Reunião URS-PTR

Nenad Kristjc entrou no gabinete de Reagan com um ar solene e concentrado. O seu ar sério era normal, mas nesta ocasião estava ainda mais carregado. A situação na Burgolavia não lhe saia da cabeça.

- Muito obrigado por me receber.

Apertou a mão a Reagan e sentaram-se ambos.

- O que me trás aqui são 2 assuntos de grande importância para a URS. Comecemos pelo mais sério: Cruz de Cristo e Burgolavia. Recebemos a vossa mensagem de apoio mas ao mesmo tempo de neutralidade. Parece-me ser uma mensagem algo contraditória...

- Se acredita que num conflito global a palavra neutralidade vai entrar nos discursos dos lideres mundiais, desengane-se. A Peterandia terá que definir a sua posição, não em relação à URS, mas em relação à Burgolavia. E essa escolha reflectir-se-á no futuro. Creio que Cruz de Cristo ficará isolada do mundo, até mesmo dos romanos... estes reconhecem a Burgolavia como área de influência da URS.

- Nós não receamos qualquer aliança entre a Peterandia e Cruz de Cristo. Mas não lhe vou mentir, se essa aliança vier a existir, será um contratempo enorme nas relações entre os nossos países. Cruz de Crsito é uma ditadura religiosa, hóstil e imperialista, já para não falar da aparente instabilidade interna que vive. Esperamos que a Peterandia escolha de forma sensata os seus aliados.

Além disso, a URS espera apenas o fim da missão de paz na Koreia, que neste momento acreditamos ser apenas um estratagema do governo vibrense para sugar recursos a Kalmar e à Peterandia, para retomar relações normais com os países envolvidos. Não existe qualquer ultimato a pairar sobre as vossas cabeças, como o senhor disse. Nem é do nosso interesse intrometer-mo-nos na vossa organização económica interna.

- Apenas queremos que imaginem o futuro próximo, creio que se estão a formar 2 blocos, e temo que Vibra esteja a escolher o bloco errado. Espero que a Peterandia não se deixe arrastar pelas más decisões vibrenses. Mas como disse, o nosso interesse pela democracia é comum, por isso quando os tempos forem de crise, as lealdades surgirão naturalmente. Sobre política internacional, era apenas esta mensagem que queria trazer. Se não tiver nada a acrescentar, tenho mais um assunto na minha agenda...

- Às vezes as grandes guerras são provocadas por países aparentemente insignificantes... mas confiaremos no vosso bom senso.

Krisyjc fez uma pausa para abrir um pequeno dossier que trazia consigo.

- Ora bem, o outro assunto... basicamente tem a ver com a área da energia e com os planos que ficaram a meio com o Sr. Blair. A União está bastante interessada na importação de gás natural e exploração das reservas de urânio da Peterandia para expandir o seu programa de energia nuclear. Não sei se prefere avançar com esta ideia nesta reunião ou se prefere uma reunião entre os ministros da economia e representantes das empresas da área... Mas de modo geral, gostaria de sondar o vosso interesse em acordos nesta área.

-Bem, como temos vindo a anunciar, temos boas intenções de negociar com a URS, queremos exportar energia, e estamos prontos para negociar preços vantajosos com as empresas envolvidas, basta dizerem como e quando.

Reagan recebe uma mensagem no Iphone compre productos apple, melhores que os vibreenses

Só há claro o problema da segurança, recebi agora a noticia de que um grupo dos vossos caças entrou agressivamente no espaço aéreo da Coreia, e que isso despoletou todo o nosso sistema de defesa aérea, nós estamos dispostos a colaborar com a URS nas suas necessidades energéticas, e até mais, mas a população está com medo, bem como o mundo empresarial, especialmente com a situação Vibreense, onde nós temos muitos interesses....

Recebe mais uma mensagem

Acabei de receber uma mensagem da Presidente, diga-me meu caro, e se nós tentassemos por fora do circulo oficial convencer os Vibreenses a desistir da base, iriam estas provocações a Vibra terminar?

ooc: a cena dos caças foi no norte do Nipão, não na Koreia.

ic:

- A base cristiana em Vibra nada tem a ver com este negócio. Aquela base simplesmente terá que sair. Se a Peterandia acha que o consegue fazer a bem, então poupariam a todos imensa energia... mas como o espera conseguir?

ooc: ahah peter, eu vi as letras pequeninas

-Temos muitos interesses económicos em Vibra, na realidade não seria neste momento exagerado dizer que controlamos a entrada de matéria-prima, o preço das exportações deles e muito mais, já fizemos pressão sobre Vibra numa ocasião, podemos fazer em outra.

-Que não fique aqui implicito que não sejamos uma nação amiga da Republica Vibrense, estamos somente a considerar que neste momento o governo Vibreense não está a fazer as melhores decisões para o seu povo e o mundo.

-Mas existe aqui uma questão importante, imagine que Cruz de Cristo mantem a sua base, mas converte-se numa democracia, num estado de direito, continuarão a manter esta postura hostil? é que consideramos que vossa postura hostil perante o ainda Império poderá prejudicar o processo de democratização desse país, não considera que seria bom para todos se a URS conseguisse mostrar alguma abertura a Cruz de Cristo?

occ: achavas que ias dominar o mercado tecnológico não pensavas? mas eu vou ser o chefão da tecnologia, ah ah ah!

- Acreditamos que a Burgolavia está a um passo da Internacional Socialista, por isso a nossa presença na Burgolavia vai manter-se durante o tempo necessário.

- A minha interpretação sobre a situação em Cruz de Cristo é bastante diferente, vejo um Império em que não se sabe bem quem manda, surjem movimentos separatistas por todo o país... como é que pode pedir que retiremos numa altura destas?

Reagan decide recuar, não valia a pena tentar resistir: que porra, eles têm razão, se fossemos nós tambem não recuariamos

-Muito bem, o que não pode ser resolvido não pode ser resolvido, só lhe peço que sejam contidos com os Vibreenses, apesar das decisões do governo deles, acho que é desnecessário fazer o povo Vibreense passar por mais tragédia.

-Passemos então á situação energética, estamos preparados para servir de ponte de contacto entre a URS e as empresas energéticas, e até podemos dar alguns jeitos aos preços para evitar flutuações desnecessárias de preços, tudo o que a URS tem a fazer é receber os recusos energéticos e passar o cheque.

- A União tem interesse na importação de gás natural, e isso poderá ser facilmente tratado entre as nossas empresas. Outra área onde temos maior interesse é na exploração das reservas de urânio que a Peterandia possui, não apenas na importação, mas na exploração das mesmas, através de concessões à nossa empresa estatal ou com participação activa (ooc: comprar uma parte) da empresa peterandesa responsável por essa área.

ooc: só um aparte, que não tem a ver com esta reunião. Este novo governo vai influenciar em quê o acordo que tinhamos em relação às madeiras? Ou fica tudo na mesma? Se fica tudo na mesma diz aqui, se houver mudanças, responde por pm.

ic:


- Com certeza, compreendo, mas com certeza me poderá dar alguns indicadores sobre a disponibilidade dessas empresas em vender ou não. Conhece, afinal de contas, o seu mercado bem melhor que eu. Não lhe peço que o estado intervenha. Mas nesse caso, talvez uma concessão de exploração seja a melhor opção. O nosso programa de energia nuclear precisa, como deve imaginar, de grandes quantidades de urânio, por isso começo por lhe apresentar um número: 15% dos depósitos. Se as nossas necessidades excederem este número, fica comprometido neste acordo que compraremos a empresas da Peterandia. Quando às condições que mencionou, obviamente cumpriremos todas.

Emprego, e dinheiro a entrar para os cofres públicos, nada mau negócio, Reagan sabia bem que a entrada da URS ia aniquilar o problema do desemprego, apenas tinham uns meses no governo, e já as próximas eleições estavam ganhas.

-Meu caro, não vejo nada de mal a dizer sobre este acordo, os depósitos são vossos por 10 anos, façam deles o que quiserem.


Occ: Foi dito em algum lado que perdias o negócio? não, continua como estava, para todos os efeitos é a tua empresa que é dona daquela empresa, não a URS, embora a tua empresa pertença ao estado.

ooc: mas e as regalias fiscais e os impostos às empresas estrangeiras? mantém-se tudo na mesma? Eu sei que não perdi o negócio, mas como o enquadramento político mudou, era para saber se os detalhes que combinámos na altura também mudaram ou se tá tudo na mesma.

ic:


- 10 anos é um período demasiado curto para a construção das infrastruturas na Peterandia e para pôr o programa de energia nuclear a funcionar a 100%. Compreenda que queremos garantias que não ficaremos sem matéria prima a meio do projecto. Se puder alargar esse período para pelo menos 25 anos, com novo contrato a ser negociado na altura, temos acordo...

-Compreendo completamente a situação, mas obviamente terá noção de que todas as infraestruturas que construam estão protegidas por lei, e que não podem ser retirados assim sem mais nada, apesar da opinião que a voçês possuem de nós, nós asseguramos a defesa dos interesses de todos, é para isso que serve o nosso sistema judicial.
-Mas se consideram que necessitam de 25 anos, não vejo que seja por aí que venham problemas, considerem 25 anos garantidos.

OCC: Está tudo na mesma, como está neste post, existe legislação e processos legais no meu país, as coisas não deixam de ser aplicaveis só porque muda um governo, agora se as regalias se manteem porque o meu estado quer colaborar contigo ou porque ainda não tiveram tempo de aniquilar isso, é um mistério , mas até dizer, tudo o que acordamos está de pé, até o Havaii que nunca foi revogado.