Um dia como os outros.....
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Um dia como os outros.....
Toca o despertador e Michael "Mike" Norwich, com 28 anos, tem de começar a sua rotina matinal de novo. Preferia que lhe chamassem Mike, tal como imensas pessoas nascidas durante a república. Actualmente os pais preferiam nomes muito mais elaborados e pomposos, como Prescot ou Percival, nada de Mikes, o pais era já demasiado "elegante" para tal coisa. Mike não come em casa, arranja-se e sai. Solteiro, prefere comer em algum café. Mike vive em Doncaster Street, nos suburbios, quando subiu na vida preferiu comprar uma moradia pela calma que lhe garantia, a sua casa não era enorme, mas tambem não vivia para a casa. Isto ao contrário de alguns dos seus vizinhos, que mantinham casas e quintais imaculados, concorrendo para ver quem tinha as ótilias e as margaridas mais bonitas, donas de casa a mais no Séc. XXI, pensava Mike.
Entra no seu carro, um Morris Minor Mk. VI, desenhado como o antigo mas com tecnologia moderna, tinha-o comprado menos pelo reviver do passado, e mais pelo preço em relação com a qualidade. Pára pelo caminho em Frogeye, para beber um café e comer qualquer coisa. Ainda bebia café, apesar da nova moda do chá, e ainda vestia camisas simples com gravata, apesar da nova moda do fato e gravata com chapéu de meio-coco e relógio de bolso, achava essa moda uma palhaçada. Outra moda era ter o retrato de sua majestade a Rainha na parede com uma bandeira nacional, coisa que o café tinha, embora o dono provavelmente fosse um dos nacionalistas mais calmos e racionais que não andavam a colocar cartazes e posters por todo o lado e a ver conspirações comunistas em todos os cantos visto haver uma falta de cartazes nacionalistas a decretar uma vitória absoluta sobre qualquer coisa.
Mike não ligava a política, na verdade era igual a grande parte da população, puro e simplesmente não ligava. Tinha crescido com a decadência da velha república, e com os eternos conflitos entre politicos com um ar de pinguim, e achava que a nova ordem não era uma má ideia, pelo menos havia alguma estabilidade e o pais estava a recuperar alguma cara no mundo. Os extremismos não lhe agradavam muito contudo, mas ignorava os mais apalhaçados, como uma boa parte da população. Durante toda a sua vida tinha ouvido que este era o ano que os comunas invadiam, o discurso ultra-nacionalista já não lhe acertava, embora de facto acertasse em muitos. Mike tem quase a certeza que a maioria da população da Ásia está ocupada a viver a sua vida, e que se está a lixar para a Austrália.
Decide não ir pela autoestrada, certamente engarrafada, mas sim pelas estradas laterais, e por Queen Mary Street. Queen Mary Street há apenas 3 anos era a histórica Commonwealth Avenue, onde no seu final estava o velho centro total do governo Peterandês, o Commonwealth 1700. O edificio ainda lá estava, mas a glória do passado já tinha passado, Mike até o achava ligeiramente abandonado, pertencia agora ao Ministério da Defesa, mas parecia estar com alguma falta de manutenção desde que a sede do governo tinha passado para Harold´s Park. A própria avenida parecia ter já visto melhores dias, os velhos edificios neo-clássicos e republicanos apresentavam algum bolor, as estatuas estavam algo sujas, e muita da sua elegância tinha-se perdido. Mas pelo lado positivo, a avenida tinha agora muito menos transito que as restantes vias de acesso.
Mike chega a Fleet Street derivando de Albert Way, e entra na garagem do edificio da Australasian Insurance. Fleet Street contráriamente à Commonwealth Avenue estava a viver dias felizes, prédios novos, pessoas sempre a circular, vendedores de rua, transito sem fim, o sinal de uma economia funcional estava nesta avenida cheia de prédios de vidro e metal. Depois de cumprimentar os seus colegas e conhecidos, inicia mais um dia de trabalho de 8 horas no seu gabinete.
Entra no seu carro, um Morris Minor Mk. VI, desenhado como o antigo mas com tecnologia moderna, tinha-o comprado menos pelo reviver do passado, e mais pelo preço em relação com a qualidade. Pára pelo caminho em Frogeye, para beber um café e comer qualquer coisa. Ainda bebia café, apesar da nova moda do chá, e ainda vestia camisas simples com gravata, apesar da nova moda do fato e gravata com chapéu de meio-coco e relógio de bolso, achava essa moda uma palhaçada. Outra moda era ter o retrato de sua majestade a Rainha na parede com uma bandeira nacional, coisa que o café tinha, embora o dono provavelmente fosse um dos nacionalistas mais calmos e racionais que não andavam a colocar cartazes e posters por todo o lado e a ver conspirações comunistas em todos os cantos visto haver uma falta de cartazes nacionalistas a decretar uma vitória absoluta sobre qualquer coisa.
Mike não ligava a política, na verdade era igual a grande parte da população, puro e simplesmente não ligava. Tinha crescido com a decadência da velha república, e com os eternos conflitos entre politicos com um ar de pinguim, e achava que a nova ordem não era uma má ideia, pelo menos havia alguma estabilidade e o pais estava a recuperar alguma cara no mundo. Os extremismos não lhe agradavam muito contudo, mas ignorava os mais apalhaçados, como uma boa parte da população. Durante toda a sua vida tinha ouvido que este era o ano que os comunas invadiam, o discurso ultra-nacionalista já não lhe acertava, embora de facto acertasse em muitos. Mike tem quase a certeza que a maioria da população da Ásia está ocupada a viver a sua vida, e que se está a lixar para a Austrália.
Decide não ir pela autoestrada, certamente engarrafada, mas sim pelas estradas laterais, e por Queen Mary Street. Queen Mary Street há apenas 3 anos era a histórica Commonwealth Avenue, onde no seu final estava o velho centro total do governo Peterandês, o Commonwealth 1700. O edificio ainda lá estava, mas a glória do passado já tinha passado, Mike até o achava ligeiramente abandonado, pertencia agora ao Ministério da Defesa, mas parecia estar com alguma falta de manutenção desde que a sede do governo tinha passado para Harold´s Park. A própria avenida parecia ter já visto melhores dias, os velhos edificios neo-clássicos e republicanos apresentavam algum bolor, as estatuas estavam algo sujas, e muita da sua elegância tinha-se perdido. Mas pelo lado positivo, a avenida tinha agora muito menos transito que as restantes vias de acesso.
Mike chega a Fleet Street derivando de Albert Way, e entra na garagem do edificio da Australasian Insurance. Fleet Street contráriamente à Commonwealth Avenue estava a viver dias felizes, prédios novos, pessoas sempre a circular, vendedores de rua, transito sem fim, o sinal de uma economia funcional estava nesta avenida cheia de prédios de vidro e metal. Depois de cumprimentar os seus colegas e conhecidos, inicia mais um dia de trabalho de 8 horas no seu gabinete.
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