Encontro António Santos - Domingos Cardozo

O Presidente da República de Burgolavia era esperado ansiosamente pelo Presidente António Santos. Era seu objectivo aproximar Burgolavia da União de Kalmar e esta reunião definiria muitas coisas para o futuro.

- Sr. Cardozo, é uma honra recebê-lo.

- Muito obrigado, Sr. Santos, é um prazer visitar Kalmar e conhecê-lo pessoalmente.

- O objectivo desta reunião é uma aproximação efectiva da União de Kalmar e Burgolavia. É nosso desejo, e dever, manter boas relações com todos os nossos vizinhos americanos e não desejamos que Burgolavia seja excepção, independemente de convicções políticas ou religiosas. No entanto, é do conhecimento geral que já se reuniram com os starianos da URS. Como deve saber, as relações entre a UK e a URS não são as melhores. Para ser preciso, são péssimas. Estamos neste momento de relações diplomáticas cortadas e a ser alvos de perseguição na URS por parte do Ministério da Economia local. A Philips, multinacional kalmarense, alheia a quaisquer conflitos políticos foi vítima de uma nacionalização completamente injustificada, estando neste momento com milhões de euros de prejuízo à espera há meses que algum tribunal stariano, esperemos que isento, declare uma indeminização a ser dada por danos financeiros muito graves. Aliada a esta situação temos o caso da Islândia e do Havai, uma medida agressiva do ponto de vista militar que visa cercar os países americanos em caso de guerra, ou para pressão militar sobre estes. A agravar ainda mais a tensão, temos o seu aliado da IS, Triestin, que atacou brutalmente a UK, FUS, Vibra e Peterandia, num acto brutal sem antecedentes e que até muito recentemente, com um líder demente, e sabe-se lá como será o próximo. Olhando para os orçamentos militares destes dois países asiáticos, nada se espera senão uma política expansionista, não por meios diplomáticos, mas militares.

Dito isto, calculo que nessa reunião tenham recebido um convite para ingressar na Internacional Socialista não é assim? Faço-lhe esta pergunta porque questão é absolutamente fulcral no caminho que as relações entre os nossos países podem tomar.

- A Burgolavia pauta-se pela sua vontade de se dar bem com todos os países. Não vou comentar as acções da URS, tal como não comentarei as de nenhum outro país. É verdade que me foi proposto que realizasse um referendo acerca de uma possível entrada na IS. Mas não vejo como isso possa afectar esta reunião.

- A decisão que os burgolavos tomarem em relação à IS, reflectir-se-á nas relações que Burgolavia terá com a União de Kalmar. Deve-se perguntar o que ganhará ao entrar para IS e o que perderá com essa entrada. Uma dessas escolhas levará Burgolavia por um caminho de inevitável deteriorização das relações com os seus vizinhos da América, a outra o inverso. Penso que neste momento o sr. Presidente não se pode dar ao luxo de criar animosidades com qualquer estado do mundo, nem quer que Burgolavia se associe a estados com políticas externas questionáveis, tornando-se num peão nas mãos dos líderes desses estados.

A União de Kalmar está preparada e deseja a melhor relação com Burgolavia, tendo já dado mostras dessa vontade. A questão reside no que quer Burgolavia com a União de Kalmar, e posso dizê-lo com segurança, com o continente americano.

- Como já afirmei, a nossa vontade é de ter boas relações. Segundo sei, Kalmar insere-se na OCDE, uma organização económica. Com as nossas políticas económicas bastante restritivas seria difícil entrar em tal organização. E se num referendo, o sim à IS vencer, não poderei contrariar a vontade do povo. Claro que qualquer postura imperialista da IS terá como consequência o nosso abandono da mesma. Kalmar não precisa de olhar para a Burgolavia com desconfiança nesse aspecto.

- Não lhe peço para se juntar à OCDE, essa questão nunca esteve em cima da mesa. Peço-lhe que não comprometa definitivamente o povo burgolavo ao entrar na IS e associar-se a regimes ditatoriais, denegrindo a imagem de Burgolavia no mundo. Conseguirá um acordo com a URS certamente sem a entrada na IS. Passando a outros assuntos, o seu país está aberto à entrada de empresas kalmarenses no seu mercado?

- O referendo já foi anunciado publicamente, não me resta senão esperar pelos resultados. Quanto à economia, estamos sempre abertos a investimento estrangeiro, mas neste momento de crise o Ministério está reticente em modificar o actual sistema de impostos, que como sabe são bastante altos no nosso pais...

ooc: termina assim?

ooc: Não, pensei que ainda não tinhas respondido. Peço desculpa...

No teu tópico de economia eu pus lá isto. Assumiste que as empresas entraram ou vai haver um concurso público para ver quem entra?

Map escreveu:União de Kalmar

Nome da Empresa: Grupo Bechtel, maior empresa de construção civil de Kalmar
Área de Actividade: Construção Civil
Investimento inicial: 75 (ooc: excelente sistema, já agora)

---

Nome da Empresa: Bacardi
Área de Actividade: Bebidas
Investimento inicial: 20

---

Nome da Empresa: Grupo Bechtel, maior empresa de construção civil de Kalmar
Área de Actividade: Comboios e Caminhos-de-Ferro
Investimento inicial: 35

ic:

- De facto, os impostos praticados em Burgolavia são um enorme desincetivo para as empresas kalmarenses pensarem em entrar no mercado burgolavo. Há perspectivas para uma baixa de impostos a médio-prazo?

ooc: desculpem lá meter o nariz, mas no tópico da economia da Burgolavia essas empresas já aparecem com quota de mercado, por isso já estão a operar. (ou então percebi tudo mal)

ooc: É capaz, não vi. Se for assim ignora o ooc então Burgolavia.

ooc: sim, essa empresas entraram, mas com pouca expressão ainda.

ic: - Somos adeptos da diversidade económica, e num futuro próximo poderemos sem dúvida equacionar uma descida de impostos para outros países, mas neste momento existe alguma incerteza devido à possibilidade de entrada para a IS, então preferimos não nos comprometer com nada. No entanto, quando tudo estiver decidido, é sem dúvida do nosso interesse estabelecer relações económicas mais estreitas não só com Kalmar, mas também Athaulphia.

- Esperamos então pela conclusão do processo da vossa entrada na IS. Esperemos que condições se criem para uma maior cooperação económica entre os nossos países.

ooc: Feito.