Culinária - O que há sobre o assunto...

Deixo aqui um interessante livro de colinária. Já fiz uma encomenda para cada um dos partidos de esquerda... só para lhes aguçar o apetite na campanha eleitoral...

http://www.lulu.com/content/4956212

Epá, se uma rapariga chegar até mim, e me perguntar, podes-me emprestar uma caneca de semen? eu própria o estraio.........não digo que não

ainda se fala por ai da qualidade dos posts do vibra. Depois disto, nunca mais falarei da mesma maneira com o ricardo da castanhada.

se eu tivesse uma namorada, era um livro assim que eu lhe oferecia, depois dizia-lhe "vamos trabalhar para a cozinha"?

vibra escreveu:se eu tivesse uma namorada, era um livro assim que eu lhe oferecia, depois dizia-lhe "vamos trabalhar para a cozinha"?

é por esse tipo de coisas que não tens namorada.

xatu...

se eu tivesse uma namorada, era um livro assim que eu lhe oferecia, depois dizia-lhe "vamos trabalhar para a cozinha"?

Se eu fosse uma rapariga, e o meu namorado me oferecesse uma coisa assim, e disse-se uma barbaridade assim, ia para a cozinha com ele, pegava na faca do talho, e á noite o jantar era salsicha com ovos peludos

estou tentado a bloquear este topico. Está quase tão porco como os meus insultos ao comuna de pratzen.

horrível....

vai comer dos teus cozinhados.

UM assunto que interessa a todos os portugueses, e ao qual o presidente e primeiro-ministro têm escapado a responder. Afinal, vai Natile Dylan vender a sua virgindade ou não?!

A estudante de 22 anos Natalie Dylan, que colocou a sua virgindade à venda na internet (ver aqui), já recebeu e recusou variadíssimas ofertas. Até agora, ninguém superou um empresário australiano de 39 anos que ofereceu 2, 87 milhões de euros.

Natalie Dylan colocou à venda a sua virgindade, em Setembro, dizendo que estava a fazer uma «experiência sociológica» para estudar a reacção da opinião pública. Dez mil ofertas depois, já hesita perante as ofertas astronómicas.

Porém, Natalie Dylan (pseudónimo da estudante de San Diego), garantiu ao El Mundo que não recebeu propostas femininas. A estudante de 22 anos acrescentou ainda que já tem propostas para escrever um livro a contar a experiência da primeira vez, para fazer uma adaptação ao cinema e para posar nua em revistas.

enfim... e assim a sociedade ocidental aprofunda mais a sua decadência...

Não seria legítimo proibir este tipo de coisas? Livros de culinária de sémen, ou vendas da própria virgindade?

Não estamos a prostituir uma civilização inteira?!

é degradante, mas eu sou favoravel à legalização da prostituição.

claro que sim. na cultura ocidental, os valores de dignidade humana e protecção deixaram de fazer sentido.

não passamos de bocados de carne, não é assim?

carne molhada. somos 60% agua, ne?

Existem duas opiniões curiosas aqui, e ambas estão correctas no seu pensamento lógico e até democrático, existe a visão libertária do Zé, e a visão Conservadora do Ricardo:

-O Zé considera a actividade da prostituição, ou sexo por dinheiro, como repugnante, mas não apoia a sua proibição, pois faz parte da liberdade das pessoas fazerem o que quiserem com o seu corpo, vende-lo, engorda-lo, emagrece-lo, termina-lo, etc. é uma liberdade, e sem liberdade não há democracia.

-Mas o Ricardo tem outra opinião, para manter a decencia humana, proibir este tipo de coisas, agora, ele afirma que em defesa dos valores da dignidade humana, ele num espectro mais alargado, tem razão numa coisa, para se manter a democracia, há que manter um grande nivel de dignidade humana, caso contrário o respeito pelo outro desaparece, e em pouco tempo o desaparecimento da moral leva á desordem e ao fim de um estado sólido, sendo impossivel ser governados por um regime democratico e tendo de se recorrer á ditadura.

-Não sei bem que posição tomar nesta, ambas as visões são correctas, defendem a manutenção da mesma coisa, mas por métodos diferentes, inclino-me contudo para um misto de ambas, legalizar a prostituição, mas com bastante regulação estadual para impedir excessos.

não é apenas isso. é uma questão de pragmatismo. É uma profissão que dura desde sempre, e nunca vai acabar. Nem nos regimes mais moralistas. Alias, qual é a diferença entre ir às pegas e ter 50 mulheres, como os ditadores de certos países? Nunca acabará. mais vale que se torne a coisa segura e fiscalmente agradavel para os contribuintes. Alias, em tempos de crise, o governo poderia deduzir no irs despesas com pgas.

Scream_off escreveu:não é apenas isso. é uma questão de pragmatismo. É uma profissão que dura desde sempre, e nunca vai acabar. Nem nos regimes mais moralistas. Alias, qual é a diferença entre ir às pegas e ter 50 mulheres, como os ditadores de certos países? Nunca acabará. mais vale que se torne a coisa segura e fiscalmente agradavel para os contribuintes. Alias, em tempos de crise, o governo poderia deduzir no irs despesas com pgas.

imagina que és filho de uma prostituta.
imagina que tens uma filha prostituta.

continua a imaginar até ao ponto em que vês aqueles de quem supostamente amas, a serem vilipendiados pela sociedade, humilhados, e expostos a uma infinidade de crueldades...

é isto o teu ideal de sociedade? Não é o meu concerteza.

sim? imagina que és filho de um drogado? imagina que és filho de um violador?

e ja agora, que raio tem isso a haver? as prostitutas so teriam filhos se fosse legal?

Ricardo, a realidade é que prostituição existiu sempre, não sei como acabar com ela, até sob os regimes autoritários havia prostituição, por isso mais vale legalizar e dar ás "trabalhadoras" condições de trabalho decentes, evitando imensas doenças.

Scream_off escreveu:sim? imagina que és filho de um drogado? imagina que és filho de um violador?

e ja agora, que raio tem isso a haver? as prostitutas so teriam filhos se fosse legal?

scream,

não percebeste o meu ponto.

como te sentirias se fosses filho/pai/marido de uma prostituta?

se te sentirias mal com isso, porque é que achas que deve a sociedade aceitar a prostituição, no lugar de proteger as suas mulheres?

Não é essa a função primordial das sociedades patriarcas (e.g. sociedades latinas): o de proteger mulheres, crianças e seniores?

não é dever de cada um de nós proteger os mais fracos, não é por isso que vivemos em comunidade?



peter,

sabes bem que a legalização economica de uma qq actividade leva ao seu aumento ( e.g. tabaco, casinos, aborto, divórcio, etc )

se há mais negócio, são maiores as chances de um dia, alguma mulher que seja tua parente, caia nas malhas desse mesmo negócio. :S

vibra, oi? as mulheres são mais fracaS? conheço muitas que te batiam tanto em força como em inteligência.

Vibra, eu nao sei como é que é isso aí em coimbra, mas aqui no porto, existe prostituição completamente aberta. Todos sabem quais as casas caras, e quais as ruas. Quais os moteis, e quais os apartamentos. É como se fosse livre, com a excepção de não ser regulamentado pelo estado. Isso é que está mal. Se apareceres aqui com uma medida excepcional para acabar com toda a prostituição, agradeço. Mas não arranjas. E ja agora, tens que diferenciar as prostitutas. As de gama média e alta, fazem-no por muito dinheiro. O que tu ganhas num mês, ganham em poucas horas. Será que essas querem abandonar? alguma vez vista alguma reportagem com essas personagens?

Scream_off escreveu:vibra, oi? as mulheres são mais fracaS? conheço muitas que te batiam tanto em força como em inteligência.

Vibra, eu nao sei como é que é isso aí em coimbra, mas aqui no porto, existe prostituição completamente aberta. Todos sabem quais as casas caras, e quais as ruas. Quais os moteis, e quais os apartamentos. É como se fosse livre, com a excepção de não ser regulamentado pelo estado. Isso é que está mal. Se apareceres aqui com uma medida excepcional para acabar com toda a prostituição, agradeço. Mas não arranjas. E ja agora, tens que diferenciar as prostitutas. As de gama média e alta, fazem-no por muito dinheiro. O que tu ganhas num mês, ganham em poucas horas. Será que essas querem abandonar? alguma vez vista alguma reportagem com essas personagens?

o que está mal é a falta de autoridade policial para fazer cumprir a lei. E claro, um programa em colaboração com as associações que já estão no terreno ( a ICAR, etc), para que estas mulheres tenham a possibilidade de sair daquela vida de vez.

Ou tens dúvidas, que se legalizares, vai levar ao aumento da prostituição?

Ainda estou para conhecer a mulher que goste de ser prostituta. Há aqueles que o aceitaram. Mas isso não significa que gostem.

A prostituição, como o aborto, é um sinal do falhanço do modelo social vigente.

é por estas e por outras, que vejo muito mais humanismo em países ditaturiais como a china que proibe a prostituição e a droga e tem valores éticos muito fortes, do que em países como a holanda que eu desprezo profundamente.

Vibra, se não podes vence-los, junta-te a eles.

Ricardo, nota-se mesmo que vives na terriola, aqui em Lisboa um gajo sabe todas as casas, aliás, existe uma até mesmo ao lado da Igreja, e uma ao lado de uma esquadra da policia.

E queres que os policias façam o quê? que prendam as mulheres? por que crime? elas prestam um serviço e o consumidor paga, é mercado, e vai continuar a existir, por isso mais vale legalizar e dessa forma regulamentar a actividade, criando mais segurança.

Eu ao contrário de ti, estou a pensar lógicamente, pois não estou corrompido pela doutrina católica(infelizmente acho que estás perdido para o lado das trevas).

Mais vale legalizado e regulamentado do que proibido e á solta.

E ricardo, não te julgues superior ás mulheres, já fiz esse erro uma vez, não o repeti um dia conto a história de terror.

Peter escreveu:Ricardo, nota-se mesmo que vives na terriola, aqui em Lisboa um gajo sabe todas as casas, aliás, existe uma até mesmo ao lado da Igreja, e uma ao lado de uma esquadra da policia.

E queres que os policias façam o quê? que prendam as mulheres? por que crime? elas prestam um serviço e o consumidor paga, é mercado, e vai continuar a existir, por isso mais vale legalizar e dessa forma regulamentar a actividade, criando mais segurança.

Eu ao contrário de ti, estou a pensar lógicamente, pois não estou corrompido pela doutrina católica(infelizmente acho que estás perdido para o lado das trevas).

Mais vale legalizado e regulamentado do que proibido e á solta.

E ricardo, não te julgues superior ás mulheres, já fiz esse erro uma vez, não o repeti um dia conto a história de terror.

tens muitas sociedades desenvolvidas/prósperas com a prostituição proibida, e tens muitas sociedade não-desenvolvidas/pobres com a prostituição proibida.
tens apenas algumas sociedades desenvolvidas com a prostituição legalizada, e não conheço nenhuma sociedade pobre onde a prostituição seja legal.
Não existe uma correlação entre riqueza/pobreza e prostituição... o ponto não é económico, é humano.

quanto às vis acusações de estar perdido para o lado da ICAR, eu diria melhor, a ICAR é que está perdida para o meu lado. Pois eu tenho do meu lado argumentos muito fortes: xintoísmo, budismo, nitzchizismo, kantismo, etc...

agora, diz-me uma coisa PEter, concordas com prostituição infantil? Sabes que muitas crianças que se prostituem ajudam as famílias com o seu dinheiro? Que até muitas delas são prostituidas pelas próprias famílias?

queres fazer de portugal a tailândia da europa? turismo+prostituição-industria = tailandia.

para além dos teus argumentos de saúde e segurança são bastante inválidos. Se há mais prostituição, há mais comportamentos de risco, se há mais comportamentos de risco, há mais doenças. Se há mais prostituição, tens que ter mais funcionários públicos a fiscalizar a actividade, a regulamentá-la, a licenciá-la, etc. Cria empregos?, sem dúvida! É esta a minha sociedade de sonho?!, oh podes ter a certeza que não!

isto são temas que me deixam mesmo muito desgostoso... a forma como a nossa sociedade está aos poucos e poucos a desumanizar-se, a abdicar do seu próximo... os laços que nos unem a desaparecer e ficando no seu lugar o nada, que leva à incerteza e ao caos social.

eu posso suportar muita coisa em portugal, mas não a perda da dignidade e dos restantes valores deste país. Sem estes valores tradicionais, os portugueses não passam de mais uma sociedade holandesa da qual eu irei querer muita distância.