Operação Arma Gelada

Stalin ordena o inicio da construção de uma plataforma militar capaz de lançar misseís de longo-alcance na ilha da Islândia.

A construção avança a todo o vapor, o proletariado é incansável quando se trata de desenvolver a sua pátria.

O General Kromaschenko visita as obras e congratula os trabalhadores, anunciando que irão receber um bónus especial por este trabalho. Estes gritam de alegria: "Viva Triestin! Viva o camarada Stalin!".

Chegam à ilha 3 destroyers que pretendem manter a segurança da Islândia.

A Marinha Federal tem já a ilha rodeada de submarinos "adormecidos". Em qualquer altura do dia, deverá haver a capacidade de inutilizar a base para atacar a FUS.

O Presidente de Athaulphia recebeu um dossier confidencial das Forças Armadas. Os vôos rotineiros de treinamento e os radares da base de Yahoy, em Hinopia (Groenlândia) detectaram um incremento suspeito de comboios navais e barcos de guerra de Triestin nos arredores de Islândia. Os analistas do DAE (Departamento de Análises Estratégicas) suspeitam que outras potências o tenham detectado também e possam reagir. Recomenda-se elevar o nível de alerta da Defesa Nacional na zona.

- Só nos faltava isso - comenta o Presidente por entre os dentes enquanto lê - Que esses loucos de Triestin estejam organizando alguma festa e nos vejamos numa cena como a de Taiwan. Se gastassem o dinheiro em coisas úteis...

Na Islândia as obras avançam a boa velocidade, e apesar de ainda não existirem misseis na ilha, nem veículos militares terrestres, começam a chegar os primeiros soldados à ilha para proteger as instalações e os técnicos que ali trabalharão. Está prevista até ao final do mês a presença de 2 regimentos do Exército Vermelho. Os 3 destroyers mantém-se em missões de patrulha da costa.

Nos corredores do Senado Kalmarense começam a surgir rumores de pressão sobre o Presidente Santos para pressionar a FUS a atacar preemptivamente a Islândia. Os lobbistas das grandes empresas não desejam de modo algum uma guerra no continente norte-americano e já controlam diversos membros do gabinete do Presidente Santos.

As Forças Navais recebem ordem para manter posições e não terem atitudes provocadoras para com as forças tristienses. As futuras atitudes de Tristien em relação à Escocia, definirão o futuro da Islandia.

O porta-aviões Indic contorna o continente sul-americano, evitando qualquer espécie de contacto com quaisquer navios estrangeiros ou águas territoriais e aproxima-se da Islândia.

Na base islandesa há um grande alvoroço. Vieram ordens do Kremlin para permitir o desembarque das tropas da URS na ilha. Ninguém sabe o que se passa, apenas que Stalin e Jansen se encontram reunidos há horas em Vladivostok.

Na Islândia inicia-se a operação de troca de tropas triestinas por starianas. 2 dos Destroyers iniciam o caminho de regresso a casa. Algum material começa a ser desmantelado, mas a maioria das instalações militares já construídas serão oferecidas à URS.

Forças Scream_offenses recebem ordens para continuar com os planos anteriormente definidos, independentemente da alteração de soberania.

Todas as força militares triestinas estão oficialmente fora da Islândia e de regresso a casa.

Já com o controlo total da ilha, o Conselho dá ordens para que se inicie a dismilitarização completa da Islândia.

A lógica por trás desta jogada é apaziguar as recentes tensões com a OCDE e fazer com que a FUS repense a sua presença em Vibra. Uma espécie de gesto de boa vontade.

Esta decisão agradou ao governo. Um certo optimismo crescia no Presidente Santos, já que o mais improvável de acontecer, a demilitarização da Islândia, tinha acontecido. Só restava agora a questão do Havai, um problema não tão difícil de resolver, visto envolver uma terceira parte que trazia imprevisibilidade à manutenção do acordo URS-Peterandia.

Estuda-se a hipótese de restabelecer a representação diplomática na URS.

O Conselho estuda a possibilidade de rearmar a Islândia, caso a operação em Vibra por parte de Kalmar continue. É organizada uma conferência pública na capital islandesa para discutir a questão. Está presente Terese Nielsen, em nome do Conselho, os 3 candidatos à Presidência da Islândia e todos os líderes distritais.

Nielsen apenas observa, sem intervir no debate, mas o consenso geral é de que é necessário mostrar que a presença internacional em vibra não é bem vinda, e que o rearmamento da Islândia é visto com bons olhos pelos políticos locais.