Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
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Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
A Conselheira Helena Loureiro esperava na sede da Conselheria de Estado a visita do Ministro de Negócios Estrangeiros de Triestin, Ygor Kolodin. Loureiro estava intrigada por saber de que quereriam falar os triestinos: em Athaulphia, Triestin era um país longínquo, desconhecido, enigmático inclusive. Mal sabiam nada deles, salvo que tinham um regime fechado, do comunismo mais hermético.
Mas ainda que Triestin tinha feito uma política exterior um bocado agressiva, Athaulphia não os via como uma ameaça: depois de tudo, Triestin tinha aceitado com boa vontade trocar embaixadas com Athaulphia, e para um estado não comunista era um privilégio do que não todos podiam presumir. Enquanto a Conselheira pensava estas coisas, anunciaram-lhe que o senhor Ministro Ygor Kolodin acabava de chegar. Helena Loureiro se levantou para receber-lhe na porta.
- Seja bem-vindo a Athaulphia, senhor Kolodin. Espero que a longa viagem desde Moscovo tenha resultado agradável.
Mas ainda que Triestin tinha feito uma política exterior um bocado agressiva, Athaulphia não os via como uma ameaça: depois de tudo, Triestin tinha aceitado com boa vontade trocar embaixadas com Athaulphia, e para um estado não comunista era um privilégio do que não todos podiam presumir. Enquanto a Conselheira pensava estas coisas, anunciaram-lhe que o senhor Ministro Ygor Kolodin acabava de chegar. Helena Loureiro se levantou para receber-lhe na porta.
- Seja bem-vindo a Athaulphia, senhor Kolodin. Espero que a longa viagem desde Moscovo tenha resultado agradável.
Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
Kolodin: Muito obrigado Sra. Loureiro, a viagem foi de facto agradável.
Trocaram-se as cordialidades habituais e entraram para a sala de reuniões. Kolodin sabia que estava prestes a estalar a guerra e não queria perder tempo.
Kolodin: O que me traz a Athaulphia é o tema da Islândia. Estamos a instalar um pequeno posto de defesa na ilha e os países da OCDE estão preocupados, não é preciso ser adivinho para o saber. O nosso objectivo é tranquilizar a OCDE e consideramos Athaulphia o país indicado para iniciar esta abordagem pacífica. Estamos disponíveis para abrir a base da Islândia a inspectores athaulphicos para que comprovem que a base será 80% para fins defensivos, intercepção de misseis, lançamentos de satélites, treinos navais/balisticos perto do Ártico, etc.
Trocaram-se as cordialidades habituais e entraram para a sala de reuniões. Kolodin sabia que estava prestes a estalar a guerra e não queria perder tempo.
Kolodin: O que me traz a Athaulphia é o tema da Islândia. Estamos a instalar um pequeno posto de defesa na ilha e os países da OCDE estão preocupados, não é preciso ser adivinho para o saber. O nosso objectivo é tranquilizar a OCDE e consideramos Athaulphia o país indicado para iniciar esta abordagem pacífica. Estamos disponíveis para abrir a base da Islândia a inspectores athaulphicos para que comprovem que a base será 80% para fins defensivos, intercepção de misseis, lançamentos de satélites, treinos navais/balisticos perto do Ártico, etc.
Triestin- Internacional Socialista
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Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
- Bem, alegro-me de sua boa disposição. Ainda que o que inquietaria à OCDE seria esse 20% restante que não seria defensivo. Islândia está muito bem situada para lançar ataques tanto sobre Norteamérica como sobre Europa, e não nos agradaria ser um possível objetivo. Nós temos Groenlândia, ainda que ali vivem mal 70.000 athaúlphicos; mas por exemplo, Scream_off tem bem mais motivos para alarmar-se por suas instalações militares. Acho que se vocês nos abrem suas bases a inspeção, Scream_off também quererá dar uma olhadela.
Helena Loureiro estava muito preocupada com o assunto de Escócia: os dias passavam e a desejada solução pacífica parecia cada vez mais longe. A IS tinha tomado uma posição de força contra Roma e Roma estava movendo a seus aliados. A URS só era já muito poderosa, mas se Triestin estava disposta a atuar também contra Roma a posição de Athaulphia seria mais segura. Em cambio, se Triestin se inibia o Atlântico Norte seria menos seguro. Paradoxos da situação internacional: em princípio a Athaulphia lhe interessava que Triestin não montasse nada em Islândia; mas agora, com a ameaça de uma possível guerra entre Roma e Scream_off, a Athaulphia lhe convinha um Triestin forte em Islândia e disposto a enfrentar-se a Roma.
- Também seria interessante conhecer sua posição na situação atual ante este conflito que montaram os romanos, porque terá muita influência em nossa posição sobre seus movimentos em Islândia (com "nossa" não só me refiro a Athaulphia, senão a toda a América do Norte). Se não há uma solução pacífica rápida e a FUS se mantém firme, o Atlântico Norte se pode pôr muito... "quente", e precisamos saber que postura vão desempenhar vocês. Não preciso perguntar-lhes que opinam dos romanos, é óbvio... ainda que nos convém saber até onde estão dispostos a chegar vocês, e a IS.
Helena Loureiro estava muito preocupada com o assunto de Escócia: os dias passavam e a desejada solução pacífica parecia cada vez mais longe. A IS tinha tomado uma posição de força contra Roma e Roma estava movendo a seus aliados. A URS só era já muito poderosa, mas se Triestin estava disposta a atuar também contra Roma a posição de Athaulphia seria mais segura. Em cambio, se Triestin se inibia o Atlântico Norte seria menos seguro. Paradoxos da situação internacional: em princípio a Athaulphia lhe interessava que Triestin não montasse nada em Islândia; mas agora, com a ameaça de uma possível guerra entre Roma e Scream_off, a Athaulphia lhe convinha um Triestin forte em Islândia e disposto a enfrentar-se a Roma.
- Também seria interessante conhecer sua posição na situação atual ante este conflito que montaram os romanos, porque terá muita influência em nossa posição sobre seus movimentos em Islândia (com "nossa" não só me refiro a Athaulphia, senão a toda a América do Norte). Se não há uma solução pacífica rápida e a FUS se mantém firme, o Atlântico Norte se pode pôr muito... "quente", e precisamos saber que postura vão desempenhar vocês. Não preciso perguntar-lhes que opinam dos romanos, é óbvio... ainda que nos convém saber até onde estão dispostos a chegar vocês, e a IS.
Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
Kolodin: Não existem armas 100% defensivas, e é claro que a base da Islândia vai ter capacidade ofensiva, ainda que limitada. Mas não existirá nada na Islândia que não possa ser feito a partir do nosso território continental. Se me permite a analogia, a Islândia é um peão no tabuleiro de xadrez mundial, e não vale a pena exagerar a sua importância.
Dito isto, espero que Athaulphia não menospreze esta nossa oferta, pois acredite quando lhe digo que foi dificil convencer Stalin a aceitar sequer que eu viesse aqui hoje.
Estamos também interessados em tornar Athaulphia o principal exportador de produtos de primeira necessidade para a Islândia, seria muito positivo para a vossa economia.
Kolodin não tinha permissão para abordar o assunto da Escócia e por isso respondeu de forma curta.
Kolodin: Em relação à Escócia, Triestin coloca-se inteiramente ao lado da posição da Internacional Socialista.
Dito isto, espero que Athaulphia não menospreze esta nossa oferta, pois acredite quando lhe digo que foi dificil convencer Stalin a aceitar sequer que eu viesse aqui hoje.
Estamos também interessados em tornar Athaulphia o principal exportador de produtos de primeira necessidade para a Islândia, seria muito positivo para a vossa economia.
Kolodin não tinha permissão para abordar o assunto da Escócia e por isso respondeu de forma curta.
Kolodin: Em relação à Escócia, Triestin coloca-se inteiramente ao lado da posição da Internacional Socialista.
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Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
- Só um peão, mas situado numa casinha que inqueda a peças mais importantes - Loureiro sorriu - Mas com toda segurança aceitaremos seu convite a vistoriar Islândia e ver que classe de equipes vão estacionar lá. Deduzo por suas palavras que só nós. Em que condições se fariam essas inspeções?
Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
Kolodin: Se não existirem perigos para a República Popular, é um peão que não necessita de existir... Mas acerca das inspecções, apenas técnicos athaulphicos seriam permitidos e seriam acompanhados por responsáveis pela base islandesa.
Triestin- Internacional Socialista
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Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
OOC: Como é que fica isto depois do Tratado de Vladivostok? Eu estava disposto a enviar meus inspetores (civís e militares).
Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
ooc: é uma situação anormal o território mudar de mãos a meio da visita. o meu conselho é terminarem com um acordo verbal para negociações mais profundas num futuro próximo e assumir que a reunião acabou antes do anúncio do tratado.
URS- Internacional Socialista
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Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
de facto isto deixou de fazer sentido, secalhar fazemos como o URS disse
Triestin- Internacional Socialista
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Re: Encontro Helena Loureiro (Athaulphia) - Ygor Kolodin (Triestin)
OK, que assim seja.URS escreveu:o meu conselho é terminarem com um acordo verbal para negociações mais profundas num futuro próximo e assumir que a reunião acabou antes do anúncio do tratado.
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