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Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão"

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Mensagem  Portugal Sex Abr 17, 2009 10:59 pm

Registava-se a fuga de anglicyanos no terreno. O duro sol africano irritava os legionários, pretorianos e marinheiros no terreno. Os seus equipamentos, salvo o dos legionários estava adaptado a climas tropicais e não desérticos.

Amaius começava o seu reconhecimento pelo terreno. A terra era tão inóspita que chocava os romanos, contudo para Amaius era promessa da expansão da civilização romana, isso emocionava imenso o velho militar. Salta para cima de uma rocha grande, observa a paisagem... Deserto, deserto, dunas e mais dunas...


Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão" Namibia-desert

Tribunus Laticlavius Aurelius Priscilius: Excelência... Este terreno é execrável!

Imperator Amaius: Hum... So areia, só areia... Que terra desgraçada nos foi concedida...

Tribunus Laticlavius Aurelius Priscilius: Enfim, secalhar Batista deve-se de estar a rir como um tolo nesta altura. Seria mais rentavel ter-se ficado com as ilhas no pacifico, sempre se as alugava á Companhia das Indias!

Imperator Amaius: Não tens prespectiva de colonização nenhuma Priscilius... És novo demais para entender o que eu pretendo.
Vê esta areia *pegando um punhado dela*, é boa, industria vidreira diz-te algo?

Tribunus Laticlavius Aurelius Priscilius: Voçê é mesmo velha raposa...

Imperator Amaius: Temos muita costa e muito sol, produzirá muito bom sal... Pode ser exportado para o Império, assim como o vidro. Pretalhada não falta para ser explorada!

Tribunus Laticlavius Aurelius Priscilius: *risos* Traz-se daqueles agrónomos judeus para aqui...

Imperator Amaius: E faz-se nascer prados no deserto!

Tribunus Laticlavius Aurelius Priscilius: Agora entendo... Agora entendo... Quero ficar aqui com o senhor! Esta terra promete mesmo muito...

Imperator Amaius: Espero e que os anglicyanos não fujam todos, já vivem aqui a muito, temos que os captivar a ficar! Tratas da propaganda?

Tribunus Laticlavius Aurelius Priscilius: Não se preocupe... Eu movo a máquina!


No terreno havia chegado já um corpo do exército escocês (4 regimentos). Havia que moralizar o "Reino" da Escócia e fazer-la participar nos grandes eventos do Império. A frente do comando, um dos generais mais proeminentes do concelho de generais, Marechal Lindwell. Começam as operações no terreno... Estavam numa casa num meio rural, notava-se bem os que eram de origem escosesa e os de origem peterandesa, os de origem escosesa envergavam um Kilt e os de peterandesa calções.

Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão" Desert-plan

Marechal da Escócia Lindwell: Ora bem meus caros, é assim, o terreno é inóspito e pouco habitado. Ao que parece há uma fuga de colonos anglicyanos, isto está a ficar mau!
Há tribos que estão a entrar em rebelião no interior, cabe-nos a nós dominar-los. É muito importante que o serviço seja bem feito! Os romanos olham para nós como um povo degenerado e de gente fraca, se queremos ter o nosso lugar ao sol no Império como têm os arménios temos que brilhar!

Coronel MacWallace: Temos que ser mesmo brutos? Não podemos ser mais brandos?

Marechal Lindwell: Não estamos a combater pela Peterandia meus caros, estamos a combater por Roma. Em Roma tudo é resolvido á base do sangue. Amaius anda como um louco a correr os terrenos nas imediações, aquela velha raposa deve ter algo em mente. Não me parece militar, parece-me mais relatórios para Roma, daqueles enfadonhos que só Ulpius tem paciencia para ler... Já que aquele fuinha nada mais da vida faz! *gargalhada generalizada dos oficiais*

Se os pretos se armarem em idiotas, epah matem os chefes e escravizem a tribo inteira. Alias mais tarde ou mais cedo estará Ulpius a fazer algum programa de limpeza racial na África, sabem como é aquele gajo, ele ainda funciona nos tempos da União dos Povos Germânicos... So falta ter Ulrich a dizer amén com ele... Por isso não vos preocupeis, se poderem por a pretalhada a gritar "Avé César" como loucos, e a andarem com retratos dele de um lado para o outro seria bem melhor!

General MacGregor: Ora bem, um pouco de esforço e não ha nada que não se consiga! Os nossos antepassados colonizaram a Australia e safaram-se na maior! Pena e que aquilo tenha degenerado, era a joia da coroa!
E armamento?

Marechal Lindwell: Usaremos o nacional, os soldados estão habituados... Usem os Crusaders! São excelentes para o deserto, e pelos vistos é o que César agora apenas autoriza a Escócia a parir...
E depois há aquela ninhada descomunal de veiculos romanos, entendam-se com eles!

Coronel MacWallace: Ora bem, sempre estamos melhor armados do que com aquele animal do... *nervoso*

Marechal Lindwell: Esse idiota nem sabia distinguir um BMW centrico de um UM 5000 romano... *risos* Chega de conversa, ide ter com o Corpo Expedicionário, e tratai das diligências. Ao que sei, parece que César não tenciona trazer mais ninguém para aqui! Esta terra é quase nossa, estamos em maioria em relação aos romanos quase! Cabe ser-mos as estrelas para César!

Coronel MacWallace: E o idiota la do poltrão da coroa?

Marechal Lindwell: Esse faz o que eu lhe disser, e se berrar muito arrisca-se a que eu lhe vaze os miolos. Siga gente, pela Escócia!


Tecnicamente a colonia estava entregue aos escoses. Os granadeiros pretorianos, em número de 16 000 homens (duas legiões) abandonaram o terreno. Cabia a defesa do território, as ninhadas de marinheiros nas costas, a LV Legio "Mars Africanus" e ao Corpo Expedicionário Escocês composto por 4 regimentos (ooc: numeros á imagem do exército britânico).

Começa a propaganda romana, apelando a que os anglicyanos permanecessem na Namibia. Os romanos tratavam-nos de forma cordial, como se romanos tratassem. Havia ainda a promessa de obterem o grau de cidadania romana mais baixa, o Latium Minus com capacidade de ascender ao Latium Maius. Mais não poderiam ascender devido a sua religião. Mas se renegassem á fé cristã chegariam com facilidade á plena cidadania.

O antigo governador é "liberto", e Amaius promete-lhe um cargo como seu imediato. A situação administrativa da provincia está ainda pouco defenida, mas mal seja clarificada este ocupa logo seu cargo. Há querelas internas nos meios politicos romanos quanto á provincia, César quer que seja "terreno seu" tal como é o Egipto e a America Romana(Peru), o Senado quer que seja mera provincia romana, e depois há os apoiantes da reforma administrativa que apelam a César para que nada seja feito até a reforma ser posta em prática.
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Mensagem  Portugal Dom Abr 19, 2009 1:00 pm

Em pleno deserto do Kalahari, os escoceses começam a penetrar nas comunidades nativas. Há diligências com vista a obter deles um acto de vassalagem para com César. A maioria, ao ver um enorme grupo de brancos armados até aos dentes, cede imediatamente. Os escoceses são tratados como autênticos semi-deuses. A escolha de César não era descabida de todo. Os angelcyannos eram de origem anglo-saxónica, os escoses cedo foram influênciados pela sua cultura e modos de vida. Falavam ambos a mesma lingua. Os negros acabaram por os tomar como "parentes" dos Angelcyanos.

Humbanda, um chefe tribal do sul do país, recusou a vassalagem a César. Lindwell aplica metodos romanos.

Lindwell, pega numa criança que por ali brincava. Aponta o seu revolver de modelo peterandês a cabeça do miudo, e dispara.

Marechal Lindwell: O vosso espirito do penedo, ou da lagarticha não está aqui... Escusam de pedir protecção a essa coisa, quem vos pode proteger é César, limitai-vos a aceitar!

Os negros revoltam-se, quando iniciam o ataque, as tropas escocesas provocam um massacre indiscriminado. Ninguém sobreviveu, salvo alguns jovens que foram alertar as aldeias visinhas suas aliadas. Os fascistas escoses parece que se sentem grandes, as suas repressões e recalcamentos são descarregados nos nativos... A superioridade tecnológica dos escoceses, treino militar romano é a sua maior vantagem...
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Mensagem  Centric Dom Abr 19, 2009 3:38 pm

Transiskei, Norte da RLL do Cabo

Transiskei era o concelho situado no norte da República Libertária Livre do Cabo. Ponto de partida do inóspito Kalahari, desde sempre havia sido um foco de tensão entre as tribos Xhosa nativas e os colonos Boganeses que haviam sido designados para popular o interior do Cabo, com a costa a ficar para os Angleses. A partir de então, os Boganeses africanizados passaram a designar-se por Boers (Boganês para camponês), tendo desenvolvido uma língua e cultura diferentes. A relação entre os Boers, os Xhosa e os governadores coloniais de Cape Town nunca havia sido boa. Com a descolonização nos anos 40, houve um breve período de governo de minoria branca, mas que rapidamente foi substítuido por um governo negro. No entanto, Transiskei continuou sempre uma região rejeitada, pois os negros no poder eram Bantus e não Xhosa, também não gostando dos Boers. Com a estabilização da República do Cabo em 1989, os quatro grupos étnico-culturais - os Bantu, os Xhosa, os brancos Angleses e os Boers finalmente chegaram a um consenso quanto à governação. Quase 20 anos depois, todos viram a inclusão na URLC como algo positivo e não como neo-colonialismo, e receberam com braços abertos o libertarianismo. Os Boers especialmente, apesar de conservadores, eram extremamente zelosos quanto à sua soberania e gostavam da aproximação minarquista do libertarianismo. Tornaram-se desde então, ávidos colaboradores da União, e mais uma vez, preparavam-se para embarcar numa missão. A taskforce Niktmannenland Loeve - Leões do Deserto - preparavam-se para ajudar um pequeno esquadrão de Camisas Azuis para trilharem as tribos da Namíbia e encontrarem chefes tribais que os apoiassem na causa anti-romana. Juntando-se a eles estavam alguns voluntários Xhosa, aparentados às tribos namíbias. Entre o Cabo e a Namíbia ainda havia algum espaço de deserto inhabitável. O Comandante do Esquadrão Jason Jefferson, alinhou os seus homens e os Niktmannenland Loeve, para fazer o briefing.

"É assim homens. Roma tomou a Namíbia, usando soldados escoceses para subjugar as tribos. o que nós vamos fazer é montar uma linha no deserto para quem quiser asilo do domínio Romano, que será cortesia dos Niktmannenland Loeve e dos voluntários Xhosa. Vocês, Camisas Azuis, acompanhados de outros Xhosa, visitarão as aldeias ainda não afectadas, oferecendo um acordo - aparente subjugação a César, mas dissidência na verdade; início de uma guerra de guerrilha, na qual vocês comandarão as operações; em troca de apoio financeiro e logístico. Cinco de vocês mais dois agentes do COPRE infiltrar-se-hão no exército romano-escocês, entendido?"


Após um "Sim Senhor" sincronizado, os grupos separam-se. Os Boers e os Xhosa colaboraram em estabelecer uma linha de fuga pela terra de ninguém do sul do Kalahari, enquanto que os Camisas Azuis e os agentes da COPRE caminhavam discretamente para a Namíbia Romana...
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Mensagem  Portugal Dom Abr 19, 2009 5:06 pm

A situação divide-se. Há guerras e conflitos latentes entre as diversas tribos. Muitas tribos vêm nos romanos uma maneira de aniquilar velhos inimigos rapidamente se aliam ás tropas de Lindwell. Por outro lado, os actos de Lindwell geram uma autêntica rebelião de tribos contra a ocupação romana. Entra a força aéria com aviões Horrendus, o objectivo e exterminar com operações de longo alcançe bandos de negros. Os romanos com a guerra na Escócia e em Lusitia converteram-se em autênticos peritos em campanhas anti-guerrilha.

Pelo deserto, actuam carros blindados e jipes com metrelhadoras. Ha ainda soldados com moto-quatro. O alvo, e precisamente o extreminio etnico.

Lindwell conta agora com individuos extremamente familiarizados com o terreno. Os negros apoiantes dos romanos, através de artimanhas e boa rectórica diplomatica dos escoseses, fizeram com que os negros andassem com cartazes de César, com os punhos a gritar num latim de pronuncia horrenda, Avé César.

Rei Huamba, o principal apoiante dos romanos, chefe da tribo dos Buantsi, tem sido o principal veiculo de propagação do "fascismo" por entre os negros. César promete luta contra as secas... comida e alegria a todos. A politica de pão e circo, aliada á "resolução rápida de desavenças ancestrais" caiu como feno a uma gazela esfomeada.

Os negros pró-romanos, chamam a César, o "Grande Pai Branco".
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Mensagem  Portugal Seg Abr 20, 2009 11:07 pm

Da Arménia, são convocados 5 Nakhararq. Um Nakharar, é um membro da mais fina casta nobre da Arménia. Além de funcionar como uma espécie de governador, tem o poder de erguer o seu exército pessoal. Apenas a Cavalaria (blindados) está a cargo do Rei da Arménia.
No fundo são regimentos irregulares. Estes regimentos estão debaixo do comando directo de Amaius. Foram enviados para a Namibia depois de ser observado via satélite grandes movimentações de tropas na Republica do Cabo.

Desconhecem-se as intenções da URLC. Contudo, os arménios habituados ás estepes, pouca diferença lhes causam as savanas e desertos da Namibia. Contudo, enquanto os escoses têm a seu cargo a subjugação dos negros ao dominio romano, os arménios, formam o exército de ocupação. Longos anos de paz vividos na Arménia, fizeram com que o exército se especializasse em lides defensivas, são ideais para ocupar o território.

Contudo, para manter a "decência" das almas na Namibia, foi enviada uma Legião Pretoriana, a XI Praetoria. Como tropas de elite, limitam-se mais a fiscalizar as actividades das restantes forças a mando de Roma. Contudo tal tarefa é absolutamente impraticavel, visto que não ha casos de insubordinação nem corrupção por parte das restantes nacionalidades do Império. Estão estacionados na Capital, e Amaius usa-os como o seu corpo de segurança pessoal. Além disso, outro passatempo é distribuir propaganda e elaborar morais fascistas. São os principais intermediários entre Amaius e os anglicyanos na Namibia. César até já decretou liberade de culto para os cristãos, e contribui financeiramente para as actividades religiosas!
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Mensagem  Portugal Dom Abr 26, 2009 2:47 pm

Os agentes turisticos romanos começam a estudar a costa da Namibia como forma de rentabilização turistica do espaço. Ha grandes projectos que são aprovados por Amaius.
A industria romana move-se para a região. Começam a ser implantados grandes complexos industriais com vista a processar as materias primas da colonia rumo á industria da metropole.
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Mensagem  Portugal Ter Abr 28, 2009 4:11 pm

A Namibia já recebeu "registo" na nova reforma administrativa e está inserida no contexto "ultramarino". Amaius ao que parece continuará com o seu cargo, e em breve será concedido um cargo ao antigo governador.
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Mensagem  Portugal Qua Abr 29, 2009 6:50 am

Na costa começa a requalificação de marginais, a construção de mais marginais. Grandes hoteis e empreendimentos são elaborados ao gosto arquitectonico romano.
Os romanos não se aventuram muito na criação de cidades, visto que as anteriores já servem na perfeição e a maioria da costa é constituida por desertos.

Contra as tribos negras a guerra prossegue a mando de Lindwell com a colaboração da força aéria directamente comandada por Balbus, que farto de "estar em casa" foi comandar directamente as operações de razia ao solo.

Pelo andar dos relatórios, César parece pouco preocupado com os massacres e genocidios coordenados por Lindwell. Já se falou a César na SOciedade das Nações, que possivelmente irá condenar a acção, César limitou-se a responder a Ulpius:


César: Quem é o chefe dos Romanos? É o idiota do athaulphico la da SDN ou eu? Naturalmente sou eu, e sendo a Namibia território romano naturalmente terá de se submeter a soberania da Republica! Por isso deixai aqueles poltrões falar a vontade, no mais são pagos para isso, não passam de uma variante dos sufistas á moda de Górgias da antiga Atenas, que são pagos para pregar "coisas bonitas"...

Depois, com o embaixador que enviei para lá... Coitados dos alunos dele... Eles que se divirtam com ele. Mais vale levar umas almofadas e deitarem-se a dormir. So por isto eles ja se fartam!
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Mensagem  Centric Qua Abr 29, 2009 9:37 am

Os Boers e os Xhosa havia agora construído uma linha de fuga entre a RLL do Cabo e a Namíbia, através da terra de ninguém entre os dois países. Estabelecendo estações de abastecimento ao longo da linha, que se disfarçavam como expedições de caça de Boers ou expedições científicas, conseguiram trazer para Transiskei centenas de fugitivos.

Entretanto, o COPRE e os Camisas Azuis, ajudados pelos Xhosa começam a recrutar tribos locais para resistirem aos Romanos - distrubuiram armas e ajudavam em tácticas. Cada tribo que se juntasse tinha direito ao mesmo número de armas que os homens aptos para combate, e direito a dois conselheiros Xhosa para coordenarem actividades de resistência sem levantarem suspeita...
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Mensagem  Portugal Qua Abr 29, 2009 5:43 pm

Um grupo de aviões CAS Harpia I, sobrevoava a zona fronteiriça do "no mens land". Observou movimentações estranhas, rapidamente o co-piloto retirou fotos e mal aterraram entregaram-nas a Balbus. Este em reunião com Amaius expos o caso estranho de movimentações.

Agentes da OVRA, que se fazem passar por missionários anglycanos no terreno, advertem em seus relatórios a possibilidade de haver colaboração no terreno das tribos insurrectas, da arqui-inimiga de Roma, a URLC.

Fala-se ainda na presença de brancos (Boers), que não aparentam ser angelcyanos, segundo os Angelcyanos colaboracionistas. Naturalmente alinham com os romanos na esperança de obter beneficios e mais terrenos, e nomeadamente benefeciarem dos projectos hidrográficos dos engenheiros judeus.

Lindwell também estranhara a repentina "mudança de qualidade" das acções dos negros, através das baixas no exército. Em comunicado, afirma que possivelmente terá de se investir mais nos meios aérios. Depois, conhecendo bem os romanos pois estes querem sempre uma prova, no comunicado vinha uma caixa, dentro dela uma arma de fabrico que nem era anglycano nem romano.

Amaius, olha para Balbus... Ele tinha um ódio tremendo a URLC, e o episódio de Lusitia marcou-o profundamente...


Amaius: URLC? IS? OCDE?

Balbus: Ia pela URLC... a IS não vinha para África, o espaço vital deles é o Indico-Pacifico...

Amaius: E a OCDE? Não sei, Kalmar nao me parece, esses são mais dos que actuam por via diplomatica, agora os athaulphicos sao muito dados a estes clichés barateiros...

Balbus:Eu acho sinceramente que isto é producto do populismo pataqueiro da URLC...


Balbus opta por uma medida mais drástica, que passa pela utilização de armas quimicas para exterminio em massa. Nas aldeias rebeldes a aviação bombardeia com armas quimicas. Lindwell completa o serviço com o envenenamento de reservas de água. As baixas, quer directas quer indirectas são elevadas.

Há um protesto pela parte dos missionários pelos actos cometidos, Amaius ignora-os... Tem o apoio dos agentes economicos angelcyanos, que é o que lhe interessa.

Como acto intimidatório, ordena a saida da Frota da Namibia para o mar. Esta fica entre a Namibia e a Colónia do Cabo. Amaius espera que a URLC entenda a sua mensagem, e que se realmente for ela que anda a armar os negros, que recue nas suas estratégias...[/b]
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Mensagem  Centric Qui Abr 30, 2009 5:55 am

Em Transiskei, o Comandante Jefferson recebe notícias perturbadoras de um agente da COPRE

"Os Romanos estão a usar armas químicas em larga escala para dizimar as tribos revoltosas, também evenenando as suas águas. Alguns dos nossos morreram já."

"Merda. Merda! Eles sabem que somos nós."

"O quer que façamos?"

"Olhe, Agente Poppenheimer, vai a uma das aldeias afectadas, tira fotografias, escreve uma história, entrevista sobreviventes. E depois mandamos para o Daily Herald como anónimo. Ao ser publicado num jornal tão radical, a opinião pública e internacional, vai-se virar contra Roma."

"Não é preciso autorização?"

"Caga pa isso. Estamos a salvar algumas tribos do extermínio, temos que dizer ao mundo!"


Entretanto, os agentes Centricos e Xhosa nas tribos ainda não afectadas baixaram a sua actividade, para evitar mais desgraça. Algumas tribos já se passaram para o outro lado, com medo. Mas os Camisas Azuis, o COPRE, os Xhosa e os Boers não iam desistir já...
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Mensagem  Portugal Qui Abr 30, 2009 8:56 pm

Lindwell passeia por uma das aldeias "gaseadas" com gás mostarda viscariante...

Lindwell: Sinceramente... Mais valia estes idiotas cederem... Cambada de pretos estúpidos...

Tenente-Coronel Lewis: Marchal, venha cá ver este individuo!


Os dois aproximam-se de um corpo de um caucasiano... Lewis levanta o cadaver pegando-lhe pelo colarinho...

Lindwell: Um Camisa Azul centrico...

Lewis: Como sabe?


Lindwell desaperta o uniforme de deserto, e mostra a camisa azul...

Lewis: É mesmo, o que fazem eles aqui?

Lindwell: O que já deves de imaginar... Destroi o corpo nos ácidos. Se esse cadáver chega ás mãos de Amaius há uma guerra mundial.

Lewis: Mas isso e traição! Poderá ser executado a mando de César!

Lindwell: Se não mantiveres a boca calada, quem é o primeiro a morrer és tu, entendes-te?

Lewis: Sim meu Marchal!


Lewis tratava de desfazer o corpo em ácidos durante a noite. Era perigoso encontrarem-se cadáveres de centricos/boers/xhosa uniformizados ou com algo que os identificasse com a URLC. Lindwell com medo de uma guerra, criou uma brigada secreta, composta por homens de sua confiança para recolher todos os corpos de caucasianos que encontrasse, ou então com algo que os identificasse com a URLC.

Durante a noite, a OVRA era peculiarmente activa... Um dos agentes da OVRA aparece no mesmo local onde Lindwell estava a fazer o "serviço sujo"...


Agente OVRA: Meus senhores, que temos aqui?

Lindwell: Quem sois vós?

Agente OVRA: Os olhos e os ouvidos de César... *mote da OVRA*

Lindwell: OVRA... Voçês não dormis?

Agente OVRA: No mundo onde vivemos, dormir é morrer. Vejo caro Marechal que tem aqui algo que procurava-mos há uns tempos... Humm camisinhas azuis, que aprontais vós meu caro?

Lindwell: Estamos a... Tentar fazer com que estes homens passem por centric, somos escoceses, somos parecidos com os centricos! Essas camisas azuis servem para obter-mos a confiança dos bandos de rebeldes que andam dispersos pelos desertos e rochedos....

Agente OVRA: Sim... Mas esses cadáveres são o que concretamente? Os que forneceram a roupa, eu presumo...

Lindwell: Sabe, na guerra nem sempre se abate quem queremos... São civis que foram apanhados. Não era bom que se soubesse o que por aqui se passa...

Agente OVRA: Sim... Sim... Eu compreendo como é a guerra. Mas a parte pior meu caro Marechal, é mesmo quando se ocultam as coisas. Ocultar algo na guerra pode conduzir ao colapso de um país, tem noção disso?

Lindwell: Que insinua voçê?

Agente OVRA: Não se faça de idiota! Está aqui com três homens, por sinal seus ajudantes de campo, com bidões que pelo cheiro são de ácidos, e uma pilha de roupa e bidões de gasolina, só serve para uma coisa... Ocultar provas! Sabe que isso pode ser alta traição, não sabe?

Lindwell: Eu sou o comandante das operações, eu sei o que devo de fazer, e não vai ser um detetivezeco de trazer por casa, armado em capitão do mato que me irá dar lições de guerra...

Agente OVRA: Marechal Lindwell, voçê está detido por ocultações de provas, e colaboração com um inimigo do povo romano!


Lindwell saca do seu revolver...

Lindwell: Que vai fazer seu rato?

Agente da OVRA: Eu se fosse a si, pousaria essa arma... Está tenso, e seria uma pena aniquilar um homem tão talentoso como voçê, e um afincado devoto á causa fascista...

Lindwell: Não á de aniquilar tudo que exista a face da terra só por não falar latim, ou outro dialecto do império, meu caro...

Agente OVRA: Ou voçê pousa essa arma, ou será abatido numa questão de milésimos de segundos, basta eu querer...

Lindwell: Só pode estar a gozar comigo!

Agente OVRA: Lembre-se, a OVRA numa opera sozinha..


Estava um franco atirador numa elevação a cerca de 100 metros, armado com uma G3 de mira telescópica simples, usada pelo exército com regularidade.

Lindwell: Enfim... Voçê ganhou, tome lá...

Um dos ajudantes de campo, tinha ido urinar atrás dessa elevação, e depara-se por obra do acaso com o franco-atirador...

Coronel MacGregor: Que faz voçê ai!

Lindwell ouve... Escorre-lhe um veio de suor frio na testa... É arrebatado por milhares de pensamentos por segundos, o seu coração bate a um ritmo palpitante. Por fim, toma uma decisão...

Lindwell: MATA-O!!!!!! *berros*

MacGregor, em milésimos de segundos, atira-se para cima do franco-atirador da OVRA. Há uma luta renhida. MacGregor, tenta dominar o agente que oferece afincada resistência. Enquanto estes lutam, Lindwell dispara imediatamente no outro agente da OVRA que o queria deter. De seguida, vão em socorro de MacGregor. Lindwell limita-se a disparar contra a cabeça do franco-atirador...

MacGregor: Linda serviçada idiota... Tu mais os filantropismos!

Lindwell: Cala-te palerma, o teu mijo salvou-nos a vida...

MacGregor: Sim, mas deixou-me neste lindo preparo, coberto de sangue...

Lindwell: Diz que foste á caça! *risos dos outros*

Enfim, arrumem estes idiotas. Menos dois a controlarem-nos...

Lewis: Eles não darão pela falta destes?

MacGregor: Estes deviam de ser dos bons! Para andarem pela savana á noite!

Lindwell: Pensem positivo, acabamos de abater dois agentes das melhores agencias de inteligencia do mundo!

MacGregor: Já deu pra ver. Arrumem-nos para o ácido! Foda-se, isto e prioritário.

Lewis: As armas e crachás deles?

Lindwell: Queimam-se! O que restar delas enterra-se. Estamos no meio do nada, não há provas como fomos nos quem os matou!

Lewis: Isto já começa bem já...
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Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão" Empty Re: Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão"

Mensagem  Portugal Qua maio 20, 2009 6:01 pm

Os romanos começam a transferir unidades de processamento de materia prima para a Namibia. A Namibia enfrenta uma verdadeira revolução industrial. As cidades costeiras assistem a uma azáfama construtiva, nomeadamente a centrais de processamento de metais.

Amaius governa a provincia romana com punho de ferro, os anglycanos até estão bastante colaborativos com os romanos, é bastante benefico estar do lado de Roma, traz estabilidade economica, politica e social as populações.

No interior a guerra começa a conhecer o seu crepúsculo, Amaius não parece preocupado com os massacres industriais ás tribos rebeldes.

Ja os aliados negros de Roma esses benefeciaram bastante, pois conseguiram os terrenos e bens das "tribos aniquiladas".
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Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão" Empty Re: Namibia Romana - Uma Colónia "á pressão"

Mensagem  Portugal Ter Jul 07, 2009 8:55 pm

A guerra chega a seu termo finalmente... Mais de um ano de conflito, integralmente sustentado pelos escoseses costou a vida a 2500 escoseses, e um número desconhecido mas extremamente grande de negros nativos da Namibia. A Escócia de Lindwell pagou um pesado preço de sangue a sua redenção face a César. Contudo, perante os romanos, os 2500 escoseses mortos em combate são venerados como heróis dignos de Roma. Lindwell sobe na escala do exército romano, é agora considerado Imperator (marechal com poderes honorificos, uma espécie de Marechal do Império) para os romanos, o que lhe confere uma autoridade moral extremamente grande. Uma pequena ovação em Roma, uma aclamação de seus soldados, e um abraço entusiasmado de César, firmaram Lindwell como "senhor" da Escócia, e heroi dos romanos.

A Escócia e agora vista pelos romanos como os seus súbitos mais devotos, e amigos, para além de agora os romanos terem uma noção que os escoceses são um povo devoto do heroísmo, e valores bélicos.

Lindwell regressa á Escócia. Pouco lhe importa o título, pouco lhe importa a fama e a glória agraciada no Império, sabe que tal título lhe pesa nos ombros pela desumanidade dos actos por ele ordenados, pelas centenas de vidas escosesas perdidas por "uma causa romana"... Pelo menos algo na consciência não lhe pesa, o respeito e admiração que os romanos agora lhe votam. Lindwell não é um oportunista, é simplesmente um devoto patriota castrense, cujo o único objectivo é a salvação da sua nação e do seu povo. A "expiação escocesa" foi cara, e o povo tem noção disso. Lindwell governa agora com bastante atenção e prudência, o risco de rebelião é grande, e o preço de uma rebelião seria denovo um massacre e destruição gratuíta operados pelos generais romanos, sedentos de subirem socialmente e politicamente.

Na Namibia, restam agora os arménios, pródigos devotos de César, contudo extremamente incompetentes. Os senhores feudais arménios preocupam-se mais em lamber as botas a Amaius com vista a obter terras, do que com a guerra. Já as possuem, vastas e grandes. Nas planícies, já se erguem castelos ao gosto arménio, onde os senhores fazem uma espécie de residência de férias. O curioso, é que a nivel de colonização, uma terra relactivamente repulsiva para os romanos, converte-se num "El Dorado" para arménios e georgianos que afluem em grandes quantidades á Namibia. Com eles, uma entidade que causa repulsa tremenda ás autoridades romanas, os missionários cristãos. Amaius em troca de favores que roçam a corrupção tolera a acção dos missionarios dentro das terras dos senhores arménios, e faz de conta que nem tem noção da construção de igrejas ortodoxas.

Os éditos de César relativamente á URLC, estão em pleno vigor na colónia, e são postos religiosamente em prática por Amaius. Nenhum centrico ousa pisar o solo da Namibia, assim como navio atracar nos portos, quer avião nas pistas. Mesmo que seja pela maior e mais extrema emergência, os romanos recusam sempre categóricamente prestar auxilio ao que para eles é a "escória da humanidade".
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