Restauração do Vice-Reinado do Perú

Portugal Ter Mar 29, 2011 3:49 pm

Num cenário quase bíblico na Jerusalém dos Andes, Potosi, renasce das cinzas o Vice-Reinado do Perú.

Centenas de soldados acampam na paisagem semi-árida daquele planalto andino. Muitos espanhóis não lhe choca a paisagem, é parecida com certas paisagens da sua terra. O Vice-Rei será outro grande fidalgo espanhol, o Duque de Medina Sidónia, homem relacionado com o oriente, D. António é cavaleiro e Grão Mestre da Ordem do Santo Sepulcro de Jerusalém, ordem essa que durante muitos séculos esteve á tutela de espanhóis.

Restauração do Vice-Reinado do Perú Salute-el-duque-sm

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Requetés em saudações ao Duque de Medina Sidónia

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Soldados espanhóis festejam a criação do Vice-Reinado do Perú

URS Seg Abr 04, 2011 10:52 am

Para o Conselho, o Perú tem apenas o estatuto de território ilegalmente ocupado.

Portugal Seg Abr 04, 2011 12:29 pm

Sabendo dos maus olhares que a URS lança sobre o Vice-Reinado do Perú, o D. Antonio não se desfaz em preocupações. Apenas com a fronteira do Sul, mas a Burgulávia é vista como terra pacífica, e de gente de ascendência luso-espanhola, portanto prevê-se boas relações pela proximidade cultural.

Á imagem do Vice Reinado da Nova Colômbia, refazem-se as "Audiências", que são uma espécie de distritos dos Vice Reinados espanhóis. O Concelho das Índias, restaurado á pouco tempo em Espanha, converte-se agora num orgão pleni-potênciário, e espelho do triunfo das ideias integralistas em Espanha.

Outro projecto de grande envergadura, é a Casa da Contratação, uma espécie de super-alfândega e finanças das colónias espanholas. Nelas serão cobrados e controlados os produtos coloniais, nomeadamente metais preciosos que se exploram agora nos Andes. Apenas nelas se pode "descarregar" os produtos coloniais. De momento além da tradicional em Sevilha, existe outra em Cádis, que foram reabertas depois de dois séculos de extinção. Afirmou-se a abertura de outra em Paramaribo para a Nova Colômbia, e outra em Iquique para o Perú.

Athaulphia Seg Abr 04, 2011 1:44 pm

Os sectores políticos, económicos e académicos athaúlphicos ficam realmente chocados com este "revival" da era pre-industrial que está a implantar o Reino de Espanha nas suas colônias. As Casas de Contratação são vistas como um obstáculo para o livre comércio, mais surpreendente quanto que esse modelo comercial é anterior ao capitalismo, e os ilustrados e liberais espanhois (e hispanoamericanos) pediram a sua eliminação durante todo o século XVIII. É estranho que um império capitalista como o ibérico volte a estes sistemas, embora muitos analistas esperam que o "revival" fique apenas nos nomes, e as funções e normas de comércio sejam adaptadas ao século XXI.

Portugal Seg Abr 04, 2011 4:18 pm

O Conselho das Índias, com a conclusão das "La Casa y Audiencia de Indias", vulgo Casa da Contratação, transformou-se no Conselho de Estado mais poderoso da Espanha. O poder máximo na América é representado por um novo cargo, também ressuscitado, o de "Secretarío del Estado del Despacho Universal de Indias", sendo um ministro que trata exclusivamente dos negócios relativos á colonização e exploração de possessões espanholas na América, portanto o Concelho das Índias está dependente da Secretaria de Estado do Despacho Universal das Índias, e a Casa da Contratação está dependente do Concelho das Índias que por seu turno tem veto superior do Secretário de Estado "das Índias". A Casa da Contratação, abrirá também uma escola de navegação para treinar toda a espécie de pessoal necessário para as embarcações.
Nela serão cobrados, um imposto ressuscitado, que é na verdade um imposto colonial, o Quinto. O Quinto por sua vez é gerido pela Casa da Contratação, com veto superior, no geral é 20%, contudo pode subir ou descer conforme os interesses económicos, e o produto em questão.
A Casa da Contratação, passará a emitir o Padrón Real, que será um mapa mundi oficial em Espanha, sendo todos os armadores espanhóis obrigados a comprar mapas a Casa da Contratação.

Ao contrário de Portugal, que é extremamente favorável á existência de companhias monopolistas, ou então grandes empresas a promover a colonização, já Espanha é completamente avessa a grandes companhias. O Estado Espanhol, pretende ser omnipotente no controlo administrativo das colónias, assim como no controlo da sua economia, e não é do agrado geral dos Carlistas terem estrangeiros a colocarem as suas mãos em negócios das colónias, nem muito menos que estes corram "á lá carte". É notório da parte dos Carlistas, que são grande defensores do "Neo Mercantilismo", grande teoria em voga em Portugal. O "Neo Mercantilismo" advoga a falência do Capitalismo, e das politicas Neo-Liberais, e afirma por seu turno que a riqueza apenas consegue ser grande e justa se o Estado intervir. Ora este conceito em Portugal anda de mãos dadas com o Corporativismo (não o do fascismo, mas o integralista), de que os Carlistas morrem de amores.

Portanto desta feita, a afamada Casa da Contratação será um organismo da Secretaria de Estado do Despacho Universal das Índias, ligado ao controlo de impostos, exploração e navegação das Américas.

Por seu turno, o Conselho da Guiné, menos poderoso, e comércio com África, não passam pela Casa da Contratação. Sendo a Guiné Equatorial uma espécie de "zona franca colonial".

Burgolavia Qui Abr 14, 2011 12:14 pm

- Antes lidar com portugueses que com os polesanos! - é a primeira reacção de Cardozo para com o seu staff aquando da instauração do Perú. Ainda não se sabe bem o que fazer e o governo propõe aos portugueses o envio de uma pequena delegação burgolava ao Perú para dialogar com os espanhóis.

Portugal Qui Abr 14, 2011 12:48 pm

A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, fica mais uma vez irada, e como de costume, responde "torto" aos burgulavos. A Resposta é a do costume, "Isto não é Espanha!". Reencaminhada a mensagem para a Secretaria de Estado do Despacho Universal das Índias (ministério das colónias americanas espanhol), mostra-se favorável a negociações. Medina Sinónia é avisado, e mostra-se receptivo a presença de uma delegação burgulava em Potosi...

Portugal Sex Abr 15, 2011 3:15 pm

Por todo o Perú esvoaça a bandeira de Espanha, está concretizada em oficial o regresso da Espanha a potência colonizadora na América. Potosi, enche-se de novo do seu explendor colonial. Durante séculos não passou de uma triste cidade mineira dos Andes, sem qualquer importância, a não ser a História... De momento é capital do Vice-Reinado do Perú, e nela reside toda a administração espanhola do vice-reinado, inclusivé o poderoso Duque de Medina Sinónia, que operou nas sombras com Guilherme I de Portugal para derrubar Molina e seu regime. É a "recompensa portuguesa", ofertar de novo a Espanha os anos perdidos do "Siglo de Oro", ainda que não seja, um breve travo a ele...

Parte do exército regressa á Espanha, não há necessidade de sustentar tanto soldado numa América em paz. Os regimentos ultramarinos, regressam de novo ao Vice Reinado da Nova Colômbia. Alguns, os mais duros ficam para trás no Perú, e serão esses que irão formar os novos regimentos locais, já em formação...

Restauração do Vice-Reinado do Perú F10_20

Restauração do Vice-Reinado do Perú F10_20

Treinos militares no sopé dos Andes. Espanhóis treinam peruanos para formar regimentos para a defesa do Vice-Reinado. As unidades polesanas que ficaram para trás durante a entrega de territórios, foram assimiladas pelos Espanhois, e incorporadas nas suas forças. Apenas resta mudar os uniformes, insígnias e símbolos.

OOC: Imagem grande bah... Mas tava mta fixe Sad

Burgolavia Qui maio 05, 2011 3:31 pm

Portugal escreveu:A Secretaria de Estado dos Negócios Estrangeiros, fica mais uma vez irada, e como de costume, responde "torto" aos burgulavos. A Resposta é a do costume, "Isto não é Espanha!". Reencaminhada a mensagem para a Secretaria de Estado do Despacho Universal das Índias (ministério das colónias americanas espanhol), mostra-se favorável a negociações. Medina Sinónia é avisado, e mostra-se receptivo a presença de uma delegação burgulava em Potosi...

ooc: vou abrir na diplomacia

Portugal Dom maio 08, 2011 7:52 am

O Duque de Medina Sidónia observa a vastidão árida da zona. Não lhe fazia confusão, parecia-lhe um bocado a Andaluzia sua terra natal, contudo sabia que aquela terra tinha muito ainda a dar, do que aquilo que já havia dado no passado. As ruinas Incas, eram um impulso na economia do Vice-Reinado, sempre atraiam turistas, e nisso os espanhois eram peritos em tratar e promover o turismo... Mas faltava o metal dourado, aquele com que os Incas faziam suas liturgias... o ouro! Falava-se no El Dorado, que seria por aquelas bandas. Medina Sidónia não acreditava, mas não faltavam "pistoleiros" a tentar procurar tal. Muitos sonhos poderiam ser realizados com tamanhas riquezas... A senda chega á colónia, há que a explorar ainda melhor que os antepassados...

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