Sam Boyd em Londres

A viagem entre Dublin e Londres era um saltinho. Durante a curta viagem Boyd não pôde deixar de pensar na pena que era ver a Inglaterra sob domínio britânico e comentou para o ministro da economia:

- Foram bem comidos pelos britânicos, estes spmkyanos, agora estão reduzidos a uma cidade...

O avião do presidente aterra em Londres por volta das 9 horas, onde este espera ser recebido por alguém do governo local.

O Ministro da Economia Bruno Garrido recebe Thorval no seu gabinete.

O que o traz a Londres, meu caro?

- Como sabe a Irlanda tem tentado garantir a sua independência económica da parte asiática da União. A nossa posição geográfica perto de SpMky sempre fez com que os objectivos do nosso governo fosse estender as relações económicas que já mantemos com a OCDE ao vosso país. No entanto a vossa presença na Entente tornava tal impossível. Mas agora o Conselho já nos deu luz verde e o nosso objectivo é integrar também a Irlanda na economia europeia, começando precisamente por SpMky.

A Entente, como o nosso presidente declarou, não correspondeu às expectativas e fechou-se muito em torno de Portugal e do Império Britânico. (ooc: Peter, quem é o Imperador? )
Queremos manter relações cordiais e de cooperação com todas as nações do mundo, principalmente as mais próximas - incluindo os nossos antigos aliados.
Qual o tipo de ligação que o Conselho pretende e como pensa implementá-la?

- O Conselho deu liberdade ao meu governo para lhe propor o mesmo que fizemos com os países da OCDE. De forma geral as empresas de SpMky na Irlanda pagariam os mesmos impostos que pagam em SpMky caso permitam o mesmo às empresas irlandesas que se aventurem na vossa nação, basicamente como se pertencessem ao mesmo país. Gostaria ainda de propor ainda a livre circulação de mercadorias sem tarifas aduaneiras entre a Irlanda e SpMky.

É uma cooperação que tínhamos em vista desde a passagem da irlanda para a União. Permita-me ainda propor a circulação livre de pessoas, pois os irlandeses são nossos irmãos e as diferenças políticas não podem ficar no caminho do progresso.

- Parece-me óptimo. O objectivo a longo prazo do nosso governo é integrar a Irlanda na cultura económica europeia e norte-americana. Preocupa-nos no entanto a hostilidade britânica, que pode ser um elemento desestabilizador na Europa, principalmente nas Ilhas Britânicas. A situação de Londres é completamente inaceitável.

Preferia não discutir a situação londrina por agora. Os nossos cidadãos estão protegidos e é isso que nos interessa neste momento.

- Compreendo. Mas mesmo assim garanto-lhe solidariedade total da Irlanda caso as coisas não corram pelo melhor. Aproveito também para lhe dizer que convidei o Chanceler centrico para um encontro onde o sondarei acerca da possibilidade de criação de uma organização europeia que una os países democráticos e pacifistas como os nossos para que nos protegamos mutuamente das nações mais radicais que parecem multiplicar-se ultimamente na Europa. Se a resposta centrica for positiva gostaria de saber se está interessado numa cimeira envolvendo a Irlanda, Islândia, SpMky, Centric e Portugal. Afinal de contas precisamos da influência de Portugal sobre os outros membros da Entente para manter a Europa estável.

Meu caro, o Rei português é uma marioneta dos britânicos. A sua sanidade já se foi há muito e a dificuldade de pensar deixa-o mais extremista de dia para dia...

- É precisamente por isso que o seu vasto poder militar nos deve deixar receosos. Mas já demos aqui passos importantes, estou certo que mais daremos no futuro. Não sei se tem mais algum tema que deseje abordar...

É tudo. Os nossos seguranças acompanhá-lo-ão à saída.

ooc: parece que expulsaste o homem de uma discoteca

ooc: Nada disso, o tom de voz era de total cortesia