Intrigas na União
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Intrigas na União
ooc: como é óbvio, isto não pode ser usado em RP sem minha autorização
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Directório, Lumiar
Era um dia cinzento em Lumiar, com o frio Inverno Anglês a tornar-se algo visível em Outubro. Nuvens cobriam o céu, dando a toda a cidade um tom ainda mais sombrio. O edifício do Directório destacava-se dos outros. Era recente, era fino mas alto, e tinha um tom azulado. Num dos últimos andares, os sete Directores (Diplomacia, Defesa, Economia e Finanças, Serviços, Assuntos Concelhios, Justiça e Segurança) concentravam-se à volta de uma mesa oval. Estavam à espera de qualquer coisa. Alan Shore, Director da Diplomacia, já estava impaciente. Eles não tinham sido notificados do quê que o Primeiro-Cidadão queria tratar. A porta abre-se, e entra o General Till Malmö, o Líder do Exército da Revolução, seguido do Primeiro-Cidadão. Estão ambos com largos sorrisos e sentam-se às respectivas cabeceiras. O Primeiro-Cidadão Hammersmith profere então algo de que não se estava à espera:
"Caros Directores. A ameaça nuclear é bem real. Com uma guerra à nossa porta, devemos tomar todas as precauções necessárias. É por isso, que orgulho em apresentar o SDI - Strategic Defense Initiative. Alguns presentes como o Director Alan Shore, a Directora Manuella Melker-Schmidt e o Director Lars Rasmussen já devem ter ouvido falar desta iniciativa, desenvolvida em alto segredo nos últimos quatro anos."
Hammersmith começa a passar um slideshow na parede. Nele vê-se uma simulação de um satélite a destruir um ICBM rumo a URLC, e vários mecanismos de defesa baseados em terra e mar, a destruir outros mísseis. Muitos Directores ficam pasmados e entusiasmados, mostrando o seu apoio.
"Assim podemos proteger a União de ameaças Estadistas." continua Hammersmith "O projecto está perto de ser acabado, só falta mesmo lançar o satélite, que será feito ainda esta semana, num sítio remoto de Boganhem..."
Alan Shore pergunta: "E isso cobrirá toda a União?"
"Toda. Até as novas Repúblicas. Existem lá mecanismos de defesa construídos também, e o satélite assegurará isso. Relembro-vos a todos que isto é altamente secreto."
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Directório, Lumiar
Era um dia cinzento em Lumiar, com o frio Inverno Anglês a tornar-se algo visível em Outubro. Nuvens cobriam o céu, dando a toda a cidade um tom ainda mais sombrio. O edifício do Directório destacava-se dos outros. Era recente, era fino mas alto, e tinha um tom azulado. Num dos últimos andares, os sete Directores (Diplomacia, Defesa, Economia e Finanças, Serviços, Assuntos Concelhios, Justiça e Segurança) concentravam-se à volta de uma mesa oval. Estavam à espera de qualquer coisa. Alan Shore, Director da Diplomacia, já estava impaciente. Eles não tinham sido notificados do quê que o Primeiro-Cidadão queria tratar. A porta abre-se, e entra o General Till Malmö, o Líder do Exército da Revolução, seguido do Primeiro-Cidadão. Estão ambos com largos sorrisos e sentam-se às respectivas cabeceiras. O Primeiro-Cidadão Hammersmith profere então algo de que não se estava à espera:
"Caros Directores. A ameaça nuclear é bem real. Com uma guerra à nossa porta, devemos tomar todas as precauções necessárias. É por isso, que orgulho em apresentar o SDI - Strategic Defense Initiative. Alguns presentes como o Director Alan Shore, a Directora Manuella Melker-Schmidt e o Director Lars Rasmussen já devem ter ouvido falar desta iniciativa, desenvolvida em alto segredo nos últimos quatro anos."
Hammersmith começa a passar um slideshow na parede. Nele vê-se uma simulação de um satélite a destruir um ICBM rumo a URLC, e vários mecanismos de defesa baseados em terra e mar, a destruir outros mísseis. Muitos Directores ficam pasmados e entusiasmados, mostrando o seu apoio.
"Assim podemos proteger a União de ameaças Estadistas." continua Hammersmith "O projecto está perto de ser acabado, só falta mesmo lançar o satélite, que será feito ainda esta semana, num sítio remoto de Boganhem..."
Alan Shore pergunta: "E isso cobrirá toda a União?"
"Toda. Até as novas Repúblicas. Existem lá mecanismos de defesa construídos também, e o satélite assegurará isso. Relembro-vos a todos que isto é altamente secreto."
Re: Intrigas na União
inspirado pelo Triestin, ponho aqui uma descrição de personagens para referência futura
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James Hammersmith
Primeiro-Cidadão, é considerado um herói nacional pois liderou a Revolução Libertária de 2002. Inicialmente um libertário de linha-dura, tem moderado as suas posições, tanto na política interna, como na externa. É um homem experiente, paciente e algo benevolente, embora se deixe levar por algum não-intervencionismo na vida política da União. Defende o status quo na presente situação.
Alan Shore
Sarcástico e bom falador e negociador, Alan Shore é o Director da Diplomacia. Defensor da realpolitik, é considerado um líder entre os moderados, sendo um grande opositor do milltantismo e desejo de expansão desenfreado. É um amigo próximo de James Hammersmith. Demasiao próximo para os olhos de alguns.
General Gottfried Malmö
Líder do Exército da Revolução, Gottfried Malmö mantém-se sempre apolítico e longe das intrigas de Lumiar. Acredita, contudo, no príncipio da expansão da URLC e na integração de novas Repúblicas. Frio e distante, herda de outros tempos uma forte disciplina militar.
Hermann Yurgensun
Um proeminente radical, foi o líder da Revolução na sua República natal de Boganhem. Defende o corte de relações com país fascistas e comunistas autoritários e uma limitada cooperação com democracias liberais ou socialistas. Acha que Lusitia devia ter sido incorporada na URLC e que Hammersmith se afastou demasiado dos ideais fundadores da URLC.
Tenente Lars Rasmussen
Representante do mais radical que há na política da União, o Tenente Rasmussen tornou-se famoso pelo Massacre de Nidaros, durante a Revolução, no qual as suas tropas capturaram 150 milícias fascistas e fuzilaram-nas no cativeiro, queimando os corpos pouco depois para servir de aviso. Só não foi condenado devido ao contexto da Revolução. Aliado de Yurgensun, tem sido repetidamente impedido de servir como Tenente em missões no estrangeiro, devido a eventos passados. Libertário de linha-dura, acredita frevorasamente nos ideais da Revolução.
Alexander Ulrich
Importante figura dentro do movimento Reaccionário, Ulrich é bisneto de Alfred Ulrich, o sanguinário ditador de Centric dos anos 30 e 40. Edita o jornal Hope, a maior publicação reaccionária da União, e critica frequentemente as políticas do Directório. Politicamente, descreve-se como "conservador secular". Viveu exilado em Roma até 2005.
Judith Meyers
Chefe do misterioso COPRE (Comité para a Preservação da Revolução) - equivalentes aos serviços secretos. Mulher fria, poupada e também ela misteriosa, Meyers também serve como Directora Civil dos Camisas Azuis, a força de elite da URLC.
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James Hammersmith
Primeiro-Cidadão, é considerado um herói nacional pois liderou a Revolução Libertária de 2002. Inicialmente um libertário de linha-dura, tem moderado as suas posições, tanto na política interna, como na externa. É um homem experiente, paciente e algo benevolente, embora se deixe levar por algum não-intervencionismo na vida política da União. Defende o status quo na presente situação.
Alan Shore
Sarcástico e bom falador e negociador, Alan Shore é o Director da Diplomacia. Defensor da realpolitik, é considerado um líder entre os moderados, sendo um grande opositor do milltantismo e desejo de expansão desenfreado. É um amigo próximo de James Hammersmith. Demasiao próximo para os olhos de alguns.
General Gottfried Malmö
Líder do Exército da Revolução, Gottfried Malmö mantém-se sempre apolítico e longe das intrigas de Lumiar. Acredita, contudo, no príncipio da expansão da URLC e na integração de novas Repúblicas. Frio e distante, herda de outros tempos uma forte disciplina militar.
Hermann Yurgensun
Um proeminente radical, foi o líder da Revolução na sua República natal de Boganhem. Defende o corte de relações com país fascistas e comunistas autoritários e uma limitada cooperação com democracias liberais ou socialistas. Acha que Lusitia devia ter sido incorporada na URLC e que Hammersmith se afastou demasiado dos ideais fundadores da URLC.
Tenente Lars Rasmussen
Representante do mais radical que há na política da União, o Tenente Rasmussen tornou-se famoso pelo Massacre de Nidaros, durante a Revolução, no qual as suas tropas capturaram 150 milícias fascistas e fuzilaram-nas no cativeiro, queimando os corpos pouco depois para servir de aviso. Só não foi condenado devido ao contexto da Revolução. Aliado de Yurgensun, tem sido repetidamente impedido de servir como Tenente em missões no estrangeiro, devido a eventos passados. Libertário de linha-dura, acredita frevorasamente nos ideais da Revolução.
Alexander Ulrich
Importante figura dentro do movimento Reaccionário, Ulrich é bisneto de Alfred Ulrich, o sanguinário ditador de Centric dos anos 30 e 40. Edita o jornal Hope, a maior publicação reaccionária da União, e critica frequentemente as políticas do Directório. Politicamente, descreve-se como "conservador secular". Viveu exilado em Roma até 2005.
Judith Meyers
Chefe do misterioso COPRE (Comité para a Preservação da Revolução) - equivalentes aos serviços secretos. Mulher fria, poupada e também ela misteriosa, Meyers também serve como Directora Civil dos Camisas Azuis, a força de elite da URLC.
Re: Intrigas na União
Cape Town, R.L.L. Cabo
Agora que a República Libertária Livre do Cabo fazia parte da URLC, muitos Centricos aproveitavam os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro para passar as suas férias, sendo que agora era Verão. A Cidade do Cabo, estava portanto, cheia de turistas, entusiasmados com a perspectiva de passar o Natal no Verão. Longe do trânsito caótico da cidade, uma estrada antiga, mas razoavelmente bem conservada, levava a um lugar íngreme. Um carro seguiu a estrada até ao fim, quando um sinal dizendo "PERIGO", faz a estrada subitamente parar. Do carro sai um homem de estatura baixa, com camisa havaiana e óculos de sol. É escoltado por outros dois homens. Avança pelos rochedos até encontrar um militar fardado, fumando um charuto. Surpreendido, o primeiro homem pergunta.
"Lars. Com um calor destes estás de fato?"
"Sempre Harmann, sempre. Tenho orgulho na minha profissão."
"Vejo que sim. Essas medalhas indicam bem esse teu amor."
Riem-se ambos
"Pois é, pois é. Mas temos assuntos mais urgentes a discutir. Acabo de saber que o Shore acabou de negociar uma espécie de acordo secreto com os Romanos."
"E de que se trata?"
"É uma espécie de 'parceria para a paz' ou uma merda dessas. Não vês o que se está a passar, Harmann? Os moderados ganham terreno a olhos vistos. Em vez do Hammersmith ter ido lá pessoalmente, não. Teve que mandar o otário do Shore e a sua realpolitik!"
"Esse gajo mata-me. Ele diz que é realista, mas não entende que com um acordo destes Roma fica mais confortável no palco mundial, e isso não pode acontecer, de modo algum. O quê que fazemos Lars?"
"Bem. Podemos tentar da maneira paciente. As eleições para Primeiro-Cidadão são daqui a um ano. Apresentas-te como candidato contra o Hammersmith. Entretanto usamos jornais amigos como o Daily Herald para mentalizar os cidadãos de como o próprio Primeiro-Cidadão, o Líder da Revolução, o filho adoptivo de Joseph Paulson, James Hammersmith, está a trair todo o espírito da Revolução. Se tivesses tu no poder, a esta hora, metade de Lusitia era nossa! E com mais uns anos de trabalho era só uma questão de tempo até Roma cair. E após Roma todos os hipócritas dos comunas."
"Então fazemos assim. Esperamos pelas eleições e aí, só aí vemos o que acontece. Se não derem resultados, temos que convencer o Malmö. Quem controlar o Exército controla as milícias locais. Contra elas os Concelhos não terão outra escolha..."
Agora que a República Libertária Livre do Cabo fazia parte da URLC, muitos Centricos aproveitavam os meses de Dezembro, Janeiro e Fevereiro para passar as suas férias, sendo que agora era Verão. A Cidade do Cabo, estava portanto, cheia de turistas, entusiasmados com a perspectiva de passar o Natal no Verão. Longe do trânsito caótico da cidade, uma estrada antiga, mas razoavelmente bem conservada, levava a um lugar íngreme. Um carro seguiu a estrada até ao fim, quando um sinal dizendo "PERIGO", faz a estrada subitamente parar. Do carro sai um homem de estatura baixa, com camisa havaiana e óculos de sol. É escoltado por outros dois homens. Avança pelos rochedos até encontrar um militar fardado, fumando um charuto. Surpreendido, o primeiro homem pergunta.
"Lars. Com um calor destes estás de fato?"
"Sempre Harmann, sempre. Tenho orgulho na minha profissão."
"Vejo que sim. Essas medalhas indicam bem esse teu amor."
Riem-se ambos
"Pois é, pois é. Mas temos assuntos mais urgentes a discutir. Acabo de saber que o Shore acabou de negociar uma espécie de acordo secreto com os Romanos."
"E de que se trata?"
"É uma espécie de 'parceria para a paz' ou uma merda dessas. Não vês o que se está a passar, Harmann? Os moderados ganham terreno a olhos vistos. Em vez do Hammersmith ter ido lá pessoalmente, não. Teve que mandar o otário do Shore e a sua realpolitik!"
"Esse gajo mata-me. Ele diz que é realista, mas não entende que com um acordo destes Roma fica mais confortável no palco mundial, e isso não pode acontecer, de modo algum. O quê que fazemos Lars?"
"Bem. Podemos tentar da maneira paciente. As eleições para Primeiro-Cidadão são daqui a um ano. Apresentas-te como candidato contra o Hammersmith. Entretanto usamos jornais amigos como o Daily Herald para mentalizar os cidadãos de como o próprio Primeiro-Cidadão, o Líder da Revolução, o filho adoptivo de Joseph Paulson, James Hammersmith, está a trair todo o espírito da Revolução. Se tivesses tu no poder, a esta hora, metade de Lusitia era nossa! E com mais uns anos de trabalho era só uma questão de tempo até Roma cair. E após Roma todos os hipócritas dos comunas."
"Então fazemos assim. Esperamos pelas eleições e aí, só aí vemos o que acontece. Se não derem resultados, temos que convencer o Malmö. Quem controlar o Exército controla as milícias locais. Contra elas os Concelhos não terão outra escolha..."
Re: Intrigas na União
A opinião pública divide-se mais em tempo de eleições. Hammersmith, pretendendo ajudar a sua amiga Caroline Skaraborg adopta uma postura ligeiramente mais radical, enquanto o carismático Hermann Yurgensun mobiliza milhões de votantes para a sua causa.
Re: Intrigas na União
Com a questão escocesa resolvida diplomáticamente, Hermann Yurgensun passa a ser visto com melhores olhos pelos moderados, conseguindo a simpatia dos seus antigos amigos radicais ao conseguir a extradição dos democratas escoceses.
Agora os olhos da política centrica viram-se para a luta dos índios. Embora Caroline Skaraborg esteja em Nova Lisboa nas negociações de uma possível aliança, muitos sabem do Batalhão 66, enviado secretamente, sob a designação de mercenários, para ajudar os índios a lutarem contra o imperialismo cristão.
Muitos estão também apreensivos com as negociações entre Yurgensun e Jansen, temendo a tomada de posições na Guerra Fria, para o lado socialista, algo que pouca gente pretende.
Agora os olhos da política centrica viram-se para a luta dos índios. Embora Caroline Skaraborg esteja em Nova Lisboa nas negociações de uma possível aliança, muitos sabem do Batalhão 66, enviado secretamente, sob a designação de mercenários, para ajudar os índios a lutarem contra o imperialismo cristão.
Muitos estão também apreensivos com as negociações entre Yurgensun e Jansen, temendo a tomada de posições na Guerra Fria, para o lado socialista, algo que pouca gente pretende.
Re: Intrigas na União
O mundo da política interna da URLC poucas novidades tem. Yurgensun consegue manter a estabilidade interna, e nem os velhos conflitos étnicos vêm ao de cima. Além do mais, as novas Repúblicas integraram-se sem problemas. Os reaccionários e os esquerdistas, as principais facções anti-libertárias na política da União pouco fazem. Os moderados e os radicais pouco discutem. É o anum maribillis de Yurgensun. Mas será que vai durar muito tempo?
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