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República de Athaulphia

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República de Athaulphia Empty República de Athaulphia

Mensagem  Athaulphia Sex Ago 29, 2008 4:10 pm

MUDANÇAS EM ATHAULPHIA COM RESPEITO AO ANTERIOR FORUM

Decidi que vou continuar com o RP de Athaulphia desde o ponto em que o deixei quando desapareceu o forum anterior. Como quase todos os roleplayers já estávamos lá, quero anunciar as mudanças que introduzi com respeito à anterior Athaulphia:

  • Geografia: agora Athaulphia está no Atlântico Norte, mas sua insularidade, sua extensão, sua população, seu clima e sua economia seguem sendo praticamente as mesmas. A maior diferença é que agora não tenho ilhas tropicais (ao princípio do anterior forum também não as tinha). Ademais vou reorganizar a divisão interior em Comarcas e voltar a desenhar os mapas.

  • História: vai ser o que mais mude com a nova localização, ainda que tratarei de manter tudo o que possa da anterior (com o trabalho que me levou fazê-la… Rolling Eyes ) O que sim preciso é começar a arranjar algumas coisas com os demais países para saber quem foram meus vizinhos, com quem estive em guerra, quem me invadiu, quem foi meu aliado, etc. Vai haver wiki ou qualquer coisa parecida?

  • Política interior: simplesmente continuo onde estava. Quando desapareceu o anterior forum, acabava de mudar o governo (os socialistas tinham substituído aos conservadores) e se estava elaborando uma nova Constituição, de tipo parlamentarista. Vou retomar a história a partir da aprovação da nova Constituição. Os partidos, as organizações, as instituições, os meios de comunicação, as empresas e os líderes políticos serão os mesmos que tinha. Só fiz duas mudanças mínimas: o parlamento nacional, ao que antes chamava “Senado”, agora se chama “Xunta Xeral” (“Junta Geral”), um nome tradicional de várias assembléias em Galiza, Astúrias e País Basco; a outra mudança é que possivelmente lhe mude a cara a algum líder político, como o líder socialista Adolfo Miranda, porque há poucas fotos na rede do “modelo” que tinha eleito ao princípio.

  • Política exterior: na medida que seja possível quero manter as relações e acordos que tinha. Os intercâmbios de embaixadas que tinha com outros países se manterão, salvo que o país em questão queira outra coisa (abrirei cedo meu topic de diplomacia). Era aliado de Roma e Vibra na Liga Oceânia, mas a Liga estava quase morta, assim que se não se vai refazer, podemos esquecê-la (ou considerar que teve um acordo militar com Roma que caducou, e pronto, e voltar a começar). Também tinha assinado um contrato com a empresa stariana Spyral Fishing para criar uma grande feitoria pesqueira; se a URS quer mantê-lo, simplesmente decidimos a nova localização (tenho os grandes bancos de Terra Nova e se não lhes importa, posso ser o maior produtor e exportador de bacalhau do mundo Cool ). E também estava a missão de reconstrução de Cartagenea, mas como acabava de terminar, podemos dar o assunto por fechado, se lhes parece bem.

Por suposto, ainda que fiz mudanças, aplicam-se ao estilo “1984”: “Athaulphia está no Atlântico Norte, Athaulphia sempre tem estado no Atlântico Norte, Athaulphia nunca foi de outra maneira”. Nos próximos dias elaborarei o novo perfil de meu país e o postarei aqui (tenho guardados os artigos da velha wiki).

A partir deste ponto retomarei meu roleplay.
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República de Athaulphia Empty Mapa nacional e dados gerais

Mensagem  Athaulphia Qua Out 01, 2008 1:06 pm

REPÚBLICA DE ATHAULPHIA

República de Athaulphia Bandei10 República de Athaulphia Escudo10
LIBERTAS - IVSTITIA – VERITAS

Mapa oficial da República de Athaulphia

República de Athaulphia Novo_m10

Superfície: 2.483.500 km2; sem a Hinopia [Groenlándia], 181.275 km2
População: 18.494.956 (31-12-2007)
Capital: Athaulphópolis
Fundação: 1 de Abril de 1478
Linguas: galego (oficial), espanhol, português
Moeda: pataco (100 pts = 3€)
Divisão administrativa: 18 Comarcas, 1 Território (Hinopia) e 1 Município Especial (Athaulphópolis)
Forma de governo: república democrática parlamentária, pluralista, social e de sistema capitalista
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República de Athaulphia Empty Instituções políticas

Mensagem  Athaulphia Qua Out 01, 2008 1:07 pm

Forma de governo

Athaulphia é uma república democrática parlamentária, pluralista, social e de sistema capitalista. Os poderes do Estado são o Moderador, ejercido pelo Presidente da República; o Legislativo, ejercido pelo Xunta Xeral da República (parlamento); o Ejecutivo, ejercido pelo Chanceler (primeiro ministro) e seu Conselho de Governo; e o Judiciário, ejercido pelos tribunais de justiça, encabeçados pelo Tribunal Supremo.

Existem ademais amplas possibilidades para a participação direta dos cidadãos na política do pais, através das iniciativas populares legislativas, os referendum e as revogações de cargos públicos. Também existe o “Valedor do Povo” (“ombudsman”) como instância à que poderá ir qualquer cidadão para solicitar amparo ante possíveis abusos da administração ou recorrer leis ante o Tribunal Supremo.

República de Athaulphia Ausflu10
A fortaleza da Citánia em Athaulphópolis, sede do governo de Athaulphia
desde há cinco séculos e residéncia do Presidente


O Presidente da República

O Presidente da República é o chefe do Estado, com funções moderadoras, representativas, protocolárias e arbitrais. O Presidente propõe á Xunta a nomeação do Chanceler. É eleito por votação popular para um mandato de 7 anos, com uma só possível reeleição.

República de Athaulphia Manuel10
O actual Presidente é o Honorável
Xosé Antonio Vázquez Valcárcel.

A Xunta Xeral

A Xunta Xeral é o parlamento nacional e representante da soberanía do povo. Está composto por 99 deputados, eleitos proporcionalmente cada 4 anos. A Xunta faz as leis e aprova os orçamentos do Estado, e ejerce funções de control e fiscalização do governo: deve aprovar a nomeação do Chanceler proposto pelo Presidente e pode demitir ao Governo.

República de Athaulphia Budapest_parliament
Paço da Xunta, em Athaulphópolis

A actual partilha na Xunta Xeral, depóis das eleições de Setembro de 2008, é a seguinte:
República de Athaulphia Elecci10

O Chanceler e o Conselho de Governo

O Chanceler é o chefe do governo, e dirige a política do país, con funções de primeiro ministro. É escolhido de entre os deputados pelo Presidente e aprovado pela Xunta, com a mesma duração de mandato que esta.

Preside e dirige o Conselho de Governo, formado pelos Conselheiros (ministros), que gerem as diferentes ramas da administração. Os Conselheiros são apontados pelo Chanceler, mas devem obter a aprovação da Xunta (que também os poderá destituir). O Chanceler e o Conselho completo podem ser demitidos por uma moção de censura da Xunta, o que implica automaticamente a convocação de eleições gerais. As oito Conselherias e suas funções são:

  • ECONOMIA: economia, finanças, tesouro, comércio.
  • GOVERNAÇÃO: segurança interior, administração, justiça, imprensa e comunicações; ademais, o Conselheiro de Governação costuma exercer de Vice-chanceler.
  • ESTADO: relações exteriores e diplomacia.
  • DEFESA: defesa nacional e forças armadas.
  • BEM-ESTAR: previdência, sanidade, segurança social, trabalho, consumo.
  • FOMENTO: obras públicas, transportes, industria, mineração.
  • AGRO: agricultura, pesca, meio rural e meio ambiente.
  • CULTURA: cultura, ensino, desportes, ciência.

República de Athaulphia LaportaAP_228x284
O actual Chanceler de Athaulphia é
Adolfo Miranda, do PDS.

O Conselho de Governo actual é o seguinte:
República de Athaulphia Gobern10

O Tribunal Supremo

Os tribunais independentes e neutrais aplicam as leis. Os juízes e magistrados ocupam seus postos até sua idade de aposentadoria, para que não dependam das possíveis mudanças políticas, ainda que poderão ser destituídos em caso de prevaricação ou atuação ilegal.

República de Athaulphia Fotonoticia_20080318145039
Sede do Tribunal Supremo

A máxima instáncia judiciária é o Tribunal Supremo. Seus magistrados são escolhidos por acordo da Xunta e o Presidente, de entre os candidatos propostos pelas organizações de juízes. O Tribunal Supremo organíza-se en várias seções; entre elas estão o Alto Tribunal Eleitoral (responsável dos processos eleitorais) e o Tribunal de Garantias Constitucionais (dedicado exclusivamente ao controle de constitucionalidade das leis e atos das autoridades).

O Conselho do Judiciário é o organismo de governo e administração dos juízes, eleito por estes e supervisionado pelo Legislativo e o Executivo. A Fiscalia do Estado está organizada de maneira análoga.


Última edição por Athaulphia em Qua Out 01, 2008 1:52 pm, editado 1 vez(es)
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República de Athaulphia Empty Partidos políticos

Mensagem  Athaulphia Qua Out 01, 2008 1:09 pm

Principais partidos políticos de Athaulphia

Partido Democrático Socialista (PDS)

República de Athaulphia Logo_p10República de Athaulphia Joan_Laporta
Logo do PDS e retrato de seu Primeiro Secretário Adolfo Miranda

É o principal partido da esquerda, nascido em 1947 depois da união do antigo Partido Socialista de Athaulphia e Esquerda Republicana. Governou Athaulphia em vários períodos desde sua fundação, alternando-se com o antigo Centro Democrata Cristão. Foi a principal força da oposição durante o governo de Nazario e manteve uma coligação eleitoral com “Alternativa”, a “Convergência Progressista”, que derrotou a Nazario em 2007. Hoje é o primeiro partido, com 41 deputados na Xunta, 4,31 milhões de votos e o governo. Está dirigido por seu Primeiro Secretário (e atual Chanceler da República) Adolfo Miranda. O Presidente da República, Xosé Antonio Vázquez Valcárcel, também é membro do PDS, embora hoje está apartado da actividade partidária.

O PDS define-se como um partido de esquerda socialista democrática, altamente liberal em aspectos sociais, laicista, defensor do estado do bem-estar e da regulação econômica, ainda que recentemente evoluiu para posturas socio-liberais.

União Democrata Centrista (UDC)

República de Athaulphia Logo_u10República de Athaulphia Floren-261x300
Logo da UDC e retrato de seu Presidente Rodrigo Muñiz

A UDC foi fundada em 2007 por Rodrigo Muñiz. A maioria de seus membros vêm do setor mais centrista de APP, que abandonaram o partido ao opor-se à política ultraconservadora e autoritária dos últimos anos de Nazario. Considera-se a este partido como herdeiro do histórico Centro Democrata Cristão, que governou Athaulphia alternando-se com o PDS entre 1947 e 1995. Participou no governo de grande coligação do Presidente Vázquez entre 2007 e 2008, e na atualidade se converteu no primeiro partido da oposição, superando a APP, com 3,24 milhões de votos e 30 deputados na Xunta.

O ideário de UDC é de centro-direita liberal, defendendo o livre mercado com predomínio da iniciativa privada e uma intervenção estatal seletiva, mantendo o estado do bem-estar, e tem um modelo social conservador, ainda que aconfesional e moderado.

Ação Patriótica Popular (APP)

República de Athaulphia Logo_a11República de Athaulphia Cesarvidal250
Logo de APP e retrato de seu Presidente Manuel Nazario

Fundado por Manuel Nazario em 1988, e dirigido desde então por ele. Resultou da união de todos os partidos da direita athaúlphica (Ação Patriótica e o Centro Democrata Cristão, nomeadamente), e durante 12 anos foi o partido maioritário em todas as instâncias: Manuel Nazario foi Presidente e teve a maioria da Xunta e a dos governos comarcais e comunais (autarquias) desde 1995 a 2007. Em 2007 teve uma “quase cisão” com a marcha de moitos membros (e votos), de seu setor mais centrista para a UDC. Hoje é o terceiro partido na Xunta, com 17 deputados e 1,79 milhões de votos.

Define-se como um partido “liberal de centro reformista”, e sua ideologia é de direitas, conservador em aspectos sociais com uma marcada influência da Igreja Católica (defendendo os valores familiares tradicionais e religiosos), nacionalista, e altamente liberal “laissez-faire” em termos econômicos, apoiante da desregulação, o livre mercado e a mínima presença estatal.

Alternativa

República de Athaulphia Logo_a10República de Athaulphia Labordeta
Logo de “Alternativa” e retrato de seu Coordenador Federal Henrique Díaz

“Alternativa” é uma federação de pequenos partidos de esquerda, situados à esquerda do PDS. Foi criado no final de 2006 ao unir-se de maneira estável o Partido Comunista de Athaulphia, o Partido Verde e Nova Esquerda. Seu máximo dirigente (“Coordenador Federal”) é Henrique Díaz. “Alternativa” esteve em coligação com o PDS na “Convergência Progressista”, que derrotou a Nazario em 2007. Na atualidade conta com 11 deputados na Xunta e 1,25 milhões de votos.

“Alternativa” defende uma ideologia progressista, ambientalista, pacifista, laica, feminista, internacionalista e anticapitalista, contraria ao capitalismo “laissez faire” e partidária de alternativas socialistas, como a empresa estatal e as cooperativas.
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República de Athaulphia Empty História de Athaulphia

Mensagem  Athaulphia Qua Out 01, 2008 1:10 pm

História de Athaulphia (primeira parte)

Tempos antigos (até 1478)

Os primeiros povoadores de Athaulphia foram os tuporaki, cultura desenvolvida desde o século I antes de Cristo. Os tuporaki proviam de tribos chegadas do Oeste, desde a América do Norte continental, ainda que as lendas e alguns misteriosos restos megalíticos falam de uns lendários habitantes anteriores, “os antigos”, chegados do mar e relacionados com as lendas da Atlântida. Os tuporaki desenvolveram uma cultura relativamente avançada, criando vários reinos estáveis na Ilha Maior [Terra Nova] para o ano 1000, e mantiveram contatos esporádicos com comerciantes vikingos e de outras civilizações das Américas. Dos contatos com navegantes vikingos chegaram a Europa notícias e lendas sobre a “Ilha das Sete Cidades”.

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Mural tuporaki - Ruínas do templo tuporaki de R’Lyeh

No século XV zarparam da Hispania romana muitas empresas de exploração ultramarina, organizadas por mercadores, aventureiros, e alguma autoridade de províncias, nomeadamente o Propraetor da Lusitania Avisius Enricus. Estas empresas exploraram o Atlântico e as costas de América, e buscando a ilha lendária das Sete Cidades descobriram Athaulphia, no 1476. Um dos navegantes e geógrafos ao serviço se Avisius foi o galaico Adolfo D’Arraia (Athaulphus Limitis), o futuro Fundador de Athaulphia.

A fundação de Athaulphia (1478-1521)

Também no século XV tiveram lugar várias rebeliões contra as autoridades do Império Romano, promovidas por grupos heréticos cristãos que desafiaram a autoridade romana, recusando a divindade do imperador, a escravatura, a superioridade romana sobre os demais povos, os ordens sociais, os jogos de circo... A rebelião com mais sucesso teve lugar na Gallaecia: os rebeldes da “Irmandade Galaica” (os “irmandiños”), uma mistura confusa de movimento nacionalista, religioso e revolucionário, expulsaram às autoridades romanas em 1467. As legiões romanas reconquistaram o país em 1469 e afogaram a rebelião em sangue, ainda que muitos rebeldes conseguiram fugir escondendo-se nas montanhas.

República de Athaulphia 182luteroRepública de Athaulphia Desembarco_colon
Adolfo D’Arraia, fundador de Athaulphia - Os Fundadores desembarcam em Athaulphia

Adolfo D'Arraia, galaico e simpatizante dos rebeldes, concebeu um plano para criar uma colônia nas novas terras, que servisse de refúgio aos rebeldes: com a ajuda de alguns chefes rebeldes sobreviventes (“Os Fundadores”) chegou a Athaulphia a bordo da caravela “Endevé”, e fundou a colonia o 1º de Abril de 1478, onde hoje está Athaulphópolis.

A nova colônia se construiu como uma cidade-estado independente, com uma base cultural galaico-romana mas segundo o ideário social e político dos “Irmandiños”, influído pelo cristianismo e algumas escolas filosóficas helenísticas seguidas pelos Fundadores. Athaulphia cresceu com a chegada de exilados e comerciantes de Europa, e sustentou sua economia na rica pesca dos mares de Athaulphia, a madeira (com a que construíram uma importante frota mercante) e as peles de luxo (produto de grande valor que vendiam em Europa com grandes benefícios). Quando morreu o fundador Adolfo D'Arraia (em 1521), a Comunidade de Athaulphia (que tomou o nome de seu nome em latim) tinha mais de 1000 habitantes e uma economia próspera e em crescimento.

Guerras Tuporaki e expansão da Comunidade de Athaulphia (1521-1703)

O contato com os tuporaki foi difícil: os reis tuporaki viram uma ameaça nos estrangeiros; e a monstruosa religião tuporaki (com abundantes sacrifios humanos a deidades sinistras como Cthulhu ou Shub-Niggurath) e seu sistema social de castas e escravos repugnava aos colonos. A primeira Guerra Tuporaki (1501-1502) acabou num “empate”, pois ainda que os colonos tinham melhores armas e tecnologia, os tuporaki eram superiores em número e posições. Ao longo de um século se repetiria o conflito intermitentemente, com um progressivo avanço de Athaulphia e retrocesso dos Reinos Tuporaki (incluindo várias rebeliões internas dos tuporaki, instigadas pelos athaúlphicos).

República de Athaulphia StatueRepública de Athaulphia 06fig21
Estátua do deus-demónio Cthulhu, adorado pelos tuporaki (Muséu Athaúlphico) - Cena das Guerras Tuporaki

Em 1616 Athaulphia derrotou ao último reino nativo na Batalha de R'lyeh, destruiu seus santuários e conquistou toda a Ilha Maior [Terranova]. As guerras, e sobretudo as doenças trazidas de Europa, causaram uma grande mortandade entre a população tuporaki, que terminou por fusionar-se com os colonos galegos.

Unificado o território, Athaulphia conheceu uma época de crescimento e prosperidade ao longo do século XVII, aumentando sua riqueza e população. Durante esta época de crescimento Athaulphia se expandiu a novos territórios: colonizou as ilhas do Golfo de Athaulphia (Salas, Subhastados, Kalamari...) e saltou ao continente, estabelecendo assentamentos nas terras que hoje formam o Leste de Scream_off e Kalmar. O Estado Athaúlphico se desenvolveu até converter-se numa nação próspera.

A Guerra Athaúlphico-Screamoffense (1703-1711)

No final do século XVII Athaulphia, em sua expansão para o Oeste, chocou com o Império de Scream_off. O conflito não demorou em aparecer: Scream_off desejava ter uma melhor saída ao Atlântico e acesso às pesquerías de Athaulphia, e se enfrentava ao desejo de Athaulphia de manter o controle essa zona marítima e de conseguir mais territórios no continente, onde tinha as melhores terras cultiváveis. A Guerra começou em 1703.

Na primeira fase da guerra os exércitos de Scream_off se impuseram em terra, expulsando aos athaúlphicos de quase todas suas posições no continente. No entanto, os athaúlphicos conseguiram retroceder em ordem e fortificar-se no istmo de Arraia (aproximadamente na linha da fronteira atual), freando o avanço screamoffense. Por mar, a frota athaúlphica do Almirante Isenkhov derrotou aos screamoffenses na batalha de Endevé e conseguiu controlar todo o Golfo de Athaulphia, e bloquear à frota screamoffense do Atlântico em seus portos, conseguindo assim sustentar as posições athaúlphicas no continente. Esta situação de bloqueio mútuo se manteve vários anos, entre ataques frustrados por terra e mar de ambas partes. Depois da morte de Isenkhov numa batalha naval os screamoffenses conseguiram desembarcar por trás das defesas athaúlphicas, conquistando todo o território continental de Athaulphia, salvo a cidade de Auria, à que puseram assédio. Depois de novas vitórias navais conseguiram desembarcar em Salas e Subhastados e ameaçar a Athaulphópolis.

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Defesa das linhas athaúlphicas na guerra contra Scream_off - O Almirante Isenkhov, chefe dos exércitos athaúlphicos

Finalmente chegou-se à paz pelo “Compromisso de 1711”, pelo qual Athaulphia se convertia num vice-reino do Império de Scream_off: conservaria suas leis e instituições, mas ficaria submetida a um vice-rei screamoffense; pagaria tributos ao Império e seguiria sua política estratégica, e seria protegida pelos exércitos de Scream_off.

O Vice-reino Screamoffense de Athaulphia (1711-1825)

Na época do vice-reino chegaram novos colonos e seguiram expandindo-se a agricultura e o comércio, de modo que Athaulphia chegou a ser un país próspero. A identidade nacional de Athaulphia se manteve, dentro do Império, com uma língua e uma cultura galega, diferentes do resto de Scream_off. No entanto não puderam evitar-se certas tensões entre os athaúlphicos e as autoridades de Scream_off, pois os athaúlphicos eram muito zelosos de suas liberdades e os screamoffenses procuravam uma assimilação. As tensões estouraram na Revolta dos Comuneiros de 1789, levantamento athaúlphico contra o vice-rei, provocado pelos abusos na recruta forçada de soldados e requisitas e tributos excessivos. As leis próprias de Athaulphia foram abolidas e a Xunta de Athaulphia (seu parlamento) foi clausurada, pelo que Athaulphia passou a ser uma simples província do Império de Scream_off.

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Cena da Revolta dos Comuneiros - O Marqués de Carballal, Vice-rei de Athaulphia desde 1805

Apesar de tudo, Athaulphia se manteve em situação de revolta permanente durante lustros, e só se pôde começar a pacificar quando em 1805 o Imperador nomeou um vice-rei athaúlphico, o Marqués de Carballal. Não obstante, Carballal não restaurou a Xunta nem as antigas leis, senão que estabeleceu um “despotismo ilustrado”, com um firme apoio da Igreja, que adquiriu um grande poder. A sua morte, em 1815, foi sucedido por sua esposa, a Marquesa de Carballal, que reforçou o papel da Igreja como coluna vertebral de sua administração.

Em 1825, para solucionar definitivamente o “problema athaúlphico”, o Imperador de Scream_off decidiu converter Athaulphia num reino independente, unido a Scream_off por uma aliança e vários tratados, e nomeou a um de seus filhos como Rei. Pelo Édito de Emancipação de 1825, Fernando I se convertia em Rei de Athaulphia, fixava-se a fronteira com Scream_off (na forma atual), cedia-se a Athaulphia a ilha de Hinopia [Groenlândia] e se estabeleciam vários acordos militares e comerciais entre os dois Estados.

O Reino de Athaulphia: o absolutismo e guerra civil (1825-1848)

Ainda que Fernando I era Rei de Athaulphia, passou a maior parte de seu reinado em Águas Santas, deixando o governo do reino em mãos da Marquesa viúva de Carballal, Dona María Dorotea Aguirre dos Santos, que era sua sogra. Em 1828 o Rei Fernando morre prematuramente, deixando como sucessor a seu filho Carlos Luis, de três anos. A Junta do Reino (órgão consultivo nomeado pela Marquesa e formado pelos bispos, os altos comandos militares e vários aristocratas, nomeou-a Regente, por ser a avó do menino.

A marquesa, absolutista convicta e católica integralista, estabeleceu uma autêntica ditadura: sob seu governo Athaulphia se converteu num estado teocrático católico e policial, onde a Igreja controlava a ortodoxia ideológica e religiosa dos athaúlphicos, através do clero e com a ajuda da Inquisição e a Santa Guarda (um corpo armado de fanáticos voluntários que atuava como polícia). Fecharam-se todas as instituições que cheirassem a liberalismo ou modernidade, incluindo escolas, bibliotecas e universidades, e se implantou uma implacável censura. Ao mesmo tempo durante esses anos as idéias liberais revolucionárias se estenderam entre a população, farta de tão opresivo regime, através de sociedades secretas e publicações clandestinas.

República de Athaulphia Isabella_Louise_Elisabeth_de_ParmaRepública de Athaulphia Fernando_vii_215
A Marquesa de Carballal e sua filha, futura esposa do Rei Fernando e mãe do Rei Carlos Luis (à direita)

Depois da morte da Marquesa em 1842, Carlos Luis (com 17 anos), foi proclamado Rei, e a antiga Xunta (fechada desde fazia quase 50 anos) foi convocada para o coroamento, mas quando alguns deputados pediram ao Rei uma Constituição e que se restaurassem as antigas liberdades, foram presos, e a Xunta foi dissolvida pela força. Ante isto, os deputados se reuniram de novo na cidade de Fontao (controlada pelo general liberal Antonio Barros) em Junho de 1842, formando a Convenção Nacional. A Convenção, como representante da soberania nacional, restaurou as antigas liberdades e elaborou a Constituição monárquica e liberal de 1843. O Rei Carlos Luis e seus apoiantes não aceitaram esta “rebelião”, o que desencadeou uma guerra civil, a Guerra da Convenção (1842-1848), que enfrentou à Convenção liberal contra a Coroa absolutista. Em 1848, depois de uma série de vitórias do General Barros, o herói liberal, o Rei terminou por aceitar a Constituição no Pacto de Muíños, passando a ser rei constitucional.

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A Convenção Nacional se declara soberana – O General Antonio Barros


Última edição por Athaulphia em Qua Out 22, 2008 6:18 pm, editado 1 vez(es)
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República de Athaulphia Empty História de Athaulphia (2)

Mensagem  Athaulphia Qua Out 22, 2008 6:17 pm

História de Athaulphia (segunda parte)

A Monarquía Constitucional (1848-1892)

Mas apesar de ter aceitado a Constituição, Carlos Luis tratou de voltar ao poder absoluto: depois da morte de Barros (1862) manipulou as eleições, restringiu o sufrágio, destituiu aos governadores e generais pouco adictos e tratou de recuperar alguns privilégios. Frente a estes abusos nasceu o Partido Democrático, que organizou protestos por todo o país, ao que o Rei respondeu declarando estado de exceção e suspendendo a Constituição. Este autêntico golpe de estado provocou a Gloriosa Revolução de 1864. O Rei e seus seguidores foram obrigados a fugir, e depois de um breve período de autêntica anarquía uma Junta Revolucionária Provisória se fez com o controle do país, convocando Assembléia Constituinte.

Depois da Revolução se implantou a Constituição de 1865 e foi eleito o Rei Xoan Manuel, o sobrinho liberal e democrata de Carlos Luis. Seu reinado coincidiu com a industrialização do país e significou uma época de paz, prosperidade e progresso, depois de décadas de agitação. Xoán Manuel, homem de letras e monarca muito popular, é considerado como o melhor rei da história de Athaulphia, apesar de sua temporã morte em 1881.

República de Athaulphia Amadeo-330República de Athaulphia Isabel_ii_215
O Rei Xoan Manuel (1865-1881) e a Rainha Cristina (1881-1892)

Sua sucessora, sua sobrinha a Rainha Cristina, não esteve a sua altura. Ainda que a prosperidade do país se manteve, a monarquia ficou desacreditada pela corrupção, o esbanjo e o grande número de escândalos financeiros e sexuais da corte. Isto levou ao triunfo dos republicanos, liderados por Abelardo Rodríguez, que destituíram à Rainha o 26 de Março de 1892 e proclamaram a II República (se considera que a I República foi a Comunidade original, a fundada em 1478).

A II República (1892-1934)

O primeiro Presidente da República foi Abelardo Rodríguez, que elaborou a Constituição republicana de 1892 e governou desde esse ano até 1902. Durante seu governo e os posteriores Athaulphia manteve o crescimento econômico e o desenvolvimento industrial, e as décadas dos anos 10 e os anos 20 seriam as de maior riqueza e prosperidade conhecidas até então. À medida que a nação prosperava e a burguesia se enriquecia, o movimento obreiro se fez mais importante e a agitação social se começou a sentir. Criaram-se a Segurança Social e a Inspeção de Trabalho, pondo-se os alicerces do Estado do Bem-estar em Athaulphia. No entanto, um poderoso setor burguês se opôs a estas reformas, considerando que os novos impostos e a proteção dos direitos dos trabalhadores lhes prejudicavam, e conseguiram boicotá-las e deixá-las sem efeito.

A partir de 1925 começou uma crise econômica, causada pela carestia de matérias primas e a especulação financeira (que tinha criado grandes fortunas anos antes). O desemprego aumentou e as greves e a conflictividad social se converteram no principal problema do país: os trabalhadores reclamavam uma verdadeira justiça social e os burgueses e os latifundistas se opunham às reformas temendo pela sua posição. Neste contexto apareceram movimentos extremistas: o Partido Comunista (nascido em 1921) anunciava e promovia a revolução, para espanto da Igreja e a burguesia. Defronte surgiu, em 1930, o Movimento Nacional, partido fascista athaúlphico, fundado pelo brilhante advogado e engenheiro Alberto de León.

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O Presidente Abelardo Rodríguez (1892-1902) – Barricada durante uma greve em 1923

Em 1934 a esquerda (socialistas, comunistas e republicanos progressistas) ganhou as eleições, mas a alta burguesia, a Igreja e os militares conservadores pretendiam evitar a toda costa um governo esquerdista. Através da imprensa desencadearam uma ruidosa campanha de agitação, falando da ameaça “da revolução que afogará a Athaulphia em sangue” e exagerando até o mais mínimo incidente para transmitir a sensação de anarquía e caos geral, pedindo um estado de exceção que freasse à esquerda. As “Falanges”, milícias armadas do Movimento Nacional (terceira força mais votada) organizaram distúrbios atacando aos sindicatos, e em círculos militares falava-se de um possível golpe de estado.

O dia da constituição da Xunta, o fascista “Movimento Nacional”, organizou uma espetacular mostra de força, a “Marcha sobre a Xunta”: milhares de seus seguidores desfilaram por Athaulphópolis até um grandioso comício ante o mesmo palácio da Xunta. De León saiu para arengar às massas: “Já é hora de dar o poder a quem pode salvar o País: Já é hora de que nos entreguem o poder!”, disse. O assustado Presidente Soutelo recebeu a De León, que lhe ofereceu “um governo de autoridade para a salvação nacional ante a ameaça revolucionária”. Assim, o 5 de Novembro de 1934, sem ter sido votado pela Xunta e ante os protestos da esquerda, Alberto de León foi nomeado Chanceler de Athaulphia.

O Régime Fascista Athaúlphico (1934-1946)

Depois de subir ao poder, De León recebeu poderes especiais do Presidente, e os utilizou para ditar medidas de exceção: decretou a lei marcial e suspendeu as atividades dos partidos políticos e os sindicatos, dissolvendo a Xunta e os governos comarcais e locais, que foram postos sob comando militar, e reprimindo duramente os protestos e as greves. Embora afirmasse que se tratava de medidas “excepcionais e transitórias, num momento difícil para a Pátria”, a noite do 14 de Novembro De León ilegalizou os partidos e sindicatos socialistas e comunistas e iniciou uma feroz campanha de perseguição (contra qualquer opositor, incluindo liberais republicanos), que acabou com milhares de desaparecidos, fuzilados, presos e exilados (principalmente em Kalmar). Esta etapa de repressão e implantação da ditadura foi conhecida para a posteridade como “Novembro Negro”.

Desde o final de Novembro de 1934, Athaulphia esteve submetida a uma férrea ditadura fascista, apoiada pela burguesia, a Igreja e o exército, que viram no novo regime a salvação e o ordem ante os problemas sociais e econômicos. Depois, De León se proclamou “Caudilho de Athaulphia” e instalou um regime totalitário fascista, o “Novo Estado Nacional”, em 1935. O novo regime era autoritário, policial, corporativo, católico, ultranacionalista, militarista, imperialista e anticomunista, e contava com o apoio da burguesia e a Igreja.

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Alberto de León, ditador fascista de Athaulphia – “Falanges” do Movimento Nacional

De León se aliou com os regimes fascistas de Roma e Scream_off e participou em várias guerras, como parte do bloco fascista, enviando a “Divisão Azul”, primeiro de voluntários, e depois com tropas de recruta forçada. Nessas guerras também combatiam, no outro bando, as “Brigadas Athaúlphicas”, formadas pela oposição exilada. A guerra e a a cada vez maior brutalidade psicótica do regime provocaram a perda de apoios e o renascimento da oposição interior. Em 1941 apareceu “Novembro Negro”, grupo de resistência armada que realizou ações de sabotagem e atentados contra altos jerarcas do regime. A repressão e as represálias do ditador aumentaram o descontentamento, que chegou a filas do exército.

Dentro do bloco fascista da época De León preferiu alinhar-se com Roma antes que com seu vizinho, também fascista, de Scream_off. Os receios screamoffenses se dispararam quando De León negociou a instalação de bases romanas em Athaulphia, pelo que o ditador screamoffense começou a tolerar as atividades dos antifascistas athaúlphicos desde seu território e inclusive a apoiá-los em segredo. Em 1945 se assinou em Kalmar o Pacto de Estocolmo, que unia a todas as forças democráticas exiladas e grupos de oposição interior para derrubar o regime: socialistas, comunistas (facção maioritária), republicanos, liberais e cristão-democratas assinaram o pacto.

A Libertação e a III República (1946-1996)

O 15 de Junho de 1946 se produziu a “Libertação”, um golpe quase incruento executado por militares descontentes, sindicatos clandestinos e organizações de resistência. Embora o sucesso da operação, o ditador De León conseguiu fugir (e desapareceu no mar sem deixar rasto quando se dirigia às Açores), e alguns de seus apoiantes se fizeram fortes em algumas zonas (como as ilhas de Salas e Subhastados, que se mantiveram sob controle fascista e não foram reconquistadas até vários anos depois). O General ao mando da Divisão Azul formou em Roma um governo fascista no exílio com altos jerarcas que tinham conseguido fugir, mas nos anos 60 acabaram abandonando suas atividades. Apesar de tudo, o regime caiu e a república liberal democrática foi restabelecida.

Depois da queda do regime fascista se estabeleceu um governo de “Grande Coligação” entre social-democratas (PDS) e demo-cristãos (CDC), que elaborou a Constituição de 1947, desmontou o regime fascista e governou o país até 1963. Este governo retirou a Athaulphia das guerras exteriores, iniciando um longo período de isolacionismo e neutralidade athaúlphica: durante quase 60 anos Athaulphia não se inmiscuiría nem participaria em nenhum conflito do exterior e seria neutral em qualquer caso (a não ser que fora diretamente ameaçada). Também iniciou reformas que solucionassem os problemas que levaram à instabilidade dos anos 30: nacionalizaram-se vários setores (transportes ferroviários, energia...), desapropriaram-se terrenos aos latifundistas para reduzir a pobreza dos camponeses e se estendeu a Segurança Social. Os anos 50 e 60 foram uma época de desenvolvimento e crescimento econômico e estabilidade política.

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O Presidente da República Carlos Garrido (esquerda) e o Chanceler Benito Fernández(direita) – Atentado terrorista do FLR em 1984

A prosperidade econômica entrou em crise nos anos 70, trazendo conflitos sociais que fizeram renascer aos grupos extremistas: o FLR (Frente de Luta Revolucionária) cometeu atentados e crimes terroristas entre 1973 e 1984. Nos anos 80 o longo governo socialista do Chanceler Benito Fernández acometeu uma série de reformas econômicas necessárias para sair da crise, inclusas muitas medidas liberais e uma reconversão industrial que provocaram o descontentamento dos sindicatos. No entanto, a melhora da economia produzida permitiu um aumento do bem-estar do país no final dos 80.

A princípios dos anos 90 a prolongada permanência no poder de Fernández começou a causar inconvenientes: a corrupção de vários dirigentes de seu partido e numerosos escândalos começaram a salpicar ao governo. Ademais, uma nova crise econômica começou nessa época, e muitos setores de opinião viam necessário uma mudança de governo. O novo líder da direita, Manuel Nazario, e seu partido APP (Ação Patriótica Popular), lançou uma ambiciosa campanha pela reforma integral do regime, a “Regeneração Nacional”, programa com o que ganhou as eleições em 1995.

Manuel Nazario e a IV República (1996-2007)

O novo Chanceler (e depois Presidente) Manuel Nazario iniciou um ambicioso programa de reformas, começando com a nova Constituição presidencialista de 1996. Nazario aplicou plenamente políticas neoliberais, realizaram-se importantes privatizações de serviços públicos de previdência e educação e reduções de impostos, e se favoreceu a atividade econômica em todos os sentidos. Realizou-se uma política conservadora em aspectos morais, devolvendo um importante papel à Igreja na sociedade athaúlphica e favorecendo os valores tradicionais na sociedade. Também se fomentou o patriotismo e se melhoraram notavelmente as forças armadas.

Em política exterior a Athaulphia do Presidente Nazario deu um giro espetacular: o país abandonou seu velho isolacionismo para volcar-se para o exterior. A partir de 2006 assinou numerosos tratados com nações estrangeiras e organizações internacionais, alinhando-se principalmente com Vibra, o Império Romano e o Império de Centric (até a revolução centrica). Athaulphia abriu seus mercados e participou em foros e missões internacionais.

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O Presidente Nazario recebe ao Arquipresidente Oliveira de Vibra – Manifestação de apoiantes de Nazario ante a Xunta durante a crise política do 2007

No entanto, no interior Nazario começou a perder peso. A deriva cada vez mais conservadora e autoritária de sua administração, quase ditatorial, lhe levou a perder as eleições legislativas de 2007. Para agravar mais a situação, essas eleições, ganhadas inicialmente por APP, tiveram que ser repetidas por ordem do Tribunal Supremo, pois se tinham produzido graves irregularidades que salpicavam a importantes membros de seu gabinete. Depois de pesquisar o escândalo, a Xunta, sob controle da esquerda, iniciou o processo de destituição do Presidente Nazario. Este processo, cheio de tensões que ameaçaram a estabilidade do país, concluiu com a convocação de eleições presidenciais e constituintes, em Dezembro de 2007.

Actualidade: a V República (desde 2007)

Depois da destituição de Manuel Nazario e as eleições, Xosé Antonio Vázquez Valcárcel se converteu em Presidente da República, o primeiro com a Constituição de 2008, vigente na atualidade. A nova Constituição recupera o sistema parlamentarista da III República, estabelece mecanismos democráticos avançados e reconhece amplos direitos e liberdades civis.

Na atualidade, governa Athaulphia o Chanceler Adolfo Miranda, do PDS. Seu governo procura recuperar o setor público e as políticas sociais abandonadas por Nazario, mediante políticas progressistas de mercado. Em política exterior realizou uma forte aposta pela democracia e o pacifismo: Athaulphia formou a OCDE (Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico) junto com Scream_off e Kalmar, e foi escolhida como sede da Sociedade das Nações.
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Mensagem  Athaulphia Qua Out 22, 2008 6:20 pm

Completada a História de Athaulphia até hoje. Teve que dividi-la em duas mensagens (a 1ª parte foi editada e adicionada, também). Se alguém quisser corregir qualquer coisa, que avise.
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