Uniões em Reunião

Valtland

Hermann Yurgesun havia viajado para Valtland, capital da União das Repúblicas Socialistas, com um objectivo concreto - estreitar as relações entre as duas Uniões - uma Socialista, outra Libertária. Ao contrário do seu antecessor Hammersmith, Yurgensun era mais afecto à URS do que às democracias liberais. Mesmo com o sistema económico restritivo. Yurgensun chegou ao seu destino, uma sala de reuniões no Palácio Presidencial (?) da URS, onde encontra o seu homólogo Jansen:

"Saudações Presidente Jansen."

- Bem vindo a Valtland, Sr. Presidente. Antes de mais, parabéns pela sua vitória nas eleições. Sente-se e falemos então do que o trás à URS.

"Obrigado Sr. Jansen. Muito obrigado."

Yurgensun senta-se e pousa a sua pasta.

"Bem. Eu sempre achei, ao contrário do meu antecessor, que devia haver uma maior aproximação entre a URLC e a URS. Apesar de claras diferenças do foro ideológico, se formos a ver, ambos os nossos países são bastante próximos e semelhantes - uniões transnacionais, de diferentes povos com o objectivos de viver sob um determinado sistema que lhes dê o que eles querem. Os centricos escolheram o libertarianismo, e os starianos o socialismo. E, face à crescente agressividade de Roma, eu gostava que as nossas nações fossem mais unidas e próximas."

O que Yurgensun dizia soava a música aos ouvidos de Jansen. Com a URLC do seu lado, Roma deixava de parecer tão assustadora.

- Não podia estar mais de acordo. Certamente tem algo em mente...

- Que tipo de cooperação militar sugere? Algo na Europa só enfureceria os romanos. Talvez pegar na situação em Cruz de Cristo e mostrar que estamos unidos contra essa ditadura fosse um bom passo. Quanto ao pacto de não-agressão, obviamente que o assinaremos.

- Neste momento não conseguimos ver os povos indigenas reclamar independência. Os romanos intercederão a favor do Império e esmagarão qualquer rebelião. A Burgolavia por outro lado está a um passo da IS. Sabemos que tentaram reunir vários líderes em Nova Lisboa, e sem dúvida para conspirar contra as grandes potências. Mas garanto-lhe que a União e a Internacional Socialista não têm quaisquer intenções expancionistas. O mesmo não se pode dizer dos romanos, basta ver a situação com Angelcynn, que está prestes a tornar-se um puppet de César.

ooc: então camarada? Pedes uma reunião com o meu presidente para falar do tempo?

- Vibra é uma pedra cada vez maior no nosso sapato, e depois das eleições, tememos que os deputados marxistas ataquem em força o Conselho para que este aja em relação à base cristiana. Quanto aos indios, a situação é delicada, pois uma intervenção nossa poderia despoletar uma guerra na Burgolavia, no entanto poderão contar com algum apoio logistico "por baixo da mesa" se decidirem realizar alguma acção nessa zona.

- Como já referi, não podemos arriscar um conflito na Burgolavia ajudando directamente, mas podemos enviar material militar e logístico através da URLC, em Java, por exemplo, tudo sem registo ou identificação, com algumas modificações para não serem iguais aos do material estandardizado do Exército da União...

- Muito bem, então assim faremos. Existe mais algum tema que queira abordar?

ooc: assume que isto aconteceu antes das minhas eleições.

"Há de facto mais dois assuntos que queria abordar. Qual é a posição da URS perante Roma neste momento?"

As coisas ficavam finalmente interessantes para Jansen.

- A nossa postura é a mesma de sempre. Nada me daria mais gosto que ver Roma cair. Infelizmente o equilibrio de forças obriga-nos a jogar nas sombras e coexistir como temos vindo feito até agora...

Agora era ver o que tinha o líder centrico em mente para ter colocado aquela questão

- Se me apresentar uma forma de lidar com o assunto que não envolva um conflito directo, obviamente que estaria interessado...

- Neste momento cerca de 25% do nosso abastecimento de energia provém dos gás natural romano... neste caso um embargo seria mais prejudicial para nós que para eles. Receio bem que neste momento estamos de mãos atadas. E mesmo que me falasse em guerra total, teriamos que contar com o apoio de Triestin, que ainda está a recuperar da guerra, já para não falar do apoio militar e logistico de todos os outros países do mundo...

- Se a União partisse para uma situação de hostilidade aberta com Roma, seria para ir até ao fim. Se vamos mandar os nossos militares para a morte o prémio tem que ser adequado, e no momento actual, o único prémio que faria o Conselho partir para uma guerra seria daqui a alguns anos ver uma bandeira azul com uma estrela branca içada no edificio mais alto da cidade de Roma. Está disposto a chegar a esse ponto?