Encontro Nikolai Todorov - Joseph Stalin

Nikolai Todorov, por muitos considerado o braço direito de Espen Jansen, é o enviado do Conselho a Moscovo. A União está preocupada que a Coreia possa ser o próximo foco de tensão mundial, apesar da situação na Europa estar a afastar as atenções desse evento.

O avião do Conselho aterra no aeroporto de Moscovo pouco depois da hora de almoço.

Todorov viaja até ao Kremlin rodeado de um enorme dispositivo de segurança. Como a República Popular festeja a vitória na Coreia, a Praça Vermelha está vestida a rigor para uma cerimónia de celebração.

Todorov entra e é recebido por Stalin, que está acompanhado de Lavrov, Kolodin, Putin e Fyodorov, homens importantes dentro do Comité Central.

Stalin: Bem vindo camarada, o que o traz a Moscovo?

- Muita preocupação, camarada, sobre o que se está a passar na Coreia. Vai ser uma situação dificil de suster...

Stalin: Difícil? Só se vocês decidirem desperdiçar a vossa força na Europa. Juntos dominamos a Ásia, camarada. Quem é que nos pode impedir de libertar a Koreia?

- Camarada Stalin, Triestin precisa da União para manter a sua superioridade na Koreia intocável, e estamos mais que dispostos a oferecê-la. E enfraquecer Roma só nos tornará mais fortes, Triestin do nosso lado seria um ponto final das tensões na Europa, Roma seria forçada a recuar.

Stalin: E depois, camarada Todorov? E depois? Os nossos homens morrem, as nossas armas são destruídas, o nosso dinheiro evapora-se, e quando a poeira assentar, Lusitia abre as pernas à América do Norte e aos libertários utópicos da URLC. E nós ficamos com o quê? Com a vitória moral de ver um país democrático? Não, camarada, isso para nós não é recompensa, é deitar fora recursos, e o povo de Triestin não trabalha para beneficio dos outros.

- Compreendo as suas preocupações camarada, mas se Lusitia for influenciada pelas politicas libertárias de Centric, quem sabe se não teremos futuros aliados na Europa. Além disso o antigo regime de Lusitia exterminou milhares de camaradas nossos. E a URS foi bastante sensível para com as ambições triestinas aquando da assinatura do Tratado de Vladivostok...

Stalin: Ah camarada, como compreendo e gostaria de partilhar a sua vontade em viver num mundo em paz. Mas a verdade é que a toda a hora, existem forças que se movimentam para exterminar o nosso ideal socialista. Já vi que conseguiram os vossos objectivos na Europa. Os romanos retiraram, parabéns! Agora aposto consigo que a OCDE estará às nossas portas devido à Koreia e ao Havai. Roma, com as suas ideias conservadoras e bárbaras é inofensiva comparada com os imperialistas da américa do norte, que se julgam polícias do mundo. E nessa altura vão entender porque é que estão a tentar separar-nos, camarada, porque é disso que se trata, querem separa-nos para nos mandarem ao chão um de cada vez.

- Tomaremos as precauções necessárias para que isso não aconteça. Em suma, gostaria apenas de pedir lhe pedir contenção na Koreia e que não alastre esta situação a outros territórios vibrenses.

Stalin: Não se preocupe camarada, não vamos fazer muito espalhafato. Além disso temos algumas arestas para limar dentro de casa (e olha discretamente para Putin). A si peço-lhe que não se deixe enganar pelas falinhas mansas e de falsas liberdades da OCDE. Afinal de contas já lhe disse, eles só nos querem separar, não podemos deixar que isso aconteça.

Todos os presentes despedem-se e o stariano regressa à URS. A posição de Stalin em relação à OCDE ficou bem explicita.

Todorov depediu-se amigavelmente e foi de imediato apanhar o avião que o levaria de regresso a Valtland. "O que vale é que secalhar já não duras muito" pensou enquanto o avião levantou voo.