Encontro Espen Jansen - Mihail Samsa

O Delegado da União Soviética para os Assuntos Exteriores, Mihail Samsa, chega a Crystal City, onde é recebido com honras de estado pelo presidente Jansen. Era a primeira abordagem diplomática oficial entre os dois países, e o objectivo era claro: atrair a União Soviética para a Internacional Socialista, e com isso, criar uma ligação terrestre com Lusitia e Roma.

Samsa saiu do avião.

- Seja bem vindo a Crystal City e à URS, Sr. Samsa, é um prazer recebê-lo.

Samsa: Muito obrigado Sr. Presidente, é um prazer visitar tão ilustre nação. Em nome do povo soviético, deixe-me felicitá-lo pela nação que lidera, sabemos como é dificil resistir ao imperialismo e à ditadura quando se tem o poder que o sr. tem nas mãos.

Jansen sorriu. Tinha informações dos serviços secretos que a US não deveria aceitar a entrada na IS devido a Triestin. Era necessário portanto entrar com tudo nesta reunião.

- Sem dúvida, Sr. Samsa, é uma responsabilidade que a URS aceita com orgulho e que esperamos expandir à Internacional Socialista.

Seguiram para o Palácio de Cristal, residência oficial de Jansen, e depois de algumas fotos na entrada do edificio, entraram para a sala de reuniões.

- Finalmente podemos falar melhor. Como não é dificil de adivinhar, a intenção da URS é estabelecer relações previligiadas com a US, dadas não só as semelhanças culturais entre os nossos países, como pelo facto de sermos vizinhos.

Samsa já sabia do comunicado divulgado na União Soviética, e como representante para as relações exteriores nada lhe restava que não seguir esse rumo.

Samsa: A União Soviética nutre obviamente um enorme respeito e admiração pela URS, mas neste momento a nossa política é de neutralidade. Não estamos disponíveis para qualquer acordo militar ou económico. No entanto aprofundar as nossas relações a nível social e cultural seria o passo indicado nesta altura: feiras internacionais para partilhar as culturas dos dois países, intercâmbios estudantis, facilidades em termos de imigração e aquisição de cidadania seriam aspectos importantes.

Jansen não conseguiu esconder alguma desilusão perante a situação.

- Muito bem, respeitaremos obviamente a decisão dos governantes soviéticos. Todas as sugestões que apresentou são do nosso agrado, poderemos tratar dos pormenores posteriormente.

Era importante não sair dali de mãos a abanar. Com as criticas internas, tudo o que fosse regressar a Valtland sem boas notícias seria um fracasso.

- Relativamente aos aspectos de segurança interna, gostaríamos de celebrar um acordo de garantia de independência. Dessa forma não existirá qualquer relação militar entre as nossas nações, mas ficará expresso o apoio da URS à soberania territorial da União Soviética...

Samsa: Preferimos que não exista qualquer tipo de vinculação oficial nesta altura. Em caso de necessidade, colaboraremos com as nações que defendam os interesses e os valores da União Soviética.

- Muito bem Sr. Samsa, compreendemos a sua decisão. Avancemos então para os eventos sociais e culturais, de forma a que as nossas nações tenham as melhores relações possiveis. Foi um prazer conhecê-lo, desejo-lhe a melhor das sortes na gestão do seu país, tem um modelo que aprecio bastante.


ooc: depois por pm pensamos numas cenas e postamos nas noticias para o pessoal saber o que é