Academia - A Arte de (não)Pensar
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
estava a concordar contigo meu, que isto seria bestial no metro.Scream_off escreveu:Império Britanico escreveu:Era optimo, porque iria fazer o sistema mais rápido, imagina um comboio a chegar e a partir a cada 3 minutos, é bom. Sem falar do dinheiro que se pouparia em paragens, menos dinheiro para travões, manutenção, menos electricidade gasta nos constantes arranques, é uma ideia bem pensada que iria auxiliar muitas pessoas.Scream_off escreveu:isso se calhar era porreiro era para metropolitanos.. em tgv's e afins parece-me dinheiro a mais para poucos ganhos... agora um sistema destes num metro é que era. mas tambem deve ser milhares de vezes mais dificil.
Mas enfim, avante para o TGV
tu andas de alfa pendular? achas que parares 3 ou 4 vezes é que atrasa as coisas? o que atrasa são as más condições de circulação...
sinceramente para grandes viagens, esse sistema parece desperdicio.
Falei num metro porque aí, como são viagens mais curta, as paragens têm uma maior % do tempo de viagem
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Para a China não é megalómania. Quando controlas quase todo o dinheiro mundial, e tens uma população enorme, e os tens de meter a fazer algo, isto faz sentido. Eles tem dinheiro (coisa que nós não temos) e precisam de criar empregos.vibra escreveu:Scream_off escreveu:vibra escreveu:Atenção. Aquele sistema está a ser pensado para países como a china. Não é para países desérticos como portugal.
mas pelos comboios que vi, aquilo parecia para tgv's. e não para urbanos.
acho que só faz sentido em urbanos...
Os chineses pretendem investir até 2020, 300 mil milhões de dólares em alta velocidade, para ter 25.000 km de linha de alta velocidade. Não sei qual é o espaço que comboios urbanos têm na estratégia do governo chinês, mas o meu palpite é que não é a prioridade deles. Para além disso, um outro blog comentava que este sistema aplicado numa linha que tinha 35 paragens, podia poupar 2h50m, mais a energia e etc. Penso que só em países megalómanos como a China é este tipo de ideias pode fazer sentido.
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Depois de mudar a terra ao meu bonsai, as folhas cairam-lhe todas. T_T Em princípio é normal. Mas é uma pena ver a árvore assim.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Já reparaste que a cobra que tens nessa bandeira da tua assinatura é a mesma da capa de um cd dos Metallica?
Sobre o Bonsai, não quero agoirar mas isso não é bom sinal. Fiz isso uma vez e nunca mais renasceu (não era bonsai)... :\
Sobre o Bonsai, não quero agoirar mas isso não é bom sinal. Fiz isso uma vez e nunca mais renasceu (não era bonsai)... :\
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
don't tread on Me.
said Don't tread on Me.
Liberty or death, what we so proudly hail
once you provoke her, rattling of her tail
never begins it, never, but once engaged...
never surrenders, showing the fangs of rage
said don't tread on me
so be it
threaten no more
to secure peace is to prepare for war
so be it
settle the score
touch me again for the words that you'll hear evermore...
don't tread on me
love it or leave it, she with the deadly bite
quick is the blue tongue, forked as a lightning strike
shining with brightness, always on surveillance
the eyes they never close, emblem of vigilance
ooh, No, No, No.
said don't tread on me
so be it
threaten no more
to secure peace is to prepare for war
so be it
settle the score
touch me again for the words that you'll hear evermore...
don't tread on me
so be it
threaten no more
to secure peace is to prepare for war
liberty or death, what we so proudly hail
once you provoke her, rattling of her tail
so be it
threaten no more
to secure peace is to prepare for war
so be it
settle the score
touch me again for the words that you'll hear evermore...
don't tread on me
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
fonte: en.wikipedia.org/wiki/Don't_Tread_on_Me_(Metallica_song)
Interessante. Desconhecia. Ainda mais interessante saber que alguns membros da banda não gostam dessa música:
«The song has never been performed live by the band.[1] One possible reason is James Hetfield's particular dislike for this song, as revealed in an April 2001 interview with Playboy magazine,[2] where Hetfield stated: "There are some songs on there I don't like. 'Don't Tread on Me', probably not one of my favorite songs musically."»
O que não surpreende, quando esta mesma banda participou no ataque feito à Napster por causa de direitos de autor:
«In 2000, Metallica discovered that a demo of its song "I Disappear", which was supposed to be released in combination with the Mission: Impossible II soundtrack, was receiving radio airplay. Tracing the source of the leak, the band found the file on the Napster peer-to-peer file-sharing network, and also found that the band's entire catalogue was freely available.[46] Legal action was initiated against Napster with Metallica filing a lawsuit at the U.S. District Court, Central District of California, alleging that Napster violated three areas of the law: copyright infringement, unlawful use of digital audio interface device, and the Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO).[31][47]»
Os metálica são um grupo corporativo, fazem parte da indústria musical americana. O propósito deles não são qualquer tipo de ideais, muito menos, ideais libertários. Eles agarram em qualquer coisa que possa ser provocativo para fazer vender.
Desagrada-me bastante que o tenham feito com os símbolos libertários. Mas não me surpreende, o que não faltam são bandas comerciais a fazer uso de símbolos religiosos e políticos.
Nesta medida, respeito bastante a música popular, pois na sua simplicidade, acaba por ser a mais genuína e sincera.
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Interessante. Desconhecia. Ainda mais interessante saber que alguns membros da banda não gostam dessa música:
«The song has never been performed live by the band.[1] One possible reason is James Hetfield's particular dislike for this song, as revealed in an April 2001 interview with Playboy magazine,[2] where Hetfield stated: "There are some songs on there I don't like. 'Don't Tread on Me', probably not one of my favorite songs musically."»
O que não surpreende, quando esta mesma banda participou no ataque feito à Napster por causa de direitos de autor:
«In 2000, Metallica discovered that a demo of its song "I Disappear", which was supposed to be released in combination with the Mission: Impossible II soundtrack, was receiving radio airplay. Tracing the source of the leak, the band found the file on the Napster peer-to-peer file-sharing network, and also found that the band's entire catalogue was freely available.[46] Legal action was initiated against Napster with Metallica filing a lawsuit at the U.S. District Court, Central District of California, alleging that Napster violated three areas of the law: copyright infringement, unlawful use of digital audio interface device, and the Racketeer Influenced and Corrupt Organizations Act (RICO).[31][47]»
Os metálica são um grupo corporativo, fazem parte da indústria musical americana. O propósito deles não são qualquer tipo de ideais, muito menos, ideais libertários. Eles agarram em qualquer coisa que possa ser provocativo para fazer vender.
Desagrada-me bastante que o tenham feito com os símbolos libertários. Mas não me surpreende, o que não faltam são bandas comerciais a fazer uso de símbolos religiosos e políticos.
Nesta medida, respeito bastante a música popular, pois na sua simplicidade, acaba por ser a mais genuína e sincera.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Achei engraçada a imagem...
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Realidade Virtual.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Pensava que estávamos a postar oximoros.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Vibra, ficou bom o bonsai?Kalmar escreveu:Sobre o Bonsai, não quero agoirar mas isso não é bom sinal. Fiz isso uma vez e nunca mais renasceu (não era bonsai)... :\
Chegou hoje... Um tipo tendencioso, mas um livro muito bom.
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Esse tipo devia estar a apodrecer numa prisão.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Kalmar escreveu:Vibra, ficou bom o bonsai?Kalmar escreveu:Sobre o Bonsai, não quero agoirar mas isso não é bom sinal. Fiz isso uma vez e nunca mais renasceu (não era bonsai)... :\
O bonsai morreu... Pobre Viktor (era assim que se chamava).
Entretanto, nesse fatídico Verão, passei numa floresta e trouxe uns 5 rebentos de pinheiros. 4 morreram, mas 1 sobreviveu. Acho que lhe estou a apanhar o jeito.
De qualquer das maneiras, agora estou longe das minhas árvores e tive que os deixar aos cuidados alheios. Da última vez que fui a portugal, as árvores estavam a sentir-se um bocadinho (sentem a minha falta portanto ).
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Fiz o mesmo este inverno. Apanhei uma bolota de sobreiro que já estava a germinar num parque de Almada e agora tenho-o plantado aqui em casa. A minha árvore favorita.vibra escreveu:Entretanto, nesse fatídico Verão, passei numa floresta e trouxe uns 5 rebentos de pinheiros. 4 morreram, mas 1 sobreviveu. Acho que lhe estou a apanhar o jeito.
De qualquer das maneiras, agora estou longe das minhas árvores e tive que os deixar aos cuidados alheios. Da última vez que fui a portugal, as árvores estavam a sentir-se um bocadinho (sentem a minha falta portanto ).
Estás fora do país?
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Kalmar escreveu:Fiz o mesmo este inverno. Apanhei uma bolota de sobreiro que já estava a germinar num parque de Almada e agora tenho-o plantado aqui em casa. A minha árvore favorita.vibra escreveu:Entretanto, nesse fatídico Verão, passei numa floresta e trouxe uns 5 rebentos de pinheiros. 4 morreram, mas 1 sobreviveu. Acho que lhe estou a apanhar o jeito.
De qualquer das maneiras, agora estou longe das minhas árvores e tive que os deixar aos cuidados alheios. Da última vez que fui a portugal, as árvores estavam a sentir-se um bocadinho (sentem a minha falta portanto ).
Estás fora do país?
Pois 'tou. Desde o princípio do ano que estou em UK! Southampton para ser mais rigoroso. Estou neste momento a fazer o meu jantar. Batatas cozidas com bacalhau. true!
Ah, e muito Boa ideia do sobreiro. É uma árvore lindíssima. Demora é muito tempo para crescer.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Tinha ideia que tinhas dito que ias a Inglaterra de viagem curta, não para ficares por aí.vibra escreveu:
Pois 'tou. Desde o princípio do ano que estou em UK! Southampton para ser mais rigoroso. Estou neste momento a fazer o meu jantar. Batatas cozidas com bacalhau. true!
Mais valor tem. É capaz de viver à vontade mais tempo que uma pessoa.Ah, e muito Boa ideia do sobreiro. É uma árvore lindíssima. Demora é muito tempo para crescer.
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Kalmar escreveu:Mais valor tem. É capaz de viver à vontade mais tempo que uma pessoa.Ah, e muito Boa ideia do sobreiro. É uma árvore lindíssima. Demora é muito tempo para crescer.
No tempo dos Lusitanos e Romanos a floresta era dominada pelos sobreiros. A bolota era parte da base alimentar das comunidades lusitanas (e imagino que de outras comunidades celtas também).
E eu diria que um sobreiro vive bem o tempo de umas 4 pessoas com uma esperança de vida actual. Estive a ver uns bonsais deste tipo e ficam muito bonitos.
Estou no UK até ao Verão. Entretanto tenho que me alimentar adequadamente.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Aconselho a todos este livro. Não me decepcionou nada até agora, muito pelo contrário, é capaz de ter sido uma das melhores compras que fiz até hoje. Para quem quiser perceber as motivações dos líderes políticos de Richelieu ao fim da Guerra Fria, passando por 2 capítulos excelentes sobre as estratégias de Estaline e Hitler, e compreender melhor a política internacional deve comprar este livro. Tendo em conta o tipo de fórum que isto é, não se vão arrepender. Conseguem arranjá-lo por 20€ no bookdepository.com, demora cerca de semana e meia a chegar.Kalmar escreveu:
Os capítulos:
1. The New World Order
2. The Hinge: Theodore Roosevelt or Woodrow Wilson
3. From Universality to Equilibrium: Richelieu, William of Orange, and Pitt
4. The Concert of Europe: Great Britain, Austria, and Russia
5. Two Revolutionaries: Napoleon III and Bismarck
6. Realpolitik Turns on Itself
7. A Political Doomsday Machine: European Diplomacy Before the First World War
8. Into the Vortex: The Military Doomsday Machine
9. The New Face of Diplomacy: Wilson and the Treaty of Versailles
10. The Dilemmas of the Victors
11. Stresemann and the Re-emergence of the Vanquished
12. The End of Illusion: Hitler and the Destruction of Versailles
13. Stalin's Bazaar
14. The Nazi-Soviet Pact
15. America Re-enters the Arena: Franklin Delano Roosevelt
16. Three Approaches to Peace: Roosevelt, Stalin, and Churchill in World War II
17. The Beginning of the Cold War
18. The Success and the Pain of Containment
19. The Dilemma of Containment: The Korean War
20. Negotiating with the Communists: Adenauer, Churchill, and Eisenhower
21. Leapfrogging Containment: The Suez Crisis
22. Hungary: Upheaval in the Empire
23. Khrushchev's Ultimatum: The Berlin Crisis 1958-63
24. Concepts of Western Unity: Macmillan, de Gaulle, Eisenhower, and Kennedy
25. Vietnam: Entry into the Morass; Truman and Eisenhower
26. Vietnam: On the Road to Despair; Kennedy, and Johnson
27. Vietnam: The Extrication; Nixon
28. Foreign Policy as Geopolitics: Nixon's Triangular Diplomacy
29. Détente and Its Discontents
30. The End of the Cold War: Reagan and Gorbachev
31. The New World Order Reconsidered
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Não li e acredito que o homem tenha um insight interessante sobre esses eventos. Mas não nos vamos iludir, se ele não fosse americano, o mundo ocidental estava a reclamar para que ele fosse julgado por crimes contra a humanidade.
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Como qualquer realista digno desse nome. Aliás, se lerem o livro percebem a sua lógica de pensamento. E, para ser honesto, há muitos anos que penso que essa é a melhor forma de conduzir a política externa de um grande país. Felizmente, nunca o terei de fazer e posso condenar esses actos. Mas quando se funciona ao nível dos grandes decisores políticos é matar ou morrer... Leiam o livro, a sério. É muito bom.
Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
Carpet-bombing no Cambodja era matar ou morrer? Matar o Allende era matar ou morrer? Massacres no Bangladesh? Chipre? Timor?
Para mim são este tipo de acções que separam aquilo que a democracia americana devia ser dum estado que opera secreta e criminalmente, precisamente aquilo que eles afirmam combater. Se a única forma de de preservar o nosso life-style é à custa da morte de milhões, então não sei que valor terá esse lify style.
E atenção que eu não sou anti-americano, mas critico este tipo porque ele representa precisamente aquilo que o ideal americano não devia ser.
E segundo essa lógica, então também não condenas outros lideres de grandes potencias pelos crimes que cometeram? Também usas esse argumento do "essa é a melhor forma de conduzir a política externa de um grande país"?
Para mim são este tipo de acções que separam aquilo que a democracia americana devia ser dum estado que opera secreta e criminalmente, precisamente aquilo que eles afirmam combater. Se a única forma de de preservar o nosso life-style é à custa da morte de milhões, então não sei que valor terá esse lify style.
E atenção que eu não sou anti-americano, mas critico este tipo porque ele representa precisamente aquilo que o ideal americano não devia ser.
E segundo essa lógica, então também não condenas outros lideres de grandes potencias pelos crimes que cometeram? Também usas esse argumento do "essa é a melhor forma de conduzir a política externa de um grande país"?
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Re: Academia - A Arte de (não)Pensar
A doutrina isolacionista de alguns norte-americanos, em extinção como é facilmente compreensível, mas que tinha muita força no pré-2ª Guerra Mundial defende isso. Liderar por exemplo, melhorando a própria democracia do país para servir de farol para o mundo (está bem explicado no livro, 2º capítulo).Triestin escreveu:Para mim são este tipo de acções que separam aquilo que a democracia americana devia ser dum estado que opera secreta e criminalmente, precisamente aquilo que eles afirmam combater. Se a única forma de de preservar o nosso life-style é à custa da morte de milhões, então não sei que valor terá esse lify style.
Eu disse que condenava Kissinger pelas suas decisões, percebeste-me mal. Mas também disse que acho que o realismo (corrente das RI) é, para mim, a forma que mais sucesso traz às grandes potências que aplicam bem os seus conceitos. Uma das premissas mais importantes do realismo é que a moralidade, que se usa para as relações humanas, não é aplicável aos estados e, já como Maquiavel defendia, os fins justificam os meios. Um grande exemplo, também explicado no livro (e não, não ganho comissão de vendas ), é a política que Richelieu, um cardeal católico, usou para a França enquanto primeiro-ministro do seu país durante a Reforma e guerras religiosas. Visando o enfraquecimento do Sacro Império Romano-Germânico e do Papa, apoiou os protestantes contra o Imperador austríaco, prolongando a guerra o máximo possível na Alemanha de modo a enfraquecer os estados em guerra e assim aumentar o poder da França. Enquanto isso aceitou os protestantes franceses, de modo a libertar-se de problemas internos. É isto, a chamada realpolitik que muito se falou no RP.E segundo essa lógica, então também não condenas outros lideres de grandes potencias pelos crimes que cometeram? Também usas esse argumento do "essa é a melhor forma de conduzir a política externa de um grande país"?
Relativamente aos exemplos que deste, certamente ele falará neles no seu livro,ainda não cheguei lá, mas certamente que se defenderá com o que significava se não o fizesse. O aumento de poder e influência da URSS nessas zonas do globo. Consta que ele deu Portugal, após o 25 de Abril, como um caso perdido para o lado soviético dizendo que o nosso caso serviria como vacina para o resto da Europa Ocidental. E nós eramos seus aliados.
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