Reino Unido dos Estados Cruzados

O Reino Unido dos Estados Cruzados, mais conhecido desde o século XVIII por Lapália, é um conjunto de 8 Estados - em teoria independentes - existentes no Médio Oriente. A capital oficial é Constantinopla.

Estados constituintes:

• Reino de Lapália
  
• Reino Latino de Jerusalém
  
• Reino de Bizâncio
  
• Confederação dos Estados da Geórgia
  
• Principado de Antioquia
  
• Principado Pérsico
  
• Condado de Tripoli
  
• Condado de Edessa

História
Cruzadas
O reino começa a sua história em 1098, aquando da Primeira Cruzada. Nessa data formam-se os denominados "Quatro Estados Cruzados": o Reino de Jerusalém, o Principado de Antioquia e os Condados de Tripoli e Edessa. O fervor religioso dos católicos europeus leva a uma expansão destes Estados independentes. No norte, o Império Bizantino perdia força e era gradualmente reduzido.

Ao longo dos anos, até ao século XII, a expansão dos "Quatro Estados" continua em direcção ao este, norte e sul. Várias cruzadas se sucedem para ajudar à expansão, mas as realizadas no Império Bizantino tendem a fracassar. Em 1184 é organizada - por um grupo de nobres sobretudo portugueses, espanhóis e franceses - uma nova cruzada. Esta viria a ficar conhecida por "Cruzada Bizantina". Entre 1187 e 1201 muitos dos Estados otomanos da Anatólia são conquistados. Dentre os nobres destaca-se D. Sancho. Em 1202 é-lhe oferecido um reino que correspondia à parte ocidental do Império Bizantino, a que dá o nome de Lapália.

Com os reinos mouros confinados ao oriente verifica-se uma redução do fervor das cruzadas. Contudo, as mesmas são reatadas em 1237, quando o papa Gregório IX convoca uma nova cruzada. No período entre 1239 e 1276 são criados o Principado Pérsico e centenas de Estados minoritários; alguns pequenos Estados mouros resistirão até 1290, quando todo o território do actual reino está conquistado.

Unificação
Segue-se um período de prosperidade para os vários pequenos Estados Cruzados, e também para o Império Bizantino e Reino de Lapália. Em 1317 o papa dá início a negociações entre os vários Estados. Temendo que estes pudessem entrar em guerra entre si, decide criar o Tratado de Antioquia, em que se estabelece a "Confederação Católica dos Estados Cruzados" entre os 4 Estados Cruzados, Lapália, Império Otomano e 157 facções menores, que hoje se agrupam no Principado Pérsico e no Reino dos Estados da Geórgia.

Em 1326 Carlos II de Lapália casa com a única herdeira do trono bizantino, Maddalena Palaiologos. Dois anos depois torna-se monarca dos dois países; passa a intitular-se Imperador de Bizâncio e de Lapália, embora ambos os países conservem a sua independência. Estava criada a primeira união pessoal entre os vários Estados. Embora tenha predominado a casa de Lapália na unificação das várias casas reais, o rei Manuel II adopta o nome de Paleólogo em 1332, por via dos seus antepassados. O novo rei nunca fora coroado imperador, pelo que Bizâncio passa apenas a reino, situação que se manterá por vários séculos.

Durante o século que se seguiria várias alianças e uniões dinásticas se sucedem. Em 1398 restam três chefes de Estado para as 5 facções principais: Constantino Andrónico II de Bizâncio, Lapália e Edessa; Balduíno VI de Jerusalém e Tripoli; Amalrico I de Antioquia. Por outro lado, nas facções menores, as uniões que se dão não conservam a independência de coroas: os Estados vão sendo aglutinados quer por casamento, quer por acordos, resultando, em 1399, na criação do Principado Pérsico. Os Estados Geórgios, nesta data 173, serão muito lentamente aglutinados ao longo dos anos, embora 76 venham a resistir até aos dias de hoje.

Desenvolvimento nos séculos XV-XVII
Em 1402 o Reino dos Cruzados, novo nome que fora adoptado para designar o conjunto dos Estados, assina com Espanha um tratado de aliança que durará até ao presente. Anteriores reis de Espanha prestaram uma especial ajuda nas cruzadas séculos antes, e por agradecimento é-lhes oferecido o título de Rei de Jerusalém, embora o controlo se mantenha sobre o rei cruzado. Ao mesmo tempo o rei Espanhol torna-se vassalo do rei cruzado.

O reino dos Cruzados torna-se o grande centro do mundo católico, agora que a ameaça de ataques mouros tinha desaparecido. O rei Constantino X Paleólogo é o primeiro a fixar oficialmente a sua residência em Jerusalém, em 1407. Constantinopla começa a conhecer um grande desenvolvimento nesta altura, em que se torna num importante entreposto comercial seguro com o Extremo Oriente.

Em 1415 começam os descobrimentos portugueses. Os Reinos Cruzados contribuirão com sacerdotes e religiosos que se voluntariam para converter os povos indígenas pelo mundo. O rei cruzado, no entanto, não tem interesse em realizar a sua própria expansão colonial. Por volta de 1570 Constantino XV Paleólogo mudará a sua residência para Constantinopla. Jerusalém continua como centro religioso, mas o constante desenvolvimento do Reino de Lapália face aos restantes levam o rei a habitar a cidade.

ooc; URS, esta nação vai levar os cortes?

Scream_off escreveu:ooc; URS, esta nação vai levar os cortes?

ooc: sim.

Sociedade
A sociedade é, em geral, bastante conservadora. Embora se tenha modernizado com as novas tecnologias, muitos aspectos da mentalidade continuam inalterados. As grandes cidades por cada reino são poucas, são as vilas que predominam na paisagem do reino.

Contudo, muda de reino para reino. Lapália é o mais moderno de todos, onde o modo de vida do povo mais se assemelha aos restantes países do mundo. Por seu turno, é na Confederação dos Estados da Geórgia que o povo é mais tradicional. A Confederação é composta de 76 mini-estados onde resistem bastantes costumes de há séculos. Muitos destes também se localizam em partes remotas do Cáucaso.

Religião
Vigora o Catolicismo Tridentino desde que o mesmo ressurgiu. O Vaticano estava a perder apoio devido à sua ineficácia, e o papa de Toledo foi apoiado pelo povo, levando à conversão. O povo é bastante católico e a maioria cumpre os ritos religiosos.

URS escreveu:

Scream_off escreveu:ooc; URS, esta nação vai levar os cortes?

ooc: sim.

ooc: então venham lá eles. mas... cortes do quê, se assumimos quando ele saiu que não se passou nada?

não vou esconder que esta cena toda me está a deixar chateado. é que literalmente lixei a minha nação toda (sim, pk vou andar a pagar cortes durante mais um aninho) para nada...

pc: nada pessoal contra ninguém, love and hugs all around

Nuno vê lá se tomas uma solução salomónica para Triestin e Lapália... Eu sugeria uma reunião OOC a sério entre os 3 para discutir isto.

Portugal escreveu:Nuno vê lá se tomas uma solução salomónica para Triestin e Lapália... Eu sugeria uma reunião OOC a sério entre os 3 para discutir isto.

Já expressei a minha opinião na secção da administração. Claro que estou aberto a sugestões, se não concordarem com o que escrevi.