Revolta Omã / Trondheim Muçulmano

ooc:dúvido que alguém se queira meter nisto, mas é rp interno que tem que acontecer.

ic:

Desde a anexação da Omã pela União aquando da guerra com os centro-americanos, a falta de democracia e a teocracia que dominam o território são uma pedra no sapato do Conselho há bastante tempo, com manifestações regulares nas principais cidades da União a pedir a remoção do Sultão do poder. Os relatos de aplicações ortodoxas da lei islâmica e consequente crueldade que dela advém são armas de arremesso regulares por parte dos movimentos sociais e partidos de menor expressão.

Como oficialmente o Conselho quer manter o acordo celebrado com o Sultão, não resta outra alternativa que não financiar internamente a revolução. Propaganda democrática e financiamento de movimentos armados no interior do território começam a fazer parte da política oficial do Conselho, tudo feito através dos SSU e sem manutenção de registos.

Os Conselhos Administrativos também aprovam o envio de ajuda financeira secreta a movimentos democráticos, mantendo-se afastados de grupos para-militares e violentos.

Embora o Sultão fosse islâmico, o governo envia-lhe dinheiro secretamente, já que era preferível à implantação de uma ditadura socialista.

Coma cumplicidade dos SSU, um grupo armado faz um ataque surpresa na capital, contra uma zona turística. Durante a noite, para evitar mortos, são detonadas duas bombas num parque aquático. Seguem-se ameaças por telefona de mais explosões, nomeadamente no edifício da União, a representação máxima do Conselho em Omã.

No interior do país é organizada a união de vários líderes tribais que querem derrubar o Sultão. Nas montanhas do interior começa a aumentar o tom dos ataques contra o exército do sultão.

Com a insegurança a aumentar, o Conselho ameaça o Sultão de que se não conseguir controlar a violência no país, será quebrado o acordo que impede tropas starianas de entrar no território.

O Sultão por sua vez agradece o dinheiro de Lapália e usa-o para combater os rebeldes no interior, que continuam a receber apoio dos SSU.

Os combates no interior do país aumentam de tom e podem agora ser classificados de guerra civil, que ameaça alastrar às cidades costeiras do sul. O Comando Militar envia um porta-aviões para perto da capital da Omã. O Sultão começa a perder espaço de manobra e apoio a nível interno. Os seus opositores negoceiam secretamente com o Conselho a transição para uma República que integraria oficialmente a União.

O Conselho convence os seus fantoches no terreno a negociar uma trégua temporária com o Sultão com o objectivo de não fazer com que a queda do mesmo ocorra durante a crise em Lapália.

Depois de meses e meses de coordenação, todos os grupos de protesto enchem as ruas da capital da Omã.



Em segredo, o Conselho garante aos líderes militares do Sultanato a sua integração no Exército da União, o que até melhoraria os seus salários, condições de trabalho e promoções na carreira. Com isto, o Exército do Sultão recusa obedecer a ordens para dispersar as multidões. Aos líderes religiosos é-lhes prometida a mesma liberdade religiosa que existe em Alin-Assur.

O Conselho apela ao Sultão que vá a Valtland negociar uma saída pacífica desta situação.

O Partido Marxista chega a prometer ao povo da Omã o estatuto de República caso o Sultão abandone pacificamente o cargo.

A União oferece exílio ao Sultão caso este abandone o cargo.

O Sultão anuncia uma visita de estado à União Soviética, com pouca intenção de regressar. O povo interpreta este anuncio como uma admissão de derrota por parte do Sultão e as ruas enchem-se de festa e o clima de tensão entre povo e exército desmorona-se, findando todos os ataques de guerrilheiros no interior do sultanato.



Existem no entanto partidos políticos independentistas que preocupam o Conselho, que poderá ser forçado a oferecer estatuto de República ao povo da Omã para os conservar na União.

Império Brasileiro escreveu:

O Governo do Estado Livre de São Paulo resolve enviar uma mensagem secreta à URS sobre o Omã e sobre as relações com a URS.

OOC: Apenas Lembrando, o Brasil é uma monarquia federal aos moldes do II Reich e São Paulo seria a Prússia do Brasil. Então São Paulo pode manter relações com quem quiser e da forma que bem entender. É como se fosse um país dentre de outro país.

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IMPÉRIO BRASILEIRO
Estado Livre e Imperial Cidade de São Paulo
Secretaria Estadual dos Negócios Estrangeiros

A Secretaria Estadual dos Negócios Estrangeiros, uma pasta do governo autônomo federado de São Paulo vem a felicitar a União das Repúblicas Socialistas pela defesa da democracia no - defunto - Sultanato de Omã. O Estado Livre de São Paulo faz seus votos de progresso, democracia e desenvolvimento à nova república do Oriente Próximo e à U.R.S.



Eis os votos de S. Paulo em nome do Presidente do Conselho de Piratininga,




Alfredo Pujol
Secretário Estadual dos Negócios Estrangeiros

Conselho da União

O Conselho da União das Repúblicas Socialistas agradece o apoio e as felicitações do Estado de São Paulo e reafirmamos a nossa intenção de fazer do povo da Omã um povo totalmente livre e integrado no sistema democrático da União.

O Estado Federal de Mecca oferece asilo político ao Sultão da Omã.

O Sultão acaba por não viajar para a União Soviética, mas sim para Mecca. O seu avião parte a meio da noite e em segredo. O Conselho mantém-se em silêncio, é esperado que seja o próprio sultão a anunciar a sua renuncia ao cargo quando chegar a Trondheim.

O Sultão chega a Mecca, onde o Governo local faz um grande alarido e há praticamente uma festa no aeroporto. O Sultão é quase obrigado a visitar a Masjid al-Haram, provando inequivocamente a sua fé.

Em Georgeville Spinoza fica furioso, pois esta viagem não tinha sido autorizada pelo Governo Federal, mas expulsar agora o Sultão seria uma catástrofe nas urnas. O Sultão é instalado num hotel de Mecca, onde dá uma conferência de imprensa:

- Irmãos e irmãs, encontrei aqui hoje refúgio na mais sagrada das cidades, depois de ter sido expulso pelas forças socialistas da URS da minha terra natal. Decorre neste momento um golpe de estado militar patrocinado pelos socialistas para extinguir de vez a chama do Islão da Arábia. Para evitar mais sofrimento ao povo da Omã, renuncio ao meu poder na esperança de que a comunidade internacional reaja em nome do povo de Omã que se encontra agora sem voz.

Imediatamente por várias cidades do sul de Trondheim a bandeira da URS é queimada nas ruas. Os líderes políticos e religiosos mantém-se em silêncio.

Não é só Spinoza que está furioso, também o Conselho transmite a sua indignação a Spinoza por ver a bandeira da URS queimada nas ruas de Trondheim depois de toda a ajuda dada, e é transmitido que se espera que o sultão deixe de ter tempo de antena para cuspir a sua retórica anti-URS.

Já em Omã, o povo festeja nas ruas juntamente com o Exército a renúncia ao trono do Sultão e são anunciadas eleições no país, ainda sem data marcada. Thorvald tenciona atribuir o estatuto de República a Omã, tal como é desejo da maioria da população local.

A chegada do sultão vem reacender a nova chama independentista islâmica apagada na altura do ataque português, altura em que união nacional era a palavra de ordem. Com o regresso da paz, muitos movimentos islâmicos parecem esquecer-se da sua fragilidade relativamente ao resto de Trondheim, e começam a chover propostas legislativas para islamizar as regiões do sul de Trondheim.

Estas propostas chocam contra a Constituição da República e não chegam por isso a ser votadas, algo que grupos mais radicais usam para organizar protestos e reclamar por independência relativamente a Georgeville. O povo vai aderindo acima de de tudo pelas condições de pobreza que se vivem depois da guerra civil, em que vastas quantidades de recursos e mão de obra foram enviados das regiões muçulmanas para o norte do país.

Os principais líderes religiosos estão em silêncio, esperando ver para que lado cai a vontade popular e assim manter a sua popularidade. Legalmente estão atados ao Tratado de Nimes que definiu a unificação e aplicou a Constituição secular da República às regiões muçulmanas, mas cheira a revoltas na rua e o Governo Federal não possui recursos para apaziguar a situação de crise económica e social nas regiões mais pobres de Trondheim.

O Ministro da Economia apela à comunidade internacional que invista na economia de Trondheim através de participações nas suas empresas.

Enquanto que secretamente se prepara um plano de ajuda financeira às regiões muçulmanas de Trondheim, no submundo do crime africano os SSU tentam contratar um grupo mercenário em Angola ou na Namíbia para assassinarem o Sultão.

ooc: Nuno e Peter, se alguém estiver interessado em alguns pontos para matar o Sultão, let me know.

URS escreveu:
ooc: Nuno e Peter, se alguém estiver interessado em alguns pontos para matar o Sultão, let me know.

ooc: de certeza que algum maluco cristão português ou brasileiro dava conta dele à borla

ooc: em quantos pontos falamos exatamente?

OOC: É em Omã... Não me interessa... Depois aqui há tudo um ambiente de "Cruzadas", é "menos um". Por isso é mesmo "Don't Give a Fuck about it"

Bahia escreveu:ooc: em quantos pontos falamos exatamente?

ooc: 10 pontos pela morte do Sultão sem qualquer associação à URS.

Portugal escreveu:OOC: É em Omã... Não me interessa... Depois aqui há tudo um ambiente de "Cruzadas", é "menos um". Por isso é mesmo "Don't Give a Fuck about it"

ooc: Não é em Omã. O Sultão fugiu de Omã e encontrou asilo em Trondheim, na antida zona muçulmana. É lá que está neste momento.