Encontro URS / Cruz de Cristo

Ramon Curros, membro do Conselho, viaja até Nova Lisboa, onde o ministro dos negócios estrangeiros do Império o aguarda...

Recebido no Aeroporto militar de Nova Lisboa, Curros é conduzido à sede da Ordem de Cristo, onde o aguarda o Ministro D. Miguel de Moraes.
Ali chegados, a reunião inicia-se e D. Miguel de Moraes, após cumprimentos, deixa que o seu interlocutor fale.

- Obrigado por me receber, Sr. Ministro. Vou ser directo, os nossos serviços de segurança informaram-nos que existem na Nova Guiné instalações capazes de bombardear território da União. Isto é obviamente um problema que gostariamos de resolver através do diálogo. Como deve compreender, não nos podemos sentir seguros com esta situação, principalmente quando falamos de apenas uma colónia e não de território continental...

Senhor Curros, sempre existiu capacidade de vos bombardear da Nova Guiné, o que não quer dizer que o façamos. A Frota Imperial do Índico sempre esteve baseada na colónia.
Achamos simplesmente que existem interesses comerciais que devem ser protegidos dos vossos vizinhos loucos.
Nunca tivemos razões de queixa da URS. Apesar da ideologia um pouco, digamos, pecaminosa, sempre tiveram uma política razoável, até agora, dá ideia que a vossa intervenção na Koreia saiu para o torto. É o que eu dizia: vizinhos loucos.

- E não é possível chegar a um compromisso para que essa capacidade deixe de existir?

Essa capacidade militar que pensa existir resume-se à Frota Naval e aos vasos de guerra com capacidade nuclear. A sua saída não é negociável, mas julgo que não deverão temer os números. A Frota sempre esteve ali e assim continuará.
Quanto a outro tipo de capacidade em terra, se a URS se comprometer por Tratado a proteger os interesses do Império e a não nos atacar...

Deixe-nos fazer uma demonstração de boa vontade para com a URS.
Podemos enviar a frota naval para Vibra e dar apoio e cobertura. Desta forma, terão uma desculpa para não os confrontar mais: um bloqueio naval, como um tampão entre as vossas forças e as de Vibra.

- A frota naval não é o que nos incomóda, mas sim os misseis balisticos. Se os retirarem, garantimos um pacto de não agressão e protecção contra Triestin. Quanto à situação na Koreia, julgo que é de evitar a presença de mais forças militares na zona.

- Excelente decisão, Senhor Curros.
Prepararemos então um documento para formalizar tudo e ser assinado pelos Chefes de Estado.

- Excelente, Sr. Ministro.

ooc: queres escrever qualquer coisa?

Sr. Curros, transmita os meus cumprimentos aos seus camaradas (Moraes engole em seco por dizer tal palavra).

ooc: Podemos terminar. Objectivo cumprido.

A questão dos misseis balisticos estava resolvida. Despediram-se e Curros regressou a casa onde tinha mais problemas à espera.