Encontro entre a UNMD e o Departamento da Economia da Peterandia

A sede do DEP é um edifício neoclássico, aqui encontra-se a estrutura económica nacional, em cima, os burocratas tentam manter a economia a funcionar mais um dia, o governo financiado mais uma semana, os impostos a serem cobrados mais um mês, em baixo encontram-se nos bunkers subterrâneo e á prova de bomba as reservas de ouro e diamantes nacionais, bem como a base de dados fiscal e financeira, também aqui se encontra o centro nevrálgico do sistema multibanco do pais.

Os átrios luxuosos e mobilados ao séc. XIX escondem escritórios, salas de reuniões e auditórios com as tecnologias mais avançadas, todo o edifício devido á crise recente encontra-se com barreiras a formar um perímetro defensivo á volta, sacos de areia á volta das entradas e uma bateria anti-aérea no telhado, dois tanques do exército encontram-se á entrada, os policias foram todos armados com espingardas de assalto e existem soldados a patrulhar as imediações, os representantes da URS estão prestes a entrar num dos edifícios mais seguros do pais.

Dentro da sede do Departamento da Economia da Peterandia, Michael Peterson espera pelos enviados da URS, a sala de reuniões está pronta com tudo o que possa ser necessário, computadores, projectores, ligações á Internet, etc.

Secretária: Os representantes da URS chegaram ao heliporto
Peterson: Por favor indiquem-os ao escritório

Michael Holmes foi o membro da direcção da UNMD destacado para visitar a Peterandia. A viagem correu normalmente e foi recebido por Michael Peterson. Depois dos habituais cumprimentos começou-se a falar de negócios.

- Obrigado por me receber com tanta prontidão. Primeiro que tudo, vamos falar de matérias um pouco desagradáveis. Durante o conflito militar na américa romana a Peterandia atacou interesses económicos da UNMD, nomeadamente navios e instalações da CIO. Durante o conflito decidimos não trazer ao de cima este assunto, pois concerteza tinham outras prioridades. Mas neste momento a situação parece estável, e sabemos inclusivé que foi paga uma avultada indeminização ao Citigroup da FUS. Alguns membros da direcção pretendem tomar a mesma medida.

Holmes fez uma pausa para deixar Peterson assimilar o facto de que poderia estar prestes a ter que pagar outra indeminizaçãoa um estado estrangeiro. Mas depois da tempestade a bonança.

- No entanto, pessoalmente julgo que esta poderia ser uma oportunidade para a UNMD entrar no mercado da Peterandia e criar com empresas peterandesas da mesma área interesses comuns. Se essa situação for facilitada pelo vosso governo, estou certo que poderiamos por esta questão da indeminização para trás das costas...

Peterson estava a achar a reunião surreal, toda a gente queria roubar dinheiro ao estado derrotado por Roma, o estado que lutou por não ser invadido, e que teve de ceder tão vergonhosamente, estava verdadeiramente insultado com todos os abutres, desde Vibra a Scream_Off e agora até a URS, malditos estrangeiros pensou, quando a população souber disto, o comunismo na Peterandia está acabado, especialmente com uns subornos na comunicação social....

-De facto, os despojos dos derrotados enchem os cofres dos vencedores, muito bem, em prol da diplomacia como diz a nossa "estimada" presidente, o que desejam da Peterandia? entrar no nosso mercado? como? e quando?

"Os despojos dos derrotados enchem os cofres dos vencedores? Que raio quer ele dizer com isto? Deve-se ter esquecido de quem gastou milhões a mobilizar as forças armadas para o proteger..." pensou Holmes enquanto ouvia o discurso agressivo de Peterson.

- O nosso objectivo é entrar no vosso mercado através de uma empresa da área já com uma quota de mercado consolidada e níveis de exportações decentes. Talvez adquirir uma parte dessa empresa e deixá-la exportar para a URS, o que devido ao nosso populoso mercado seria uma garantia de lucros.

ooc: pra já dava-me jeito saber como é o teu mercado na área das madeiras e derivados. as principais empresas, se há empresas estrangeiras, quotas d emercado, etc...

Hummm, Peterson ouviu a proposta da URS, não era má, um mercado de 700 milhões era bom, e a Peterandia tinha boas reservas de madeira na Papua, o centro de recursos nacional, não podia deixar o seu ódio por comunistas afectar as suas decisões....

-Exportar para a URS seria um negócio lucrativo, não duvido, e temos na Papua imensa madeira para extrair, o problema aqui colocado é que as empresas madeireiras são negócios privados, existem várias empresas a explorar os recursos na Papua, penso que a Cerberus é a maior, deixem-me ver.......(liga o computador e pesquisa)......sim, 42% do mercado nacional, fracas exportações no momento, competição de Scream_Off é brutal com as serras do norte da América e com vibra no caos que está.....hum...de certeza que estarão interessados, mas se quiserem poderão falar imediatamente com o seu CEO, consigo mete-lo em linha em minutos, desejam falar com ele?

OCC: tal como na realidade a Papua(nova guiné na realidade) possui selvas imensas e é uma ilha enorme com pouca população( 7 milhões no RP), a Austrália tem também madeira, mas não tanta e de tanta quantidade, mas quiseres minerais isso a Austrália tem até cair para o lado, e peixe claro, isso dos mares de coral e imensos mares que possuo.

ooc: a UNMD é só para madeiras e derivados, não negoceia outros produtos.

ic:

- E quanto custaria adquirir 51% da Cerberus? Se a competição com a FUS é difícil, a UNMD poderia baixar os preços para a Peterandia a preços bastante competitivos. Julgo que não seria irrealista apontar para 70% da quota de mercado em 5 anos. Para além disso,a Cerberus passaria a ser um exportador habitual para a URS através da UNMD, principalmente para a República de Crystal. E para facilitar a competitividade da Cerebrus, estou certo que o governo socialista poderia aumentar os impostos para as empresas norte-americanas...

Peterson estava a gostar da conversa, até já se estava a arrepender de ter falado mal no inicio, um negócio destes seria uma fonte de rendimentos, investimentos e especialmente emprego fabuloso:

-Vou-lhe ser sincero, um negócio desses ajudaria a trazer imensos empregos á Papua, o que iria incentivar imenso a sua reconstrução, mas há um pequeno pormenor que sinceramente tanto o governo, como o congresso, vão embirrar, 51% daria controlo a um sector de matérias-primas importante a uma potência estrangeira, mas poderei sugerir o seguinte: 49% para a URS, 10% o nosso estado irá adquirir para assegurar as encomendas e o restante pertencerá a privados, o que me diz?

- Concordamos com os 49% se o vosso governo concordar em aumentar os impostos às empresas estrangeiras. Assim a Cerberus dominaria o mercado. Existem outras empresas peterandesas com quotas de mercado nacional acima dos 15%?

-Podemos subir os impostos para 10% sobre produtos madeireiros, mais uma taxa de importação de madeira de 10%, mais uma taxa alfandegária de produtos madeireiros de 10%, mais o imposto federal de 30%, acredito que as outras economias não vão mandar para cá mais madeira se fizermos isto.

-Existem mais empresas com cotas de mercado acima dos 15% em vários sectores, mas não me vai sugerir que nacionalize todo o sector da madeira? teríamos manifestações na rua o dia inteiro, muitas pessoas não confiam no estado a gerir empresas, deverei referir que existem empresas que teriam muito gosto em colaborar com a URS, na realidade fariam-vos todos os caprichos, mas nacionalizar todo o sector é demasiado forte neste momento, com a questão da Lusitia, mais a de vibra, mais o Patriot act, mais a nacionalização do sector petrolífero......o poder politico do governo está seriamente diminuído, teremos de esperar um pouco para que as pessoas comecem a respirar para implementar uma medida dessa magnitude, a alternativa seria colaborarem com as nossas empresas privadas.

Peter escreveu:mas não me vai sugerir que nacionalize todo o sector das matérias-primas?

ooc: esta empresa só lida com madeiras e derivados da madeira. exclusivamente. não pretendem entrar em mais nenhum mercado.

occ:ok, vou alterar

- As medidas relativas a impostos que sugeriu seriam fantásticas, eliminariam toda a concorrência. Para ultrapassar a desconfiança pública, a UNMD está nesse caso disposta a financiar parcialmente a compra da 2ª maior empresa da área através da Cerberus. Assim a URS continuaria com apenas 49%, mas concentrariamos o mercado em torno desta empresa. Tecnicamente não o seria, mas na prática deteriamos o monopólio na Peterandia, já para não falar dos lucros de exportações para a União.

Holmes tosse disfarçadamente para que Peterson saia do estado de meditação profundo em que estava.

occ: ahhhhh, esqueci-me disto, o problema é que o Peterson já se demitiu, se calhar o melhor era considerarmos ambos que o negócio ficou concluído.

ooc: eu estava a assumir que isto ficou conluido antes dele se demitir. é que ainda não está tudo acertado, a não ser que concordes com o que eu disse no último post. Eu compro 49% da Cerberus, esta por sua vez compra a 2ª maior empresa e aumentas os impostos todos pa lixares o pessoal estrangeiro. É isso?

occ: you got it

ooc: fixolas