Bab-el-Mandeb interdito à Entente

Vários factores haviam-se juntado para esta tomada de decisão. A possível entrada na IS pôs a maioria dos delegados em sintonia com o pedido do presidente da URS. A situação de Alaverdi fez com que os líderes militares concluissem que a União Soviética era visto como um país fraco e dependente, e esta seria uma posição que revelaria força e vontade do país se afirmar no mundo. E talvez o mais importante, o sentimento anti-britânico e português devido aos ataques em Trondheim garantiam o apoio popular a esta medida.

Às 8:00 de hoje, foi emitido o seguinte comunicado aos países membros da Entente:

Por decisão unânime dos Conselhos Administrativos da União das Comunas Livres do Povo Soviético informamos as nações membros da Entente que a partir deste momento é proibida a navegação de embarcações dos respectivos países no Estreito de Bab-el-Mandeb. Esta interdição aplica-se a todo o tipo de navios. A Marinha da União das Comunas Livres do Povo Soviético irá garantir que esta interdição é efectiva e qualquer navio que não cumpra poderá ser detido e apreendido pelas autoridades. A entrada de navios militares nas águas nacionais da nossa nação será vista como um acto hostil de guerra. Todos os navios comerciais e de passageiros que tenham largado os portos antes da emissão deste comunicado poderão atravessar o estreito livremente.

Imediatamente a Marinha lança dezenas de pequenos navios para patrulhar as águas do estreito.

A União envia uma frota para o Mar da Arábia, para perto da União Soviética. É solicitada permissão aos soviéticos para estacionar a frota no Golfo de Aden, pois ainda não se sabe se irão existir reacções hostis por parte da Entente.

Para evitar o estrangulamento no Mediterrâneo, SpMky dispõe-se a abolir qualquer taxa nos seus portos a países que estejam a ser taxados, quer em Gibraltar, quer no Suez.

Os navios taxados em Bab-El-Mandeb terão as mesmas regalias.

As notícias da tensão lapálio-soviética pelo assunto de Suez disparam as alarmas em Athaulphia. Athaulphia tem importantes interesses na zona e concretamente no canal (para terem antecedentes, vejam cá: https://nsportugal.forumeiros.com/diplomacia-f6/reuniao-aprex-min-economia-de-lapalia-t1164.htm: Athaulphia tem o 20% do canal e participa na sua manutenção, por isso temos isenção).

Nos ambientes econômicos e políticos athaúlphicos o pessoal anda muito irritado e todos cagam para a IS e para a Entente: considera-se que Lapália e a US estão sendo simples peões em mãos do Império Britânico e a URS (respectivamente), que os utiliçam em seu benefício nas suas lutinhas estratégicas "da merda" (segundo expresão de um destacado empresário do sector comercial). Também o pessoal está irritado com a actitude dos governos soviético e lapaliano, que se deixam manipular deste jeito por servir interesses alheios a eles próprios: "com esta birra dos estreitos, os canais e toda esta merda, os Soviéticos estão perjudicando suas relações comerciais com a Norteamérica, e Lapália está perjudicando seu comércio com a Australásia", explicam na Conselheria de Estado.

O Governo de Athaulphia está estudando a situação e espera tomar iniciativas diplomáticas nas próximas horas [mas vai ser amanhã, que hoje tenho que durmir ].

O governo triestino felicita os camaradas soviéticos pela sua coragem e acção contra as potências imperialistas da Entente.

Qualquer plano para alargar a interdição a outros países é colocado em pausa até que se realize o encontro patrocinado por Athaulphia.

A Marinha Soviética começa a preparar o bloqueio total do estreito. Basta uma bala ser disparada na fronteira com Lapália e um cordão naval em colaboração com a URS fechará por completo a navegação pelo Mar Vermelho.

A interdição de navegação no estreito é estendida a Lapália, Acádia e Erzya, que se juntam a Portugal e Império Britânico. Os Conselhos usam esta ferramente como a sua única arma no plano internacional, inutilizando assim a reabertura do Suez, pelo menos para estes 5 países.