A Crise Institucional Brasileira
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A Crise Institucional Brasileira
Em Brasília, as duas principais cabeças do império O Imperador Maximilien e seu primeiro-ministro Aloysio Ferreira, tentavam decidir o que iriam fazer com esse conflito político iminente.
O Comandante do Oberkomando das Forças Armadas propôs que o Primeiro-Ministro decretasse estado de sítio e intervisse militarmente, mas tanto ele quanto o imperador viram o quão seria desastroso para a recem re-solidificada democracia nacional. A Identidade Nacional está tão frágil que um passo em falso pode provocar tentativas de separatismo desde a Cisplatina até Minas Gerais, mas é um separatismo que não é étnico e sim político-financeiro.
Então o primeiro-ministro pensou: Façamos uma declaração nacional que apoiamos quaisquer manifestações do povo paulista, mas não apoiamos os mesmos que queriam a ditadura do General Leme. Assim o Imperador fez, já que o Imperador Maximilien é a "pessoa-instituição" em que os Brasileiros (sul do império baiano) mais confiam, até mesmo mais que na Igreja.
O Imperador em cadeia nacional declarou:
Após essa declaração, com uma paixão e ufanismo típico do imperador só falta esperar a comoção popular. O Imperador ordenou ao Exército Constitucionalista para que colassem cartazes da Revolução de 1932 comparando os separatistas ao ditador Getulio Vargas.
O Comandante do Oberkomando das Forças Armadas propôs que o Primeiro-Ministro decretasse estado de sítio e intervisse militarmente, mas tanto ele quanto o imperador viram o quão seria desastroso para a recem re-solidificada democracia nacional. A Identidade Nacional está tão frágil que um passo em falso pode provocar tentativas de separatismo desde a Cisplatina até Minas Gerais, mas é um separatismo que não é étnico e sim político-financeiro.
Então o primeiro-ministro pensou: Façamos uma declaração nacional que apoiamos quaisquer manifestações do povo paulista, mas não apoiamos os mesmos que queriam a ditadura do General Leme. Assim o Imperador fez, já que o Imperador Maximilien é a "pessoa-instituição" em que os Brasileiros (sul do império baiano) mais confiam, até mesmo mais que na Igreja.
O Imperador em cadeia nacional declarou:
Brasileiros e Brasileiras, este é um momento em que nossa pátria passa por diversos problemas. Os mesmos que financiaram a última e terrivel guerra civil conseguiram enganar nossos irmãos de pátria em São Paulo. J'Accuse o comendador Jafet em ENGANAR a raça bandeirante, o AUGUSTO POVO DE SÃO PAULO. Acordem senhores, se acreditaram e mim durante a guerra, não será nessa quando o inimigo tenta resurgir que iremos falhar.
Se quiserem o fim do sistema federal e o início de um regime confederado, não tem problema, o faremos! Somos todos Brasileiros, então pensemos no Brasil como um país só, uno e singular. "Coivê Oré Retama!"
Paulistas, defendam o Brasil assim como nossos ancestrais constitucionalistas defenderam, enforquem o inimigo assim como os Bandeirantes enforcavam os vis holandeses em Pernambuco, os vis Francêses em nossa baía e os vis espanhóis que tentaram nos peitar! Avante Paulistas, unam-se à Constitucionalidade, façamos dessa uma nova e verdadeira Revolução de 32 contra os tiranos, só que desta vez dentro de nosso estado.
Após essa declaração, com uma paixão e ufanismo típico do imperador só falta esperar a comoção popular. O Imperador ordenou ao Exército Constitucionalista para que colassem cartazes da Revolução de 1932 comparando os separatistas ao ditador Getulio Vargas.
Última edição por Brazil em Qua maio 04, 2011 7:14 pm, editado 1 vez(es)
Re: A Crise Institucional Brasileira
Os soldados portugueses estavam apreensivos com as agitações... Ávila no seu forte em Santa Catarina observa da ilha as movimentações em terra... Ninguém quer voltar para a guerra.
Portugal- Número de Mensagens : 3627
Capital : Lisboa/Madrid
Regime Politico : Monarquia Constitucional
Chefe de Estado : Sua Alteza Real D. Afonso VIII de Portugal, XIV das Espanhas
Data de inscrição : 18/01/2009
Re: A Crise Institucional Brasileira
Os membros do Conselho riem com as notícias.
- Olha, mais uma revolução!
- Olha, mais uma revolução!
URS- Internacional Socialista
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Re: A Crise Institucional Brasileira
Como se era esperado, houve em São Paulo uma intensa comoção. Primeiro com o discurso de Sua Majestade e depois com o ataque dos Burgolávios na fronteira entre os estados do Rio Grande do Sul e Cisplatina.
Com isso o ideal de "somos mais brasileiros, fora do Brasil" se esfriou e o que reapareceu foi o nacionalismo, discursos como; "Brasil: Ame-o ou deixe-o", "Ninguém mais segura este país", "somos o país do futuro" e demais que eram típicos da época do "Regime dos Militares" (1964 - 1986), voltaram a aparecer com frequência nas ruas, pelos "revolucionários de boteco", em adesivos de carros e nas casas legislativas dos municipios e na Câmara e Senado Estadual de São Paulo.
Nas escolas públicas, os estudantes se reuniram em grêmios estudantis e voltaram a marchar nas ruas do centro da capital paulista pela separação de São Paulo da Federação e pela libertação do comendador Jafet, que foi preso por atentar contra a soberania e unidade nacional. Fazem três semanas que as aulas estão paradas por causa das manifestações diárias que reúnem centenas de milhares de estudantes.
Estudantes nas ruas do centro da capital pela separação de São Paulo do Brasil
Com isso o ideal de "somos mais brasileiros, fora do Brasil" se esfriou e o que reapareceu foi o nacionalismo, discursos como; "Brasil: Ame-o ou deixe-o", "Ninguém mais segura este país", "somos o país do futuro" e demais que eram típicos da época do "Regime dos Militares" (1964 - 1986), voltaram a aparecer com frequência nas ruas, pelos "revolucionários de boteco", em adesivos de carros e nas casas legislativas dos municipios e na Câmara e Senado Estadual de São Paulo.
Nas escolas públicas, os estudantes se reuniram em grêmios estudantis e voltaram a marchar nas ruas do centro da capital paulista pela separação de São Paulo da Federação e pela libertação do comendador Jafet, que foi preso por atentar contra a soberania e unidade nacional. Fazem três semanas que as aulas estão paradas por causa das manifestações diárias que reúnem centenas de milhares de estudantes.
Estudantes nas ruas do centro da capital pela separação de São Paulo do Brasil
Re: A Crise Institucional Brasileira
O Presidente da Associação Comercial paulista, o Comendador Jafet e o governador aclamado Pedro de Toledo Neto se reuniu com o Imperador Maximilien e os comandantes do Oberkomando após o encerramento das urnas do plebiscito em São Paulo.
Ambos lados estavam cansados de tantas confusões e no fundo os paulistas não querem se separar do Brasil apenas mais autonomia no que tange a assuntos financeiros e ligados a defesa destes dentro dos limites do estado. São Paulo históricamente sempre foi o coração financeiro do Brasil, logo, o coração político também, tanto que o imperador brasileiro é paulista apesar de tudo.
Com o acirramento do conflito com Burgolávia, por mais que as notas de reais façam falta ela não vale mais do que o orgulho nacional. Por isso, D. Maximilien, sr. Jafet e o Governador Pedro de Toledo redigiram um novo pacto "federal" sendo que na verdade, o Brasil passa a ser uma monarquia eletiva federalizada, onde haverá suas monarquias regionais - claro que São Paulo, agora Reino de Piratininga, terá mais força que os demais - que se reunirão no Conselho Federal e elegerão um monarca para um "mandato" vitalício.
Assim, encerra a Crise Institucional Brasileira, com São Paulo tomando para si certas regalias e ainda mandando no resto da nação, como bem desejam o povo paulista e a elite política nacional.
Bandeira histórica de São Paulo exposta na sede da RT9, utilizada durante a Revolução Constitucionalista de 1932
Ambos lados estavam cansados de tantas confusões e no fundo os paulistas não querem se separar do Brasil apenas mais autonomia no que tange a assuntos financeiros e ligados a defesa destes dentro dos limites do estado. São Paulo históricamente sempre foi o coração financeiro do Brasil, logo, o coração político também, tanto que o imperador brasileiro é paulista apesar de tudo.
Com o acirramento do conflito com Burgolávia, por mais que as notas de reais façam falta ela não vale mais do que o orgulho nacional. Por isso, D. Maximilien, sr. Jafet e o Governador Pedro de Toledo redigiram um novo pacto "federal" sendo que na verdade, o Brasil passa a ser uma monarquia eletiva federalizada, onde haverá suas monarquias regionais - claro que São Paulo, agora Reino de Piratininga, terá mais força que os demais - que se reunirão no Conselho Federal e elegerão um monarca para um "mandato" vitalício.
Assim, encerra a Crise Institucional Brasileira, com São Paulo tomando para si certas regalias e ainda mandando no resto da nação, como bem desejam o povo paulista e a elite política nacional.
Bandeira histórica de São Paulo exposta na sede da RT9, utilizada durante a Revolução Constitucionalista de 1932
Re: A Crise Institucional Brasileira
Ávila ouve as noticias em primeira mão...
"Voltamos ás capitanias com um Governador Geral...
Comenta ele ao seu ajudante de campo ao ler a carta oficial a anunciar as decisões do governo...
"Voltamos ás capitanias com um Governador Geral...
Comenta ele ao seu ajudante de campo ao ler a carta oficial a anunciar as decisões do governo...
Portugal- Número de Mensagens : 3627
Capital : Lisboa/Madrid
Regime Politico : Monarquia Constitucional
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