Saída da Burgolavia da SDN

É com tremendo pesar que o Governo Federal da Federação Socialista da Burgolavia anuncia a sua saída desta organização. Estamos profundamente desapontados com a falta de ajuda concreta que recebemos na crise com Cruz de Cristo e esperamos com esta acção enviar uma mensagem às restantes nações de que esta organização necessita de uma reestruturação para que possa servir os interesses dos seus membros de forma efectiva.

Agradecemos os esforços diplomáticos levados a cabo pela SDN e pelo seu presidente, mas neste caso julgamos que seriam necessárias outras medidas, nomeadamente de ajuda militar no local, medidas essas que nunca foram colocadas à disposição da Burgolavia.

Desejamos boa sorte à SDN e se no futuro esta se tornar na organização efectiva e influente que desejamos ver, teremos todo o gosto em voltar a fazer parte dela.

Cumprimentos
Domingos Cardozo

A SdN nunca será eficaz se os seus estados-membros continuarem a abandonar a organização. Esta só será melhor através de um esforço conjunto de todos os estados e se nenhum deles fugir à responsabilidade de contribuir para o seu melhoramento e deixar essa responsabilidade apenas para alguns. É uma atitude irresponsável de Burgolavia, quando a SdN fez tudo para que um conflito armado de larga escala fosse evitado. Conflito esse que, curiosamente, ainda não aconteceu! É lamentável a decisão burgolava e o governo burgolavo deveria reconsiderar.

Embaixadora kalmarense na SdN,
Joana Freitas

O Governo Federal entende que esta organização só será eficaz se conseguir atrair para o seu seio as grandes nações do mundo, e estamos disponíveis para avançar para a reforma da mesma mediando negociações entre as nações socialistas e a SDN. Só dessa forma será possível responder eficazmente a crises internacionais. Para além disso, a presença de um estado nesta organização que tem poder para recusar as decisões colectivas e permanecer incontestado (Roma) mina esse mesmo propósito.

Os simples facto de fazer a separação entre "nações socialistas" e SdN é ilustrativo das intenções de Burgolavia, e nações da IS, em relação à Sociedade das Nações. Não sacudam, portanto, a água do capote, nem atribuam as culpas à SdN. Se esta organização falha não é por culpa dos estados que ainda são membros.

Joana Freitas

A nossa mensagem foi completamente deturpada. Apenas reconhecemos a existência óbvia de um bloco de nações socialistas que necessita de ser integrada na SDN, e que o actual espírito e organização da mesma não permitem que isso aconteça. O desejo da Burgolavia é que a SDN seja um sucesso, mas esse sucesso terá que contar com todas as nações, e não apenas com nações de centro-direita, claramente dominadas neste caso por uma coligação bastante perigosa de interesses romano-cristãos.

Por muito solidárias que muitas das nações da SDN possam ser, é inegável que o papel da SDN na questão dos ataques terroristas cristianos foi irrelevante, e quem ajudou na prática a nossa nação foi um país que não é membro da SDN. Julgamos que isso é claramente demonstrativo do papel pouco influente da SDN, e que obviamente o nosso afastamento da mesma nos vai permitir uma maior aproximação a nações que já demonstraram estar prontas a intervir quando é necessário.

Esperamos que isto não seja levado como uma critica aos governos da maioria dos países aqui presentes, pois não é nem nunca foi essa a nossa intenção.

Comunicado do Secretário Geral da Sociedade das Nações

Ante esta situação, considero necessário recordar que a Sociedade das Nações é um foro de encontro e entendimento que aspira a encaminhar através da negociação e a diplomacia os conflitos entre nações, mas lamentavelmente não possui qualquer força para obrigar a ninguém a nada.

A força da SdN vem exclusivamente da vontade dos países que a integram em submeter-se às regras do direito internacional: se as nações do mundo não confiam nas vias pacíficas para resolver seus problemas é óbvio que a SdN não pode obrigá-las. Por isso considero que é necessário dar exemplo e seguir apostando pela utilidade da SdN, confiando na resolução pacífica de conflitos, apesar das dificuldades, para que com o tempo a SdN se vá abrindo caminho.

E por isso peço ao governo de Burgolavia que reconsidere sua decisão de abandonar a SdN: adotando o caminho do abandono e a desesperança, nunca se poderia chegar a um mundo pacífico e justo.

Atenciosamente,
Domingos Vila, Secretário Geral