Athaulphia e a revolução fascista
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Athaulphia e a revolução fascista
Aeroporto de Alexburgo, 23:00
Membros da PIDE esperavam o representante do movimento Athaulphiano, mal este chegasse num avião comercial a partir de lusitia, levariam-no para o bem protegido centro da PIDE no Aeroporto, daqui seria levado para um pequeno palácio fora da cidade para descansar e ter a sua reunião, toda a operação estava pronta.
Os agentes da OVRA são avisados do que ia acontecer, é por eles que o governo opta contactar com Roma, sabe que são mais seguros do que comunicações normais, estes recebem uma mensagem curta de McMillan:
Mal o Athaulphiano entra no Aeroporto é detido e levado para o centro da PIDE, daqui, numa carrinha escura é levado para o local da reunião, depois de descansar é levado para a sala de reuniões onde McMillan e alguns membros do seu conselho o esperam.
-Muito bem meu caro, seja bem vindo á nova Escócia, o que deseja falar conosco?
Membros da PIDE esperavam o representante do movimento Athaulphiano, mal este chegasse num avião comercial a partir de lusitia, levariam-no para o bem protegido centro da PIDE no Aeroporto, daqui seria levado para um pequeno palácio fora da cidade para descansar e ter a sua reunião, toda a operação estava pronta.
Os agentes da OVRA são avisados do que ia acontecer, é por eles que o governo opta contactar com Roma, sabe que são mais seguros do que comunicações normais, estes recebem uma mensagem curta de McMillan:
Alguns membros de um grupo nacionalista em Athaulphia pediram-nos uma reunião, decidimos que o mais sensato seria ouvir estes homens sensatos, como eles pediram a reunião apenas conosco iremos respeitar o pedido deles, mas iremos entrar de novo em contacto convosco com mais detalhes.
Mal o Athaulphiano entra no Aeroporto é detido e levado para o centro da PIDE, daqui, numa carrinha escura é levado para o local da reunião, depois de descansar é levado para a sala de reuniões onde McMillan e alguns membros do seu conselho o esperam.
-Muito bem meu caro, seja bem vindo á nova Escócia, o que deseja falar conosco?
Re: Athaulphia e a revolução fascista
Ricardo Díez estava esgotado pela viagem e um pouco pressionado por todas as precauções que havia tido que tomar. Mesmo assim, agora se sentia em casa, e podia estar seguro de que em Alexburgo o Governo de Athaulphia não lhe havia incomodar. Ainda assim, apesar de sua elegância, estava cansado, seu traje estava enrugado, tinha-se deixado crescer a barba para despistar, estava meio despenteado e quase cuberto de suor: "Preciso um banho", pensou.
- Muito obrigado por receber-me, senhor McMillan. É toda uma honra ser acolhido por vocês. Lamento que tudo isto se deva fazer desta forma tão... tão ás escondidas, mas nossa situação é difícil. Espero que ao menos aqui não me possam seguir os agentes do SIS [Serviços de Inteligência e Segurança, a agência de inteligência de Athaulphia]...
Díez não podia evitar olhar de vez em quando com desconfiança para os lados, como se temesse permanentemente que alguém lhe seguisse .
- Bem, pouco lhe posso contar de Athaulphia que não saiba já. Faz dois anos os vermelhos tomaram o poder, depois de uma campanha de atentados e intimidações, manipulações eleitorais e outras tropelias. Hoje Athaulphia entrou num caminho descendente no que os vermelhos do governo tratam de erradicar todo rasto de decência e ordem: o país está cheio de imoralidades e pornografia, as famílias se desfazem, os gays se têm apoderado da televisão, as pessoas de bem se vêem contínuamente atropeladas e ofendidas, xinga-se à religião, à família, à pátria... Esse porco gay de Adolfo Miranda [o Chanceler] está dissolvendo o país e entregando-o a esses "democratas" sedentos de dinheiro do Continente [FUS e UK], gente sem moral nem pátria nem Deus. E para desespero das pessoas honradas, ninguém lhe defronta: a pseudo-oposição dos "centristas" - Díez não podia evitar uma careta de desprezo - está dormida e nada mais é do que um fantoche em mãos dos "sociatas", e a APP, o partido do Presidente Nazario, está afundada na política e a imprensa. Tanto que o que mais parece preocupar-lhes é a possível retirada de Nazario da política, mas para disputar-se sua sucessão; mas a maioria de eles só pensam em ganhar dinheiro em suas empresas. Athaulphia está atingindo um grau de podridão interna nunca visto...
Este regime, o que eles chamam "liberdade", está esgotado. Os políticos profissionais levam décadas vendendo uma falsa liberdade e uns falsos direitos para seguir enganando aos athaúlphicos e encher-se os bolsos. Os athaúlphicos honrados, trabalhadores e decentes se vêem arruinados e pisoteados pelos delinqüentes, os maricas e os vadios, e muita gente está desencantada e desejosa de uma mudança, uma mudança para valer, não outro parche. Nós temos a solução: em Athaulphia teve um tempo em que havia justiça, havia ordem e havia respeito, e isso é o que queremos.
Díez se deteve um momento para tomar ar e pensar. Ele era um homem de ação, um homem vezeiro a usar as armas, nos treinamentos militares ocultos nos bosques de Athaulphia, ou nos golpes contra o inimigo nas ruas escuras, pistola em mão. Os grandes discursos não eram sua especialidade, e seu chefe lhe tinha feito aprender tudo o que estava dizendo. Seu chefe era o grande orador, não ele, e isso punha a Díez nervoso. Não queria equivocar-se nem causar má impressão . Díez respirou, retomou o fio de seu discurso e continuou.
- Por desgraça, durante décadas os fascistas fomos caluniados, xingados, vilipendiados, humilhados, perseguidos... gerações de athaúlphicos cresceram com essa contínua lavagem de cérebro, o Fascismo era o Mal, o Caudilho era o Diabo... somos poucos os que preservamos a verdade sobre o fascismo, mas somos condenados sistematicamente ao silêncio, os meios de comunicação nos caluniam, fala-se de nós como terroristas e criminosas, a Polícia e o SIS nos vigiam e nos perseguem, pelo "crime" de amar a nossa pátria. É necessário salvar Athaulphia, mas tal como estão as coisas, precisamos ajuda.
No NMNA demos os primeiros passos, reunimos aos fascistas dispersos e divididos, mas para seguir avançando precisamos a ajuda do fascismo internacional. É necessário coordenar estratégias, é necessário financiamento, é necessária propaganda para levar nossa mensagem ao povo, são necessárias inclusive armas e treinamento para nossos homens, para poder conseguir em Athaulphia o que Vossa Excelência conseguiu em Escócia. Venho aqui para pedir-lhe que nos ajude, que nos guie e que nos ensine, que nos ensine a triunfar.
- Muito obrigado por receber-me, senhor McMillan. É toda uma honra ser acolhido por vocês. Lamento que tudo isto se deva fazer desta forma tão... tão ás escondidas, mas nossa situação é difícil. Espero que ao menos aqui não me possam seguir os agentes do SIS [Serviços de Inteligência e Segurança, a agência de inteligência de Athaulphia]...
Díez não podia evitar olhar de vez em quando com desconfiança para os lados, como se temesse permanentemente que alguém lhe seguisse .
- Bem, pouco lhe posso contar de Athaulphia que não saiba já. Faz dois anos os vermelhos tomaram o poder, depois de uma campanha de atentados e intimidações, manipulações eleitorais e outras tropelias. Hoje Athaulphia entrou num caminho descendente no que os vermelhos do governo tratam de erradicar todo rasto de decência e ordem: o país está cheio de imoralidades e pornografia, as famílias se desfazem, os gays se têm apoderado da televisão, as pessoas de bem se vêem contínuamente atropeladas e ofendidas, xinga-se à religião, à família, à pátria... Esse porco gay de Adolfo Miranda [o Chanceler] está dissolvendo o país e entregando-o a esses "democratas" sedentos de dinheiro do Continente [FUS e UK], gente sem moral nem pátria nem Deus. E para desespero das pessoas honradas, ninguém lhe defronta: a pseudo-oposição dos "centristas" - Díez não podia evitar uma careta de desprezo - está dormida e nada mais é do que um fantoche em mãos dos "sociatas", e a APP, o partido do Presidente Nazario, está afundada na política e a imprensa. Tanto que o que mais parece preocupar-lhes é a possível retirada de Nazario da política, mas para disputar-se sua sucessão; mas a maioria de eles só pensam em ganhar dinheiro em suas empresas. Athaulphia está atingindo um grau de podridão interna nunca visto...
Este regime, o que eles chamam "liberdade", está esgotado. Os políticos profissionais levam décadas vendendo uma falsa liberdade e uns falsos direitos para seguir enganando aos athaúlphicos e encher-se os bolsos. Os athaúlphicos honrados, trabalhadores e decentes se vêem arruinados e pisoteados pelos delinqüentes, os maricas e os vadios, e muita gente está desencantada e desejosa de uma mudança, uma mudança para valer, não outro parche. Nós temos a solução: em Athaulphia teve um tempo em que havia justiça, havia ordem e havia respeito, e isso é o que queremos.
Díez se deteve um momento para tomar ar e pensar. Ele era um homem de ação, um homem vezeiro a usar as armas, nos treinamentos militares ocultos nos bosques de Athaulphia, ou nos golpes contra o inimigo nas ruas escuras, pistola em mão. Os grandes discursos não eram sua especialidade, e seu chefe lhe tinha feito aprender tudo o que estava dizendo. Seu chefe era o grande orador, não ele, e isso punha a Díez nervoso. Não queria equivocar-se nem causar má impressão . Díez respirou, retomou o fio de seu discurso e continuou.
- Por desgraça, durante décadas os fascistas fomos caluniados, xingados, vilipendiados, humilhados, perseguidos... gerações de athaúlphicos cresceram com essa contínua lavagem de cérebro, o Fascismo era o Mal, o Caudilho era o Diabo... somos poucos os que preservamos a verdade sobre o fascismo, mas somos condenados sistematicamente ao silêncio, os meios de comunicação nos caluniam, fala-se de nós como terroristas e criminosas, a Polícia e o SIS nos vigiam e nos perseguem, pelo "crime" de amar a nossa pátria. É necessário salvar Athaulphia, mas tal como estão as coisas, precisamos ajuda.
No NMNA demos os primeiros passos, reunimos aos fascistas dispersos e divididos, mas para seguir avançando precisamos a ajuda do fascismo internacional. É necessário coordenar estratégias, é necessário financiamento, é necessária propaganda para levar nossa mensagem ao povo, são necessárias inclusive armas e treinamento para nossos homens, para poder conseguir em Athaulphia o que Vossa Excelência conseguiu em Escócia. Venho aqui para pedir-lhe que nos ajude, que nos guie e que nos ensine, que nos ensine a triunfar.
Re: Athaulphia e a revolução fascista
McMillan estava quase a rebentar de orgulho, havia no mundo quem acreditasse no fascismo, e especialmente em Athaulphia, uma país julgado perdido para o mal fazia tanto tempo:
-Meu caro, terá todo o apoio que lhe possamos dar, é uma situação deveras triste aquela que se vive em Athaulphia, mas iremos vingar a memória do Caudilho, tudo o que podermos está ao vosso dispôr.
McMillan bebe um golo do seu copo de whisky
-Temos dinheiro, as nossas minas recentemente tem rendido bastante, para alêm disso temos "amigos" em outros lados do planeta, levar armas da Escócia para Athaulphia será dificil, mas compra-las na FUS e leva-las para Athaulphia será algo mais fácil.
McMillan bebe outro golo
-Quanto a publicidade, os Romanos é que são peritos nisso, mas terei de lhe perguntar, desejam que eu pergunte por ajuda aos Romanos? ou isto fica entre os nossos dois lados?
-Meu caro, terá todo o apoio que lhe possamos dar, é uma situação deveras triste aquela que se vive em Athaulphia, mas iremos vingar a memória do Caudilho, tudo o que podermos está ao vosso dispôr.
McMillan bebe um golo do seu copo de whisky
-Temos dinheiro, as nossas minas recentemente tem rendido bastante, para alêm disso temos "amigos" em outros lados do planeta, levar armas da Escócia para Athaulphia será dificil, mas compra-las na FUS e leva-las para Athaulphia será algo mais fácil.
McMillan bebe outro golo
-Quanto a publicidade, os Romanos é que são peritos nisso, mas terei de lhe perguntar, desejam que eu pergunte por ajuda aos Romanos? ou isto fica entre os nossos dois lados?
Re: Athaulphia e a revolução fascista
- Toda ajuda será bem-vinda, por suposto. E se o Partido Nacional Fascista de Roma está dispostos a honrar-nos com sua ajuda, muito melhor. Não esquecemos que foi em Roma onde nasceu o fascismo, e que nosso Caudilho e Fundador o trouxe de ali a Athaulphia faz mais de 70 anos. Inclusive a lenda diz que se refugiou em Roma em 1946 e ali segue oculto, esperando o momento de regressar triunfante... ainda que agora deveria ter já 107 anos, se isso fora verdadeiro...
Díez trazia um plano desenhado por seu chefe, inclusive mais ambicioso que simplesmente traficar com umas armas:
- Nossos planos vão além de uma simples operação pontual. Temos intenção de organizar uma estrutura estável de apoio a movimentos fascistas e nacionalistas no mundo, um lugar onde treinar-se, uma "academia", por assim chamá-lo, onde formar ativistas e dirigentes com tranqüilidade e eficiência; em Athaulphia temos que vigiar continuamente nossas costas e esconder-nos da Polícia e o SIS, e assim não é possível progredir [OOC: a idéia que tenho é uma mistura entre acampamentos de Al-Qaeda no Afganistão e Escola das Américas]. Neste momento Escócia seria o lugar mais adequado: Roma é grande, poderosa e bem dotada, mas demasiado exposta à vista do mundo, ao menos isso é o que acreditamos em este momento. Escócia está adequadamente isolada de miradas e influências inimigas, poderíamos dizer que é a fortaleza inexpugnável e impenetrável do fascismo de hoje.
Díez sacou de seu bolso umas notas em papel nas que levava anotações sobre seus planos. Fê-lo com gesto lento e mostrando suas mãos aos homens de McMillan em todo momento, para evitar mal-entendidos. Díez estava acostumado à desconfiança, aos cacheios, os registos e as comprovações de segurança, e queria demonstrar que não era um perigo. A forma em que o tinham "recolhido" ao chegar a Escócia, como se fosse uma detenção, fazia-lhe tomar essas precauções. Ou talvez fora o costume e a mania persecutoria que se desenvolve vivendo na clandestinidade. Olhou os papéis e prosseguiu:
- Segundo nossos planos, criaríamos empresas-tampa que nos permitissem mover gente e... "mercadorias" entre Escócia e Athaulphia. Poderíamos trazer milicianos fascistas athaúlphicos a Escócia, prepará-los adequadamente e devolvê-los armados e treinados como uma força de elite, o embrião dos futuros "pretorianos" do NMNA. Poderíamos organizar um pequeno exército, e chegado o momento, desembarcá-lo em Athaulphia e consumar nossa revolução, junto com os fascistas do interior. Meu trabalho, em concreto, seria atuar como enlace: eu ficaria em Escócia um tempo, dirigindo a organização em colaboração com vocês (e os romanos, se assim o desejam), e mantendo o contato com minha gente de Athaulphia por canais seguros [OOC: a idéia é que isto não termine com esta reunião, senão continuar numa cena de RP protagonizada por este gajo e com a participação de Escócia, Roma, Athaulphia, a FUS...]
Díez fez outra pausa: precisava um trago, e o whiskey de McMillan parecia delicioso: "um bom escocés, do melhor do mundo", pensou. Mas continuou. Enquanto olhava suas notas comentou para sua gravata: "se estes papéis caem em mãos do SIS estamos perdidos; por sorte isto é Escócia". E continuou:
- A outra parte de nosso projeto passa pela agitação política no interior, e para isso a ajuda romana pode ser decisiva - Díez não esperava um interesse imediato de Roma pelo NMNA, mas se os romanos decidiam participar no plano, seria muito melhor que o que ele esperava - Contamos com o apoio de gente de fora do NMNA, mas que simpatizam conosco. Pessoas importantes: políticos, jornalistas, empresários, inclusive gente da Igreja, todos pessoas de ordem e patriotas, e gente poderosa e conhecida. O motivo pelo que não são membros do NMNA é porque se se descobre essa militância suas carreiras se afundariam: assim de desprestigiados estamos, por culpa do regime "democrático" e "livre" . Mas mediante a agitação, podemos criar uma frente cívica de amplo respaldo, não só de fascistas puros como nós, senão uma frente ampla de gente de ordem que se oponha ao regime atual e crie uma corrente de opinião maioritária a favor de um golpe de autoridade, que devolva Athaulphia ao bom caminho. Trata-se de preparar o terreno para nosso levantamento. Para isso, através dessa rede de empresas, canalizaríamos fundos para nossa organização e alguns mídia afins. Que lhe parecem nossos planos, Excelência?
Díez ficou esperando resposta, sorrindo e com a mirada fixa na garrafa de whiskey do McMillan.
Díez trazia um plano desenhado por seu chefe, inclusive mais ambicioso que simplesmente traficar com umas armas:
- Nossos planos vão além de uma simples operação pontual. Temos intenção de organizar uma estrutura estável de apoio a movimentos fascistas e nacionalistas no mundo, um lugar onde treinar-se, uma "academia", por assim chamá-lo, onde formar ativistas e dirigentes com tranqüilidade e eficiência; em Athaulphia temos que vigiar continuamente nossas costas e esconder-nos da Polícia e o SIS, e assim não é possível progredir [OOC: a idéia que tenho é uma mistura entre acampamentos de Al-Qaeda no Afganistão e Escola das Américas]. Neste momento Escócia seria o lugar mais adequado: Roma é grande, poderosa e bem dotada, mas demasiado exposta à vista do mundo, ao menos isso é o que acreditamos em este momento. Escócia está adequadamente isolada de miradas e influências inimigas, poderíamos dizer que é a fortaleza inexpugnável e impenetrável do fascismo de hoje.
Díez sacou de seu bolso umas notas em papel nas que levava anotações sobre seus planos. Fê-lo com gesto lento e mostrando suas mãos aos homens de McMillan em todo momento, para evitar mal-entendidos. Díez estava acostumado à desconfiança, aos cacheios, os registos e as comprovações de segurança, e queria demonstrar que não era um perigo. A forma em que o tinham "recolhido" ao chegar a Escócia, como se fosse uma detenção, fazia-lhe tomar essas precauções. Ou talvez fora o costume e a mania persecutoria que se desenvolve vivendo na clandestinidade. Olhou os papéis e prosseguiu:
- Segundo nossos planos, criaríamos empresas-tampa que nos permitissem mover gente e... "mercadorias" entre Escócia e Athaulphia. Poderíamos trazer milicianos fascistas athaúlphicos a Escócia, prepará-los adequadamente e devolvê-los armados e treinados como uma força de elite, o embrião dos futuros "pretorianos" do NMNA. Poderíamos organizar um pequeno exército, e chegado o momento, desembarcá-lo em Athaulphia e consumar nossa revolução, junto com os fascistas do interior. Meu trabalho, em concreto, seria atuar como enlace: eu ficaria em Escócia um tempo, dirigindo a organização em colaboração com vocês (e os romanos, se assim o desejam), e mantendo o contato com minha gente de Athaulphia por canais seguros [OOC: a idéia é que isto não termine com esta reunião, senão continuar numa cena de RP protagonizada por este gajo e com a participação de Escócia, Roma, Athaulphia, a FUS...]
Díez fez outra pausa: precisava um trago, e o whiskey de McMillan parecia delicioso: "um bom escocés, do melhor do mundo", pensou. Mas continuou. Enquanto olhava suas notas comentou para sua gravata: "se estes papéis caem em mãos do SIS estamos perdidos; por sorte isto é Escócia". E continuou:
- A outra parte de nosso projeto passa pela agitação política no interior, e para isso a ajuda romana pode ser decisiva - Díez não esperava um interesse imediato de Roma pelo NMNA, mas se os romanos decidiam participar no plano, seria muito melhor que o que ele esperava - Contamos com o apoio de gente de fora do NMNA, mas que simpatizam conosco. Pessoas importantes: políticos, jornalistas, empresários, inclusive gente da Igreja, todos pessoas de ordem e patriotas, e gente poderosa e conhecida. O motivo pelo que não são membros do NMNA é porque se se descobre essa militância suas carreiras se afundariam: assim de desprestigiados estamos, por culpa do regime "democrático" e "livre" . Mas mediante a agitação, podemos criar uma frente cívica de amplo respaldo, não só de fascistas puros como nós, senão uma frente ampla de gente de ordem que se oponha ao regime atual e crie uma corrente de opinião maioritária a favor de um golpe de autoridade, que devolva Athaulphia ao bom caminho. Trata-se de preparar o terreno para nosso levantamento. Para isso, através dessa rede de empresas, canalizaríamos fundos para nossa organização e alguns mídia afins. Que lhe parecem nossos planos, Excelência?
Díez ficou esperando resposta, sorrindo e com a mirada fixa na garrafa de whiskey do McMillan.
Re: Athaulphia e a revolução fascista
McMillan gostava do plano, era exactamente o que estava lentamente a acontecer na Peterandia, e para mais era um plano com pés e cabeça, um plano que poderia em breve ter excelentes resultados, contando que conseguissem manter-se afastados da ASN e da ASSUK, havia aliados, havia uma base de operações segura, e haviam locais excelentes para operar.
McMillan levantasse e dirige-se ao enorme mapa mundo pintado na parede, aponta para a Austrália:
-Aqui estão mais bases para nós, desertos do norte da Austrália, montanhas da Nova Zelandia, selvas da Papua, tudo territórios Peterandeses, onde o governo federal ou é incrivelmente currupto, ou nos apoia, ou nem existe para todos os efeitos, são sitios afastados e onde as agencias de informação não suspeitam de nada, alêm de que as bases seriam gotas num enorme oceano, e teriamos o apoio de Mr. Mosley e os milhões de apoiantes que ele reuniu, para alem de bastante dinheiro
McMillan aponta para Vibra
-Aqui, o grande partido nacional está prestes a vencer as eleições, com algum tempo, poderiamos começar a traze-los para o nosso lado, mas não confio nos asiáticos, aqui teremos de ter cautela, especialmente com a FUS na Coreia e a URS tão perto.
-Na Peterandia existem armas, dinheiro e pessoas, aqui temos a nossa base operativa e politica, e Athaulphia será a nossa primeira grande vitória na nossa luta global, quando Athaulphia se juntar ao lado da ordem, cedo virá a Peterandia e Vibra, logo a seguir virá lentamente o resto.
McMillan senta-se de novo
-Eh eh, o meu aliado no pacifico saberá fazer estratégias melhor que eu, mas esta nossa "weltpolitik"(politica mundial) pode funcionar meu caro, deem-me 1 ano com esses voluntários e trasformaremo-los numa força eficiente, quanto ás empresas, colocaremo-las a funcionar, com numerosas fachadas, teremos de transportar recursos de um lado para o outros, ou seja, barcos, mas isso fabrica-se na Escócia, e teremos de minar a economia de Athaulphia,virtualmente claro, para não herdarem um país devastado.
-Para juntar pessoas, podemos ter congressos, reuniões, festas, aqui, ou na Peterandia para ser mais discreto, espalharemos com eficiencia a palavra da ordem, com o tempo teremos os media do nosso lado, já agora por falar em media, e esse jornal "o nacional" acha que estaria interessado a obter financiamento para passar a ter uma estação de TV?
McMillan levantasse e dirige-se ao enorme mapa mundo pintado na parede, aponta para a Austrália:
-Aqui estão mais bases para nós, desertos do norte da Austrália, montanhas da Nova Zelandia, selvas da Papua, tudo territórios Peterandeses, onde o governo federal ou é incrivelmente currupto, ou nos apoia, ou nem existe para todos os efeitos, são sitios afastados e onde as agencias de informação não suspeitam de nada, alêm de que as bases seriam gotas num enorme oceano, e teriamos o apoio de Mr. Mosley e os milhões de apoiantes que ele reuniu, para alem de bastante dinheiro
McMillan aponta para Vibra
-Aqui, o grande partido nacional está prestes a vencer as eleições, com algum tempo, poderiamos começar a traze-los para o nosso lado, mas não confio nos asiáticos, aqui teremos de ter cautela, especialmente com a FUS na Coreia e a URS tão perto.
-Na Peterandia existem armas, dinheiro e pessoas, aqui temos a nossa base operativa e politica, e Athaulphia será a nossa primeira grande vitória na nossa luta global, quando Athaulphia se juntar ao lado da ordem, cedo virá a Peterandia e Vibra, logo a seguir virá lentamente o resto.
McMillan senta-se de novo
-Eh eh, o meu aliado no pacifico saberá fazer estratégias melhor que eu, mas esta nossa "weltpolitik"(politica mundial) pode funcionar meu caro, deem-me 1 ano com esses voluntários e trasformaremo-los numa força eficiente, quanto ás empresas, colocaremo-las a funcionar, com numerosas fachadas, teremos de transportar recursos de um lado para o outros, ou seja, barcos, mas isso fabrica-se na Escócia, e teremos de minar a economia de Athaulphia,virtualmente claro, para não herdarem um país devastado.
-Para juntar pessoas, podemos ter congressos, reuniões, festas, aqui, ou na Peterandia para ser mais discreto, espalharemos com eficiencia a palavra da ordem, com o tempo teremos os media do nosso lado, já agora por falar em media, e esse jornal "o nacional" acha que estaria interessado a obter financiamento para passar a ter uma estação de TV?
Re: Athaulphia e a revolução fascista
- "O Nacional" é um periódico amigo, faz parte dessa "frente de ordem" do que falava. O NMNA tem sua própria revista, mas só circula entre os militantes; em cámbio, "O Nacional" é nosso grande meio de referência. Têm uma estação de TV digital, "Nacional TV", por uma licença concedida pelo Presidente Nazario faz dois anos, mas tem pouca audiência, problemas financeiros e dificuldades para a promoção. Ainda que com uma injecção de dinheiro poderia promocionar-se e chegar longe. O único problema seria fazer-lhes chegar o dinheiro sem provocar suspeitas, ainda que com as empresas que cremos podemos conseguí-lo.
Quanto à idéia de montar nossa "academia", acho que eu poderia estabelecer-me por um tempo aqui, como um "Erasmus" em seu partido, para aprender de perto suas técnicas e métodos, e organizar o enlace com Athaulphia. Depois viriam nossos voluntários e eu participaria na instrução. Essas seriam as primeiras fases do plano. Se sua Excelência está preparando alguma ação em Peterandia, também nos agradaria participar, a modo de treinamento para Athaulphia.
Quanto à idéia de montar nossa "academia", acho que eu poderia estabelecer-me por um tempo aqui, como um "Erasmus" em seu partido, para aprender de perto suas técnicas e métodos, e organizar o enlace com Athaulphia. Depois viriam nossos voluntários e eu participaria na instrução. Essas seriam as primeiras fases do plano. Se sua Excelência está preparando alguma ação em Peterandia, também nos agradaria participar, a modo de treinamento para Athaulphia.
Re: Athaulphia e a revolução fascista
-O nacional terá dinheiro, e bastante, para alêm disso teremos de começar uma campanha contra os restantes media, os media Athaulphianos são reconhecidos no mundo por serem "impertinentes", teremos de começar a ter jornalistas da melhor qualidade a trabalhar para nós, e a desacreditar os outros, se querem controlar Athaulphia terão de controlar os media.
-Será muito bem-vindo a juntar-se a nós, teremos muito grado que visite as nossas instituições de treino das SS e dos GS, mas será na PIDE que se irá aprender mais, especialmente porque eles foram treinados pela OVRA Romana, na Peterandia teremos locais onde ninguem nos incomodará, nem nos irá procurar, onde poderemos andar mais sossegados para pôr em prática os nossos planos, em breve poderá ir visita-la.
-Mas teremos de ser extremamente secretistas, Roma apenas colaborará se nos mantivermos fora do radar, e não queremos estar com agentes inimigos sempre a seguir-nos, alêm de que o factor surpresa será de grande importancia.
-Será muito bem-vindo a juntar-se a nós, teremos muito grado que visite as nossas instituições de treino das SS e dos GS, mas será na PIDE que se irá aprender mais, especialmente porque eles foram treinados pela OVRA Romana, na Peterandia teremos locais onde ninguem nos incomodará, nem nos irá procurar, onde poderemos andar mais sossegados para pôr em prática os nossos planos, em breve poderá ir visita-la.
-Mas teremos de ser extremamente secretistas, Roma apenas colaborará se nos mantivermos fora do radar, e não queremos estar com agentes inimigos sempre a seguir-nos, alêm de que o factor surpresa será de grande importancia.
Re: Athaulphia e a revolução fascista
OOC: antes de que Roma destrua isto tudo, é melhor acabar a reunião (desculpa, esqueci-a ).
- Muito obrigado, Excelência. Me sentirei muito honrado em ser vosso hóspede. Estou disposto para começar minha instrução com a PIDE e as SS. Precisarei montar meu... "escritório" aqui para começar a prepará-lo tudo. Também precisarei um canal de comunicação seguro com meus homens em Athaulphia, especialmente agora que cortastes todo contato. Se a PIDE está disposta a alojar-me em alguma de suas sedes para começar a trabalhar, porei-me em marcha imediatamente.
- Muito obrigado, Excelência. Me sentirei muito honrado em ser vosso hóspede. Estou disposto para começar minha instrução com a PIDE e as SS. Precisarei montar meu... "escritório" aqui para começar a prepará-lo tudo. Também precisarei um canal de comunicação seguro com meus homens em Athaulphia, especialmente agora que cortastes todo contato. Se a PIDE está disposta a alojar-me em alguma de suas sedes para começar a trabalhar, porei-me em marcha imediatamente.
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