Ronda de contatos do Secretário Geral sobre a situação de Coréia

O Secretário Geral da Sociedade das Nações deseja pedir às nações implicadas em Coréia (Vibra, Triestin, FUS, Kalmar, URS, Peterandia...) suas opiniões sobre a situação atual na região, e sobre a possível criação de um organismo multilateral, no seio da SdN, que se faça cargo de gerir o "Buffer State".

O Secretário considera que com a criação de um organismo dessa natureza se poderiam coordenar as ações dos países implicados, favorecer o entendimento entre os diferentes bandos (superando o atual clima de desconfiança mútua) e favorecer a recuperação da zona. O mandato da SdN integraria o atual ACOS-PK, e do mesmo modo, um mandato consensuado sobre a missão contribuiria respaldo legal e jurídico internacional às ações dos países participantes, evitando possíveis conflitos derivados.

OOC: isto não é uma reunião, senão uma série de contatos do Secretário Geral com os representantes de cada país, por separado e um por um. Domingos Vila foi aos escritórios dos representantes de cada país na SdN e lhes propôs a mesma pergunta (a de antes). Como não vou abrir um topic para cada um, respondam-me aqui, mas considerem que são reuniões separadas (o digo para que não se ponham a responder-se entre vocês). Se a situação é propícia, o Secretário convocará uma reunião multilateral depois destas reuniões preliminares.

ooc: podes começar com o scream_offense. mas olha uma coisa, o urs não entra na SdN.

ooc: acho que nunca esteve.

Acabo de comprová-lo e é verdadeiro, retirou-se. Bem, trataremos de contatá-lo depois: o motivo de sua retirada foi a "ineficiência da organização para resolver a situação de Escócia" (quando foi invadida por Roma), mas agora que decidiram cagar da Escócia não acho que possam seguir sustentando essa "indignação".

Venha, resposta lá.

Joana Freitas, a embaixadora kalmarense, toma a palavra:

- Sempre foi intenção da União de Kalmar dar à SdN poderes efectivos para ser um órgão que se faça ouvir, imparcialmente, nos conflitos internacionais. Um organismo acima dos interesses dos estados, um organismo que zele apenas pela justiça e paz mundiais. Como tal, no que toca à vontade da UK, a ACOS-PK passará a ser tutelada pela SdN.

Neville Chamberlain chega para dar o parecer do seu governo:

-É na opinião do nosso governo, que se iniciem procedimentos diplomáticos e de natureza juridica, para analisar a hipotese, realista ou não, de uma força poli, multi ou inter nacional com vista a uma situação de relativa pacificação do território Vibreense que é a Coreia, o nosso governo está actualmente a estudar a situação para a possibilidade de se começar a discutir o processo de discussão para fazer uma proposta não-vinculativa sobre a situação das tropas na Coreia, para mais informações poderá consultar o documento de estudo da comissão para o inicio do processo do debate sobre a situação Coreana.

Chamberlain coloca um dossier de 1500 páginas em letra tamanho 8 com espaçamento normal em cima da secretária

-Espero ter sido util, uma boa tarde

ooc: posso assumir que convidaram um diplomata meu a vir aqui assistir a isto e mandar um bitate? Ou é members-only?

ooc: o delegado que decida, mas pela fus e por mim, força bitaites para a frente.

occ: atira para a frente, critica as potências imperialistas capitalistas, e ameaça colocar tanques e um muro na fronteira

era giro termos o "muro da Coreia" ou uma zona desmilitarizada para ir criando tensão mundial.

ooc: vou assumir que Athaulphia não se importa

ic:

Nenad Kristjc achava toda a situação embaraçosa para a URS e não compreendia como o Conselho assistia com passividade a todos os países estacionarem forças militares à sua porta sem fazer nada. Se dependesse dele, a Islândia e o Havai já estariam carregados de navios para pressionar a retirada de Vibra. No entanto tinha que se manter sereno e ser contido nas palavras.

- A União das Repúblicas Socialistas já deu provas de que quer uma paz efectiva e duradoura entre Triestin e Vibra. Já forçámos o Exército Vermelho a abandonar a Koreia, já temos controlo sobre a Marinha triestina e criámos uma zona em que os militares triestinos estão impedidos de entrar, apenas população civil e ajuda humanitária. Também já reconhecemos a soberania de Vibra sobre a península koreana e permitimos que todos os países enviem ajuda humanitária para lá. Penso que depois disto não devem existir dúvidas sobre o nosso empenho na paz.

Kristjc fez uma pausa para beber água.

- Temos agora que considerar o lado triestino. Acabaram de ser bombardeados de forma completamente bárbara e agora têm que assistir às tropas do país que matou mais de 30 milhões dos seus habitantes a desembarcar soldados a poucos km da sua fronteira. Qual dos países aqui presente aceitaria de ânimo leve esta situação?

Esta pergunta foi feita num tom de voz mais elevado. Depois Kristjc olhou em volta da sala, para todos os delegados, como se ouvisse a resposta "nenhum" sair das suas bocas.

- Exactamente, nenhum de vós o aceitaria e estariam aqui neste momento a protestar se fosse Triestin. Por isso tenho que perguntar a esta organização se quer mesmo defender esta operação que apenas vai garantir que um acordo de paz final entre Triestin e Vibra seja impossibilitado? É por isso que a URS defende a retirada imediata das forças internacionais estacionadas em Vibra.

- Até a URS reconhecer completamente a SdN como um organismo legítimo, a União de Kalmar recusa-se a considerar qualquer proposta stariana.

Kristjc levanta-se indignado.

- Isto vindo do único país do mundo que tem relações cortadas com a União! Inacreditável!

- O seu governo assassinou mais de 30 milhões de pessoas que estavam em processo de derrubar um governo tirânico. Até me admira que tenha coragem de falar de meia dúzia de barcos afundados pela nossa marinha.

Kristjc senta-se e faz uma chamada.

- Foi um acto legítimo de defesa ao passo que os ataques triestinos foram totalmente injustificados. E faço das palavras de quem quer que tenha falado em nome da FUS, minhas. (ooc: )

- E a União nunca procurou justificar esses actos, mas continuem demagogicamente a tentar defender a chacina que provocaram...

E começa a arrumar os documentos que tinha em cima da mesa, sem no entanto se levantar.

OOC: disse ao princípio que isto NÃO era uma reunião multilateral, senão uma série de consultas individualizadas entre o Secretário e os delegados... mas já vão muitos posts e muitos insultos nesse sentido, assim que assumirei que estamos numa reunião.

Domingos Vila começava a estar cansado de oir somente insultos e reproches naquela sala:

- Bem, senhores, acho que a postura das potências estacionadas estão claras . Mas me agradaria ouvir o que opinam as nações soberanas afetadas, Vibra e se é possível Triestin, porque elas deveriam ter a última palavra... são os "anfitriões", depois de tudo.

Como parece claro que os comandos militares de ambos lados da fronteira não se vão pôr de acordo, minha proposta seria que a SdN funcionasse como um comitê de enlace entre a ACOS-PK e o governo vibrense, por um lado, e a missão stariana e o governo triestino, pelo outro. Assumiria as negociações diplomáticas para conseguir um tratado de paz definitivo, e coordenaria as operações e dispositivos das duas zonas (triestina e vibrense), principalmente para evitar incidentes e que aquilo não acabe à porrada, como parece que vai acontecer aqui .

- Foi exactamente isso que propus à minutos atrás... Não poderia, portanto, estar mais de acordo... - Diz o Delegado olhando com um ar enraivado para o delegado stariano...

Kristjc parecia com pouca paciência:

- Uma zona permanente com forças estrangeiras não será aceite pela URS sob nenhuma condição.