A Segunda Revolução
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A Segunda Revolução
Numa pequena vivenda nos arredores de Novosibirsk, dois homens reunem-se numa sala escura, com todas as luzes desligadas. Na pricipal parede da sala encontra-se uma imagem de Karl Marx. Um dos homens permanece na sombra. O outro coloca dois copos sobre uma pequena mesa junto à lareira e uma garrafa de vodka triestino, senta-se e diz numa voz calma:
- A questão é bastante simples, se olharmos para ela de forma racional. O Presidente do Conselho deve defender os interesses do povo e honrar os valores da revolução. O Presidente não o está a fazer. Logo, o Presidente deve ser removido.
Um automóvel passa na rua e um raio de luz entra pela janela, iluminando por instantes a face do homem que falava. Por instantes foi possível observar Maxim Shatskik, recém promovido a Director dos Serviços Secretos da União.
O seu convidade permaneceu no escuro, acendeu um cigarro e respondeu calmamente:
- O Presidente tem muitos aliados...
Shatskik, como se desse um pontapé final na discussão, afirmou gloriosamente:
- Mas Roma tem muitos mais inimigos...
E sorriu, como se aquela resposta fosse o suficiente para convencer o homem oculto. Este no entanto permaneceu inexpressivo.
- Hoje em dia é difícil saber em quem podemos confiar.
Ainda confiante, Shatskik respondeu:
- Temos o Comando Militar do nosso lado, temos os triestinos ansiosos por uma guerra com Roma e temos o ódio da URLC por eles... só precisamos de os libertar simultaneamente. Roma não pode enfrentar o mundo todo.
- Milhões morrerão...
Shatskik respondeu de imediato:
- Serão vistos como heróis e o seu sacrificio perdurará para sempre nos livros de história. É o nosso momento.
O homem levantou-se, de cigarro na mão e olhou pela janela:
- O nosso momento...
- A questão é bastante simples, se olharmos para ela de forma racional. O Presidente do Conselho deve defender os interesses do povo e honrar os valores da revolução. O Presidente não o está a fazer. Logo, o Presidente deve ser removido.
Um automóvel passa na rua e um raio de luz entra pela janela, iluminando por instantes a face do homem que falava. Por instantes foi possível observar Maxim Shatskik, recém promovido a Director dos Serviços Secretos da União.
O seu convidade permaneceu no escuro, acendeu um cigarro e respondeu calmamente:
- O Presidente tem muitos aliados...
Shatskik, como se desse um pontapé final na discussão, afirmou gloriosamente:
- Mas Roma tem muitos mais inimigos...
E sorriu, como se aquela resposta fosse o suficiente para convencer o homem oculto. Este no entanto permaneceu inexpressivo.
- Hoje em dia é difícil saber em quem podemos confiar.
Ainda confiante, Shatskik respondeu:
- Temos o Comando Militar do nosso lado, temos os triestinos ansiosos por uma guerra com Roma e temos o ódio da URLC por eles... só precisamos de os libertar simultaneamente. Roma não pode enfrentar o mundo todo.
- Milhões morrerão...
Shatskik respondeu de imediato:
- Serão vistos como heróis e o seu sacrificio perdurará para sempre nos livros de história. É o nosso momento.
O homem levantou-se, de cigarro na mão e olhou pela janela:
- O nosso momento...
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Re: A Segunda Revolução
(Nota: Se mais de metade dos membros do Conselho se demitirem simultaneamente, eleições presidenciais terão que ser realizadas em todas as Repúblicas.)
Dublin, Irlanda
O General Enzo Brocchi, representante do Comando Militar para o Atlântico Norte (Irlanda e Islândia) recebe em sua casa a visita de um agente dos SSU, Henry Locke. Sentaram-se em silêncio e sozinhos na sala-de-estar.
Locke: Sabemos da sua insatisfação relativamente à eleição de Boyd...
O General não respondeu, estendendo um maço de cigarros na direcção de Locke, oferecendo-lhe um. Locke recusou e o General acendeu um para si.
Locke: Os cigarros matam, general...
Brocchi: Há muitas coisas que matam, espero que não me venha aqui sugerir mais um forma de isso acontecer...
Locke: Bem pelo contrário, venho oferecer-lhe a possibilidade de fazer história. Existem eventos em progresso que não podem ser parados, e queremos que o General faça parte deles.
Brocchi: Quem, precisamente? Suponho que não esteja aqui em nome dos SSU.
Locke sorriu e inclinou-se para frente.
Locke: Isto está bem acima dos SSU, vem do próprio Conselho. A única pedra no nosso sapato é o Boyd. Precisamos da sua colaboração para o remover sem danos colaterais.
Brocchi: E se Boyd cair?
Locke: O Conselho cai com ele, já temos garantias disso.
Brocchi massajou o queixo, pensativo.
Brocchi: Vamos lá ouvir isso.
Locke sorriu vitorioso. A conversa entre os dois homens continuou pela noite fora.
Dublin, Irlanda
O General Enzo Brocchi, representante do Comando Militar para o Atlântico Norte (Irlanda e Islândia) recebe em sua casa a visita de um agente dos SSU, Henry Locke. Sentaram-se em silêncio e sozinhos na sala-de-estar.
Locke: Sabemos da sua insatisfação relativamente à eleição de Boyd...
O General não respondeu, estendendo um maço de cigarros na direcção de Locke, oferecendo-lhe um. Locke recusou e o General acendeu um para si.
Locke: Os cigarros matam, general...
Brocchi: Há muitas coisas que matam, espero que não me venha aqui sugerir mais um forma de isso acontecer...
Locke: Bem pelo contrário, venho oferecer-lhe a possibilidade de fazer história. Existem eventos em progresso que não podem ser parados, e queremos que o General faça parte deles.
Brocchi: Quem, precisamente? Suponho que não esteja aqui em nome dos SSU.
Locke sorriu e inclinou-se para frente.
Locke: Isto está bem acima dos SSU, vem do próprio Conselho. A única pedra no nosso sapato é o Boyd. Precisamos da sua colaboração para o remover sem danos colaterais.
Brocchi: E se Boyd cair?
Locke: O Conselho cai com ele, já temos garantias disso.
Brocchi massajou o queixo, pensativo.
Brocchi: Vamos lá ouvir isso.
Locke sorriu vitorioso. A conversa entre os dois homens continuou pela noite fora.
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Re: A Segunda Revolução
O grupo Nova Irlanda é criado em segredo em Pratzen, é constituído por oficiais de alta-patente do Exército da União, Chefes de Polícia de várias cidades irlandesas, agentes dos SSU, membros da Assembleia, e mesmo infiltrados na equipa de Sam Boyd. Todos esperam pelo momento certo para dar seguimento à greve que já se iniciou.
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Re: A Segunda Revolução
As notícias das gravações romanas são lentamente divulgadas por figuras chave de todos os espectros políticos. O grupo Nova Irlanda passa para segundo plano e o financiamento cai agora sobre o planeamento do futuro de Vibra. Aguarda-se apenas o resultado do debate dentro da Internacional Socialista. Triestin assume uma posição mais extremista e espera-se que a Burgolavia apele ao pacifismo, mas o resultado final trará vantagens significativas para a URS, poucos duvidam disso. Indirectamente César poderá ter salvo a presidência de Sam Boyd.
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