comprimento: 813mm (Cano: 250mm) Largura: 0mm / Altura: 0mm
Peso da arma: 3.77Kg
Depósito(Carregador): 32 munições
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Mensagem  Portugal Qui Abr 21, 2011 3:03 pm

A Mauser Vergueiro m/1904/39, uma história de sucesso e longevidade...

Tudo começou quando Alberto Vergueiro, um oficial de infantaria português decidiu alterar a Mauser Gewehr 98. Começou por alterar o sistema de carregamento, a colatra e afins, convertendo-o num sistema de fácil fabrico, prático e rentável. Inicialmente a arma usava o cartucho 6.5x58mm Vergueiro, desenvolvido especialmente par a arma. A arma viu presença activa na 1ª Guerra Mundial, e na Guerra da Traulitânia (guerra civil entre monárquicos e republicanos). Na década de 30, o cartucho de 6,5 tinha fraco poder, necessitava-se de algo mais potente, apareceu a sugestão do cartucho 7, 92 x 57 Mauser, visto que Portugal usava em grande quantidade armas apreendidas aos alemães durante a 1ª Guerra Mundial, que basicamente... a sua quantidade ultrapassava em larga escala as vergueiro. Assim desta forma, antes da entrada portuguesa na 2ª Guerra Mundial recalibram-se as velhas Vergueiro, e as novas que surgem passam a ser fabricadas já com a câmara e cano adaptadas para o calibre alemão, acabando por se dar o nome de Espingarda 8 mm m/1904/39, ou mais curto "Vergueiro II". Na 2ª Guerra Mundial, mais uma vez volta a provar o seu valor, sendo mais eficaz de a Mauser Karabiner 98K das tropas de Ulrich, e menos propensa a erros. No entretanto, o mundo mudava... Aparece primeiro a Espingarda Semi-Automática, e depois a Espingarda de Assalto, que tiram definitivamente o lugar da saudosa Vergueiro. Em 1944, aparece no Arsenal uma nova arma para ser recalibrada para o calibre alemão, a M1 Garand... Causou espanto tal arma... A sua produção começou por ser paralela á Vergueiro II (compreendia-se a Vergueiro era mais barata e menos complicada), e depois suplantou a Vergueiro II.

Perdendo progressivamente terreno, a Vergueiro II e as suas irmãs Mausers, passaram para as mãos das tropas de 2ª linha nos anos 50/60, e nos finais dos anos 60, definitivamente para as mãos das Ordenanças, e por fim, muitas delas para os Arsenais, para serem usadas como armas de recurso...

A Vergueiro II, actualmente apenas equipa os Caçadores, tropas que estão vocaccionadas para combates á distância e ao combate de monta, e disparam mais á distância do que a curta distância. E mesmo assim as Vergueiro não constituem a maioria das armas dos Caçadores, visto que a M1 a supera em número, mas a sua precisão e alcance prático de tiro é inferior a da Vergueiro, mas com a aparição das espingardas automáticas é necessária a sua presença. Os franco-atiradores (snipers) são por sua vez todos equipados com a velha Vergueiro II, com uma mira telecópica adicionada, que dá provas de grande precisão, e fiabilidade.

Resumindo, á muito que deixou de ser a coluna vetebral do exército português. Mas pelas suas características, ainda é uma arma indispensável ao arsenal.



Os Exércitos de El Rei E73d4e16dab835ec26455c4b1ad866c2
Uma Vergueiro... E a sua característica culatra única, desenho da pena de José Vergueiro.

Os Exércitos de El Rei 1904-portoguese-vergueiro-crest-copia
Velha Vergueiro de 1904, recalibrada e ainda em uso pelos Caçadores, e ainda a preserva o monograma do Rei D. Carlos (C I [Carlos I] coroado)


Especificações:

Peso: 3,9 kg
Comprimento: 1110 mm
Comprimento do Cano: 600 mm
Calibre: 7,92 x 57 Mauser

Ação: Ferrolho
Cadência de tiro: 10 RPM (tiros por minuto)
Velocidade de saída do projéctil: 715 m/s (metros por segundo)
Alcance efetivo: 2000 m
Sistema de suprimento: depósito interno alimentado por pente descartável de 5 munições
Mira: alça e ponto de mira
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Mensagem  Portugal Qui Abr 28, 2011 7:20 pm

Metrelhadoras ligeiras usadas pelos portugueses

Portugal não é propriamente um país muito vocacionado para o desenvolvimento de armamento. Sempre esteve na retaguarda da evolução tecnológica, usando armamento "o mais barato possível", o mais "eficaz possível", ou então "rapinando" armamento a outros países em situações de guerra.

Por assim dizer, é um exército que se arma e forma com despojos de outros, e foi herdeiro incontestável de grande parte do armamento da União dos Povos Germânicos, o mega-estado de Ulrich.

Basicamente com final da 2ª Guerra Mundial, os exércitos de Ulrich usavam a mesma calibrem de munição que os portugueses, pois adoptaram o "sistema alemão". Ainda em vigor e de boa saúde, vão os portugueses e espanhóis com o "sistema alemão", que apesar de tudo, acabam por ser os únicos países no mundo que ainda o usam. Apesar da influência militar luso-espanhola estar a exportar o velho sistema de calibragem alemão, para fora das fronteiras do mundo hispânico.

Armas com munição "extra-sistema alemão" (por exemplo, a dos calibres socialistas), é automaticamente rejeitada, para uso corrente do exército. Acabam por ir parar a depósitos e depois são dadas literalmente ás Ordenanças dos concelhos mais pobres para equiparem os seus Ordenanças...


Metralhadoras:

Mg 34

Os Exércitos de El Rei MG-34-02

Metralhadora de fabrico bastante refinado para a época. Boa cadência de tiro, e peso sustentável, pouco propensa a falhas quando em funcionamento. Não se encontra em fabrico, pois o seu refinado sistema interno, obriga a custos elevados. Contudo em uso "vezeiro e useiro" pelos portugueses. Os modelos que Portugal possuí foram aquando a capitulação das tropas de Ulrich.

Mg 42 (germânica) FBP M/942 (Portugal)

Os Exércitos de El Rei MG-42%20230537,1

Definitivamente a metralhadora de eleição dos portugueses, que passaram a usar-la depois de 1945. Além de terem saqueado o "stock" germânico, começaram a produzi-la sem licença qualquer da alemanha ou Centric nas suas fábricas, em números astronómicos. Extremamente fiável, custo extremamente sustentável, cadencia de tiro absurdamente alta. O único defeito, é que se abusar no disparo, o cano tem uma propensão superior ás restantes metralhadoras para derreter. Acabou por ser literalmente quase impossível distinguir as armas do tempo de Ulrich das produzidas pelos portugueses a olho nú, apenas vendo pelo número de série e inscrições ou em centrico ou em alemão.

FBP M/937

Os Exércitos de El Rei Bren_l4a4

Cópia directa e inalterada da famosa BREN britânica. A única diferença é que os portugueses se dedicaram a um exercício de recalibragem da arma, para o calibre alemão da Mauser. Arma fiável, cadência de tiro boa, boa precisão. De espectro bastante alargado, em especial nas tropas coloniais, visto a resistência da arma ser algo mesmo abusivo.

Maxim Mg08

Os Exércitos de El Rei Mg08_1

Um velho clássico da 1ª Guerra Mundial, muitas apareceram em Portugal pelas mais diversas vias, ou pela "Guerra da Traulitânia", ou então por despojos da 2ª Guerra Mundial. É metralhadora extremamente pesada, e a quase mãe de todas as metralhadoras, descendente directa da arma de Maxim. Usada exclusivamente, em fortificações pela capacidade que tem em dar fogo consecutivo sem afectar muito o cano, pois é refrigerada a água.

FBP M/940 ou Madsen Modelo 1940

Os Exércitos de El Rei Madsen_1940_portugal

Se há metralhadora com história mais clássica, é a Madsen, uma velha metralhadora centrica, com uso bastante antigo em Portugal. A produção começou em Portugal, em 1940, e até então ainda se fabricam, apesar de a Bren ser bem mais popular. Contudo a Madsen é uma arma rentável, fácil uso e resistente. Provavelmente Portugal é o último país do mundo a usar esta arma tão popular outrora.
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Mensagem  Portugal Sex Abr 29, 2011 1:51 pm

Gewehr 43 ou Karabiner 43

Os Exércitos de El Rei Gewehr43

Mais uma arma sem fabrico em Portugal, mas de uso corrente no exército, pelo menos em grande uso pela mão dos Caçadores. Pelo nome foi mais uma arma desenvolvida na Alemanha, e capturada em grandes números no pós-guerra. Dispara calibre alemão naturalmente, a grandes distâncias e é uma arma de alta rentabilidade. Actualmente a única coisa que se produz para a arma é realmente os carregadores, com a versão portuguesa do carregador de 20 balas, visto que o original alemão era de 10 balas. Mesmo assim o de 10 balas ainda é produzido. Foram produzidas para as tropas de Ulrich, nada mais do que 402.713 G43s. A esmagadora maioria está em Portugal nas mãos dos seus soldados ainda. Esta arma mais as M1 portuguesas, acabaram por ditar o fim do domínio das Vergueiro II... Dispara em semi-automático, e o calibre 7,92 alemão fazem com que tenha grande potência, e esteja para permanecer em mãos de forças portuguesas por muitos anos...
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Mensagem  Portugal Sex Abr 29, 2011 2:04 pm

Fallschirmjägergewehr 42

Os Exércitos de El Rei FG42

Trata-se de uma arma produzida especificamente para os para-quedistas de Ulrich, em 1942 e em produção até 1945. Não foram feitas muitas, e apenas existiram dois modelos, uma de melhor qualidade, e outra de pior qualidade produzida em finais da 2ª Guerra. Contudo são excelsas armas, apesar de usarem potêntissimo, 7,92x57 Mauser, que quando disparadas por um soldado em pé em fogo automático provocam um coice enorme, o que ataca automaticamente a precisão. Contudo o seu bipé dianteiro, faz dessa arma uma boa arma de fogo de suporte, e a mira telescópica faz com que seja excelente para fogo de precisão em fogo semi-automático.

Apesar de números reduzidos, foi uma arma que os portugueses então perseguiram e tentaram capturar o máximo possível, pondo em uso imediato nas suas tropas ainda durante a guerra. Actualmente é usado pelos paraquedistas, e forças especiais, e pondera-se severamente iniciar a produção destas armas, visto que os paraquedistas e mais forças por diversas vezes reclamam pelo número reduzido de armas existente no stock proveniente da 2ª Guerra Mundial.


Especificações
Peso 4,5 kg(Modelo I),
4,9 kg (Modelo II)
Comprimento 937 mm (Modelo I),
1060 mm (Modelo II)
Calibre 7,92 x 57 mm (8 mm Mauser)
Ação Operada a gás
Cadência de tiro Automática Modelo I: 900RPM Modelo II:750RPM
Velocidade de saída 761 m/s
Alcance efetivo ~500 m


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Mensagem  Portugal Sex Abr 29, 2011 11:28 pm

Pequenas armas de fogo...

O Exército português, desde 1970, preveu que todo o individuo militar deveria ter como arma de fogo básico uma pistola. A senda começou então. Na verdade desde os tempos da Monarquia Constitucional, que uma das armas de fogo padrão do exército português, apesar de não ser universal como em 1970, era a Luger P08. Um clássico das armas de fogo então, e uma arma que ainda hoje em dia impressiona pela sua precisão e graciosidade. Contudo, o seu carregador de 8 balas, deixa muito a desejar hoje em dia... Contudo ainda é produzida, usada e abusada pelos portugueses, em especial pelos oficiais visto que para eles é uma "arma chique". Depois de 1970, literalmente tudo que vinha á "rede era peixe"! Encontramos o exército português, com armas das mais diversas origens, desde o fabrico nacional, até ao estrangeiro! O espectro aqui apresentado não representa a totalidade das armas de fogo. Há uma preferência pelo calibre 9x19 Parabellum, a munição da Luger, contudo, como foi referido, o mundo das pistolas no exército português é vasto.

De forma muito reduzida, os oficiais recebem as armas de boa qualidade, as armas "avulsas" perdidas nos arsenais vão parar ás mãos dos soldados.


Luger ou Parabellum 08

Os Exércitos de El Rei Luger
Luger de cano curto, de fabrico português recente.

Os Exércitos de El Rei Luger-Artillery-Model-1917-A14334
Luger de cano longo capturada as tropas de Ulrich, ainda em uso pelos Caçadores.

Um clássico intemporal alemão, usado em Portugal desde os inícios do século XX. E fabricada em Portugal desde então, com uma produção que nunca parou. Para pistola, é cara, mas a sua qualidade e precisão de tiro, fazem com que seja uma pistola considerada boa, e é usada quase exclusivamente por oficiais. Até 1961, foi a pistola oficial do exército português...

Há duas versões da Luger. Uma com cano curto e outra de cano longo. A de cano longo, passou a ser produzida em Portugal, abusivamente e sem licença depois da 2ª Guerra Mundial. Incialmente quando foi feita a Luger de cano longo, era para equipar unidades de cavalaria e artilharia ainda durante o 1º Reich, os portugueses do pós-2ª Guerra até então acabariam por as fabricar para os Caçadores, precisamente pela capacidade de disparar a longas distâncias, podendo mesmo com o seu coldre de madeira, ser transformada numa mini-carabina.


Walther P38 e Pistola 9 mm Walther m/961

Os Exércitos de El Rei Walther_p38_l

A Walther P38 os portugueses têm contacto com ela durante a 2ª Guerra Mundial, ao qual confundem no inicio com uma Luger mais pequena. É diferente, trata-se de uma pistola de dupla acção (double action), o que facilita bastante o seu uso ao passo que a Luger é acção simples (single action). Naturalmente como muitas armas, os portugueses capturaram o máximo de armas que poderam ás tropas de Ulrich, e acabaram por fazer sucesso em Portugal, acabando a arma por ser considerada a arma oficial do exército português, e mais uma vez a ter fabrico ilegal e sem licença em Portugal em 1961. Contudo mais uma vez, é uma arma destinada apenas a uma elite militar... É uma arma de custo mais reduzido que a Luger, contudo ainda em fabrico em larga escala em Portugal, seja para uso militar ou civil.

Os Webleys

Os Exércitos de El Rei E15-1

São revolver ingleses que desde cedo fizeram sucesso em Portugal. Nunca foram fabricados aqui, mas o seu uso por tropas é bastante comum. É uma arma que dispara os poderosos cartuchos .455 Webley, um cartuxo especifico ainda em fabrico em Portugal. Há uma propensão para os Granadeiros preferirem esta arma ás outras, precisamente pelo poder do seu disparo. O seu uso em comparação com uma pistola automática é mais complicado, mas em mãos experientes e habituadas ao seu uso torna-se uma arma letal. A sua maioria veio parar a Portugal durante a 2ª Guerra Mundial, e compras do pós-Guerra. Sempre houve preferência portuguesa por revolveres ingleses a americanos, apesar de existirem americanos nas forças portuguesas.

Mauser C96 / Pistola 9mm M/896

Os Exércitos de El Rei Ziriako_1075816673_mauser_c96
Pistola 9mm M/896, de fabrico português corrente.

Os Exércitos de El Rei 400px-C96MauserRed9
Mauser C96 original de 9mm.

Outro clássico do mundo do armamento. Uma das mais antigas armas do mundo ainda em uso, assim como uma das pistolas com uma maior precisão e distância de disparo efectivo do mundo. Aparece uma uma arma subsidiária do exército, apenas em uso por oficiais, até á 2ª Guerra Mundial. Nesse periodo, os portugueses desenvolvem quase em paralelo com os germânicos, uma C96 com um carregador, visto que o modelo original a alimentação da arma faz-se através de um pente de 10 balas introduzido pela ranhura e excreção de cápsulas vazias. Esse modelo português, conhecido por Pistola 9mm M/896, passou a equipar os Caçadores, pela sua capacidade de disparo a longas distâncias, capacidade de usar o seu coldre de madeira como coronha. Actualmente encontra-se em uso e fabrico, mas pelo seu custo elevado, equipa certas unidades apenas para encurtar os custos.

Contudo, pode-se dizer que no exército existem todas as versões da arma, desde as que usam os originais cartuchos de 7,63 Mauser, como as que usam o calibre .45 ACP americano, passando pela versão alemã de carregador.


(Continua...)


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Mensagem  Portugal Sáb Abr 30, 2011 12:17 pm

Pistolas Metrelhadoras, sem fabrico em Portugal, mas de uso corrente no exército

Mp40

Os Exércitos de El Rei Mp_40

A arma basilar de toda a força de Ulrich, capturada em vastas quantidades durante o desarmamento do seu império. Naturalmente os portugueses encontraram nestas armas, uma fonte gratuita de armas automáticas ligeiras. Até aos anos 60, os portugueses usaram-nas com os seus carregadores originais, até que então, e visto que as suas diferenças com as da FBP basicamente são mínimas, e talvez a Mp40 seja de qualidade superior, foram todas alvo de uma operação levada a cabo pelo Arsenal, para padronizar o alimentador para carregadores usados pelas FBP. O seu uso e quantidade é tão grande, que basicamente num mesmo pelotão podem coexistir Mp40 e FBPs 48... Perdeu-se os números de quantas a UPA fabricou, o que restou, veio parar na sua maioria ás mãos dos portugueses.


Thompson

Os Exércitos de El Rei Wpn_thompson
Thompson versão mais recente, Thompson versão mais antiga.

Trata-se de um mito vindo da América do norte. Usada em grandes quantidades na 2ª Guerra Mundial, e chegada a Portugal, pois por oferta, ou por compra. Com cadência de tiro elevado, resistência boa, e fiabilidade grande, e mola com resistência para aguentar grandes cargas de munições provindas de tambor. Tornou-se a arma de eleição dos Granadeiros, que a tentam sempre usar com o carregador de tambor de 50 balas. Em Portugal estão presentes as várias versões da Thompson. O calibre .45 ACP, de grossura pujante, seduziu os granadeiros por ter uma potência bastante elevada.



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Mensagem  Portugal Qua maio 11, 2011 2:10 pm

CETME/ Espingarda m/961

Os Exércitos de El Rei CETME%20SANTA%20BARBARA
CETME de fabrico espanhol, destinge-se do modelo fabricado em Portugal pelos acabamentos de qualidade superior.

Os Exércitos de El Rei Cetme_b30
Espingarda m/961. Claramente o clássico português, acabamentos de qualidade inferior para reduzir os custos de fabrico.

Os Exércitos de El Rei Cetme_792
Espingarda m/961 de coronha retráctil para uso de para-quedistas e pessoal de blindados.

A CETME deu-se pela mão de Ludwig Von Grimmler, um alemão que fugiu da Alemanha ocupada pelos Aliados para a Espanha franquista. Ai propôs seus modelos ao Arsenal de Toledo para produção em Espanha. Foram bem aceites pelo Exército Espanhol, acabando sendo fabricados em Espanha pela CETME, um gabinete espanhol destinado ao desenvolvimento de armas. Mais tarde teriam um acordo com a Heckler and Koch centrica, e acabariam por produzir a famosa arma cêntrica, a G3 que na verdade é uma CETME alterada.

Em Portugal entra em uso com a Guerra do Ultramar, devido a acordos com Espanha. Ficou a ser fabricada em Portugal a partir de 1961. Contudo o fabrico da arma literalmente parou no tempo, acabando a arma por ter um aspecto rude. Apesar de tudo é bem mais ligeira que a sua irmã espanhola, e ainda conserva o bipé dianteiro retrátil, o que faz da arma uma excelente arma de suporte assim como fuzil de assalto.

Os espanhois desenvolveram um cartuxo mais curto para ela, para reduzir o coice. Apesar de existirem unidades equipadas com essa munição, a clássica munição 7.92 Mauser acaba por ser a eleita.

É uma arma extremamente fiável, de fácil manutenção, fabrico fácil, e extremamente duradoura. É bastante usada pelos Granadeiros que apreciam bastante o seu fogo automático, peso reduzido e acima de tudo, o poder do seu disparo.
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