meias e psicologia

Acho que ninguém quer tomar comprimidos para o resto da vida. O objectivo é dar comprimidos para estabilizar a pessoa o sufuciente para ser tratada com terapias psicológicas.

Claro que há casos crónicos em que a medicação é obrigatória.

Eu nunca fui a um psicologo/psiquiatra, mas acho que quem diz que eles são para fracos de espirito, é ignorante. Há pessoas que passam ou passaram por coisas que tu vibra, por mais aldeao ou pobre que digas ser, nunca passaste, e com sorte, nunca passarás... Uma pessoa que perde um filho e entra em depressão? é fraca de espirito? ou quem nao entra é que nao será o fraco de espirito por nao sentir a falta do filho? e vitimas de violações? mulheres abusadas diariamente? Por favor, é facil dizer mal das coisas, mas tentem não faze-lo, porque isso demonstra efectivamente muita ignorancia.

quem é fraco de espírito são os "pacientes"/"crentes".

Os psicólogos até são é espertos estão a ganhar a vida... é melhor do que andarem a vender o corpo.

são pontos de vista...

Não conheço ninguém que tenha recorrido aos psicologos e que tenha conseguido fazer mais alguma coisa decente na vida.

Isso depende do que consideras uma coisa decente na vida. Tu fazes algo de decente?

mas conheço resmas de pessoas que ultrapassaram por elas próprias ( e com a ajuda de amigos e família), deram a volta por cima, e hoje devem ser das pessoas mais resistentes que conheço.

Depende das pessoas, dos problemas e se esses problemas de facto passaram. O meu pai bem que lhe faria ir a um psicólogo, poderia pensar que o abuso doméstico é algo negativo, e a minha mãe também poderia ir a ver se recupera de vez desse mesmo abuso.

mas para mim, a utilidade do psicologo é como a utilidade do padre, é para pessoas fracas de espírito.

E o que é isso? Fraco de espírito?!

Não me digas que um par de comprimidos não é 99% suficiente para os problemas dessas pessoas não nos chatearem mais...

Tu és fraco de espírito. Para não nos chatearem mais?!
E não, os comprimidos também têm os seus efeitos negativos.

A mentalidade de que os outros são um bando de coitadinhos e precisam de ajuda, é o passo para o vício do controlo.

Querem um mundo perfeito. Nunca o houve, nem nunca o haverá. Não é promovendo um sistema que contribui para a cultura do coitadinho que as coisas vão melhorar e que as pessoas vão deixar de ter problemas. Aos meus olhos a cultura do coitadinho é a cultura católica/ortodoxa, que serviu para forjar as piores sociedades ocidentais.

Todos têm problemas. Mas todos têm dentro de si, força suficiente para dar a volta por cima. Os nossos antepassados passaram por muito pior do que divórcios, ou de professores abusados pelas turmas.

Eu entendo como espírito, não do ponto de vista religioso, mas do ponto de vista filosófico, como a matéria da inteligência. A massa invisível que nos move e dá-nos acesso à razão. Que é diferente de alma. Fraco de espírito é alguem que não tem a força mental suficiente para superar determinado obstáculo.

Eu também não sou apologista da perpetuação dos coitadinhos e admito que há muita gente que complica os problemas e passa a vida num psicólogo. Mas esse também é um problema social, não é só os psicólogos que querem fazer dinheiro - vivemos numa sociedade doente.

Todos têm problemas. Mas todos têm dentro de si, força suficiente para dar a volta por cima. Os nossos antepassados passaram por muito pior do que divórcios, ou de professores abusados pelas turmas.

Essa comparação não faz sentido. As pessoas lá por terem passado por pior não significa que tenham ultrapassado esses problemas. Não queiras desumanizar o passado.

Eu entendo como espírito, não do ponto de vista religioso, mas do ponto de vista filosófico, como a matéria da inteligência. A massa invisível que nos move e dá-nos acesso à razão. Que é diferente de alma. Fraco de espírito é alguem que não tem a força mental suficiente para superar determinado obstáculo.

Nenhum de nós consegue superar todos os obstáculos - e quando estiveres sozinho e não conseguires subir o muro irás precisar de alguém.

Utopyah escreveu:Nenhum de nós consegue superar todos os obstáculos - e quando estiveres sozinho e não conseguires subir o muro irás precisar de alguém.

Isto é uma frase bonita.

Não é possível construirmos a nossa vida sozinhos. Mas alguém vai ter que te dar as costas para tu subires o muro e, com sorte, tu lhe darás a mão para ele o subir contigo (ou não).
Toda a Nação se construiu apoiando-se uns nos outros. Sacrificando-se alguém.
Faz falta, um sentimento geral de comunidade, de sacrifício pelo outro (que até é uma ideia cristã, mas não católica (no catolicismo tu sacrificas-te por deus... que está representado pelo papa))

Para mim, o psicólogo, tal como o padre, destrói o sentimento de comunidade (o psicologo diz - o problema és tu, ou então, o problema são os outros; concentrando-se no problema e não na solução)

Quando as pessoas tentam por elas próprias (ou com a família/amigos) ultrapassar os seus problemas só tem uma solução, concentrar-se na solução.

vibra escreveu:

Para mim, o psicólogo, tal como o padre, destrói o sentimento de comunidade (o psicologo diz - o problema és tu, ou então, o problema são os outros; concentrando-se no problema e não na solução)

Isso é um disparate enorme que só pode ser dito por quem não percebe nada de psicologia. Tens uma visão completamente errada do que é o trabalho de um psicólogo.

URS escreveu:

vibra escreveu:

Para mim, o psicólogo, tal como o padre, destrói o sentimento de comunidade (o psicologo diz - o problema és tu, ou então, o problema são os outros; concentrando-se no problema e não na solução)

Isso é um disparate enorme que só pode ser dito por quem não percebe nada de psicologia. Tens uma visão completamente errada do que é o trabalho de um psicólogo.

os padres também me dizem o mesmo quando critico a profissão deles.

A diferença é que os padres baseiam-se na fé e em coisas impossíveis de quantificar. A psicologia, quer tu a encares dessa maneira ou não, é uma ciência e é aceite universalmente como uma ciência.

a religião é universalmente aceite como algo que não se explica porque é transcendente.

eu não defendo a religião, nem a psicologia. para mim, a psicologia é, e deve continuar a ser, o parente pobre do mundo ciêntifico.

Isto é uma frase bonita.

Tento usar algum paleio para ter sucesso na vida, tu é que não me ligas.

Toda a Nação se construiu apoiando-se uns nos outros. Sacrificando-se alguém.

A arraia miúda, a prole, os explorados e coitadinhos.

Faz falta, um sentimento geral de comunidade, de sacrifício pelo outro (que até é uma ideia cristã, mas não católica (no catolicismo tu sacrificas-te por deus... que está representado pelo papa))

Concordo, ainda que muitas vezes se caia no erro da caridadezinha.

Para mim, o psicólogo, tal como o padre, destrói o sentimento de comunidade (o psicologo diz - o problema és tu, ou então, o problema são os outros; concentrando-se no problema e não na solução)

Para chegares à solução convém analisares o problema.

os padres também me dizem o mesmo quando critico a profissão deles.

Os padres pensam que a solução é entoar uns avé marias...

limpem isto... e continuem noutro lado.