"A Facada Portuguesa"

-Ouais. Antes de mais bem vindo e obrigado pela rápida resposta.
Como sabe a comunidade internacional ficou bastante...irritada..com os acontecimentos na Palestina. O representante da Burlãogavia...Burgolavia, digo, foi rápido a propor que a SDN exigisse ao seu país que indemnizasse a Lapália pelos estragos. O Reino da Acádia sente um grande pesar pelo sofrimento daquele povo, mas somos imparciais o suficiente para saber distinguir o que um Estado faz, e o que indivíduos fazem por sua própria conta e risco.

Somos da opinião que o seu Reino não tem culpa directa no que aconteceu, mas esses responsáveis terão mais tarde ou mais cedo de responder pelos seus crimes, e é isso que temos tentado fazer.

Para além disso, se o Reino de Portugal e Espanha seguisse o exemplo da Acádia, seriamos os únicos países a enviar apoio humanitário à Lapália e dificilmente os restantes países teriam moral para vir falar das acções de Portugal e Espanha na Palestina.

O embaixador a Acádia estava bastante satisfeito com o sucedido, os Portugueses foram rápidos a entregar os desordeiros. Agora que os responsáveis estavam sob controlo Acadiano, era altura de os entregar às autoridades locais de Athaulphia para que possam ser mais tarde julgados pelos tribunais internacionais. E claro, o relatório, que ia ser copiado várias vezes, e distribuído pelas várias representações na SDN....coitados dos que teriam de ler 2000 páginas de um relatório.


Era bom para o Reino, que tinha algum interesse em manter boas relações com as restantes coroas mundiais. Cordialidade monárquica, ou algo desse género.

Meredith ouve do caso dos Escoceses com a mais absoluta calma, "Não são criminosos? Então que enfrentem a justiça". No decreto real sobre o assunto, todos os cruzados que tomaram armas e cometeram crimes contra Lapália são enviados para o desterro e trabalhos forçados na colónia penal da Papua, o Império não era tão brando na justiça como Portugal.

Em Athaulphia é constituida uma junta especial para a custódia dos prisioneiros entregados por Portugal. A Junta de Custódia está formada por representantes da SdN, das Conselherias de Estado, Governação e Defesa e membros dos SIS (Serviços de Inteligência e Segurança). Os 40 prisioneiros são repartidos em grupos de não mais de 5 entre várias prisões militares e civís da Illanova, sendo-lhes asignada uma forte vigilância de 24 horas em celas individuais, sem contacto com outros presos. Cada grupo está sob permanente supervisão de agentes do SIS e representantes da SdN.