Economia URS / Burgolavia

O Ministro da Economia da União chega a Praga de forma discreta. A guerra dominava as atenções de todos, mas havia sempre que pensar no futuro. Sabia-se que a Burgolavia estava a tentar negociar a entrada na OCDE e a missão do ministro era tentar travar esse processo.

O Ministro da Economia recebe o seu congénere no Palácio Federal.

- Seja bem-vindo a Praga, Sr. Ministro. O que o trás à nossa capital nestes dias conturbados?

- Hoje falaremos de assuntos económicos. Durante umas horas poremos a guerra de lado, se possível. O Conselho recebeu com alguma surpresa a vossa reunião com a OCDE, o que nos deixou a pensar que a Burgolavia não esteja satisfeita com a situação actual. Se me puder esclarecer acerca dessa suposta insatisfação, estou certo que encontraremos forma de chegar a um acordo que favoreça mais a Burgolavia.

- Não se trata de insatisfação em relação à nossa relação actual com a URS, trata-se apenas de tentar expandir os nossos horizontes em termos económicos, abrir novos mercados às nossas empresas e aumentar a competitividade no nosso país através de nações que partilham o continente connosco. Posso assegurá-lo que nenhum acordo actual com a URS será quebrado e se surgirem oportunidades de aprofundar ainda mais a nossa relaçãoeconómica, estamos de portas abertas.

- Mas repare, abrir novos mercados significa roubar espaço às empresas da União e mais grave ainda, da própria Burgolavia. Estou certo de que se este assunto fosse discutido na Internacional, os nossos governos conseguiriam uma solução mais benéfica para ambos os lados. Não gostaríamos nada que a Burgolavia se precipitasse e tomasse uma decisão desta magnitude sem que existisse uma conversa mais profunda acerca do tema dentro da Internacional.

- Tem a garantia do nosso governo que nenhuma decisão será tomada sem a URS ser informada e e a situação poder ser estudada. Mas não posso negar que o Presidente Cardozo e o Congresso estão bastante interessados nesta aproximação à América do Norte, até porque nos abre outras portas a nível político e cultural. O nosso crescente isolamento na América do Sul face a nação que nos são hostis é também um foco de preocupação e necessitamos de nos expandir para países com culturas semelhantes à nossa. É uma questão complexa, Sr. Ministro, e não só com uma vertente económica...

O Ministro estava a ver o caso mal parado e parecia que o seu congénere já tinha uma decisão tomada. Não valia portanto a pensa insistir mais.

- Vejo o seu ponto de vista, e é perfeitamente aceitável. Peço-lhe então que comunique no seio da Internacional a decisão do seu governo para que não sejamos apanhados de surpresa por qualquer mudança a nível de política internacional.

- Obviamente que o faremos, não precisa de se preocupar quanto a isso.

- Estou esclarecido, Sr.Ministro, espero que o seu governo leve em conta os pontos que aqui foquei antes de tomar uma decisão. Muito obrigado pelo seu tempo.

A URS é informada de que o referendo popular será vinculativo e que se o SIM vencer o Governo Federal pedirá adesão à OCDE.

O Conselho não fica satisfeito, mas tem esperança que o povo burgolavo consiga ver que a Internacional é a única organização capaz de os ajudar contra a hostilidade da Entente.

Athaulphia escreveu:OOC: não quero meter-me onde não fui chamado, mas a OCDE é uma organização de tipo exclusivamente econômico e comercial, não militar nem estratégico. Foi precisamente por isso que tivemos de criar depois a ATE, para fazer as funções de aliança militar que não competiam à OCDE. Além disso, até a Irlanda pode entrar na OCDE se quisser .

ooc: eu sei, mas a IS é militar e económica, por isso qualquer membro que sacrifique uma das vertentes estará a prejudicar de forma indirecta a outra. É uma espécie de demonstração de união que será quebrada se a Burgolavia se juntar à OCDE.