A very British chain of several events.....

Britannia Ter Set 08, 2009 1:31 pm

Mais uma vez os Papuanos estavam em pé de guerra no interior da Papua, os redcoats, bem treinados, mas com problemas logisticos e falta de munições fazem o máximo para manter os selvagens á distancia.

Os primitivos não são contudo uma grande Ameaça para os soldados profissionais Australasianos e mesmo com poucas munições espantam os Nativos com as suas espingardas de batalha.

Entretanto, os confrontos com os nativos servem na mente do alto-comando para treinar as tropas para lutar em Africa, seja de que lado fosse, ou para qualquer outro confronto, a Australásia mantêm assim um contigente sempre preparado de soldados profissionais.

URS Qua Set 09, 2009 4:22 pm

Sempre que possível pequenos barcos pesqueiros utilizados pelos Serviços Secretos da União desviam-se da sua rota para Timor e descarregam material militar para dar apoio aos nativos na sua luta pela auto-determinação. O material é modificado para não ser igual ao usado pelo Exército Nacional.

Estas descargas ocasionais ocorrem apenas quando o risco de captura por parte das forças australasianas é nulo.

Britannia Qua Set 09, 2009 5:27 pm

Habituados a serem atacados com armas de fogo obsoletas como musquetes improvisados e espingardas do sec. XIX, bem como katanas e lanças, a chegada de armas de fogo modernas e automáticas provoca um efeito surpresa nas tropas Australasianas, isto infelizmente traduz-se em mais politica "britanica" de lidar com povos nativos.

Gua-a-nok, é uma pequena vila no interior da Papua, esta pequena vila alí estava plantada desde um tempo perdido na história, para os aldeões, a vida era calma, somente perturbada quando os movimentos de libertação e os chefes tribais por ali passavam. A luta contra o "diabo branco" continuava segundo eles, mas fazia 2 anos desde que não viam nenhum simbolo da dita "Opressão Australasiana", mais medo tinham os aldeões dos guerreiros Papuanos, do que dos "monstros de vermelho". Para evitar problemas, os Aldeões aceitavam guardar armas e mantimentos dos movimentos, achando-se seguros.

E assim estavam, até um dia os chefes tribais lhes ordenarem que se escondessem armas modernas, os Aldeões esconderam o equipamento o melhor que poderam, mas no final, um grupo de soldados seguiu o trilho de armas modernas até á pequena e pacifica aldeia. Para grande azar dos aldeões, não eram os monstros vermelhos, ou redcoats a chegar, os redcoats eram metódicos, bem-treinados, e preparados na teoria dos corações e mentes. Não, vestidos de verde alface e com um capacete em forma de tartaruga, os soldados ANZAC aproximavam-se, tinham perdido 26 companheiros para embuscadas esta semana, eram jovens zangados e com vontade de aniquilar uns sacanas nativos.

Os soldados saem finalmente da aldeia, os registos oficiais do que realmente aconteceu nunca irão existir, e mesmo que existissem é pouco provavel que o governo de Nova Londres estivesse interessado. Os soldados no final pegam fogo á vila, fuzilam os suspeitos, fossem eles culpados de terrorismo ou não, e arrancam 30 pessoas da sua terra, amarrados com as mãos atrás dos braços e pelo pescoço uns aos outros, eles para serem vendidos como trabalho barato nas quintas de opio ilegais, e elas para a prostituição forçada em Saigão ou Rangoon. A vingança estava completa e a vida de uma aldeia completamente destruida.

Graças á URS, o que já era um conflito longo, exaustante e cruel, tinha-se tornado pior, os ANZACS estavam cansados, desmoralizados e sem vontade de continuar a lutar, e actos com este, para alêm de um consumo enorme de alcool e droga estavam a alastrar pelas forças Australasianas na Papua como um cancro.
O governo contudo continuava a enaltecer a imagem da Nova Papua, contudo a civilizada e moderna Nova Papua pouco mais se estendia do que alêm da capital Port Moresbi e zona em redor

URS Qua Set 09, 2009 5:31 pm

Numa tentativa de minar a posição da Australásia dentro da ATE, os SSU preparam uma operação especial de recolha de informação na Papua. O objectivo não é intervir, mas sim recolher informações que comprovem a existência de crimes de guerra.

ooc: Peter, enviei uns 20 agentes, a casa é tua, o destino deles é teu. Tenta ser realista.

Britannia Qua Set 09, 2009 5:38 pm

occ: Epá, a Papua é como o Vietnam, terrenos enormes, calor humido, selva densa, muito sitio para os teus gajos se esconderem, então 20 gajos que é muito pouco. A unica questão é que tens de desenvolver quem eles são um bocado, assim é vago, não sei como eles são, como vão actuar, onde querem estar, com quem vão falar ou onde se vão infiltrar.

URS Qua Set 09, 2009 5:41 pm

ooc: não é coisa que valha a pena desenvolver muito. O objectivo deles é andarem junto de rebeldes, sacar provas dos massacres e regressar à URS. Só tens que decidir que tipo de informação eles conseguem trazer. O rp a sério é para ser feito depois de eu saber que tipo de informação tenho, isto é só o aperitivo.

Britannia Qua Set 09, 2009 6:20 pm

Os Agentes Starianos decidem começar por uma Saigão, a maior cidade da Papua, tentaram entrar nas selvas do interior onde a maioria da acção se estava a passar, mas era uma tarefa arriscada para uma equipa tão pequena, para alêm dos ANZACS, que os poderiam confundir com agentes Triestianos na sua eterna paranoia anti-triesten, e dos movimentos de libertação e as tribos guerreiras que os matariam á vista sendo eles Brancos, o crime fora das grandes cidades estava fora de controlo, com autenticos gangs a controlarem regiões inteiras.

Saigão era um cenário impressionante para os Agentes, o crime e a decadencia estavam por todo o lado, os soldados Australasianos divertiam-se a embebedar-se e a ficarem pedrados, bem como a comerem putas, o tráfico de droga era feito á luz do dia, não que houvesse policia para fiscalizar. A prostituição era uma actividade de eleição para muitas raparigas que só tinham a opção de ficar na aldeia e casar, ou ir para a cidade e tentar ganhar um acesso á Austrália, um prostituta chega a oferecer-se aos agentes Starianos, era a unica forma de um dia ganhar as 70.000 libras para um visto, um sonho irreal visto que o governo tinha proibido a imigração vinda deste território.

Os agentes tentam contudo investigar testemunhos de refugiados e pessoas que vinham dos campos disfarçados de jornalistas, rapidamente compreenderam que a guerra era bem mais real do que a Australásia tentava esconder, nas ultimas semanas a guerra tinha escalado de simples escaramuças para um conflito em grande escala, as pessoas pareciam em verdadeiro choque:

Kan-o-li, camponês, refugiado:

-Os.....os.......os guerreiros chegaram, e disseram que como......vendiamos arroz aos soldados.....tinhamos de sofrer, nós chamamos os soldados......mas eles começaram a combater com os guerreiros....e nem quiseram saber, começaram aos tiros, os guerreiros.......os guerreiros tinham bolas bum (granadas), e fomos todos apanhados no fogo, morreram quase todos..............o camponês começa a chorar.

Balak Itop, trabalhador de plantação de opio, refugiado:

-Vê patrão, o verdes, o soldados verde, ele vieram pela colina, o patrão pelo que parecia tava a dar dinheiro aos guerreros, e ele começaram a mandar bala pá nós, nó tinhamo arma para enfrentar soldado verde, mas soldado verde é muito forte, por isso eu fugi, sim eu fugi com o meu dinheiro e vim pá cidade, os outro, os outro não sei que aconteceu.

Uma velha louca, refugiada

Mataram todos! TODOS! verde, VERDE! verde mata, verde mata tudo, queimados, a aldeia, tão bonita, tão bonita, queimada, queimada, minha filha levada, pelo verde, o verde mata tudo, TUDO, verde é morte, branco e verde é morte, branco e verde é morte, MORTE!

Lim-e-pak, "empresário"

Oiçam cá, não ouviram isto de mim, tá? mas os gajos, os Australianos tão-se a passar, toda a gente sabe que eles tão a fazer merda, o prob meus, é que os gajos, os nativos tambem fazem muita merda, e o pessoal lixa-se todo. Ambos os lados tem a mania de se encher de drogas, e depois há uns gajos que querem ganhar uns tustos, no outro dia houveram uns soldados que me venderam umas raparigas, deram cabo das aldeias delas e troxeram-nas, uma cena nada agradável, mas a guerra é um inferno percebes? as coisas pioraram, quando eram os gajos de vermelho não acontecia isto, mas agora, agora estes gajos passaram-se, a maioria só quer mesmo é acabar isto rápido, mas existem uns marados, já houveram uns sacanas que me mataram umas gaijas, duas, isto é tudo uma merda meus, os gajos lá para o continente(Austrália) tão-se a lixar pó pessoal, Já agora, gostaram alí da Kay-li? 30 libras, que achas, hã? hã?

OCC: se quiseres ir para a selva diz, mas depois não digas que não é realista o que acontece.

Portugal Qua Set 09, 2009 6:42 pm

Agentes de negócios da Companhia das Índias, presença extremamente frequente nos portos da Papua, cada vez que passam por Saigão ficam chocados com o ambiente... Os portugueses são conservadores, e o clima de consumo de drogas, prostituição a rodos não são mesmo para o estômago dos portugueses. Estes limitam-se a tratar dos negócios e sair na hora exacta em que a "papelada é assinada".

Britannia Qua Set 09, 2009 6:56 pm

Portugal escreveu:Agentes de negócios da Companhia das Índias, presença extremamente frequente nos portos da Papua, cada vez que passam por Saigão ficam chocados com o ambiente... Os portugueses são conservadores, e o clima de consumo de drogas, prostituição a rodos não são mesmo para o estômago dos portugueses. Estes limitam-se a tratar dos negócios e sair na hora exacta em que a "papelada é assinada".

occ:Eu ainda não desenvolvi muito, mas Saigão é só mesmo para tratar de negócios com os nativos, o resto é em Port Moresbi, um enclave colonial limpo e estavel, mas não tires o comentário, é fixe para o ambiente e o clima de contraste que vou criar quando começar a descrever Port Moresbi.

Portugal Qua Set 09, 2009 7:05 pm

OOC: São comerciantes... Vão a todo o lado desde o nativo ao australiano Smile

Athaulphia Qui Set 10, 2009 6:12 am

OOC: Os diálogos do Peter são do melhor do RP Very Happy

Britannia Qui Set 10, 2009 7:56 pm

A força aérea começa uma campanha de bombardeamentos tácticos sobre a selva e algumas aldeias em rebelião para tentar destruir a moral e infraestrutura do inimigo, o bombardeamento com napalm parece ter bons resultados, tendo os ANZACS a vantagem nos combates novamente, a insurgencia sofreu um golpe cruel, os pilotos ouvem calmamente musica enquanto largam as cargas, a guerra parece ter dado novamente uma volta a favor do governo, especialmente porque os nativos não possuem armas anti-aéreas.

A campanha de bombardeamento continua

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