Purificação Nacional

Vários agentes secretos britânicos tinham entrado em Trondheim do Norte protegidos e guiados por membros do MDN, com o objectivo de eliminar inimigos do partido.

O primeiro alvo era Silvio Marchetti, Secretário-Geral do Partido Social Democrata. A sua eliminação, se atribuida aos comunistas, viraria o centro-esquerda do avesso e a sua divisão benificiaria apenas o MDN. Marchetti estava de visita a Genoa, onde realizaria um comício. O MDN havia obtido informação sobre onde iria ficar o líder democrata durante a noite e foi encontrado um apartamento do lado contra´rio da rua, com vista perfeita para o quarto de Marchetti.

ooc: usa a imaginação à vontade

A rajada que se segue ao tiro inicial faz com que ninguém repare que Marchetti é o primeiro a cair depois de atingido fatalmente na cabeça. São ainda mortos a secretária de Marchetti, um mebro do partido e um guarda-costas, e vários membros da comitiva ficam feridos.

A polícia entra em acção e inicia-se uma busca exaustiva aos edifícios do outro lado da rua, pois um sniper é a primeira ideia dos agentes. O quarto é encontrado sem pessoas, apenas com a arma sem impressões digitais.

O MDN divulga clandestinamente o site criado pelos britânicos na mesma altura em que a notícia da morte de Marchetti chega às notícias. O efeito é devastador, sejam os culpados os comunistas ou o MDN, a violência rebenta na capital e nas principais cidades, com protestantes democratas a atacarem postos de polícia, que acusam de estar a trabalhar para o MDN.

Acontece então o que ambos os lados tinham tentado evitar até esta altura: o exército é enviado para as ruas.

Esta era a altura ideal para atacar Enrico Belmonte, General-Supremo da Força Ocidental do Exército Nacional, leal aos democratas. Belmonte liderava as operações na cidade de Udine, perto da capital. O caos reinava nas ruas e o recolher obrigatório não era respeitado pelos manifestantes. Belmonte estava no principal quartel da cidade, seria impossível usar um sniper, era preciso algo mais arrojado para chegar a ele.

O MI6 acabou por ter a ajuda inesperada de simpatizantes do MDN que estavam alistados no Exército Ocidental. A sua infiltração na estrutura militar foi facilitada por esses membros. Foi até organizada a facilitação de uma invasão popular do recinto do exército perto do centro da cidade. No meio da confusão foi spossível aos agentes do MI6 controlarem um tanque e quando foi dada ordem para que estes formassem uma barricada entre manifestantes e as tendas dos oficias, esse tanque disparou apenas ininterruptamente contra atenda onde estava Belmonte até os corpos estarem praticamente irreconheciveis. Gerou-se uma enorme confusão e os simpatizantes do MDN ainda tentaram ajudar os agentes do MI6 a escapar a pé, visto que era impossível o tanque atravessar a amálgama de tanquyes na zona. No entanto os dois que estavam dentro do taque não o conseguiram, e ao ver que iam ser capturados e possívelmente identificados, os soldades rebeldes dispararam contra eles, matando-os, e afirmando aos seus superiores que tinham sotaque asiático.

A organização do Exército Ocidental fica estilhaçada e a segurança diminui ainda mais nas cidades controladas pelo mesmo. Membros do MUO e PC começam a ser excluidos das organizações de manifestantes e algumas casas dos partidos atacadas. Centenas de pessoas ligadas aos partidos de esquerda pedem asilo político à URS acusando os fascistas de estarem por trás dos atentados.

No entanto o plano anti-comunista pode ter os dias contados, pois o próximo nome da lista é Federico Lavezzi, Secretário da Propaganda do Movimento de Unidade Operária. Os britânicos tinham agora de tentar justificar a morte de um dos mais proeminentes sindicalistas socialista do país. Lavezzi não tinha abandonado a capital Boklub e continuava a sua campanha anti-MDN, e diariamente discursava à porta da Câmara Municipal, agora fechada, denunciando os atentados como plano dos fascistas para dividir a esquerda.

Comunicado do Governo de Triestin

Devido à recente situação de tumulto na ilha de Timor, diversos barcos triestinos foram assaltados por piratas e carregamentos de armas do Exército Vermelho foram desviados e vendidos nas ilhas vizinhas de Portugal e Reino Unido.

O governo da Índia à muito que monitoriza tudo que se passa em Timor. A presença de Triestin na antiga colónia sempre foi vista como uma ameaça a ilha das Flores, conhecida também por Timor Ocidental ou Timor Portuguesa.

Os assaltos a navios triestinos não é nada de novo, pois a Companhia das Índias e diversos armadores queixam-se do mesmo. A Armada das Índias, no entanto reconstruída e reequipada com navios do mais moderno já iniciou a sua caça ao pirata, tendo feito a protecção das rotas a par com a Armada da Companhia das Índias.

Parte do armamento roubado, que parou nas imediações de Flores foi capturado aos piratas. Os piratas que foram capturados foram presos nas cadeias da Relação de Goa*. Se tivessem apanhado um período de lei marcial, de certeza que teriam sido executados, contudo a Pena de Morte é proibida em Portugal, excepto no direito marcial.

O armamento esse naturalmente que jamais regressará ao seu dono... O Vice-Rei ordenou que todas as armas fossem distribuídas pelas Ordenanças** da ilha. Basicamente quem agradeceu com isto tudo foram os municipios da ilha, que para comprar equipamento para equipar as Ordenanças fazia com que estes levassem um rombo descomunal no seu orçamento.

* Apesar de Goa não ser portuguesa, ainda é tida (por teima) como a capital do Vice Reinado da Índia. A Relação de Goa, o mais alto tribunal do oriente português, ainda conserva este nome, pois é tido como um "tribunal no exílio".

**Ordenanças, para quem já se esqueceu, são as milicias municipais. É o organismo que recruta para as forças armadas, e que defende a terra a nível local. A capacidade bélica das Ordenanças depende da capacidade financeira da sua cidade. Não passam de civis recrutados para defesa de trincheira da localidade. No Oriente são compostas por avultados números de nativos locais.

Perante a campanha Lavezzi deixa o país rumo à RDT, mas a história não parece convencer grande parte da população. Os únicos não-afectados pelos recentes ataques e campanhas de difamação parece ser o MDN e isso levanta suspeitas. É necessário o MDN começar a usar medidas de força e é pedido aos britânicos que preparem o desembarque, pois existe a possibilidade iminente de uma guerra civil com ambos os exércitos envolvidos.

Mas como ainda existe espaço para manobra, o MDN tenta acelerar o processo de destruir todos os elementos da lista negra. Um simples ex-militante de base mais fanático expulso há alguns meses e que esteve num hospital psiquiátrico, é simplesmente subornado para assassinar Maria Ostrava, Editora do Jornal "L'Unittá". Enquanto esta se dirige para a sua casa, na protecção de agentes de polícia corruptos e pagos para permitir o ataque e depois assassinar o criminoso, este ex-militante aproxima-se dela e do polícia parecendo pedir indicações. De repente, puxa de uma faca e esfaqueia fatalmente Ostrava, sendo abatido posteriormente pelos polícias. É tudo rapidamente abafado como um caso isolado perpretrado por um louco, apesar da revolta da esquerda.

Tania Tancretti, Líder da Juventude Comunista e Luca Andretti, Presidente da Associação Nacional de Estudantes, participam num debate na capital. Tancretti é uma comunista acérrima, enquanto Andretti é apenas um democrata com alguma influência social-democrata e que regressou recentemente da URS. Este seria o ataque final e depois disto não haveria volta a dar, só a acção militar resolveria a questão. É pedido aos britânicos que treinem e equipem uma equipa de snipers que agirão na biblioteca municipal, onde se realiza o debate. Mas tem que estar tudo coordenado com o desembarque e o início da vitória do MDN pela força.

A nível dos exércitos, enquanto o Oriental, leal ao MDN se preparava no silêncio ignorando largamente a defesa das ruas como devia fazer, já o Ocidental, leal aos democratas, desdobrava-se em missões por todo o território. Era a altura ideal para os apanhar de surpresa.

Athaulphia escreveu:OOC: fiquei um bocado perdido nesta história: "libertação de Trondheim Norte"... libertação de quém? São um estado independente, os screamoffenses estão de saída (os centricos já não estou certo), o MDN (que patrocina o golpe) tem o poder...

É demagogia no seu melhor, os nacionalistas não querem dizer que estão a invadir um pais, ou a patrocinar um golpe, logo estão a "libertar" Trodheim das garras Starianas, porque o facto de lá não haverem tropas da URS indica que a invasão comunista está iminente! Por isso é uma libertação dos opressores de Trodheim, as forças ocultas da URS como a imprensa liberal, os partidos de esquerda, e os sindicatos, tudo conspiradores!

ooc: athaulphia, a fus tambem ja nao está em trondheim.. e à bastante tempo.

Antonio Cavani coordena os movimentos a partir de Boklub, a capital, que seria o ponto de partida da sua conquista total de Trondheim Norte. A esquerda está a fugir do país, as ruas estão um caos e o exército leal aos democratas está desorganizado. Cavani convoca o General Rodolfo Graziani e comunica-lhe que terá o apoio dos britânicos que estão prontos a desembarcar e que o objectivo será dividir o exército democrata em dois e estrangulá-los até à submissão.

O denominado Nordern Wehrmacht, o exército leal ao MDN prepara tudo ao pormenor durante semanas. O objectivo inicial será segurar a capital e o centro do país, onde se encontram as grandes indústrias, e avançar para sul de forma a cortar a ligação entre o Exército de Luigi Datome no interior e o Exército de Marco Cusin no litoral.

Na madrugada de 16 de Maio, precisamente às 6 horas, Cavani dá ordem a Graziani que ataque de surpresa os quartéis dos democratas na capital e em toda a denominada "zona de nascimento". Os ataques são brutais e apanham os democratas de surpresa na capital e nas cidades envolventes.

Ambos os lados estavam sem força aérea, por isso seriam as forças terrestres a fazer a diferença, e enquanto os democratas se tinham espalhado pelo país para a manutenção da ordem, o MDN preparava em segredo este momento. Na altra da verdade a vitória na capital foi rápida e devastadora para os democratas. 5 horas depois da ordem de ataque os tanques da Nordern Wehrmacht já reinavam na capital.




Nas outras cidades da "zona de nascimento" a Nordern Wehrmacht obriga os Exércitos Democratas a abandonar as cidades. As que resistem são obliteradas com horas ininterruptas de fogo de artilharia lançado dos campos circundantes em direcção a todos os alvos militares dentro das cidades. Quando a rendição não é imediata, o fogo torna-se indiscriminado o que leva algumas pequenas cidades a ficarem de rastos.



A cidade de Siena, bastião democrata na zona que o MDN desejava controlar é a que mais sofre e depois de quase 10 horas de bombardeamento o Exército Democrata retira para o Sul, para perto da fronteira com a RDT.




Segue-se a apreensão nas cidades controladas da oposição democrata e de esquerda. Largas centenas de militantes do PSD e dos partidos de esquerda fogem para as zonas onde o MDN ainda não atacou, mas quem fica vê as suas casas e sedes de partidos invadidas brutalmente pelo exército.




Ao dim de cerca de 30 horas de combate, o mapa de Trondheim encontra-se finalmente como Cavani queria, com o seu domínio sobre a capital e o centro do país, isolando Cusin no interior, sem hipótese de receber reforços, e Datome no litoral, onde será atacado pelos britânicos.




Cavani reúne com os seus apoiantes na capital e declara o nascimento do Reich de Nord Trondheim, declarando lei marcial em todo o território e proibição total de circulação de civis nas ruas.




O MDN não hesita em utilizar todas as tácticas necessária para controlar a população. Vários dirigentes de esquerda e outros líderes sindicais e estudantis são acusados de traição à pátria e conspiração com potências estrangeiras e julgados sumariamente, sendo executados publicamente em Boklub através de fuzilamento. Tania Tancretti, Líder da Juventude Comunista e Luca Andretti, Presidente da Associação Nacional de Estudantes estão entre os fuzilados



Por todas as cidades, a dissidência é tratada com extrema violência e são feitos raids a casas particulares de forma rotineira para manter a população com medo e obediente. Qualquer tentativa de concentração pública ou violar da proibição de circulação são suprimidas de todas as formas possíveis.



Simultaneamente começa a propaganda dizendo que o país estava à beira de uma intervenção por parte de Triestin e da IS. A propaganda anti-comunista torna-se universal e a justificação para todas as acções do novo governo de Cavani.




Cavani aguarda agora pelo desembarque britânico e pela ajuda que deverá chegar ao interior por meios aéreas, de forma a conquistar o restante território.

Ao ler as notícias do novo regime e do fuzilamento dos opositores, nomeadamente Luca Andretti, Fosquinho tristemente comenta com Albuquerque enquanto sai do seu gabinete para condenar publicamente todo o episódio:

- Nós avisámos... Líricos.

Conselho da União

O Conselho da União das Repúblicas Socialistas não reconhece o auto-proclamado Reich de Nord Trondheim como nação nem aos seus líderes qualquer poder governativo sobre Trondheim do Norte.

O Governo Federal não reconhece o regime autoritário do MDN nem a nova nação do Reich de Nord Trondheim.

A República de Athaulphia condena rotundamente o acontecido e nega qualquer reconhecimento ao governo de Nord Trondheim, ao tempo que oferece assilo e ajuda humanitária aos perseguidos.

A República Democrática de SpMky repudia as acções totalitárias no Norte de Trondheim e não reconhece o auto-proclamado Reich.

ooc: vou esperar que o Peter poste só depois é que isto pode avançar

Dezenas de aviões de carga chegam ao norte da RDT com milhares de toneladas de ajuda humanitária doada por todas as Repúblicas da União. A embaixada em Georgeville recebe instruções para conceder vistos a todos os membros de grupos democratas e de esquerda de Trondheim do Norte.

Várias multi-nacionais scream_offenses e ONG's apoiam em massa os refugiados. A America Airlines e Fedex estão a colaborar numa enorme operação de transporte de mercadorias, com empresas a cederem comida, tendas e medicamentos. Cerca de 3 centenas de voluntários partiram também para a zona.

Os jornalistas questionam sucessivamente elementos do Palácio Federal, e do Departamento da Diplomacia, mas nenhuma entidade federal está a auxiliar na ajuda humanitária.

Dezenas de comunas soviéticas organizam o envio de ajuda humanitária para os campos de refugiados em Trondheim. Em reunião privada, os Conselhos Administrativos deliberam que se a nova SDN for formada, os soviéticos darão extrema importância à situação em Trondheim.