Maximus Thorvald em Kalmar
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Maximus Thorvald em Kalmar
O avião do secretário-geral da IS aterra de manhã cedo em Estocolmo. A fraca adesão da comunidade internacional a esta iniciativa tinha sido um golpe na liderança de Thorvald e levara a que a sua posição de moderação sofresse duros golpes dentro da Internacional, nomeadamente a possibilidade de boas relações com a FUS, que estava agora num horizonte distante. Era necessário portanto garantir que as restantes democracias norte-americanas não seguissem o mesmo rumo.
Thorvald desce do avião na companhia da sua esposa e vários membros do secretariado.
Thorvald desce do avião na companhia da sua esposa e vários membros do secretariado.
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
Aguardando Thorvald no aeroporto encontra-se Manuel Bragança com o seu Ministro dos Negócios Estrangeiros. O Presidente tinha como objectivo esclarecer diversos assuntos, nomeadamente a crise da UCA e a posição de Triestin relativamente aos países da OCDE, especialmente a União de Kalmar.
Após os cumprimentos iniciais, as duas comitivas seguem para o Rosenbad para iniciar a reunião. Presentes na sala, estão apenas o Presidente e o Ministro.
- Sr. Thorvald é uma satisfação tê-lo no nosso país. Vejo neste encontro uma óptima oportunidade de esclarecer uma série de maus entendidos que me parece ter havido, e que persistem, entre a IS e os países da OCDE. Quero que tudo seja esclarecido para que haja uma relação mais saudável entre todos.
ooc: Continuamos em Setembro. Explica-me que funções tem o SG da IS para eu saber até que ponto as coisas podem ser discutidas. Outra coisa, na crise da UCA participou o exército da IS ou foi só a URS?
Após os cumprimentos iniciais, as duas comitivas seguem para o Rosenbad para iniciar a reunião. Presentes na sala, estão apenas o Presidente e o Ministro.
- Sr. Thorvald é uma satisfação tê-lo no nosso país. Vejo neste encontro uma óptima oportunidade de esclarecer uma série de maus entendidos que me parece ter havido, e que persistem, entre a IS e os países da OCDE. Quero que tudo seja esclarecido para que haja uma relação mais saudável entre todos.
ooc: Continuamos em Setembro. Explica-me que funções tem o SG da IS para eu saber até que ponto as coisas podem ser discutidas. Outra coisa, na crise da UCA participou o exército da IS ou foi só a URS?
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
Map escreveu:
ooc: Continuamos em Setembro. Explica-me que funções tem o SG da IS para eu saber até que ponto as coisas podem ser discutidas. Outra coisa, na crise da UCA participou o exército da IS ou foi só a URS?
De forma simples. Votações dentro da IS, o voto do Thorvald vale por 2, ou seja, ele só não leva a dele avante se mais um país membro estiver com ele. Tem em conta que ele é provavelmente a figura mais popular da URS e que dificilmente o Conselho diverge das opiniões dele. Na crise da UCA a IS mexeu-se em termos de defesa interna, alertas, posicionamento de tropas, etc. mas a URS enviou navios para o local a título individual e Triestin ofereceu-te ajuda a nível individual. Já agora, isto aconteceu porque no fórum privado da IS o Thorvald e a Burgolavia votaram contra.
"Ah e tal mas se a URS e Triestin quiserem avançar vai dar ao mesmo". Um bocado, era dificil dar a volta a isso. Mas por exemplo, ficou proibido o envolvimento de militares/logistica da Burgolavia, o uso de bases militares da Burgolavia.
Alguma duvida especifica, é só perguntar.
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
ooc: Bem, não sei se falaremos de coisas militares. Para ser sincero já não sei bem o que ia fazer na reunião e já não me lembro muito bem do que se passou na UCA. De qualquer maneira continuemos, dá lá a resposta da praxe ao meu pres para começar a reunião.
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Muito obrigado Sr. Presidente. É sem dúvida uma oportunidade que temos que aproveitar. Estamos a afastar-nos devido a questões ideológicas secundárias e teimosia pessoal dos líderes, isso tem que ser corrigido.
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Permita-me, antes de mais nada, que lhe peça que sejamos verdadeiramente sinceros nesta reunião. A sinceridade é vital para que haja confiança entre os dois lados do Pacífico. Precisamente por falta dessa sinceridade, é que as relações estagnaram após a Cimeira em Athaulphia, no que seria um ponto de partida para uma cada vez maior amizade entre os nossos países. Como espero sinceridade, assim serei sincero.
O sr. Secretário-Geral falou em questões ideológicas. Tocou no nervo. A verdade é que da nossa parte e de certamente, apesar de não poder falar em seu nome, da parte de Athaulphia e FUS, sentimos que a postura inflexível de Putin não tem permitido um alívio das tensões entre os dois lados. Quando julgávamos que Triestin finalmente estaria aberto a ter relações saudáveis com a União de Kalmar, aquando da oferta de auxílio militar ao meu país no conflito da UCA, veio mais tarde atacar violentamente a ATE e os seus países membros depois de declarações menos felizes, e não subscritas por qualquer outro país membro, do Presidente da URLC. Não podemos negar que esta postura de Putin impede relações normais, e se juntarmos o facto de a democracia em Triestin ser um conceito vago e a permissividade da URS nos ataques permanentes e injustificados de Portugal (ooc: ou Roma... acho percebes o quero dizer com isto. Já agora como é que isto do pacto está?) a países inocentes, não ajuda a que possamos olhar para a IS como uma aliança amiga, como aliás foi em tempos... Certamente que verão a OCDE como tendo parte da culpa, e estamos aqui precisamente para discutir isso, mas se houver, da nossa (Kalmar) parte, não cremos que justifique o posicionamento da URS e Triestin mais próximo de Portugal que propriamente contra, quanto mais do lado da OCDE.
O sr. Secretário-Geral falou em questões ideológicas. Tocou no nervo. A verdade é que da nossa parte e de certamente, apesar de não poder falar em seu nome, da parte de Athaulphia e FUS, sentimos que a postura inflexível de Putin não tem permitido um alívio das tensões entre os dois lados. Quando julgávamos que Triestin finalmente estaria aberto a ter relações saudáveis com a União de Kalmar, aquando da oferta de auxílio militar ao meu país no conflito da UCA, veio mais tarde atacar violentamente a ATE e os seus países membros depois de declarações menos felizes, e não subscritas por qualquer outro país membro, do Presidente da URLC. Não podemos negar que esta postura de Putin impede relações normais, e se juntarmos o facto de a democracia em Triestin ser um conceito vago e a permissividade da URS nos ataques permanentes e injustificados de Portugal (ooc: ou Roma... acho percebes o quero dizer com isto. Já agora como é que isto do pacto está?) a países inocentes, não ajuda a que possamos olhar para a IS como uma aliança amiga, como aliás foi em tempos... Certamente que verão a OCDE como tendo parte da culpa, e estamos aqui precisamente para discutir isso, mas se houver, da nossa (Kalmar) parte, não cremos que justifique o posicionamento da URS e Triestin mais próximo de Portugal que propriamente contra, quanto mais do lado da OCDE.
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Antes de mais, peço que compreenda que estou aqui na qualidade de Secretário-Geral da IS. Os meus pontos de vista pessoas não coincidem a 100% com os da IS, mas foi a este posto que me candidatei, tenho que me manter fiel aos interesses que jurei defender.
Parece-me que temos aqui dois temas distintos: Portugal e Triestin.
Em relação a Portugal, a IS sempre se opôs abertamente às suas políticas expansionistas. A URS defendeu todos os países democráticos que até hoje se viram enfrentados por Portugal. Julgo que se refere primariamente ao conflito na UCA. A IS e os seus membros fizeram o necessário para evitar uma invasão. Obviamente que não temos interesse em enfrentar abertamente Portugal para salvar a pele a ditadores de direita, mas isso não significa que não tenhamos feito a nossa parte. Não fomos tão expansivos publicamente como outros países, mas mexemos os nossos cordelinhos, se é que me entende. Nunca viu a IS colaborar com Portugal e asseguro-lhe que nunca verá.
Quanto a Triestin, sem dúvida as preocupações que manifestou são partilhadas pela IS, no entanto preferimos olhar para a evolução positiva que tem acontecido ultimamente. Existem aspectos já históricos que não podem ser sarados facilmente, e Putin apela simplesmente ao sentido patriótico do seu povo. Não acredito que seja uma ameaça real à OCDE. Quanto à democracia em Triestin, tem sido uma discussão constante dentro da IS para a melhorar, e as eleições anunciadas recentemente são um passo histórico nesse sentido.
Compreendo que o que disse possa soar a discurso pré-feito, mas estou aqui para escutar as suas sugestões sobre como corrigir estas situações.
Parece-me que temos aqui dois temas distintos: Portugal e Triestin.
Em relação a Portugal, a IS sempre se opôs abertamente às suas políticas expansionistas. A URS defendeu todos os países democráticos que até hoje se viram enfrentados por Portugal. Julgo que se refere primariamente ao conflito na UCA. A IS e os seus membros fizeram o necessário para evitar uma invasão. Obviamente que não temos interesse em enfrentar abertamente Portugal para salvar a pele a ditadores de direita, mas isso não significa que não tenhamos feito a nossa parte. Não fomos tão expansivos publicamente como outros países, mas mexemos os nossos cordelinhos, se é que me entende. Nunca viu a IS colaborar com Portugal e asseguro-lhe que nunca verá.
Quanto a Triestin, sem dúvida as preocupações que manifestou são partilhadas pela IS, no entanto preferimos olhar para a evolução positiva que tem acontecido ultimamente. Existem aspectos já históricos que não podem ser sarados facilmente, e Putin apela simplesmente ao sentido patriótico do seu povo. Não acredito que seja uma ameaça real à OCDE. Quanto à democracia em Triestin, tem sido uma discussão constante dentro da IS para a melhorar, e as eleições anunciadas recentemente são um passo histórico nesse sentido.
Compreendo que o que disse possa soar a discurso pré-feito, mas estou aqui para escutar as suas sugestões sobre como corrigir estas situações.
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Há um ditado em Kalmar que diz "tão ladrão é o que vai à horta como o que fica à porta". O que é facto é que fora da IS o que transpareceu é que a URS fechou os olhos pura e simplesmente ao expansionismo português. Não só no episódio da UCA, como em alguns outros. Para além de na UCA o então presidente ter acordado com diplomatas de Athaulphia em restaurar a democracia. E isto era público.
Relativamente a Triestin, é mais que óbvio que neste momento não pretendem uma aproximação, sem que se perceba o porquê. O passado de que falou marcou tanto o povo triestino como o kalmarense e isso não impediu que Kalmar seguisse com a sua vida, esquecendo actos de agressão sem fundamento contra a sua população, fazendo por diversas vezes tentativas de aproximar os dois países. Tentativas essas sistematicamente ignoradas ou rejeitadas.
Por tudo isto, e pela incapacidade do sr. Secretário-Geral em reconhecer estes factos inegáveis torna-se claro que não é da intenção da IS uma aproximação a Kalmar ou aos seus vizinhos. O que é frustrante visto não haver razão nenhuma para que tal aproximação não seja feita. Da nossa parte esperamo-la, mas enquanto os países da IS, e consequentemente a própria IS, não mudarem a sua postura torna-se muito complicado.
Relativamente a Triestin, é mais que óbvio que neste momento não pretendem uma aproximação, sem que se perceba o porquê. O passado de que falou marcou tanto o povo triestino como o kalmarense e isso não impediu que Kalmar seguisse com a sua vida, esquecendo actos de agressão sem fundamento contra a sua população, fazendo por diversas vezes tentativas de aproximar os dois países. Tentativas essas sistematicamente ignoradas ou rejeitadas.
Por tudo isto, e pela incapacidade do sr. Secretário-Geral em reconhecer estes factos inegáveis torna-se claro que não é da intenção da IS uma aproximação a Kalmar ou aos seus vizinhos. O que é frustrante visto não haver razão nenhuma para que tal aproximação não seja feita. Da nossa parte esperamo-la, mas enquanto os países da IS, e consequentemente a própria IS, não mudarem a sua postura torna-se muito complicado.
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Oh meu amigo, eu não tenho problemas em reconhecer esses factos. Vamos então corrigir os erros do passado e olhar para o futuro. O que é que Kalmar sugere que seja feito para que a aproximação entre os nossos blocos de nações possa acontecer?
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Nada mais que alterar a postura que têm vindo a seguir até agora. Terminar com a passividade face a actos de agressão injustificados e, relativamente a Triestin, acabarem com o discurso injustificadamente agressivo contra a União de Kalmar e países aliados e perceberem que têm em nós um país que pretende boas relações com os países da IS.
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Posso garantir que continuarei a pressionar Moscovo, tal como tenho feito dentro da Internacional, para moderar o seu discurso. Acredito sinceramente que se tratam de discursos para consumo interno. Infelizmente Triestin é uma nação que vive ainda no rescaldo de um passado em que a visão de "Triestin contra o mundo" foi vendida ao seu povo durante gerações. Estou certo de que consigo convencer Putin a um gesto de reconciliação através de uma visita à sede da ATE, acha que tal seria bem recebido por Kalmar e pelos seus aliados?
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
URS escreveu:Estou certo de que consigo convencer Putin a um gesto de reconciliação através de uma visita à sede da ATE, acha que tal seria bem recebido por Kalmar e pelos seus aliados?
ooc: Xeque. Não sei se foi propositado, o mais provável é ter sido, mas muito bem jogado.
ic: Se esse encontro significar para Putin o fim do seu discurso agressivo contra Kalmar e os seus aliados, não vejo razão para este não acontecer. Do nosso ponto de vista, os únicos entraves a um relacionamento saudável são precisamente esse e o baixo índice democrático em Triestin. No entanto, a situação relativamente à ATE não está resolvida, visto faltar a ratificação do tratado em alguns países. Proponho que esperemos algum tempo até estas ratificações acontecerem e até Putin demonstrar publicamente a sua mudança de postura.
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
- Com certeza, abordarei Putin nesse sentido.
ooc: assim de repente não vejo mais nada a dizer. Sei que não se avançou nada, mas isto são coisas que só com o tempo é que se comprovam ou não...
ooc: assim de repente não vejo mais nada a dizer. Sei que não se avançou nada, mas isto são coisas que só com o tempo é que se comprovam ou não...
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
ooc: Eu também nunca esperei que saísse daqui alguma coisa relevante. Tendo em conta que é o secretário-geral é difícil fazer alguma coisa visto que não tem influência nas políticas dos países. Bem, mas passou-se a mensagem das condições que são precisas para haver bons relacionamentos, acho que não se tinha feito isso. A bola está do vosso lado.
Re: Maximus Thorvald em Kalmar
ooc: então eles deram dois beijinhos e a coisa acabou? Posso rumar a Athaulphia?
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Re: Maximus Thorvald em Kalmar
ooc: A não ser que queiras falar mais alguma coisa, pode-se pirar para Athaulphia.
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