Cimeira Centric-URS

Palácio de Fjordbergen, Hammerfall

Sendo recém-empossado, Richard Adler podia ter continuado todas as tradições dos anteriores governos. Mas não o fez, pois ele queria demonstrar que o Governo da União Social e Nacional era diferente. E começou por fazer a sua primeira reunião de alto nível no palácio de Fjordbergen, num fjord nos arredores de Hammerfall, a capital da Norselândia. Adler sempre gostara mais da Norselândia, dos seus penhascos e das suas paisagens austeras do que o ambiente cosmopolita de Lumiar. Aliás, ele odiava Lumiar, e, apesar de ser a capital, Adler tentaria passar a maior parte do tempo possível longe do que ele chamava um ‘antro de poluição, sujidade e crime’.

E assim, tanto Adler como Christian Buddenbrook, o Secretário de Estado da Diplomacia, esperavam a delegação stariana no Aeroporto Militar de Klexholm, perto do imponente palácio. Adler estava entusiasmado, pois queria encontrar na URS, país de esquerda mas não comunista, um aliado hipotético importante, para poder evitar ser excessivamente hostilizado pela Entente. Buddenbrook, como sempre, estava distraído com outra coisa, mexendo no telemóvel, possivelmente trocando mensagens com uma das suas amantes. Apesar do seu ar austero, Buddenbrook era um bon vivant, extrovertido, bem-educado, letrado e poliglota. Tal como o Chanceler, Buddenbrook não só falava as quatro línguas oficiais da República como também francês e um bocado de português.

O avião chegou, e, após os protocolos habituais, Adler e Buddenbrook dirigiram-se com a comitiva stariana a Fjordbergen.

Maximus Thorvald chega a Hammerfall com grandes expectativas. Centric era um gigante adormecido e um país democrático e liberal, e com o corte de relações forçado com Triestin, podia sair daqui um parceiro para garantir estabilidade no mundo. Era preciso convencer os centricos a adoptar uma política externa mais activa.

Thorvald aguarda com enorme expectativa o início da reunião.

Reencaminhados para a sala de reuniões de Fjordbergen, e verificados os protocolos, Adler sentou-se na mesa à frente de Throvald. Buddenbrook, sempre jovial e descontraído, aproveitou para oferecer uma bebida ao Presidente stariano.

"Sua Excelência, temos aqui uma boa selecção de bebidas centricas. Gostaria de provar um bom Hidromel de Mecklenburg, ou prefere uma coisa mais tradicional, um whisky ou um gin?

Enquanto Buddenbrook tratava das 'frivolidades', o Chanceler iniciou a sua conversa com Thorvald:

"Sr. Presidente, é uma grande honra poder recebê-lo aqui... Por favor, sente-se...

Após se certificar que Thorvald estava satisfeito e confortável, Adler iniciou as conversações iniciais:

"Como sabe, a nossa agitada política interna obrigou-nos a isolarmo-nos mais do exterior do que o costume. Mas felizmente, o Governo da USN assenta no consenso alargado entre vários partidos políticos. Agora que estamos estáveis e que o Governo manter-se-há por mais 4 anos. Já percebendo uma orientação ideológica mais à esquerda no Governo, será apenas natural que o primeiro país com quem nos queremos reaproximar sej a URS, um exemplo perfeito de como o socialismo e a democracia são conjugados... Mas queria falar, na reunião sobre questões políticas e económicas. Por onde deseja começar?"

Thorvald não era homem de bebidas, mas aceita Hidromel de Mecklenburg, numa espécie de respeito à bebida local.

- Sinto-me lisonjeado pelo convite e aproveito para lhe dizer que a União está sempre aberta a boas relações com países democráticos, tenham governos de direita ou de esquerda. O nosso principal interesse é a estabilidade global.

A economia interessava pouco a Thorvald. Sendo a União a maior economia do planeta, era normal que fosse outros países a procurar pela URS e não o contrário. Já o papel estratégico de Centric era de bastante mais valor para Thoorvald.

- Dado o clima de instabilidade que se vive a nível global, julgo que seria melhor começarmos por discutir questões políticas. Suponho que tenha algum assunto específico em agenda...

Tirando uns papéis da sua pasta, Adler começou a falar com o Presidente stariano

"De facto. Apesar de a situação internacional não estar a lástima que teve, nomeadamente, na altura da Guerra de Triestin, há duas situações que me preocupam: as eleições no Império Britânico. Ao ganharem os Conservadores, receio que eles sigam políticas agressivas, o que é mau para a URS, com a Irlanda tão perto, e para nós... Mas veremos isso. E depois, é a situação no Brasil, que aquelas uniões que foram feitas recentemente, não me parecem de confiança, mas creio que conhece melhor a situação brasileira. Felizmente, Trondheim parece estar a deixar de ser um problema..."

ooc: Rolo, desculpa não ter avançado com isto, foi daquelas mensagens a que não respondi logo e entretanto esqueci-me. Não sei se queres continuar noutro formato ou com outros personagens ou se deixou de fazer sentido. É contigo.