Rei de Burgos em Portugal

Sua majestade o rei de Burgos, Miguel VII, faz uma das suas raras viagens, para fora do pais. Dirige-se a Madrid para negociar com o governo portugues. A saida e noticia no pais, lá se arranja um piloto da força aérea para fazer o voo. com o rei vão alguns secretarios, que permanecerao sob vigia dos guardas que os acompanham. O medo destes e grande, com as historias que se contam sobre o mundo exterior.

O rei chega entao ao aeroporto em Madrid.

Embora não saísse muito do país, o rei tinha tido um pressentimento para realizar em pessoa esta visita. A recepção agradou-lhe, sobretudo a viagem de comboio, o meio de transporte mais usado em burgos para as deslocaçoes reais entre cidades. Chega ao palácio esperando conhecer o novo monarca portugues.

O rei gostou da recepção, Portugal era um grande país aos seus olhos, e queria fazer os possiveis para estreitar laços diplomáticos. Depois da recepção entra no palácio sendo guiado por Afonso VIII.

Miguel VII - É um prazer estar em Portugal, Alteza. Digo-vos que Portugal é um dos paises que o nosso governo mais... aprecia. Por isso foi minha vontade aqui estar, para estreitar os laços entre os nossos países, penso que será benéfico para ambos.

(O rei era um pouco inexperiente nestas situações, e estava à espera que o monarca português fosse avançando na conversa)

Portugal escreveu:Brigadeiro Corte Real: Vossa alteza, admiro bastante a tenacidade de Burgos em resistir contra a maléfica influência dos ateus do lado de lá do Mar Vermelho. Diga-me de vossa inteira justiça, essa gente causa-vos problemas?

- Temos tentado sempre resistir à ameaça desses paises, mas os recentes exercícios ao largo da nossa costa foram "ousados", e tememos que a situaçao possa piorar. Somos um pais de pouca força militar e com um povo algo inocente, e há quem se possa aproveitar da situação...

Generalíssimo Vidal: Vossa Real Alteza, vós estais pelo herege do Vaticano ou pela cristandade de Toledo?

- Actualmente nem estamos por nenhum. Desde 1922 que a nossa igreja se decidiu separar do Vaticano herege, e desde aí vivemos "sem rei nem roque". Contudo, o surgimento desta secessão está a agradar a alguns bispos, e posso tocar no assunto com o arcebispo de valentia, para seguirmos Toledo...

- Vemos com muito bons olhos a assinatura desse tratado, e embora tenhamos uma pequena capacidade militar, que estamos a aumentar, poderemos ajudar Portugal com mantimentos e recursos numa situaçao de guerra... Quanto ao catolicismo, vou falar do assunto com o arcebispo de Valentia, e a conversão nao será difícil, já que ele próprio tem vindo a apoiar mais Toledo.

Depois de cumprimentar Otacílio Meireles e de fazer as conversas da praxe prossegue para a resposta:
- Actualmente o nosso país destaca-se na produçao de alimentos e armas. As nossas empresas estão interessadas em exportar alguns destes produtos. Em troca poderemos importar produtos metalúrgicos direccionados para transportes (automóveis, comboios, etc.)

- Sim, de facto o nosso reino produz esse famoso café. Actualmente apenas para consumo interno, mas estando Portugal interessado sera fácil aumentar a produção, temos muitas terras disponiveis. E de facto, é o café original, não se compara às "imitações"...

- Será um prazer para o nosso humilde país conceder zonas de exploração para agricultura à Companhia. Acreditamos que a parceria comercial com o vosso país será frutuosa para ambos.

Claro, Sr. Brigadeiro. Uma aliança é algo que vejo com agrado, não duvido que será benéfica.

- Com muito prazer assino esse mesmo tratado de adesão.

- Foi um prazer ter tido esta reunião, majestade. Se estiver tudo tratado, regressarei à minha patria. Tal como com Omaha, gostaria de deixar o convite para o Papa poder visitar o nosso reino em breve.

- Bem, depois de anunciar à nação a conversão a Toledo, e de terminar a visita do Papa a Sao Paulo, teremos todo o gosto em receber Sua santidade. Por agora nada mais precisamos.

O rei agradece a visita, despede-se e volta para Burgos.