Maldini da Arábia

Pelo sul da Arábia andava o agente Maldini, que subia a olhos vistos dentro da estrutura dos serviços secretos. Já lhe tinham oferecido o cargo de directo de operações na Europa, mas ele gostava era de andar no terreno. Tinha passado as três últimas semanas a fazer tudo o que um turista faz. Estava acompanhado da agente Sanders, que fingia ser sua esposa. Viram monumentos, museus, visitaram as mais variadas cidades, provaram a gastronomia local, passaram por vários hotéis junto ao mar... Maldini estava farto, mas tinha finalmente chegado a altura de agir.

Viajaram para uma cidade no sul da península, onde eram aguardados por um agente dos Serviços Secretos da União Soviética.

Na cidade de Nahzuyk, a poucos quilómetros da fronteira com Angelcynn, o agente Aktarian encontrou-se com Maldini num dos cafés da cidade mais movimentados. Saíram para a esplanada, pois a noite estava quente, e com a música, ninguém os ouviria.



Aktarian: Então, camarada, está a gostar das férias?

ooc: não vejo a imagem

ic:

- Muito calor, camarada, muito calor! Mas vamos ao que interessa. Parece que os nossos chefes já se vão reunir. Tencionam juntar-se à IS?

Aktarian: Não contava com isso, os Administradores Gerais são muito guiados pela ideologia, não aceitarão uma união formal com a IS por causa de Triestin e do seu défice democrático, por assim dizer. No entanto a URS tem que ser um aliado, e de certeza que isso será falado na reunião entre Samsa e o vosso presidente. Mas em relação à colónia de Angelcynn, parece que tinham planos para essa zona, vamos lá ver isso.

Maldini torceu o nariz em desaprovamente quando Aktarian lhe disse que seria pouco provável entrarem na IS, mas não era a altura de abordar esse tema.

Quando sepreparava para falar, o telemóvel de ambos tocou quase em simultâneo: chegavam as notícias de Angelcynn e da revolta. Após largos minutos ao telemóvel, ambos regressaram à conversa:

- Bem, parece que a situação se alterou drasticamente. Pelo que fui informado, Omã será em breve independente. O plano de prevenção da URS para o território passa assim a fazer pouco sentido. Passarei assim ao tema secundário que aqui me trouxe. Um acordo de partilha de informações entre as nossas agências de serviços secretos. Os SSU pretendem dados detalhados das movimentações romanas perto da fronteira com a União Soviética, com a instalação de uma base de vigilância numa zona fronteiriça, propriedade da US, mas com agentes da URS a operar lá. Em troca forneceremos sempre dados em relação aos romanos que possam afectar a US logo que estes sejam adquiridos pelos SSU.

(ooc: na prática, é capaz de escorregar uma informação ou outra do fórum do pacto anti-capitalista...)

O telemóvel de Aktarian tocou e ele falou em privado durante alguns minutos. Depois regressou à mesa.

Aktarian: Recebi ordens para terminar esta missão sem qualquer compromisso. De certeza que receberá informações sobre o porquê. No entanto foi-me dito que em breve requereremos um novo encontro com a estrutura de defesa da URS, teremos que esperar por essa altura.

Levantou-se, apertou a mão a Maldini e perdeu-se por entre os turistas.

Maldini acabou a sua bebida. "Que merda, 3 semanas no deserto pra nada", pensou antes de regressar a Valtland.