Negociação IS-ICC com mediação de Athaulphia

No Palácio das Nações, o Secretário Geral Domingos Vila esperava ansioso a hora do início da reunião dos representantes da Internacional Socialista e do Império da Cruz de Cristo. A reunião ia celebrar a porta fechada, entre os representantes da IS, o ICC e os mediadores athaúlphicos: ele mesmo, como representante de seu país na Sociedade das Nações, e como Secretário Geral da Organização, e vários ajudantes. Nem a Conselheira de Estado, Helena Loureiro, nem o Chanceler, Adolfo Miranda, poderiam estar presentes, ao estar ocupados em outras importantes reuniões, mas o secretário de Vila lhes manteria pontualmente informados através de uma ligação segura e confidencial, e eles poderiam enviar mensagens a Vila.


Chegado o momento de iniciar a reunião, o Secretário Geral tomou pausadamente um trago de água e começou a falar:

- Boa tarde, senhores, sejam bem-vindos. Antes de começar, quero agradecer-lhes sua boa disposição e a boa vontade que demonstraram ao aceitar esta reunião. É nosso objetivo resolver suas diferenças de maneira pacífica e dialogada, e o simples fato de que tenham ido aqui é um bom augúrio.

Bem, como todos sabemos a origem deste conflito está relacionado com a invasão romana do território peterandés de Escócia, acontecimento que arrastou ao confronto a suas nações, aliadas de uma parte ou da outra. Em Athaulphia consideramos que deve evitar-se que o conflito se estenda, e se convocamos esta reunião é não só por nossa vontade de pacificação, senão também pelo absurdo que nos pareceria que o Império da Cruz de Cristo e os países da Internacional Socialista se lançassem a uma guerra total, sangrenta e destrutiva, por um assunto que afeta a outros atores e em outro extremo do mundo. Não devemos permitir que os súbditos cristãos ou os povos socilistas tenham que sofrer em suas carnes por algo que afeta a outras pessoas num lugar mui lonje.

Por isso acho que, para começar, deveríamos conhecer as posturas de ambas partes e as reclamações que tenham que fazer, para procurar um ponto de encontro. Assim que, por favor, exponham que é o que cada parte deseja em relação com a estabilidade no Pacífico.

ooc: só para que fique registado, o Kofi Hamas (Secretário-Geral da IS) é um personagem de Utopyah que eu vou usar senão isto não anda...

ic:

- A posição da Internacional Socialista prende-se neste momento apenas com a sua segurança no Pacífico. Condenámos a acção de Roma na Escócia e oferece-mos protecção à Peterandia no Pacífico. Simplesmente isto, não tomámos nenhuma posição hóstil contra ninguém. Entretanto ouvimos com preocupação as seguintes palavras do embaixador cristiano na Sociedade das Nações:

Recebi ordens de SM Imperial para atacar o vosso território, caso não cessem de imediato os ataques aos interesses de Roma.

- Como podem reparar, isto vai contra a nossa política de protecção da Peterandia no Pacífico. A nem a Internacional nem a Peterandia ameaçaram Cruz de Cristo antes das ameças que acabei de citar, por isso julgamos a posição de Cruz de Cristo inadequada.

ooc: Acabou por ser má ideia fazer isto. Parou completamente o RP... :\

ooc: tens razão, atrasou o rp, mas não havia maneira de contornar...

OCC: Epá, o Cruz de Cristo tem de responder, senão isto não anda para a frente, há 2 dias que não se faz nada., é só ele dizer se fica do lado de Roma ou permanece neutro.

Peter escreveu:OCC: Epá, o Cruz de Cristo tem de responder, senão isto não anda para a frente, há 2 dias que não se faz nada., é só ele dizer se fica do lado de Roma ou permanece neutro.

ooc: Ele não tem muita disponibilidade para o fórum e só vem quando pode. Temos de ter paciência.

O embaixador Vasco da Gama chega ao local da reunião e com ele D. Miguel de Moraes, o ministro dos negócios estrangeiros.

Depois de ouvir as outras intervenções, é o próprio Moraes quem toma a palavra:


- Senhores, este momento é muito interessante. Observámos várias movidas de Peterandia contra Roma, nossa aliada. Observámos ainda um ataque à América Romana e navios desses piratas no Pacífico. Naturalmente que quando vimos as forças socialistas - contra quem não levantámos um único fuzil - embarcar em força, tivemos de assumir uma posição drástica.
Temos ainda informações dos nossos serviços secretos de que os peterandeses intervieram no próprio território cristiano.
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OOC: Peter, esta questão de intervires em CC tem a ver com o rapto da enfermeira no meu rp, se quiseres assumir esse papel. A minha ideia é ir buscá-la ao teu país e ainda ao operacional Carlos, que tentou salvá-la e acabou também raptado. A ideia é que o teu país tinha sido prejudicado em negócios com os radicais índios e que a Catarina era a negociadora que "lixou" os teus fornecedores de armas. Se não quiseres alinhar, negas tudo e eu falo com outro jogador. Tem influência nestas conversações, porque pode ser a diferença entre guerra e paz.

ooc: isto perdeu um bocadoa lógica, mas pronto...

ic:

- A IS só assumiu a posição que assumiu devido às vossas ameaças à Peterandia. Se vossas excelências reconsiderarem essa posição, julgo que ambos ganhariamos. Estes jogos de força não benificiam ninguém...

OCC: Epá, não me apetecia ficar nessa situação, especialmente porque eu evitei enviar agentes para CC especificamente para não te provocar, já tenho Roma em cima, não posso ter também CC.

- O Império da Cruz de Cristo declara que não tem qualquer interesse em atacar a Peterandia. As forças militares serão retiradas e regressarão às bases.
D. Miguel de Moraes e Vasco da Gama preparam-se para sair e começam a arrumar os seus papéis.


OOC: vou ter uma semana complicada, por isso é melhor assim, fico neutro para já.

- Muito bem, agradecemos a vossa disponibilidade para a paz. As forças da IS abandonarão todas as posições perto da Nova Guiné.

Domingos Vila estava chocado: "foda-se, que facil foi, não posso acreditar", pensava; "parece que se impôs a sensatez e estes não vão enredar-se a porrada pelas tolices dos romanos e os peterandas". Vendo que os demais não adicionavam nada, falou:

- Bem, cavaleiros, alegro-me de sua boa disposição e de que isto se solucione de maneira pacífica com tanta facilidade. Espero que o sucesso desta negociação sente um precedente para que no futuro as nações resolvam sempre suas diferenças pela via pacífica, através desta Sociedade das Nações.

E com um amplo sorriso, adicionou:

- Senhores, devo dizer-lhes que estou muito orgulhoso por isto: orgulhoso de vocês e da Sociedade das Nações. Estas coisas são as que impulsionam e dão sentido a esta organização.

Ainda que Vila não tinha muito claro se realmente aquele resultado podia considerar-se um sucesso seu ou que simplesmente os dois países estavam desejando evitar a guerra, independentemente do que fizesse ou não fizesse a SdN.

OOC: Pessoal, damos isto por findo?

ooc: se o acordo entre roma e a fus não tivesse andado para a frente isto tinha dado mais faisca. por mim tá terminado