Conversões em África
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Conversões em África
D. João VIII decidira enviar centenas de padres para as colónias africanas (Marrocos e Tanganica), com o objectivo de converter as populações indígenas. Nos últimos estudos, apenas 25% dos marroquinos e 17% dos centro-africanos (ooc: derivado do nome antigo da colónia - África Central Lapaliana) são católicos. Em Marrocos, 45% é islâmica. Com o consentimento do Papa, cerca de 1500 padres missionários embarcam para Tanganica, e 470 para Marrocos.
Re: Conversões em África
Por pura e mera birra do Rei de Portugal, o acesso dos missionários "Vaticanicistas" são proibidos quer por Angola e Moçambique de modo a estes entrarem na África Central.
Portugal- Número de Mensagens : 3627
Capital : Lisboa/Madrid
Regime Politico : Monarquia Constitucional
Chefe de Estado : Sua Alteza Real D. Afonso VIII de Portugal, XIV das Espanhas
Data de inscrição : 18/01/2009
Re: Conversões em África
ooc: Eles entram em Tanganica de avião...Portugal escreveu:Por pura e mera birra do Rei de Portugal, o acesso dos missionários "Vaticanicistas" são proibidos quer por Angola e Moçambique de modo a estes entrarem na África Central.
Re: Conversões em África
Na colónia de Tanganica, as populações dividem-se entre:
Dois aviões da Companhia Real Aérea Lapaliana chegam a Tanganica. Neles encontram-se 470 missionários prontos a partir para vários concelhos, sobretudo do interior. Os locais para onde vão são destinados pelo Bispo de Tanganica, D. Miguel Reis. Cerca de 70 aldeias receberão dois padres, 40 receberão três e as 5 grandes cidades da colónia receberão 6 cada. O resto irá para várias povoações dispersas e irá mudando conforme converter as respectivas populações. O objectivo é acabar com as religiões que não a católica. O rei tinha falado com o Papa, e esta era a primeira medida para espalhar o catolicismo.
- 32% muçulmanos
- 20% religiões locais diversas
- 17% católicos
- 15% protestantes
- 16% outros
Dois aviões da Companhia Real Aérea Lapaliana chegam a Tanganica. Neles encontram-se 470 missionários prontos a partir para vários concelhos, sobretudo do interior. Os locais para onde vão são destinados pelo Bispo de Tanganica, D. Miguel Reis. Cerca de 70 aldeias receberão dois padres, 40 receberão três e as 5 grandes cidades da colónia receberão 6 cada. O resto irá para várias povoações dispersas e irá mudando conforme converter as respectivas populações. O objectivo é acabar com as religiões que não a católica. O rei tinha falado com o Papa, e esta era a primeira medida para espalhar o catolicismo.
Re: Conversões em África
Em Marrocos, embora tendo mais católicos, também tinha mais população:
Assim, o rei enviou cerca de 1500 missionários para lá. Estes são distribuídos pelas aldeias e vilas de toda a colónia, sobretudo para as regiões dos protestantes, mais a norte, e dos islâmicos, a sul.
- 37% muçulmanos
- 25% católicos
- 22% protestantes
- 11% ortodoxos
- 5% outras
Assim, o rei enviou cerca de 1500 missionários para lá. Estes são distribuídos pelas aldeias e vilas de toda a colónia, sobretudo para as regiões dos protestantes, mais a norte, e dos islâmicos, a sul.
Re: Conversões em África
OOC: Birrrinha, mesmo que não entrem, têm as entradas vetadas em todo os dominios da coroa
O Anti-Papa de Toledo, insatisfeito com o que ele considera uma ofensiva "herética" contra o Catolicismo, imediatamente reclama junto do monarca português. A Corte Portuguesa estava completamente alterada, não tinha nenhum glamour, tudo exalava uma aura de eclesiástico... Até o monarca aparentava quase a figura de um padre de provincia, sempre de preto e com casacas grandes, era a nova moda na corte portuguesa, as casacas vitorianas. Por toda a corte circulavam Jesuítas, os prediletos do Infante Afonso, é o lobby mais poderoso.
A Companhia de Jesus também ela sofreu um cisma. Os jesuítas á muito que se encontravam em decadência, e quase na extinção, o clima de fanatismo religioso em Espanha, causou um "boom" nos efectivos humanos jesuítas. A filial da Companhia de Jesus espanhola é então a mais poderosa do mundo até ao cisma. Com o cisma, esta separou-se da sua congénere "italiana" e das demais "Vaticanicistas". Os jesuítas vaticanicistas são conhecidos por serem bastante liberais e tolerantes com a sociedade, os jesuítas ibéricos, por seu turno são ultra-conservadores, consideram-se os "Soldados de Trento", são obstinados em espalhar a palavra, e agora com o Anti-Papa de Toledo, ainda mais fanáticos estão. Os grandes centros ibéricos de religião, são Braga (Roma Portuguesa como lha chamam...), Santiago de Compostela, Toledo e Sevilha, são por assim dizer autênticos viveiros de monges, frades, padres e especialmente de Jesuítas...
Naturalmente, que pouco foi preciso junto do já fisicamente débil monarca português, que sofre de de ciática em ambas as pernas, e está a ter sintomas de gota, para legalizar uma vaga de missionação.
Os voluntários jesuítas são aos montes, os seus números superam vastamente os franciscanos, dominicanos e outros para irem para África e Ásia evangelizar os povos indisgenas, ou então fortalecer a sua fé.
Na barra de Lisboa começam-se a concentrar as primeiras centenas de jesuítas, na sua esmagadora maioria jovens dispostos a morrer pela fé, não se importam pelo martírio, desde que a palavra de Cristo seja vertida por tudo mundo... Convém mencionar naturalmente, a palavra do "Cristo de Trento"...
Por seu turno o Rei de Portugal e Espanhas corta completamente todas as tenças e fundos com que era obrigado a pagar ao Vaticano, ou então dava de livre vontade. A estratégia é simples, vergar o Vaticano por falta de receita.
Novamente novas missivas do Anti-Papa de Toledo são dirigidas ao Rei Lapálio, desta vez com promessas de reconhecimentos e títulos a troco de este seguir as directivas de Trento provindas de Toledo.
O Anti-Papa de Toledo, insatisfeito com o que ele considera uma ofensiva "herética" contra o Catolicismo, imediatamente reclama junto do monarca português. A Corte Portuguesa estava completamente alterada, não tinha nenhum glamour, tudo exalava uma aura de eclesiástico... Até o monarca aparentava quase a figura de um padre de provincia, sempre de preto e com casacas grandes, era a nova moda na corte portuguesa, as casacas vitorianas. Por toda a corte circulavam Jesuítas, os prediletos do Infante Afonso, é o lobby mais poderoso.
A Companhia de Jesus também ela sofreu um cisma. Os jesuítas á muito que se encontravam em decadência, e quase na extinção, o clima de fanatismo religioso em Espanha, causou um "boom" nos efectivos humanos jesuítas. A filial da Companhia de Jesus espanhola é então a mais poderosa do mundo até ao cisma. Com o cisma, esta separou-se da sua congénere "italiana" e das demais "Vaticanicistas". Os jesuítas vaticanicistas são conhecidos por serem bastante liberais e tolerantes com a sociedade, os jesuítas ibéricos, por seu turno são ultra-conservadores, consideram-se os "Soldados de Trento", são obstinados em espalhar a palavra, e agora com o Anti-Papa de Toledo, ainda mais fanáticos estão. Os grandes centros ibéricos de religião, são Braga (Roma Portuguesa como lha chamam...), Santiago de Compostela, Toledo e Sevilha, são por assim dizer autênticos viveiros de monges, frades, padres e especialmente de Jesuítas...
Naturalmente, que pouco foi preciso junto do já fisicamente débil monarca português, que sofre de de ciática em ambas as pernas, e está a ter sintomas de gota, para legalizar uma vaga de missionação.
Os voluntários jesuítas são aos montes, os seus números superam vastamente os franciscanos, dominicanos e outros para irem para África e Ásia evangelizar os povos indisgenas, ou então fortalecer a sua fé.
Na barra de Lisboa começam-se a concentrar as primeiras centenas de jesuítas, na sua esmagadora maioria jovens dispostos a morrer pela fé, não se importam pelo martírio, desde que a palavra de Cristo seja vertida por tudo mundo... Convém mencionar naturalmente, a palavra do "Cristo de Trento"...
Por seu turno o Rei de Portugal e Espanhas corta completamente todas as tenças e fundos com que era obrigado a pagar ao Vaticano, ou então dava de livre vontade. A estratégia é simples, vergar o Vaticano por falta de receita.
Novamente novas missivas do Anti-Papa de Toledo são dirigidas ao Rei Lapálio, desta vez com promessas de reconhecimentos e títulos a troco de este seguir as directivas de Trento provindas de Toledo.
Portugal- Número de Mensagens : 3627
Capital : Lisboa/Madrid
Regime Politico : Monarquia Constitucional
Chefe de Estado : Sua Alteza Real D. Afonso VIII de Portugal, XIV das Espanhas
Data de inscrição : 18/01/2009
Re: Conversões em África
O rei de Lapália, ao verificar o fanatismo religioso que se vivia em Portugal, percebeu que não seria possível voltar ao catolicismo tradicional. Ainda assim, esperava que a sua proposta de manter a igreja tridentina sob a égide do verdadeiro Papa resultasse. O Anti-papa, segundo D. João VIII, era um falsário herege, que estava a tentar roubar o título do verdadeiro Papa, o sucessor de Pedro.
Qualquer jesuíta português que, por sua vez, tentasse entrar em Lapália é impedido, bem como missionários tridentinos. Ainda assim, qualquer português, missionário ou não, perseguido por ser católico romano, é recebido em qualquer parte do território de braços abertos. As missivas do anti-papa, por sua vez, são simplesmente ignoradas.
Assim, o grande objectivo que o rei tenta ver cumprido é o de, não unindo o rito conservador e o tradicional, unir a igreja sob o sucessor de Pedro.
Qualquer jesuíta português que, por sua vez, tentasse entrar em Lapália é impedido, bem como missionários tridentinos. Ainda assim, qualquer português, missionário ou não, perseguido por ser católico romano, é recebido em qualquer parte do território de braços abertos. As missivas do anti-papa, por sua vez, são simplesmente ignoradas.
Assim, o grande objectivo que o rei tenta ver cumprido é o de, não unindo o rito conservador e o tradicional, unir a igreja sob o sucessor de Pedro.
Re: Conversões em África
As conversões começam a mostrar resultados. Os missionários enviam relatórios para o cardeal, sobre o número de convertidos, e este último reencaminha-os para o Papa, na esperança deste reconhecer o esforço lapaliano.
Os resultados são claros: o número de novos católicos (convertidos), desde que a operação começou, é 67% superior ao que era. Em Tanganica e Marrocos, nas pequenas aldeias, os padres convencem nativos a converterem-se, não os deixando proceder aos cultos antigos, acusando-os de heresia. Alguns líderes espirituais destas tribos, com a ajuda da polícia, "desaparecem", o que leva a população a indignar-se e a converter-se mais rapidamente. Já a população "civilizada" (os brancos/árabes crentes no Islão e outras religiões organizadas) leva mais tempo a converter-se. Muitos padres convencem-nos, lentamente, a ter a fé cristã, mas leva algum tempo.
Assim, novos dados são divulgados:
Marrocos
50% católicos
25% muçulmanos
10% protestantes
11% ortodoxos
4% outras
Tanganica
44% católicos
28% muçulmanos
2% religiões locais diversas
10% protestantes
16% outros
Os resultados são claros: o número de novos católicos (convertidos), desde que a operação começou, é 67% superior ao que era. Em Tanganica e Marrocos, nas pequenas aldeias, os padres convencem nativos a converterem-se, não os deixando proceder aos cultos antigos, acusando-os de heresia. Alguns líderes espirituais destas tribos, com a ajuda da polícia, "desaparecem", o que leva a população a indignar-se e a converter-se mais rapidamente. Já a população "civilizada" (os brancos/árabes crentes no Islão e outras religiões organizadas) leva mais tempo a converter-se. Muitos padres convencem-nos, lentamente, a ter a fé cristã, mas leva algum tempo.
Assim, novos dados são divulgados:
Marrocos
50% católicos
25% muçulmanos
10% protestantes
11% ortodoxos
4% outras
Tanganica
44% católicos
28% muçulmanos
2% religiões locais diversas
10% protestantes
16% outros
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