Congresso Triplice-Peterandia-Vibra-Kalmar

Lee Myung Bak chegava directo de Roma. No seu rosto era visível um certo cansaço.

Ansiava por cumprimentar Thatcher, sua fonte de inspiração, mas também de uns certos amargos de boca. Mas a política era assim mesmo.

Falta chegar o ilustre representante de kalmar. Entretanto, Lee vai-se agarrando ao chá e aos canapés. "Aproveitar que a comida é à pala", pensa por momentos, enquanto entulha um prato com uma perna de frango frito.

Francisco Carvalho acaba por chegar ligeiramente atrasado, cumprindo a tradição kalmarense. Segundo os relatos que foi recebendo Peterandia dava muita importância a este encontro para que fosse mais um passo na criação da desejada 3ª força política mundial. No entanto, não era essa a prioridade kalmarense neste momento.

- Os meu cumprimentos, meus caros.

"És pouco descarado..." pensou Carvalho.

- A União de Kalmar esteve sempre ao lado de Vibra e já por várias vezes contribuimos para ajudar o seu país quando este sentiu mais dificuldades. Contudo o seu governo parece querer ignorar este facto e reunir-se com país de ambições perigosas. Mas falaremos disto a seu tempo. Aproveitemos a viagem para conversar sobre outros assuntos.

- Muito bem, sigamos pois até à reunião. - diz Lee enquanto empanturra-se com uns últimos canapés, assim como a sua comitiva, que não tinham comido nada desde Roma ( corte nos gastos ).

- Nada a acrescentar para já.