Uma escolha
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Britannia
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A ou B
Uma escolha
És o governante de um país, nesse país vivem 20 milhões de pessoas. Subitamente há uma crise nas colheitas de comida, e só existe comida para alimentar, já no mínimo do mais básico possível, 16 milhões de pessoas. Não há possibilidade de aumentar colheitas, recolher mais comida ou de pedir ajuda externa. Logo há duas opções:
Opção A - Dividir a comida dos 16 milhões de pessoas pelos 20 milhões, mesmo sabendo que apesar de só morrer 1 milhão de pessoas, toda a população vai sofrer horrivelmente os efeitos da subnutrição.
Opção B - Decidir a parte da população que vai receber comida, sabendo que 4 milhões de pessoas vão morrer horrivelmente de fome ao mesmo tempo que 16 milhões vão com certeza passar a crise.
Isto não tem nenhum fim especial, nem nenhuma das respostas é ideológica (pelo menos no espectro direita-esquerda), é só que me fizeram esta questão, e eu estou com curiosidade em perguntar ao pessoal o que eles fariam numa situação perde-perde.
Opção A - Dividir a comida dos 16 milhões de pessoas pelos 20 milhões, mesmo sabendo que apesar de só morrer 1 milhão de pessoas, toda a população vai sofrer horrivelmente os efeitos da subnutrição.
Opção B - Decidir a parte da população que vai receber comida, sabendo que 4 milhões de pessoas vão morrer horrivelmente de fome ao mesmo tempo que 16 milhões vão com certeza passar a crise.
Isto não tem nenhum fim especial, nem nenhuma das respostas é ideológica (pelo menos no espectro direita-esquerda), é só que me fizeram esta questão, e eu estou com curiosidade em perguntar ao pessoal o que eles fariam numa situação perde-perde.
Última edição por Britannia em Dom Jan 08, 2012 9:04 pm, editado 1 vez(es)
Re: Uma escolha
As opções são muito "in extremis", acho que o melhor seria uma mistura das duas: nem deixar uns "passar a crise com facilidade" ao deixar morrer tanta gente, nem deixar todos a sofrer sem morrer tanta gente.
Se tivesse de escolher entre as duas preferia a A...sim, morria mas gente, mas uma população inteira a sofrer de fome não ia conseguir produzir nada nem ajudar os outros, nem durante a crise, nem nos momentos após ela acabar.
Se tivesse de escolher entre as duas preferia a A...sim, morria mas gente, mas uma população inteira a sofrer de fome não ia conseguir produzir nada nem ajudar os outros, nem durante a crise, nem nos momentos após ela acabar.
Rokolev- Número de Mensagens : 2255
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Re: Uma escolha
Má escolha de palavras, sorry quando disse com facilidade não era estão cheios e felizes, era mesmo que iriam passar a crise com uma quantidade de comida mínima para garantir que não iriam sofrer. Não há hipótese mesmo de redistribuir mais a comida sem haver subnutrição generalizada.
E é mesmo suposto ser in extremis e uma situação totalmente fechada, para ver mesmo como as pessoas reagem a uma situação com duas escolhas claramente más, mas que são as duas únicas possíveis.
E é mesmo suposto ser in extremis e uma situação totalmente fechada, para ver mesmo como as pessoas reagem a uma situação com duas escolhas claramente más, mas que são as duas únicas possíveis.
Re: Uma escolha
Demitia-me e fugia do país antes da guerra civil.
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Re: Uma escolha
Armazenava o máximo para os membros do partido e as suas famílias e deixava a lei do mais forte decidir quem merecia viver ou morrer com o que restava.
(A)
(A)
Re: Uma escolha
Kalmar escreveu:Armazenava o máximo para os membros do partido e as suas famílias e deixava a lei do mais forte decidir quem merecia viver ou morrer com o que restava.
Bem.....isso seria uma forma realmente.....só que não sabes se o regime é totalitário, porque isso descreve a Coreia do Norte perfeitamente.
Edit do PCP!: A Coreia do Norte é o paraiso dos trabalhadores! Até há festas nas ruas como nestas imagens:
Not an option.....se fosse assim tão fácil era ver muito politico Português a ir para Paris......oh shitDemitia-me e fugia do país antes da guerra civil.
Re: Uma escolha
OK, então escolho a A, é a única opção moralmente aceitável.
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Re: Uma escolha
Nenhuma das duas. As alternativas são falaciosas e é essa a tua resposta certa.
Porque naturalmente, o que deveria acontecer era as pessoas serem livres de comprar e vender.
Os preços crescem e mais pessoas andariam a vender comida. Qualquer que ela fosse. As importações iriam disparar.
Para além disso, a solidariedade é uma atitude intrínseca à natureza humana. Muitas pessoas seriam acudidas.
A pergunta e as duas exclusivas alternativas tem como único propósito o de assustar as pessoas e convencê-las que só forçando o controlo Das coisas é que se evitam este tipo de situações.
Porque naturalmente, o que deveria acontecer era as pessoas serem livres de comprar e vender.
Os preços crescem e mais pessoas andariam a vender comida. Qualquer que ela fosse. As importações iriam disparar.
Para além disso, a solidariedade é uma atitude intrínseca à natureza humana. Muitas pessoas seriam acudidas.
A pergunta e as duas exclusivas alternativas tem como único propósito o de assustar as pessoas e convencê-las que só forçando o controlo Das coisas é que se evitam este tipo de situações.
vibra- Número de Mensagens : 3990
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Re: Uma escolha
vibra escreveu:As importações iriam disparar
Não há possibilidade de aumentar colheitas, recolher mais comida ou de pedir ajuda externa
Acho que o Peter quis dizer que não há possibilidade de entrar mais comida em circulação para ser vendida, comprada ou oferecida.
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Re: Uma escolha
É apenas uma escolha moral, não para ser colocada de facto e muito menos analisada e estudada.
Rokolev- Número de Mensagens : 2255
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Data de inscrição : 16/11/2009
Re: Uma escolha
Sim, é um sistema completamente fechado, nenhuma dessas opções é possível. O objectivo aqui é mesmo decidir numa situação já completamente desesperada.URS escreveu:vibra escreveu:As importações iriam dispararNão há possibilidade de aumentar colheitas, recolher mais comida ou de pedir ajuda externa
Acho que o Peter quis dizer que não há possibilidade de entrar mais comida em circulação para ser vendida, comprada ou oferecida.
Re: Uma escolha
Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Re: Uma escolha
Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
São pessoas, ponto final. E gays, lésbicas e travestis são pessoas, podemos discordar de muita coisa no que diz relação a eles (e não, não devemos voltar a ter discussão do casamento gay porque sabemos como isso acaba) mas não devem ser alvo de genocídio (já agora, como noto aqui umas diferenças culturais, em Portugal o genocídio é considerado como algo negativo.....não sei como é ai). E eu essa dos estéreis novamente não compreendo, aliás, compreendo, e fico bastante enojado pois não considero a mulher como um ser que serve somente para fazer crianças, é uma pessoa, ponto final.
Para alguém que disse tão mal do nosso "amigo" nazi quando ele ai apareceu, há que dizer que tens uma ideologia quase totalmente similar.
Para alguém que disse tão mal do nosso "amigo" nazi quando ele ai apareceu, há que dizer que tens uma ideologia quase totalmente similar.
Re: Uma escolha
Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Que trauma, rapaz...
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Re: Uma escolha
Sabes o que dizem quando uma pessoa é muito obcecada por algo, ou nega muito algoURS escreveu:Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Que trauma, rapaz...
Mas rapaz, se fores gay, lésbica ou transexual ou até (horror dos horrores!) estéril não te preocupes que te aceitamos aqui na mesma, não é preciso este esforço de negação.....
Re: Uma escolha
Britannia escreveu:Sabes o que dizem quando uma pessoa é muito obcecada por algo, ou nega muito algoURS escreveu:Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Que trauma, rapaz...
Mas rapaz, se fores gay, lésbica ou transexual ou até (horror dos horrores!) estéril não te preocupes que te aceitamos aqui na mesma, não é preciso este esforço de negação.....
Exacto, temos o Peter, sejas o que fores não consegues ser pior.
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Re: Uma escolha
Exacto, também temos o Nuno, sejas o que fores, não consegues superar.URS escreveu:Britannia escreveu:Sabes o que dizem quando uma pessoa é muito obcecada por algo, ou nega muito algoURS escreveu:Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Que trauma, rapaz...
Mas rapaz, se fores gay, lésbica ou transexual ou até (horror dos horrores!) estéril não te preocupes que te aceitamos aqui na mesma, não é preciso este esforço de negação.....
Exacto, temos o Peter, sejas o que fores não consegues ser pior.
Re: Uma escolha
Podias ter falado em dar preferência a pessoas do teu próprio país primeiro, e imigrantes depois, ou pessoas qualificadas e não-qualificadas (por muito horrível que seja escolher pessoas desta forma) - deixando estes com a maior parte do sofrimento, mas...escolhe-las com base nisso? Credo, tens umas prioridades muito "engraçadas".
Rokolev- Número de Mensagens : 2255
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Re: Uma escolha
Britannia escreveu:Exacto, também temos o Nuno, sejas o que fores, não consegues superar.URS escreveu:Britannia escreveu:Sabes o que dizem quando uma pessoa é muito obcecada por algo, ou nega muito algoURS escreveu:Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Que trauma, rapaz...
Mas rapaz, se fores gay, lésbica ou transexual ou até (horror dos horrores!) estéril não te preocupes que te aceitamos aqui na mesma, não é preciso este esforço de negação.....
Exacto, temos o Peter, sejas o que fores não consegues ser pior.
O Nuno nem postou neste tópico, acho que não precisavas de o chamar para aqui.
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Re: Uma escolha
Não é esse Nuno, esse é porreiro, é o outro que tem mania que é comuna mas que todos sabemos que vai à missa todos os domingos, não sei se estás a ver quem é.URS escreveu:Britannia escreveu:Exacto, também temos o Nuno, sejas o que fores, não consegues superar.URS escreveu:Britannia escreveu:Sabes o que dizem quando uma pessoa é muito obcecada por algo, ou nega muito algoURS escreveu:Bahia escreveu:Se esses 4 milhões a morrer fossem exclusivamente gays, lésbicas, travestis, transexuais ou estéreis, fico com a opção B, agora caso contrário, opção A
Que trauma, rapaz...
Mas rapaz, se fores gay, lésbica ou transexual ou até (horror dos horrores!) estéril não te preocupes que te aceitamos aqui na mesma, não é preciso este esforço de negação.....
Exacto, temos o Peter, sejas o que fores não consegues ser pior.
O Nuno nem postou neste tópico, acho que não precisavas de o chamar para aqui.
Re: Uma escolha
A resposta para esse dilema é simples, pq largar os homossexuais e as estéreis na mão? simples, pq depois que o período de crise passar, os 16 milhões que sobraram podem se reproduzir e fazer com que o país volte a sua população original...
Re: Uma escolha
A partir do momento que me torno incapaz de reproduzir-me não tenho mais a necessidade de continuar vivendo...
Re: Uma escolha
Bahia escreveu:A partir do momento que me torno incapaz de reproduzir-me não tenho mais a necessidade de continuar vivendo...
Onde é que tu moras, mesmo?
Se achas que a humanidade se desenvolve na simples base da reprodução, aconselho-te a te educares um pouco.
Rokolev- Número de Mensagens : 2255
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Re: Uma escolha
Bahia escreveu:A partir do momento que me torno incapaz de reproduzir-me não tenho mais a necessidade de continuar vivendo...
Se todo o teu valor enquanto ser humano provem do facto de te reproduzires, então sinceramente acho que é uma forma triste e deprimente de viver a vida, e tenho pena de ti. Da mesma forma que também tenho pena que o teu valor de vida e de pertença provenha de teres que descriminar, ao ponto da morte, outros grupos, há um sociólogo (cujo nome agora não me lembro, lamento, mas passam-me muitos nomes pela frente durante o dia) que estudou que as pessoas que fazem isso o fazem para compensar falhas profundas no que consideram ser o seu valor, e na sua auto-estima. Por isso não há nada mais a dizer, tenho pena de ti e espero que um dia venhas a mudar essa opinião, está tudo dito.
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