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Brasileiros retiram da fronteira! Cardozo só retira depois de negociações.

O Exército brasileiro retirou da fronteira norte da nossa nação, para grande alívio das populações dos estados do Norte, que temiam mesmo por um conflito aberto entre os dois países, depois de várias provocações que culminaram na queda de um avião brasileiro oficialmente por guerrilheiros independentes.

No entanto o Presidente Cardozo recusou ordenar qualquer retirada do Exército Federal e afirmou que a construção do sistema de mísseis em colaboração com a URS vai continuar. Vamos ouvir um excerto do discurso do Presidente, esta tarde em Praga:

- Estas constantes escaramuças e provocações não ficam resolvidas com a retirada brasileira, pois isto já aconteceu antes e passados alguns meses voltamos a ter o mesmo problema. Desta vez só depois de reunir com o governo brasileiro, através da Internacional Socialista, tomaremos uma decisão, que deverá ficar assente numa resolução definitiva entre os dois países. Quero também deixar claro que o sistema de mísseis será construído, trata-se de um projecto de extrema importância para a defesa nacional, e nunca este ligado a estes incidentes, pelo que não faz sentido acabar com ele.

Burgolavia escreveu:Brasileiros retiram da fronteira! Cardozo só retira depois de negociações.

O Exército brasileiro retirou da fronteira norte da nossa nação, para grande alívio das populações dos estados do Norte, que temiam mesmo por um conflito aberto entre os dois países, depois de várias provocações que culminaram na queda de um avião brasileiro oficialmente por guerrilheiros independentes.

No entanto o Presidente Cardozo recusou ordenar qualquer retirada do Exército Federal e afirmou que a construção do sistema de mísseis em colaboração com a URS vai continuar. Vamos ouvir um excerto do discurso do Presidente, esta tarde em Praga:

- Estas constantes escaramuças e provocações não ficam resolvidas com a retirada brasileira, pois isto já aconteceu antes e passados alguns meses voltamos a ter o mesmo problema. Desta vez só depois de reunir com o governo brasileiro, através da Internacional Socialista, tomaremos uma decisão, que deverá ficar assente numa resolução definitiva entre os dois países. Quero também deixar claro que o sistema de mísseis será construído, trata-se de um projecto de extrema importância para a defesa nacional, e nunca este ligado a estes incidentes, pelo que não faz sentido acabar com ele.

No Brasil, um filho pergunta ao seu pai ao assistir as notícias internacionais:

- Papai, porque esses caras são loucos?
- Não sei filho, deve ser o mal daqueles caras que ficam fazendo greve e de só saem de vermelho, lembra o seu tio João?
- Ah Papai, a mamãe dizia que ele era uma coisa chamada comunista e que isso era muito feio.
- Exatamente meu filho, aprendeu rápido!

3 baianos assistindo o canal burgolavo num restaurante no Vice-Reino de Almeida Bráz, em uma cidade a 15km de distância de Burgolávia:

Zé: To dizendo, os homens do pau de arara deveriam ter resolvido logo o problema dos comunistas.
Marcos: Concordo, se pelo menos a Bahia e o Brasil tivessem poder bélico para varrer esses filhos da puta do mapa.
Paulinho: Que nada, o problema ali não é o fato de serem comunistas apenas, o problema é que ali a maconha é liberada, fuma todo mundo, do mendigo ao presidente, aí da nisso, esses filhos da puta acham que o Brasil é o culpado de tudo.

Cardozo pede saída da SDN e Congresso aprova com 92% de votos

Apesar de falado há vários meses em forma de rumor e declarações de oficiais governamentais menos conhecidos, o fim da participação da Burgolavia na SDN não parecia ser uma prioridade ou uma possibilidade real, até que ontem à noite o Presidente Cardozo convocou uma sessão extraordinária do Congresso federal onde pediu ao mesmo que aprovasse a saída do país da SDN.

O Presidente justificou esta saída com a incapacidade da SDN resolver a questão fronteiriça da Burgolavia com o Brasil, bem como a recusa de alguns estados membro em pagar a missão da SDN em Trondheim. A Burgolavia pagará todas as suas dívidas actuais com a organização, e de seguida retirar-se-á.

O Congresso aprovou o pedido de Cardozo com 92% dos votos e 8% de abstenções. Devido à crescente inpopularidade da SDN, nenhum partido votou a favor da continuidade.

A saída da Burgolavia pode ser o primeiro passo para os países mais democráticos e menos belicistas começarem a sair, ainda para mais depois do fiasco da dívida da MINT. A contestação à presença da União na SDN cresce ainda mais por entre a população, que aplaude a decisão do presidente burgolavo. O Partido Marxista, opositor tradicional da SDN, aproveita a onda para achincalhar Thorvald, que pode colocar o futuro político do seu partido em risco caso persista em apoiar o projecto da SDN.

População começa a regressar à Morislávia

Depois de meses de impasse na fronteira entre a Burgolavia e o Brasil, os habitantes do Estado da Morislávia parecem estar fartos da situação e começam a regressar às suas casas nas cidades e vilas mais próximas da fronteira. Vários entrevistados referiram o facto de já não acreditarem em qualquer conflito com o Brasil e criticaram o governo por ainda não ter resolvido diplomaticamente a situação.

Já em Charlesburgo, capital do Estado, o Governador do estado e o Presidente da Câmara juntaram-se a uma manifestação popular exigindo um acordo com o Brasil e o fim do estado de emergência declarado já há largos meses, o que tem prejudicado o comércio e indústrias pois 40% das vias de transporte encontram-se federalizadas e sob controlo do Exército, o que provoca prejuizos de milhões todos os dias.

As sondagens indicam que a popularidade da posição de Cardozo está a perder força, passando de 93% no início das mobilizações militares para "apenas" 62% segundo as últimas sondagens. A ala mais pró-URS do Partido dos Trabalhadores continua a defender o status quo, mas a ala mais liberal do partido do Presidente começa a desesperar perante a situação, apesar de publicamente as vozes discordantes serem ainda poucas e de pouco peso.