Visita de Estado de Paulo Porreiro a Roma

Alberto (o Arquipresidente) e o seu secretário Paulo Porreiro segue cada um na sua respectiva limusina, acompanhados do seu assistente. Estão impressionados com o luxo com que foram recebidos e com a calorosa recepção popular.

Na limusina da frente o arquipresidente conversa com o embaixador vibriense em Roma, e que o acompanha na visita.

- Carlos, o que tens achado de Roma desde que cá estás? - pergunta o arquipresidente ao seu embaixador.
- Bem, muito luxo. Estou totalmente surpreso com o poderio romano. Recomendo cuidado na abordagem com os romanos, pelo que eu vi, são um tanto ou quanto arrogantes.
- hmm... isso é normal numa nação como Roma. Em tempos idos, quando os nossos antepassados já comiam com hashis os antepassados dos romanos comiam com as mãos. Mas não digamos mais. Estamos em casa alheia, devemos respeitar a sua hospitalidade.

Estão no início da última avenida que os levará de encontro com o César.
- Olha ali Carlos - aponta o arquipresidente - A figura de César. Imponente como um Urso das Florestas negras.



O carro do Arquipresidente e do secretário de Relações Externas e Paz detém-se junto do seu destino.

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caso queiras arranjar fotos do meu presidente: Koizumi (ex-PM japones)
do meu secretário das Relações Externas e Paz: Yasuo Fukuda (actual PM japones)

De facto, toda aquela euforia por causa de uma humilde nação no longínquo oriente, estava a deixar os vibrienses mais assustados do que entusiasmados.

O arquipresidente retribui o cumprimento do Líder romano, dirigindo algumas palavras:
- O seu Povo é bastante caloroso. Mas... - Alberto faz uma troca de olhares rápida com o seu secretário das relações externas, como que a hesitar - Quero eu dizer. Muito obrigado por nos receber! - e dirige ao César um largo sorriso pepsodente.



-- Numa casa em Tokyo --

Alguns vibras, sobretudo os desempregados, velhos e crianças, estão hoje nas Salas de Chá (Estabelecimento comercial como os cafés) reunidos a assistir às notícias da visita do Xogun a Roma:
- Samurais, Samurais, Samurais... - ouve-se da telefonia, um velho equipamento frabricado em utopyah.

- Olha lá Teresa, os romanos são parvos ou quê?! A insultarem-nos à chegada a roma?! - pergunta um velhote para a sua esposa.
- Olha lá manuel, já sabes como eles são imperialistas... Se não temos cuidado, temos as barcolas deles nos nossos portos

O arquipresidente ainda se sente um pouco embaraçado com o ambiente de grande festa, mas agora, com o ambiente mais tranquilo, sente-se mais confortável:



- Fico contente por gostar da nossa antiga História. Mas, hoje, os samurais representam o passado, o Império, os velhos costumes, a tirânia. Eram de facto valorosos, mas lutaram do lado do Imperador até ao último homem. Sobretudo nas franjas mais carênciadas de vibra, os samurais são vistos com maus olhos. Apesar da 1ªRepública ter mandado prender e assassinar as famílias dos samurais de forma a conter os seus impetos terroristas, ainda hoje existe uma organização ilegal que visa restaurar o antigo império de Vibra - A Sociedade do Escudo. Em Vibra, samurai e terrorista são quase sinónimos! - Alberto pega numa uva, um estranho e redondo fruto roxo, muito sumarento e mete-o à boca. - Este fruto é muito gostoso.

« Que raio estarão aqueles dois a fazer atrás da cortina. Humm! As cortinas a agitarem-se... Arg... é melhor pensar mais em outro assunto» - pensa alberto para os seus botões.

Após a pormenorizada explicação por parte do César, este remata para o que interessa. Alberto ouve atentamente o que o César lhe diz e fala também sobre os assuntos de interesse vibriense:
- Como sabe, Vibra está empenhada em manter boas relações com todos os estados do mundo. E mais do que isso, em aprender o que se faz de melhor tecnológicamente. Vibra vive anos de estagnação económica que teima em não passar. Por isso, acordos ao nível económico são a nossa prioridade número 1. - concluí Alberto.

Alberto ri-se quando César lhe fala da Red Army. O dragon ball foi a sua série prefirida quando era adolescente.

- Gostava de ter a sua garantia de que os nossos produtos na área animada não serão vetadas à entrada de Roma. Agora que eu tenho essa garantia os nossos empresários ficarão mais satisfeitos.

E agora, surpreendendo quem o rodeava, Alberto Costa diz em latim, de dedo em riste:

- Dura Lex, Sed Lex!

- Usamos só o indespensável e taxamos bastante a utilização da madeira. Por isso a generalidade do meu Povo não tem camas como o vosso, e come sentado no chão, numa pequena mesa.


ooc: tenho q me ir deitar. amanhã contínuo a responder

O ambiente estava totalmente desconcertado. E mesmo que soa-se a insulto, Alberto decidiu-se, levanta-se a par com o seu secretário e Chef:
- Sr. César. Desejamos a todos boa noite. Penso que agora os nossos diplomatas podem prosseguir com a preparação dos documentos para uma aprovação oficial.

Todos os vibras ali presentes fazem uma pequena inclinação com a cabeça. E aguardam a resposta do César.