Operação "Barba Grossa"

Num posto de rádio algures na Fronteira Erzya-União Soviética...
Pela calada da noite cerca de vinte homens vestidos com uniformes soviéticos, dois deles sendo verdadeiros operativos de um grupo anti-regime e outros dois cidadãos de origem soviética que tinham sido capturados, liderados pelo Major Vladislov aproximam-se do posto guardado por uns míseros cinco guardas.
Os homens de Vladislov tomam de assalto o posto e matam os cinco guardas, Vladislov de seguida mata os quatro "terroristas" e começa a transmitir uma mensagem.


O Povo Erzyano não pode ser nunca mais oprimido!A União Soviética irá libertar Erzya das garras dos porcos imperialistas que governam o pais, a União Soviética irá conceder ao Povo Erzyano a liberdade de viver sobre a democracia comunista.Abaixo os porcos imperialistas!

Discurso de Nachayesk

Aquele que atirou a primeira pedra que arrecade com as consequências!A União Soviética tomou de assalto Erzya e espalhou falácias à cerca do nosso nobre pais e da nossa honrosa mãe partia, ao tomar tal decisão os dirigentes soviéticos esqueceram-se que o povo erzyano nunca acreditará em mentiras e nunca se deixará submeter à praga que é o comunismo, a União Soviética terá agora de pagar pelos crimes que cometeu contra o povo erzyano!
Avante ezyanos!Avante e em frente até Istaan!

A declaração de guerra e de seguida formalizada e as forças Erzyanas começam a atacar o exercito Soviético que defende a fronteira.

O Ministério dos Negócios Estrangeiros envia imediatamente uma mensagem ao Presidente Nachayesk a pedir o recúo das tropas: "Sr. Presidente, Erzya não terá as mínimas hipóteses de lucrar o que seja com esta guerra. Não tenha dúvidas que haverá retaliações fortíssimas dos aliados da União Soviética que só pararão quando o sr. estiver fora do poder e o seu país completamente tomado pelos seus exércitos. Se preza a sua situação actual, aconselho-o fortemente a fazer recuar as tropas e a fazer um pedido de desculpas imediato ao governo soviético, esperando que assim ainda se consiga salvar desta situação.

Min. Negócios Estrangeiros,
Fernão Mendes Pinto"

Devido à distância, o Comando Militar não tem intenções de enviar tropas para a União Soviética. A intervenção será feita através de mísseis de longo alcance e apoio aéreo. Dentro da Internacional, é pedida a colaboração de Triestin para intervir por terra caso necessário.

O Presidente Nachayesk ignora os comunicados de Kalmar e da URS até mesmo depois de ser criticado e alertado por membros do seu conselho de ministros.

Nas cidades vários jovens erzyanos são recrutados à força para se juntarem ao exercito e irem para a frente de combate.
A União Soviética ameaça o povo erzyano!Juntai ao Exercito Erzyano hoje e proteja a tua família e a tua casa da opressão comunista e partilha connosco a glória de lutar pela pátria! é essa a mensagem transmitida das carrinhas que servem de centros de recrutamento nas várias localidades erzyanas.

Na frente de combata o exercito apoiado por via aérea tenta tudo para avançar e chegar ao Mar Cáspio.

CAMARADAS! A GUERRA ESTÁ ÀS NOSSAS PORTAS!

Foi com esta notícia que todos canais e jornais de Triestin acordaram o povo triestino. Desta vez era mesmo real, não era propaganda ou uma pequena tensão que se fazia sentir do outro lado do mundo. A União Soviética estava sob ataque e a mobilização é total, o governo nem precisa de dar algumas instruções básicas pois o povo sabe o que fazer em tempo de guerra: a produção de automóveis é suspensa e os trabalhadores deslocados para as grandes fábricas de aviões, os supermercados racionam cereais até se saber quanto tempo a guerra durará e literalmente milhões de reservistas dirigem-se aos quartéis e campos de treino horas antes dos anúncios serem feitos públicos.

Em Poltava, a região fronteiriça com Erzya, a polícia e aguarda nacional são imediatamente fundidos ao Exército Vermelho e 500.000 homens dirigem-se para a fronteira. As brigadas compostas pela guarda nacional são normalmente a carne para canhão e ao meio dia já estão divididos em milhares de pequenas unidades acompanhadas de 1 ou 2 blindados ao longo de toda a fronteira.



Durante a tarde dezenas de bombardeiros e caças posicionam-se para a ofensiva.



30% dos aviões comerciais do país são postos sobre o controlo do Exército Vermelho e transportam dezenas de milhar de soldados para Poltava, onde se organiza uma força preparada para esmagar completamente os erzyanos. As imagens são difundidas na televisão e deverão desmolarizar os erzyanos de imediato.





Os soldados amontoam-se nos aeroportos à espera de transporte terrestre para a fronteira e ao final da tarde começam a chegar centenas de camiões de todas as bases da região para efectuar esse transporte.



Chegam também ao final do dia os primeiros lança-misseis apelidados de "órgão de Stalin" no tempo do ditador devido à sua capacidade de devastação e de poder disparar durante horas a fio.



Já com cerca de 400.000 e 1400 blindados homens prontos a avançar e ainda com mais 1.000.000 de profissionais a chegar de todos os pontos do país, bombardeiros e caças a postos e lança misseis apontados aos alvos militares mais próximos, os primeiros aviões não tripulados de reconhecimento passam a fronteira à procura de alvos: bases militares, centrais de energia, centros de comunicação e transporte e fábricas. As estradas serão poupadas para permitir o avanço das tropas.





À meia-noite, o presidente Borisov vai à televisão e fala ao povo: Camaradas! Uma agressão foi trazida até às nossas portas e foi emitida uma declaração de guerra ao povo soviético, aliado leal de Triestin. Por isso respondemos da seguinte forma: a partir deste momento, a República Popular de Triestin está em guerra com a República de Erzya! Que o espiríto dos nossos antepassados revolucionários estejam connosco e apelo a todos os cidadãos que apoiem incondicionalmente o Exército Vermelho na sua luta pela liberdade e aniquilação do imperialismo! Avante, camaradas! Hoje lutamos pela nossa pátria e pelo futuro dos nossos filhos!


Nem os partidos de direita se atrevem a protestar contra esta guerra e é vista uma união popular por todo o país como já não se via desde a revolução de 1917. As tropas que se deslocam para oeste passam deliberadamente pelas cidades, onde são efusivamente aplaudidos pelos populares.









Às 3 horas da manhã, os primeiros misseis são disparados contra bases miltares e centros de comunicação nas cidades erzyanos próximas da fronteira, os bombardeiros e caças levantam voo para controlar o espaço aéreo e os primeiros 400.000 homens e blindados iniciam ataques a postos fronteiriços e qualquer resistência erzuyana, sempre com forte apoio aéreo.
















Emissões de rádio para a população pedem a todos os civis que se mantenham dentro de casa.

Assim que Nachayesk recebe noticias que Triestin tomou Erzya de assalto ficou totalmente paranóico, segundo o que ele acreditava ele apenas teria uns míseros sete dias antes que os Triestianos invadissem a capital e o torturassem, com isso resolve tomar a decisão de se refugiar no bunker debaixo do Palácio Presidencial juntamente dos mais importantes membros do Conselho de Ministros.

Novas ordens são dadas aos comandantes das forças na frente Erzya-Triestin, qualquer regimento ou soldado que se rendesse deveria ser eliminado pelas forças ainda leais ao governo Erzyano, o mesmo aconteceria aos que retirassem.
Mas os comandantes tomam outras posições, muitos deles rendem-se as forças Erzyanas e outros abandonam os seus homens e fogem para Voloshin na esperança que os Triestianos não os capturem e torturem-nos.

O Governo Federal aguarda apenas que o Exército Socialista seja activado para enviar uma força militar para a Ásia. Os preparativos começam de imediato nas bases da costa oeste do país.

Tanto no Conselho como na Internacional se espera que os erzyanos usem a cabeça e tentem negociar de imediato a paz antes que Triestin os atropele. Depois de terem sido forçados a abandonar África e a Europa, o Conselho sabe que os triestinos não hesitarão em usar toda a sua força numa guerra fronteiriça, nem que seja por uma questão de orgulho.

É enviada uma mensagem ao governo de Erzya, US e Triestin para a União organizar um encontro de paz entre os países envolvidos, pedindo ainda a todos que recuem as suas forças para dentro das suas fronteiras e cessem todos os ataques.

Será do agrado do governo erzyano que um pais neutral no conflicto como a URS se disponibilise para as moderações, o governo erzyano agora liderado por Mogilov já que Nachayesk encontra-se num estado clinicamente instavel e foi obrigado a deixar o poder.

O Exército Vermelho mantém as posições, não saindo das zonas já controladas depois da primeira ofensiva. É declarado cessar fogo, mas o governo erzyano é avisado de que qualquer manobra ofensiva terá como resposta a saída de Triestin das negociações. O presidente Borisov aproveita estar em Valtland para comparecer no encontro de paz.

OOC:como é que se faz agora?

ooc: o US raramente aparece, mas temos que esperar...

ooc: peço desculpa por empatar isto

ic: Já com as forças militares soviéticas em mobilização, Samsa comparece na reunião com duas exigências simples: a retirada imediata dos erzyanos do território soviético e uma indemnização que cubra todos os custos que a União Soviética tiver com esta guerra. (ooc: refiro-me a Erzya pagar em pontos todos os cortes que eu sofra com isto)

A reunião em Valtland começa com as exigências soviéticas. Espera-se agora uma reacção dos erzyanos.

O President Erzyano lança uma contra proposta, que tem teoricamente o mesmo efeito, em vez de Erzya pagar os custos já no total estes custos seriam pagos em "prestações" (os meus pontos quinzenais iriam para o US até a divida estar cumprida)

O diplomata triestino faz exigências iguais: retirada da União Soviética em troca da retirada triestina de Erzya e pagamento dos custos de guerra, mas acrescenta:

- O pagamento deve ser efeito de imediato, não vamos passar décadas a receber dinheiro a conta gotas. O governo de Erzya partiu para uma guerra de agressão, agora deve pagar frontalmente pelos seus actos.

ooc:o pagamento a Triestin ou á US?

ooc: deduzo que aos dois.

ooc: o US nao sei, mas esta exigência é minha. Quando puderem tratem das contas, para se saber de que números falamos.

ooc: sim, pago tudo já. E Erzya ainda não retirou.

ic:

- A União Soviética só continuará nestas negociações se Erzya retirar do nosso território imediatamente. Temos largos milhares de deslocados que querem regressar a suas casas.

O Presidente Erzyano repensa a sua proposta.
-As forças erzyanas retiraram do território da US imediatamente e os pagamentos serão feito imediatamente depois das negociações.

- Excelentes notícias. Depreendemos que Triestin também retirará as suas forças de Erzya... - diz o diplomata stariano olhando para o representante de Triestin na reunião.

- Obviamente retiraremos as nossas forças assim que a compensação financeira for entregue pelo governo erzyano.

ooc: não tenho mais nada a acrescentar na reunião. Erzya já saiu e já prometeu indemnização

ic:

Os soldados soviéticos regressam às comunas previamente ocupadas, seguindo-se um êxodo popular. Fe4lizmente os ataques erzyanos causaram poucos estragos devido à pouca ou inexistente resistência militar. A fronteira com Erzya começa a assistir à chegada de algumas divisões deslocadas da fronteira com Lapália, para garantir a segurança dos populares. Os trabalhos de reconstrução também têm início de imediato, com recursos a serem desviados de algumas comunas da zona do Mar Vermelho.