As Mil e Uma Noites em Alhambra

Portugal Qua Set 02, 2009 12:21 pm

A noite já começava a cair na cálida planície Andaluz. No Alhambra as luzes começavam a acender-se e o conto de fadas começava. Contudo hoje não seria o ambiente do Califado de Córdoba que iria animar as noites, mas sim uma conversa ultra-secreta.
D. Guilherme I esperava emissários da Australásia. A Australásia era o ultimo vestígio do mundo imperial britânico, e quem havia assumido a herança imperial da Grã-Bretanha, a velha aliada portuguesa. Esperava-se uma conversa de cavalheiros. Havia segurança máxima na zona, a Guardia Civil tinha sido reforçada para defender o palácio. Para todos os efeitos isto não era uma reunião, mas um convite do Rei de Portugal e Espanha.

D. Guilherme I: Os estrangeiros já chegaram?

Guardia Civil: Não majestade! Mal mas cheguem eu pessoalmente avisarei vossa alteza real!

D. Guilherme I: Faça isso então...

Britannia Qua Set 02, 2009 12:32 pm

Terrance Brown-Thomas, ministro dos negócios estrangeiros estava oficialmente numa visita a Trodheim para avaliar a situação, não oficialmente estava a aterrar na peninsula Ibérica.
Chapman não estava tanto interessado na Escócia, a que chamava de pedaço de terra sem recursos, mas sim nas relações com Portugal, nos circulos politicos Australasianos crescia a boa vontade relativamente a Portugal, que para muitos era um baluarte de estabilidade em relação á comunista Asia e á ultra-liberal América.

Terrance chega ao Aeroporto Andaluzio, Espanha possuia um clima quente e seco, parecido com os desertos Australianos, Terrance não sentiu grande diferença, mesmo que sentisse não faria diferença, como bom monárquico saudosista, um acordo com Portugal era meio caminho para uma nova monarquia Britanica.

-Boa noite meu caro, acredito que sua Majestade real está á minha espera, não convêm mante-lo nessa situação por muito mais tempo.

Portugal Qua Set 02, 2009 12:40 pm

O Guardia Civil não entendia nada das palavras da comitiva, então um deles irrompe pela sala para chamar o rei. Em segundos estava o rei a porta...

D. Guilherme I: Oh meus caros, sejais bem vindos a Alhambra! A viagem deve de ter sido longa e fastidiosa, deixai-me oferecer-vos um bom Osborne de Jerez!

O Rei conduz os diplomatas australianos a uma sala deserta.

D. Guilherme I: Trouxe-vos para aqui para evitar que Tejero Molina ouça a nossa conversa... O vosso governo está disposto a restaurar a Aliança Luso-Britânica? Ou então se preferir a assumir-la? Falai de vossa livre vontade...

Britannia Qua Set 02, 2009 12:58 pm

Vossa Majestade, é um prazer conhece-lo em pessoa, vamos á questão, como é já história contemporanea, o colapso do Reino Unido deixou-nos um pouco sem rumo, mesmo não sendo colónias completas, os territórios na Oceania sempre beneficiaram da União com o Reino Unido e sempre tiveram uma ligeira dependência, não económica, mas espiritual e diplomatica, quando este desapareceu ficamos admitidamente sem rumo a tentar reorganizar-nos.

Agora que unimos todos os territórios sob um governo, chegou tambem a altura de fazer o que muitos sentem que é tanto a nossa herança como o nosso dever, reassumir o papel da civilização Britanica, iremos ser quase que como uma Inglaterra no exilio. Como parte deste nosso novo papel, queremos reorganizar as nossas relações com Portugal, Portugal foi um grande aliado Inglês, e por conecção nosso.

A Asia assusta o nosso povo com o seu comunismo, mas as maquinações ultra-liberais vindas da América tambem nos assustam, nós, como athaulhia, ainda não ratificamos a entrada na ATE como os republicanos e liberais tanto querem, e existe uma certa vontade de se ver se existe a possibilidade de uma aliança com Portugal, algo que eu vim aqui hoje confirmar.

Portugal Qua Set 02, 2009 1:08 pm

Guilherme I manteve-se calado... Cabia a João da Vega, Secretario de Estado dos Negócios Estrangeiros e Guerra, para todos os efeitos ele era o representante do governo da nação, e de certa forma uma voz do povo...

João da Vega: Excelência não nos agrada o estado do mundo, é algo estranho a que nós portugueses, e até mesmo espanhóis não estamos habituados.
O colapso da Velha Europa como entidade politica causou uma tremenda confusão semi-espiritual em Portugal. Por um lado os portugueses sentem-se orgulhosos se terem resistido a todas as crises, a todos os cataclismos, por outro sentem-se amedrontados com o actual estado do mundo. Sustentar durante séculos um Império não é coisa de crianças meu caro, e aquela "terriola do sul" que toda a gente pensava que iria ser dos primeiros a colapsar, acabou por ser a que acabou por se perpetuar e consolidar.
Daí que eu entenda perfeitamente vossas palavras, e digo-lhe que o governo português e a cora estão dispostos a reactivar a mais velha aliança do mundo, coisa que já extravasou a prerrogativa de aliança para passar para a dimensão de tradição diplomática. Agora cabe a vossas excelências transformar-la em mito...

Portugal Qua Set 02, 2009 11:23 pm

Guilherme I estava tenso, apertava as mãos... Olhava os diplomatas australianos com um olhar tremelicante... Até que interrompe o Secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Guerra.

Guilherme I: Eu vou-lhe cometer uma inconfidência que me pode custar a coroa, mas se o fizer é pelo bem da humanidade... Tejero Molina está a tornar-se extremamente perigoso.

João da Veja: Majestade!... Mas...

Guilherme I: Estamos em família... Tem calma, eles pensam como nós...

Guilherme I: Eu não sei até que ponto África irá conduzir a uma guerra peninsular. Há sectores em Portugal revoltados com o auxilio aos fascistas. Os senhores com toda a certeza que não devem de gostar de Aquilla nem um pouco. Sinceramente, se me perguntar se eu gosto daquele homem... Não passa de um tirano louco e sedento de grandezas imperiais. Tem o seu homologo espanhol, Tejero Molina, aquele velho gordo que o senhor viu com o chapéu esquisito e uma farda antiquada durante a sua recepção, e se calhar já o viu na TVE internacional... Não tem nada a ver com Franco. Franco podia ter sido uma grande raposa, mas era um homem que apenas se importava com os negócios internos da Espanha, este deseja algo mais. Os nossos serviços secretos comprovaram que a linha radical da falange que esta no poder, pretende tomar a Península Ibérica de assalto. Não pretendem nada rápido, algo gradual que chegue a um ponto tal em que a Falange tenha o domínio total das politicas portuguesas e espanholas. Sabe o que é que isso significa? Alfred Ulrich... Mas um em versão ibérica. Os senhores devem-se recordar do tirano Centrico, que levou a morte de milhares de pessoas... Os Falangistas não são racistas! Contudo são extremamente intolerantes politicamente, e isso poderia levar a uma terceira guerra mundial. Não quero isso. Em breve irei tomar medidas contra Tejero Molina, sejam a bem ou a mal, ele irá abandonar o poder. Tudo se poderá esperar... Em caso de guerra, posso contar com um apoio da Australásia para mais uma vez se juntar a Portugal na luta contra o fascismo?

Britannia Qui Set 03, 2009 11:55 am

Os Fascistas são de facto um grande problema, nós temos a convicção da paz armada, e os fascistas perturbam a paz levando a guerra a outros povos. Nós não pretendemos a guerra, e por isso queremos ter boas relações tanto com Portugal, como com a América, e distancia com os Comunistas, se esta aliança for em frente como nós desejamos que vá, pretendemos que haja neutralidade com a América caso estes não provoquem conflitos, mas acreditamos que talvez seja fácil negociar com os Americanos, pelo menos com os Kalmarenses e os Athaulphianos, os Scream_offenses são demasiado.................complicados, mas seguem o rumo da maioria. Naturalmente se os Americanos decidirem ser......provocadores, as luvas saem.

Mas voltando aos Fascistas que já me distanciei do tema, lutámos contra Ulrich, e iremos novamente lutar contra Molina, se estiver disposto a colocar Espanha como Portugal se encontra hoje, terá todo o apoio dos numerosos Pró-Europeus, e iremos colocar os nossos redcoats ao serviço de vossa majestade para trazer a paz de volta á peninsula.

Portugal Qui Set 03, 2009 12:25 pm

Guilherme I: A Península Ibérica é no fundo uma Commonwealth não declarada. O que se passa em Espanha a nível interno Portugal não tem qualquer controlo sobre. O que estou a tentar fazer e que Molina seja substituído mediante um escândalo que provoque ou a sua demissão, ou que eu tenha motivos para o demitir. O problema residirá nessa demissão. Do lado português estão os monárquicos conservadores de Espanha, esses já se encheram de Molina.

Britannia Qui Set 03, 2009 12:33 pm

Bem....Portugal e Espanha são nações conservadoras e defensoras dos bons valores morais, só temos de escandalizar as pessoas revelando o pulha que Molina é, ou que nós dizemos que é. Qual é a capacidade dos serviços secretos Portugueses em manipular imagens e histórias? ou em descobrir escandalos reais? se conseguirmos ter uma história convincente, é só largar depois o escandalo para os media, que eles alegremente tratam do resto. Caso necessitem de auxilio, o MI6 está pronto para ajudar.

Portugal Qui Set 03, 2009 12:59 pm

Guilherme I: A Intendência Geral da Policia tem capacidade suficiente até para realizar um golpe de estado em Espanha! O problema não reside no golpe em si, mas nas forças da rechaça entende? O mal é saber como é que a Falange irá responder.
Sabemos que o velho Molina é extremamente rebarbado, contudo é casado, basta um jornal português ter acesso aos seus inúmeros casos de adultério, e as suas imensas amantes para que Espanha comesse a pensar duas vezes na personagem em questão.

Creio que entende o meu projecto politico para Espanha meu caro... Uma Espanha falangista convém a Portugal, mas uma Espanha Falangista com um executivo radical não convém...

Britannia Sex Set 04, 2009 5:48 pm

Pessoalmente, a forma como Espanha é governada pouco nos interessa, o país com quem queremos negociar é Portugal, e não Espanha, a unica coisa que nos interessa é garantir que vossa Majestade é o chefe de estado Espanhol, e que consiga mante-los calmos e sossegados.

Se a falange resistir, então terão de morrer a morte dos traidores! #baixa razoavelmente a voz para dizer uma verdade "inconveniente# acha sinceramente que tambem deixamos a Nova Zelandia ou a Papua falarem muito? somos uma união de iguais em que a Austrália é mais igual que os outros, não me vai dizer que a capacidade militar Espanhola é semelhante á Portuguesa? decerto terá mantido uns trunfos para o dia em que houvesse um......precalço, com essas forças e os nossos redcoats não haverá problema em subjugar rapidamente qualquer traição da falange, desde que estes não estendam a sua influencia á maioria do Exército.

Agora um problema que o meu governo me pediu para no minimo perguntar, é a questão Africana, vossa Majestade tem a certeza que entregar a nação aos fascistas é uma boa ideia? Porque é que não entrega o poder a uma "união" das várias forças politicas, que obviamente serão escolhidas por vós, prometa eleições livres para enganar a FUS, pode-se usar o famoso conceito Português da "chapelada" pagando aos oficiais e politicos certos, o dinheiro domina aqueles primitivos todos. E se possivel, porque é que não é "nomeado" como Lorde Protector e Rei de Trodheim? existem tantas formas de manter o dominio dessas terras incivilizadas sem provocar os malditos Americanos.
Contudo, isto é somente algo que queremos falar, não queremos que seja um problema entre as nossas nações, a Australásia encontra-se silenciosa relativamente ao assunto.

Portugal Sex Set 04, 2009 7:22 pm

Um emissário da Cavalaria da Guarda Real, muito bem uniformizado, entra na sala. É barrado mas implora por entrar tem que entregar algo de urgência ao rei.

Guilherme I, visivelmente triste... Entrega um comunicado ao enviado australiano...

A besta do Apocalipse... Enviou-nos isto... Tanto sangue derramamos no passado, tantas vezes defendemos a humanidade dos servos do demónio... Para ser-mos considerados um deles.

Não vou entediar-lo com semelhante, com toda a certeza em breve o seu governo vai chamar-los... Em África são questões que vão quase para além da compreensão humana, são pedaços de Portugal pilhados. E como jóias de família que são roubadas, e o dono as procura como um louco. E demais, não nos podemos dar ao luxo de ter uma outra besta do Apocalipse bem junto a nossas portas.
Nós so queremos algum governo de cariz nativo, que não pense sequer em sair fora de portas entende? E como os senhores com aqueles negros da Papua... Deus nos livre um mundo dominado por semelhantes selvagens...

Não sei o que lhe dizer. Com semelhante comunicado, as Cortes vão estar inflamadas, a nação diz aqui que destila ódio. Há manifestações de apoio à acção portuguesa em África por todos os cantos. Tem noção que me exigirão uma guerra a sério? Não é como esta guerra contra uma cambada de selvagens que mal sabem pegar numa arma... Eu não quero uma guerra com vossas excelências se é que me compreende. Ao que parece Carmona está a tentar provocar a queda do regime fascista, com vista a tentar negociar com os Muçulmanos que demonstraram simpatia em que os portugueses se juntassem a sua causa. E agora aparece-me esta besta, este maldito homem, sempre tive um ódio aquele rato de gabinete do ZéZé... Aquele idiota sempre se achou o dono da verdade, ele prostitui a santa Liberdade a seu bel prazer... Ele é a besta do Apocalipse conforme os escritos de Deus, bem diziam meia dúzia de Juízes Ordinários, e eu ainda lhes chamava de loucos.

Enfim, não sei excelência... Vamos lá ver se o nosso embaixador os chama a razão...

Britannia Dom Set 06, 2009 12:17 pm

Terrance lê a mensagem e pensa para si mesmo:

My word, este Zé é um louco, um sociopata, quer largar o mundo na guerra, nem tenta a diplamacia, malditos Yankees mais a sua forma impetuosa de fazer tudo.

Vossa majestade, é necessário acalmar os animos, os yankees são assim, são um povo recente sem as qualidades da diplomacia de cavalheiros, há que os convencer nessa reunião que estamos a lutar para criar uma Trodheim melhor.
Contudo, devo dizer-lhe que realmente Scream_off é mais dirigido pela ideologia do que pensava, criar uma guerra por um território.......basicamente sem valor para os norte-americanos é realmente.....incompreensivel......excepto claro, que o objectivo seja outro...

Terrance pensou agora no obvio, bases militares, era obvio, o louco e psicopatico Zé queria ter uma base de ataque contra Portugal, mesmo que isso significasse a maior guerra de todos os tempos, pela primeira vez na sua vida, Terrance estava com um verdadeiro receio pela vida.

Portugal Dom Set 06, 2009 1:06 pm

Guilherme I entende na perfeição as palavras do australiano...

Guilherme I: Pelos vistos não são só apenas os yankees a ter falta de polimento, basta olhar o executivo anterior em Portugal, mais um bocado filiava-se na Falange Espanhola...

Guilherme I faz uma cara de chocado...

Guilherme I: Peço desculpa pela minha tremenda rudeza, nem lhe ofertei uma bebida! Meu Deus como andam as coisas... Você veja no nó cego que é a diplomacia americana. Enfim, tem aqui um Jerez Osborne... É dos vossos! Uma boa família inglesa que gere as caves... Ou se preferir tem um vinho do Porto como vocês britânicos gostam...

Continuando... A FUS usa literalmente a "Liberdade" como "escudo humano" para tudo. Naturalmente que toda a gente sabe que de liberdade nada querem, mas sim sugar economicamente o país até medula, e instalar um cento de bases militares para dominar o Atlântico, o nosso mar por direito!

Vossa excelência... Por falar em mares... Porque é que vossa excelência, que já observei que possui um certo interesse em reaver posições britânicas do passado, não entra na guerra com as nossas finalidades? Ao fim e ao cabo, somos todos cavalheiros e gente civilizada, entenderia-mo-nos muito bem...

Britannia Seg Set 07, 2009 7:51 pm

Guerra? guerra era mau sinal para Terrance, estavam na ATE precisamente para a evitar, e havia algum receio económico de enfrentar a FUS, algo que nem era um objectivo politico, bom bom para os Australianos era mesmo uma paz, uma paz armada e paranoíca, mas uma paz de todas as formas.
Mas ele sabia que o Rei lhe estava a falar da Escócia, o unico pedaço da Brittania ainda não completamente arruinado e quase despopulado, reave-la seria um grande boost para o movimento Realista e Neo-Imperialista.

A Commonwealth pode entrar na situação Africana com Portugal, mas enfrentar a FUS é impensável, seriamos aniquilados no Pacifico tanto pela IS oportunista como pela FUS, só de falar nisso consigo imaginar soldados de Triesten a desembarcar nas nossas praias........

Terrance bebe um grande gole, Triesten era o foco de muito odio e terror das pessoas, era o simbolo do mal para o povo Australiano

Temos de evitar a todos os custos a guerra com a FUS, convença-os a aceitar uma Trodheim dividida com uma DMZ a meio, dessa forma é possivel manter a FUS em Africa em Cheque...

Terrance tem uma ideia

Podemos oferecer á FUS a ideia de sairem as tropas de ambos os lados, e de se colocar no terreno forças de pacificação de nações razoavelmente neutrais, como nós, Lusitia, Burgolávia e Athaulphia, as nossas capacidades militares são muito maiores que as destas nações, e os nossos redcoats desarmarão o país, certificando que os malditos selvagens ficam sem capacidade para perturbar Portugal.
Com o tempo, fazemos com que a economia nacional de Trodheim, agora certamente com um governo mais pró-Portugal, ou pelo menos mais pró-Austrália fique dependente da superpotencia mais próxima que será Portugal.

Isto obviamente irá pedir um enorme esforço diplomático e de jogo duplo entre as nações, um enorme jogo de Poker se assim o quiser considerar.

A outra forma é certamente a guerra total, mas terá de ver vossa majestade, o perigo de tal situação, Portugal e a FUS estão em completa paridade em termos militares, haveria um empate no atlantico, mas não podemos deixar de considerar que os fantoches da FUS, Kalmar e Athaulphia iriam sem duvida participar do lado deles, mesmo que nós atacassemos pelo pacifico, estes dois possuem capacidade militar para nos colocar á distancia, todos os nossos recursos estão concentrados agora neste enorme cerco á America, e nesse momento, estamos vuneráveis á segunda vaga de ataques, Triesten e a URS decidem dar o golpe final na Australásia, que irão certamente conquistar rapidamente, e uma URLC fanática bem como uma Lusitia com necessidade de glórias nacionais atacam Portugal pelo este.
Só existem duas formas de não perder esta guerra, não a fazendo, ou garantindo que a IS fica fora do conflito(occ: a Australásia desconhece o famoso tratado anti-capitalista) e que a URLC tambem não se envolve.....não daria para conquistar a América, mas a América ficaria cercada, Africa isolada, e eventualmente apareceria um tratado de paz com o empate.

Portugal Ter Set 08, 2009 11:43 am

Guilherme I ri-se...

Guilherme I: Oh meu caro... Guerra contra a FUS? Isso está bom para pessoas como Aquilla ou Putin que se vêm eles sozinhos contra o mundo inteiro... Somos cavalheiros, basta vossas excelências fazerem pressão diplomática por Portugal, e darem vosso contributo...

Guilherme I sabia do interesse britânico em antigos territórios da Bretanha...

Guilherme I: E assim até escusava-mos ter tantas chatices com Gibraltar, Namíbia... E Escócia... Sabe nas máquinas quando não se usam peças de origem dão sempre problemas...

Britannia Ter Set 08, 2009 12:30 pm

Os olhos de Terrance iluminam-se, tudo territórios que a Australásia queria, "que se lixe a FUS, nós queremos é isto" pensou ele.

-Bem, como é obvio terão o nosso apoio diplomático, especialmente porque temos o mesmo problema com a Papua e os seus malditos movimentos de independencia, o mundo civilizado tem de se mostrar forte perante a barbárie.

Se me perdoam......

Envia uma mensagem de telemóvel, recebe uma quase de seguida

-Pois, o foreign office é uma máquina bem oleada, muito dele origina mesmo do original Brittanico, as coisas estão a ser tratadas....

Portugal Ter Set 08, 2009 2:03 pm

Guilherme I: Eu sabia que lidava com cavalheiros... Se me perdoa... Eu volto já, desculpe-me a rudeza...

Que horas são Vega?

João da Vega: Ermmm 11:30 da noite!

Guilherme I: Perfeito! Eu volto já...

O rei de Portugal nunca poderia entregar Gibraltar sem o consentimento de Tejero Molina. Contudo Molinha era extremamente típico depois do jantar afogar-se em vinho e brandy, ficando muito bem disposto e bonacheirão, ou então bastante mal disposto e sem paciência. Guilherme I quis arriscar. Molina tinha mudado o seu gabinete, na presença do rei de Portugal, para o palácio de Alhambra, já era um costume. Guilherme I sorrateiramente entra no gabinete...

Guilherme I: Generalíssimo bons olhos o vejam!

Tejero Molina: Majestade fazei de minha sala sua sala!

Guilherme I: Então muitos papeis assinados...

Tejero Molina: Neeeem.... Me Fallleis... Maldição!

Guilherme I: Perdoe-me mas tenho de despachar este com urgência...

Tejero Molina: Tan...ta páaagina?

Guilherme I: Tem boa solução, assine...

Tejero: Táaaaa bom...

Guilherme I: Obrigado excelência, sem si nem sei o que seria de mim!

Tejero Molina: Vossa graça esteja sempre ao dispor... Descuuulpe! Estou sempre ao dispor de vossa Graça!

Guilherme I: Boa continuação...

Olha para o relógio numa das paredes...

Guilherme I: 3, 2, 1...

Pisga-se repentinamente pois chegava o secretário de Molina com mais protocolos e documentos oficiais... Regressa à sala.

Guilherme I: Vossa excelência já está tudo tratado. Nós hispânicos somos rápidos, podemos ser burocráticos, mas quando há vontade tudo se faz... Agora falemos da Escócia. Eu não gosto do meu vassalo sabe? Mas prontos, sabe como é, as ténias são importantes para as pessoas conseguirem sobreviver, mas por vezes são chatas. Há alguma hipótese de Australásia o aclamar como seu monarca num futuro?

Britannia Ter Set 08, 2009 5:14 pm

Terrance nem acreditava naquilo, o documento que lhe entregava Gibraltar ali estava, a entrada para o mediterraneo, a passagem para o canal do suez (occ: que calculo que ainda exista), o local para um porto espectacular, agora estava convencido, ia ser PM em breve, mas havia agora o problema da Monarquia

William IV? rei? duvido, possui pouco apreço na população, se vai haver uma rainha vai ser com certeza Meredith Stuart, é da mesma casa que o rei da Escócia, mas está exilada na Austrália, onde sempre viveu e conheçe a população. Reconheço que a Austrália sempre foi governada por um monarca a milhares de quilometros de distancia, mas houve sempre um governador-geral, comunicados á população, visitas de estado, tal não existe com William IV, é um desconhecido para o povo, podemos dar-lhe um papel como principe ou lorde, mas mais nada.
Contudo, uma coisa é certa, a Rainha seria da mesma casa, certificando que haveria uma união de coroas.

Portugal Ter Set 08, 2009 5:22 pm

Um emissário volta a entrar na sala, era um Guarda Civil, estava pálido e a olhar para o rei...

Guilherme I: Fale sargento! Que foi!

Sargento Gonzalez: Hermmm... Ermmmm.... Majestade, a FUS está a avançar, que se faz?

Guilherme I: Obrigado por avisar!

Guilherme I: Sr. Terrance, lamento mas a nossa reunião terá que ficar para outra altura... Se é que ainda estarei vivo...

O monarca português sai imediatamente de Alhambra num voo privado para Lisboa. O objectivo era comandar o Concelho de Guerra. Em Portugal e Espanha, já está declarado estado de sítio, e a Lei Marcial imposta e o exército na rua. Voltou-se á 2ª Guerra Mundial, que muitos portugueses mas velhos ainda a têm na memória. Já os Espanhois, especialmente os falangistas, estão contentes da vida, desafiar a FUS, é a delicia do dia. Enquanto Tejero Molina, se recompõe do alcool, bota as mãos a cabeça de desespero, os falangistas apelam á guerra santa contra o capitalismo.

Britannia Ter Set 08, 2009 5:40 pm

Terrance entra no jacto privado da Australásia e manda seguir para Trodheim, ele ia tomar um risco patriótico, ia ao terreno, DEUS SALVE A RAINHA, pensou ele, a Escócia teria de ser Britanica outra vez, nem que tivesse de enganar a FUS.

As Mil e Uma Noites em Alhambra 1-private-jet

occ: isto acaba com este tópico, Nuno, a situação de Gibraltar como é que fica então, vai ter de haver um handover? ainda não está completo? posso ocupar? era mesmo necessário saber por causa de Trodheim.

Portugal Ter Set 08, 2009 5:43 pm

OOC: Epah não há guerra ainda, mas tudo aponta para que haja... O Rei tem mesmo de ir para Lisboa como chefe de Estado de dois países para dar as suas directivas e ordens!

Enfim, a boca que Guilherme I deixou a Australásia, é ajudem-nos como poderem, e nós ajuda-mo-vos no que precisarem.

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