Encontro URS/OCDE

O Ministro da Economia viaja até Águas Santas fazendo-se acompanhar de dois convidados que não tinham sido anunciados, pois a sua disponibilidade só tinha sido anunciada nas últimas horas. Os presidentes da Islândia e da Irlanda também estavam em Águas Santas, pois este encontro poderia moldar o futuro das repúblicas do atlântico norte. Sam Boyd era o principal interessado no sucesso deste encontro, aproximar a Irlanda da OCDE tinha sido um dos seus grandes planos eleitorais e a situação de tensão com a Entente proporcionava-lhe a oportunidade pela qual tinha esperado.

O representante da Kalmar chega-se à frente:

- É uma surpresa ver os presidentes da Islândia e Irlanda neste encontro. Sejam bem-vindos. Sr. Ministro que tem em mente?

ooc: Zé e Athaulphia, ataquem também quando quiserem.

Hwan, com uma face extremamente séria, começa a explicar a situação. De certa forma era uma humilhação para a URS o que estava prestes a dizer, mas outros interesses levantavam-se nesta altura de crise.

- O que a União quer propor à OCDE é algo que julgo que nunca foi tentado antes, por isso admito que a minha exposição inicial possa sofrer correcções por parte de vossas excelências. Basta olhar para o mapa do mundo para perceber que as Repúblicas Socialistas da Irlanda e da Islândia estão separadas do resto da União, e o que as separa é precisamente a nação com a qual temos piores relações. A Entente juntou-se para nos fechar as portas do mediterrâneo e dificultam-nos ao máximo o contorno de África, que seria dispendioso e inseguro. Neste enquadramento, o comércio normal entre as repúblicas asiáticas e as repúblicas atlânticas torna-se extremamente complicado, e os custos envolvidos na manutenção normal de abastecimento dos territórios com produtos do continente são também extremamente elevados.

Agora vinha a parte difícil.

- O Conselho decidiu portanto, com o forte apoio dos Srs. Boyd e Helgusson, apresentar a seguinte proposta à vossa organização: integrar economicamente estas repúblicas na esfera económica da OCDE. O que é que eu quero dizer com isto... basicamente os mercados destes dois países seriam abertos às empresas da OCDE, os impostos e taxas alfandegárias seriam os mesmos que vigoram dentro da OCDE e os vossos países permitiriam que fosse exportada para o vosso território a produção excedente destas ilhas, obviamente obedecendo a todas as regras do vosso sistema financeiro. Áreas como a saúde, educação, serviços básicos e bancos permaneceriam inalteradas, estamos a falar de bens de consumo, energia e matérias primas.

Hwan deixou a ideia assentar.

- Seriam dois novos mercados abertos às vossas empresas, o que significa mais lucros para as mesmas, a proximidade geográfica facilitaria a troca de bens, e a União pouparia fortunas em custos de transporte. É uma situação que beneficia ambos os lados. Qualquer comentário que queiram fazer ou quaquer dúvida que tenha ficado por esclarecer...estou ao vosso dispor.

Sam Boyd estava particularmente nervoso, este era o momento que iria definir o seu futuro e o futuro da Irlanda.

ooc: basicamente o que tu queres é que as duas republicas possam exportar para a OCDE sem tarifas alfandegárias, porque nós temos livre circulação de bens.. e em troca, as empresas da OCDE poderão vender os seus produtos às duas republicas. Mas a quem? ao estado, ou podem abrir empresas e fabricas? e impostos?

Desculpem a chegada demorada do representante athaúlphico...

Meio OOC / meio IC: o que eu percebí foi uma coisa do estilo "um pais, dois sistemas" que têm os chineses em Hong Kong e Macau: as duas cidades estão integradas nos mercados financieiros capitalistas internacionais, sem deixar de ser domínio da China.

ooc: sim, é basicamente o que o camarada espanhol disse. As vossas empresas venderiam aos cidadãos, podem abrir fábricas se quiserem, e os impostos cobrados seriam os mesmos que vocês cobram entre vocês.

URS escreveu:ooc: sim, é basicamente o que o camarada espanhol disse. As vossas empresas venderiam aos cidadãos, podem abrir fábricas se quiserem, e os impostos cobrados seriam os mesmos que vocês cobram entre vocês.

ooc: hum. Não devo ter sido completamente claro. A OCDE no que toca a estas coisas do mercado, funciona um pouco como a UE, em que tens uma politica de abertura ao comércio, ou seja, não haverá impostos alfandegárias ou tarifas ou wtv, e não poderá nunca haver distinção entre empresas dos 3 países, ou seja, uma empresa de athaulphia concorre a um projecto da FUS exactamente da mesma maneira que uma empresa scream_offense. Aliado a isto haverá certamente uma data de medidas a proteger o mercado e a interferência estatal, e claro, a concorrência. Agora o que não toca, é em impostos tipo iva's e afins. Ora o que eu quero saber é quais os impostos que uma empresa irá pagar por operar no teu país. tu ja disseste que ficam os impostos alfandegários como a ocde têm entre si, ou seja, zero. Mas quais os impostos finais sobre o produto? qual o iva? qual a diferença para empresas irlandesas? e há empresas irlandesas privadas? e o estado? onde está metido?

Mas quais os impostos finais sobre o produto? qual o iva? qual a diferença para empresas irlandesas? e há empresas irlandesas privadas? e o estado? onde está metido?

ooc: impostos e iva, os valores seriam os mesmos que são utilizados nos vossos países. Os impostos para as empresas irlandesas seriam exactamente os mesmos. Existem pouquíssimas empresas privadas na Irlanda (basicamente sector primário, não chega a 10% do mercado) e são inexistentes na Islândia. O estado fica a controlar as áreas que falei (saúde, educação, serviços básicos e bancos) e retira-se gradualmente do resto do mercado enquanto vocês entram.

URS escreveu:

Mas quais os impostos finais sobre o produto? qual o iva? qual a diferença para empresas irlandesas? e há empresas irlandesas privadas? e o estado? onde está metido?

ooc: impostos e iva, os valores seriam os mesmos que são utilizados nos vossos países. Os impostos para as empresas irlandesas seriam exactamente os mesmos. Existem pouquíssimas empresas privadas na Irlanda (basicamente sector primário, não chega a 10% do mercado) e são inexistentes na Islândia. O estado fica a controlar as áreas que falei (saúde, educação, serviços básicos e bancos) e retira-se gradualmente do resto do mercado enquanto vocês entram.

ooc: então se no meu país o imposto for de 10%, no teu país essa empresa tambem pagará 10% à irlanda? e sobre o imposto do lucro da empresa tambem? seguranças sociais? e todas essas coisas? como é? e kalmar, se tiver impostos de 15%, no teu país será 15% enquanto para as minhas será 10%?

tudo numeros inventados.

ooc: Pode-se criar um imposto comum aos três países para empresas nativas.

Kalmar escreveu:ooc: Pode-se criar um imposto comum aos três países para empresas nativas.

ooc: sim zé, é isso mesmo. O objectivo é uniformizar tudo o mais possível. A ideia do kalmar (escrevo sempre BO e depois tenho que apagar e escrever kalmar )também é boa.

Kalmar escreveu:ooc: Pode-se criar um imposto comum aos três países para empresas nativas.

ooc: não percebi. Um imposto comum aos três países da ocde quando operam na irlanda e islandia? mas qual a diferença para as empresas de lá? como se garante concorrência num ambiente em que não se percebe o que é concorrência?

ooc: o meu objectivo é deixar as empresas estatais morrer lentamente, depois a concorrência vai ser entre vocês.

ooc: e em termos de exportações da islandia/irlanda? é que basicamente se tu queres vender excedentes, isso pode ser considerado dumping, uma vez que excedentes podem ser vendidos ao desbarato..

Scream_off escreveu:ooc: e em termos de exportações da islandia/irlanda? é que basicamente se tu queres vender excedentes, isso pode ser considerado dumping, uma vez que excedentes podem ser vendidos ao desbarato..

ooc: estamos a falar de produções muito baixas comparadas com o tamanho do vosso continente/população. Uns acordos entre esses pequenos empresários do sector primário e empresas dos vossos países e nem se notavam os efeitos.

ooc: Ok, então basicamente estamos a falar de pouca coisa, e como o estado se retira eventualmente da economia, isso tambem não será muito forte. O que acontecerá é que as futuras empresas privadas poderão fazer negocios normalmente com os 3 membros da ocde, utilizando o livre mercado e as suas regras. é isso?

ooc: exacto

ooc: eu não sei se isto vai para a frente ou não, mas podemos acordar que por causa dos excedentes, empresas publicas ficarão sempre a pagar 50% de impostos sobre lucros. assim permite que possas, como eu sempre quis, exportar à vontade para a FUS, e ao mesmo tempo impede o dumping..

gentes da ocde, mais ninguem tem duvidas?

sobre a taxa unica de empresas da OCDE nos "dois estados", ficaria acordado que seria a média de impostos iva e IRC a aplicar nos 3 países membros da ocde?isto claro, se na ocde se aceitar isto.

ooc: força, discutam lá isso

- Acreditamos que é uma proposta vantajosa para ambas as partes e após reflexão pensamos que temos condições para entrar neste acordo com a URS.

ooc: Imagina que tivemos uns dias para pensar e reunião retomou agora. Não é um tipo de decisão que se tome assim em minutos.

ooc: E agora estão os dois à espera um do outro

ooc: oi?

ooc: O urs não disse mais nada..

- São excelentes notícias, pedimos que o acordo seja anunciado por nós, e entrará em vigor no próximo trimestre.

ooc: admite-se que no acordo está o ooc todo que escrevemos aqui? Ou se algum de vocês tiver paciência para escrever qualquer coisa...